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História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Thirty Two - On a Roller Coaster


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


F o l l o w e r s

Serei breve.
Chapter longo e fofo, pq vcs merecem.
Estou viajando e não revisei, portanto, desculpem pelos erros.
Vamos todos ao final dele mandar energias positivas para o Dylan?
Ainda chocada com o que aconteceu ao nosso querido Thomas. Tom. Thommy. Stiles. Void. Stuart. Fucking Anderson.

B o a L e i t u r a
LadyNewt and Friends

Capítulo 33 - Chapter Thirty Two - On a Roller Coaster


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Thirty Two - On a Roller Coaster

"But if you like causing trouble up in hotel room, And if you like having secret little rendezvous, If you like to do the things you know that we shouldn't do, baby, I'm perfect, baby, I'm perfect for you" - Perfect, One Direction

Point Of View Of Thomas Daniel Anderson

 

Logo quando acordei na segunda-feira a primeira coisa que fiz foi checar meu celular como de costume antes de tomar um banho e me arrumar para ir para a escola. Eu estava ancioso, afinal, como trataria Anitta no meio de todos? Ontem contei para Charlie o que tinha acontecido entre eu e a ruiva e confesso que fiquei surpreso em ver o pouco caso da minha prima com aquilo. Achei que ela teria um ataque. Mas não! C apenas me parabenizou e subiu para seu quarto, me evitando.

Preciso de uma carona para a escola01:21

Anitta mandou a mensagem de madrugada. Das duas uma; ou ela tinha brigado com o primo, ou ela me queria. Escolhi as duas opções, primeiro porque Greene é insuportável e inseguro e segundo porque eu sou irresistível e um poço de gostosura.

Bom dia Ann. Carona de pé. Chego aí em 20 minutos.T. XX06:32

Tomei um rápido banho, perdendo um tempão mesmo em escolher uma roupa bacana e provocativa para a ruiva. Depois de me refestelar de perfume, segui para o quarto da morena, prepara-la psicologicamente para a carona do dia. Charlie não estava no quarto. Sua cama estava intacta, denunciando que minha prima não tinha dormido em casa. Torci o nariz, mas achei bem mais fácil. O carro de Charlie estava na garagem ao lado do meu. Muito provavelmente alguma isca tinha servido de motorista para a maluca. Segui para a casa dos Greene.

- Wow! Bom dia Anny! – disse empolgado quando a ruiva entrou no meu carro com um vestido lindo, um tanto quanto comportado. Vibrei internamente.

- Bom dia, Sr. Anderson! – ela brincou, dando um selinho longo no canto da minha boca, raspando de propósito seus lábios ali.

- Você só pode estar de brincadeira, né?! – protestei quando ela se afastou do meu rosto. Indignado, puxei-a de volta, beijando seus lábios com desejo.

- Argh, Anderson – ela se afastou, ajeitando o vestido – Assim vou chegar descabelada na escola.

- O que aconteceu com sua carona? – perguntei sobre Newt enquanto dirigia pela cidade.

- Não quero falar sobre ele, okay? – ela foi um pouco ríspida sobre o assunto Bichinha Greene.

- Deixe-me adivinhar: vocês brigaram. Certeza!

Cruzando os braços, com uma careta linda de morrer, Anitta começou a protestar – Você aredita que ele está apaixonado pela sua prima? – eu ri, achando graça. Mais uma vítima de Grey – Pare de rir, Thomas! Isso é sério!

- Qual é? Olha só pra você! Está apaixonada por mim! – me gabei, arrancando um riso dela.

- É diferente. Eu sei me cuidar. Já Newt... Newt é um bebezão que não sabe diferenciar um lápis de olho de um delineador! Não quero que ele se machuque – a ruivinha pareceu bem preocupada com o aprendiz de gente.

- Eu acho que quem machucou alguém aqui foi ele – protestei defendendo Charlie. Mas pensando bem, prosseguir com aquela discussão acabaria com meu dia e as expectativas com a ruiva, então liguei o rádio e deixei que ela falasse e falasse e falasse sem parar. Eu era um mero ouvinte.

