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História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Thirty One - Deal with it!


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


Q u e r i d o s

Quem aqui sentiu saudades do OTP mais tchuco ever? (Não me bate Verlak, Charlie e Newt são tão fofos quanto Anny e Thomas. Só to defendendo meu peixe, afinal, sou Charlie nessa porra toda! hahahaha)
Segue um chapter do nosso loirinho medroso, inseguro e lindo - meu futuro marido, okay?! Mas como não sou ciumenta, divido com vcs.

B o a L e i t u r a
LadyNewt

Capítulo 32 - Chapter Thirty One - Deal with it!


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Thirty One - Deal with it!

"Courage doesn't always roar. Sometimes courage is the quiet voice at the end of the day saing: 'I will try again tomorrow' " - Wizard of Oz

 

Point of View of Newton August Greene

 

Após tudo que tinha acontecido, eu tinha medo de deixar Charlie sozinha em sua cobertura. Mas também tinha medo dela nunca mais permitir que eu chegasse perto do seu corpo, sentisse seu cheiro ou provasse mais do poder dos seus beijos. Durante todo o domingo, Charlotte tentava parecer forte e fingia que nada de grave tinha acontecido com ela. Quer dizer, como uma garota que foi violentada na noite passada conseguia manter-se firme diante daquilo? Medo que seu primo descobrisse tudo e acabasse com a vida daquele infeliz do Gally? Sério, eu ajudaria Thomas se fosse preciso. Minha mente criativa já tinha criado várias cenas para uma morte coerente com aquela personagem perversa.

Enforcamento após espancá-lo. Um tiro no pênis. Tortura num tanque cheio de piranhas famintas. Cogitei até em enfiar sua cabeça no microondas e filmar o exato momento em que seu cérebro de merda explodisse devido ao calor. A mente de um homem apaixonado e puto era muito perversa e cruel.

Eu disse apaixonado? – Certo. Esqueci de mencionar este detalhe. Lutava ao máximo para ignorar meus sentimentos por Charlie, mas era muito mais forte que eu. O que Anny ia pensar quando descobrisse que seu primo, justamente aquele que jurou aos seus pés destruir a vida da menina que marcou sua breve vida, estava simplesmente, completamente, absolutamente e perdidamente apaixonado pela rival dela?

Precisava ser honesto com Anitta, nem que isso a magoasse. Eu confessaria tudo hoje a noite a ela.

Tentando mais uma vez uma aproximação leve com Charlotte no incrível cinema privativo da cobertura, ela esquivou-se de mim com uma certa ânsia. Não era charme. Não era provocação. Era medo. Tenho a mais absoluta certeza de que o medo dominava ela por completo após o que passou com seu agressor, embora eu acredite que pouca coisa conseguia lembrar-se daquilo. A cena dela chorando sobre a maca após o Dr. tocá-la havia partido meu coração. Tão frágil e tão quebrada. Essa era a garota diante de mim.

Dr. Pattinson tinha mandado uma mensagem avisando que o plano de ameaça contra Gally tinha sido bem sucedido. O grandalhão estava se borrando de medo do que podia acontecer com ele e caso ele se aproximasse dela, foderiamos com a sua vida.

Quando Thomas finalmente chegou no apartamento, decidi que era hora de ir embora. Vi o semblante preocupado de Charlotte quando ele apareceu na sala, me encarando torto. Acho que ela não conseguiria esconder aquilo do primo por muito tempo. Eu francamente desejava que não. Gally tinha que pagar pelo que fez.

- Aprendiz de River Phoenix, boa noite!

Muito animado, Anderson me cumprimentou como se fosse meu melhor amigo e se esparramou ao lado da prima, com um sorriso bobo no rosto. Podia imaginar o que significava: Anitta!

- Charlezinhaaaaa, que saudades de você – deu um beijo estalado nas bochechas dela, super animado. Ele tinha comido minha prima. Creteza! – O que fez de bom ontem? Vai me dizer que você pegou o Newt pra criar? – zombou, piscando pra mim.

Me olhando num misto de pavor e tensão, Charlie parecia perdida com as palavras – Eu apenas a trouxe para casa – devolvi rápido, fazendo-a respirar aliviada.

- Desde quando são amigo? – Thomas perguntou tomando o controle remoto, trocando o filme que estávamos vendo.

- Hm... – pegarreei incomodado, ignorando aquela pergunta – Lottie, tenho que ir. Preciso saber como Anitta está – lancei um olhar ao moreno, que sorriu com o canto da boca.

Na verdade eu tinha que correr para casa e contar o que estava sentindo, se não ia explodir. Me despedi de uma maneira desajeitada de Thomas, até que Grey levou-me até a porta.