Na escola, Gally não estava guardando a vaga de C e muito menos tinha dados as caras enquanto aguardávamos no estacionamento o início das aulas. Minho e Kate juntaram-se a nós quando Newt chegou de mansinho, fazendo Anny revirar os olhos.

- Bom dia! – ele disse baixinho, me encarando – Onde está Charlie?

- Não faço ideia, Greene. A maluca não dormiu em casa – disse dando de ombros, até minha prima fazer sua aparição escandalosa no meio de todos.

Charlotte desceu de uma pick up gigantesca, com a cara toda borrada, suada e com a roupa da balada. O babaca no banco do motorista ainda gritou – Obrigado pela noite deliciosa como sempre, sua gostosa! – fazendo todos nós, especialmente Greene, ficaram de queixo caído quando notamos que o homem era ninguém menos que Louis Tomlinson.

- Bom dia, bebês! – C passou por nós rebolando, seguindo direto para a aula.

- Que maravilha! O dia hoje vai ser perfeito! – Anitta resmungou, ignorando Newt e buscando pela minha mão.

A medida que avançamos pelo corredor, com os dedos entrelaçados, a população maldita daquela escola nos encarava com uma expressão confusa, produzindo um burburinho engraçado. É, eu estava comendo a ruiva. Obrigado, de nada!

- Que tal curtirmos a noite juntos hoje? – sugeri, fazendo a ruivinha me encarar na porta da sala dela – Pensei em irmos no parque perto do píer.

- Ótima ideia, Anderson. Vou chamar Kate e Minho também. Mas por favor, sem Charlotte e Newt – pediu com a cara mais conquistadora da face da terra. Okay. Tinha certeza de que C não queria perder seu tempo entre montanha russa, roda gigante, tiro ao alvo e túnel do amor quando se tinha Louis Tomlinson a sua disposição. Na pontinha dos pés, Anny me beijou devagarinho, acariciando meu rosto.

- Te vejo mais tarde! – estalou a língua e saiu animada. Só ela para ir animada para uma aula. Por Deus!

Teve festinha privê ontem, hein!!!!09:44 – mandei para Charlie no meio da massacrante aula de literatura.

That’s none of your damn business09:44 – ela respondeu ligeira e grossa.

Credoooo! Trocou a ferradura com o garoto propaganda da casa de reabilitação 1D?09:45 -  mandei irônico.

Thomas, me faz um favor? Vá a merda! XX09:45

É. Prefiro ir a merda do que aguentar Charlotte Elizabeth Grey de mau humor.

 

Point of View of Anitta Jolie Greene

 

- Onde você vai? – Newt perguntou no pé da escada enquanto eu descia apressada após ouvir a buzina do carro de Anderson lá fora. Ignorei o loirinho, como de costume, desde que ele amava Bitch Grey – Deixa de ser infantil, Ann. Não vai mesmo falar comigo? – ele insistiu uma última vez, até que bati a porta na sua cara. Ainda ouvi ele gritando – Você devia ter saído de calça! – ri internamente com a ingenuidade dele. Saia florida, blusinha transparente e uma sapatilha. Foi assim que encarei Anderson sorrindo feito um bobo pra mim.

No carro, Kate e Minho já estavam com Thomas. Juntei-me ao trio e seguimos para o parque, bem animados. Estava feliz em finalmente tentar me acertar com Tom e voltar a ficar numa boa com Katherine. Mas a morena parecia bem distraída com seu celular durante todo o trajeto.

- Montanha russa primeiro!!!! – Minho argumentou já nos puxando para a fila gigantesca. Entre beijos e mãos bobas, Anderson e eu aproveitamos o máximo a meia hora parados até chegar nossa vez de entrar no carrinho. Kate correu com o asiático para a primeira fileira. Eu segui meus amigos.

- Não senhora! – Thomas me puxou para o ultimo vagão – A vista daqui é mais interessante – ele piscou malicioso e eu apenas sentei ao seu lado, baixando a trava de segurança.