- Obrigada por hoje, Greene – sorriu fraco, me encarando um tanto quanto melancólica.

- Você sabe que pode contar comigo, certo? – questionei segurado seu queixo e ela assentiu – Tente ficar bem, Lottie. Me ligue se precisar – meu corpo titubeou entre dar um não um abraço nela antes de sair.

- Melhor não – ela me cortou, sabendo o que eu queria.

Ofereci um riso casto, sem esconder minha decepção com a forma como ela estava me tratando. Não que eu esperesse ser reconhecido como o herói da noite passada, salvando a mocinha do perigo. Longe disso. A partir de agora estava pisando em ovos com ela, num constante campo minado. Como agir diante da garota que eu amava, que passou a me tratar com repulsa?

No caminho abaixei a capota do Cooper, deixando a brisa fria da noite me envolver. Liguei o rádio e busquei pela playlist da Charlotte que eu havia copiado naquela tarde. Uma das faixas me chamou a atenção. Não estava copiada com o nome da música ou da banda, mas sim “Charlie&Newt”. Soltei uma risada pura ao imaginar Charlotte renomeando a faixa com nossos nomes, como se fossemos um casal. Era “You and I”, do maldito One Direction. Rezei para que ela não percebesse que eu havia bloqueado Louis Tomlinson no seu celular. Tenho tendências cancerianas, com ascendente em áries e uma pitada de peixes. Não era ciumento nem possessivo, mas tratando-se de Charlie e o carinha boa pinta da banda, que detalhe, é inglês como eu, e a voz da mãe dela ainda gritando incessantemente na minha cabeça - Conheço as preferencia da minha filha. Desde pequena ela dizia que casaria com um britânico – acreditei que fazer ele sumir da vida dela era a melhor opção. Ao menos para mim.

Já em casa fiquei plantado no primeiro degrau da escada, com meu iPod em mãos ouvindo David Bowie, esperando por Anny. Assim que ela abriu a porta, dei um salto digno de atleta olímpico e corri em sua direção.

- Jesus Newtie! Mas que susto – Anny reclamou da minha rápida investida contra ela. Sem conseguir respirar direito, sentei ela na escada, com o semblante tenso – Quando você me olha com essa cara, sinto arrepios em lugares que você nem sonha! – ela disse rindo.

- Precisamos conversar Anny – falei cético.

- Bem, antes que diga qualquer coisa e começe a me xingar, sim, eu dormi com Andreson. Desculpe Newt, não consegui resistir. E foi tão maravilhoso. Me sinto completa e feliz, como a muito tempo eu não me sentia...

Fiquei encarando Anny com a sobrancelha arqueada. Por dentro eu ria. Mas ria muito mesmo. Então ela achava que aquela conversa era sobre ela e Anderson e que eu estava bravo?

- Anny – chamei sua atenção, enquanto ela falava sem parar sobre a noite com Thomas – Anny – aumentei o tom de voz, mas minha prima continuava enfeitiçada em suas falas – ANNY! – finalmente gritei, sacudindo seu corpo – Eu amo a Charlotte! – mandei de uma vez, com um sorriso amarelo, típico daquele emoji que eu usava com frequência entre nossas conversas pelo whatsapp.

Anitta parou. Mas ela não piscou. Ela não moveu um músculo sequer e aposto que tampouco voltou a respirar. Ficou atônita me olhando com cara de poucos amigos, esperando alguma outra justificativa minha.

- Me desculpe, Anny. Eu juro que lutei contra isso. Há três anos atrás quando me contou sobre essa garota, eu jurava que ela era o demônio na face da terra – Anitta colocou sua mão sobre minha testa, checando minha temperatura. Prossegui – Mas assim que a vi na escola e passei a conviver mais a fundo com ela, conheci uma Charlotte diferente. Fraca. Insegura. Com medo de amar. Ela me conquistou. Ela só precisa de carinho e alguém que a entenda. Eu a amo – reafirmei aquilo, para deixar bem claro a minha prima.

- Precisamos ligar para seu médico. Você precisa fazer uma nova tomografia – procurou pelo telefone de casa.

- Pare com isso, Anitta. Eu estou bem – debochei.

- NÃO! VOCÊ NÃO ESTÁ! – gritou  brava – A concussão deve ter causado esse lapso de personalidade em você, trazendo uma realidade paralela inexistente. Você não a ama. Só  está confuso com o acidente. Precisamos ir para o hospital.

- Anny, chega. Aceita que dói menos. Eu não ligo se você transou com o Anderson hoje. Seu coração é seu. Assim como o meu é meu e eu dou ele a quem eu quiser!

- Pelo amor da Rainha Elizabeth! – ela chilicou, batendo os pés no chão - Isso é uma fala de Senhor dos Anéis! Pare de assistir essas coisas de geeks e volte para a vida real Newton!

- Essa é a vida real Anny – toquei seus ombros, sacudiando-a -  Eu. Você. Thomas. Charlotte. Somos todos reais. E esses trotes ridículos que ambos vem trocando desde sempre. Cansei. Sério mesmo. Não tenho intenção de te magoar, mas não posso mentir pra você e fingir que não quero Charlie pra mim.

- Pare de falar asneira Newt! Charlotte Elizabeth Grey não é mulher pra você. E aposto que na primeira oportunidade ela vai te chutar, enfiando um pézão na sua bunda magra, branca e sem graça! – vi seus olhos cheios de lágrimas sinceras.

- Tudo bem, Anny – levantei-me do degrau e encarei ela de cima a baixo, mordendo com força meus lábios – Faça como quiser. Eu estou fora das suas armações a partir de hoje. Boa sorte! – segui para meu quarto, batendo a porta com raiva. Anny fez o mesmo e ainda soltou um grito digno de Malévola.

- Newton August Greene, depois não diga que eu não te avisei, seu nerd idiota do norte europeu.

Ignorei-a, encarando meu quarto. Pode parecer ridículo, mas minha roupa de cama ainda tinha o cheiro de Charlotte. Anny já lavou aquela peça duas vezes e o perfume dela estava impregnado naquilo. Deitado na cama, absorvendo aquele cheiro e sofrendo por estar longe da Srta. Grey, mandei uma mensagem para saber como ela estava. Fiquei esperando a resposta, que nunca vinha.

Tyler me mandou uma mensagem e inventou de fazer um facetime com os caras. Os desgraçados estavam na balada em Londres, bebendo e fumando feito uns animais.

- Já tirou a demônia da cabeça? – o moreno perguntou ao observar minha cara desanimada.

- É complicado cara. Aconteceram umas coisas... – fiz uma pausa, pensando quais palavras eram mais apropriadas para expressar aquilo - ... desagradáveis ontem – não tive coragem de prosseguir.

- Pelo visto foi mesmo. Você continua com cara de bosta. Anny está ai? Quero falar com ela! – Tyler insistiu, fazendo Tony ficar animadinho em ver minha prima.

- Ih, esquece. Se quiser falar com Ann ligue para o celular dela.

- O que aconteceu? – Tony cortou Posey.

- Confessei para ela que amo Charlotte. Anitta não quer me ver nem pintado de ouro ou vestido com a carapuça do Anderson pela frente.

- Hm... – Tony torceu o nariz – E esse cara, hein? Qual é a dele?

- A dele é que o playboyzinho finalmente conseguiu fazer o que nenhum de vocês teve a capacidade até hoje... – revelei, zombando dos meus amigos.

- FILHO DE UMA PUTAAAA! – Tyler gritou ao fundo, socando a parede.

- Diz pra mim que é mentira! Diz que sua prima não transou com aquele babaca! – Tony pediu, decepcionado.

- Sorry guys. Ann estava bem animadinha com isso, até eu chegar e estragar a felicidade dela – admiti, me esfregando nos lençóis.

- Fez bem! – Posey me parabenizou – Continue aterrorizando ela com sua paixonite pela demônia. Quem sabe assim ela larga o pau daquele escroto do Anderson. E pare de se esfregar nessa cama. Você está muito gay, Greene.

Eu ri da intimidade adquirida com aquele babaca – Primeiro, pare de chamar Lottie de demônia. Ela está bem longe disso ultimamente. Segundo, apesar de não ir muito com a cara de Thomas, estou feliz que minha prima não tenha perdido a virgindade dela com um de vocês, se não tenho a certeza absoluta de que fariam da minha vida um inferno. E terceiro, deixe-me gay entre os meus lençóis. Vou desligar. Estou cansado e meu dia foi péssimo.

Me despedi dos meninos e continuei largado na minha cama, pensando em Charlotte. Conferi mais uma vez o celular. Ela viu minha mensagem, mas decidiu ignorá-la - Perfeito! – debochei de mim mesmo em voz alta, esfregando meus cabelos. Foi quando tive uma ideia... E somente uma pessoa seria capaz de me ajudar.

- Alô, Minho? É Greene. Preciso da sua ajuda, cara – apelei ao ligar para o melhor amigo da Srta. Grey, afinal, quem melhor do que ele para me dizer como agir com ela?!


Notas Finais


O que será que o Minho e o Newt vão aprontar?

Sou só eu a a Anitta, ou vocês tb amam o Tyler e o Tony? hahahaha


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