A medida que o vagão começou a andar lentamente, Anderson resvalou seus dedos no meu joelho, subindo vagarosamente até a parte interna da minha coxa, afastando-as. Lancei um olhar tenso quando ele tocou meu sexo sob o tecido fino da calcinha. Ele devolveu um riso cretino no canto da boca, ignorando minha cara. O carrinho estava começando a ficar inclinado na longa subida de mais de 120 metros até o topo. Minha saia deu uma escorregadinha ordinária, facilitando o trabalho do moreno.

Kate e Minho estavam lá na frente, rindo empolgados admirando Seattle sob o por do sol, com as luzes da cidade começando a aparecer no horizonte. Eu e Anderson bem atrás, com ele agora afastando minha calcinha para o lado, tocando minha entrada já excitada com aquilo. Com cuidado, introduziu o dedo indicador para dentro, enquanto que com o dedão fazia movimentos circulares sobre meu clitóris, me masturbando. Apertei com força a barra de ferro sobre meu colo, mordendo os lábios.

- Segure-se! – ele sibilou malicioso no extato instante em que nosso vagão passou a despencar de lá de cima. E detalhe, agora com dois dedos brincando no meu interior apertado. Lançei a cabeça para trás, sorrindo. A sensação era de mais puro êxtase e perfeição com o vento beijando forte meu rosto corado, bagunçando meu cabelos... Enquanto Thomas bagunçava a minha vida.

Curva para a direita. Curva para a esquerda. Sobe. Desce. Vira pra lá. Vira pra cá. E Anderson intensificando o vai e vem entre as minhas pernas, de uma maneira delicada, onde conseguia sentir com firmeza seus dedos no meu botão pulsante. Ele ainda me masturbava com maestria e apesar de manter meus olhos fechados, podia afirmar categóricamete que Tom estava me encarando, satisfeito com o poder que conseguia emanar sobre meu corpo.

O vagão deu um tranco após mais algumas curvas, anunciando o final da primeira volta. - Céus, essa subida de novo – murmurei baixinho, ganhando uma gargalhada do gostoso ao meu lado.

- Fique quietinha e aproveite a última volta. Ao final você vai me agradecer! – sibilou estalando a língua, suspirando alto.

- Hm... – gemi baixinho quando senti seu indicador agora comandando os movimentos sob meu clitóris, com o dedo médio ganhando espaço em mim, brincando com meu interior – Argh, Anderson... – gemi arrastado e mais alto ao ser tocada novamente por aquela sensação de queda livre ao final da longa subida.

Meus gemidos foram abafados pelos gritos dos outros passageiros. Mais algumas estocadas e a insistência sobre meu botão inchado, comprimi com força meu órgão, literalmente arranhando a barra de segurança ao gozar nos dedos habilidosos daquele garoto pervertido e sexy.

- Está tudo bem, Anny? – ouvi a voz de Kate e abri meus olhos, atordoada.

Anderson já estava do lado de fora do carrinho e me encarava segurando um riso ao lado de Minho.

- Hã? – disse rouca, ajusatando meus cabelos desgrenhados, conferindo minha saia. Ela estava no lugar, assim como minha calcinha. O gozo foi tão intenso que nem reparei que a volta tinha acabdo e que muito provavelmente estava com o rosto vermelho e cara de pós foda.

- Você me paga! – sussurrei no ouvido do moreno, satisfeito com a situação.

Seguimos para o tiro ao alvo depois de tomar uma água e devorar um algodão doce. Minho tentava a todo custo ganhar um urso gigante para Kate. Thomas fez o mesmo, só para irritá-lo. Pedi licença e segui para o banheiro com minha amiga.

- Que cara foi aquela? – Kate perguntou sobre meu lapso na montanha russa.

- Nada não – tentei disfarçar.

- Sei. Certeza de que aprontou alguma com o gostosinho – falou com desdém, chegando seu celular pela vigésima vez na noite.

- Por que não desgruda mais desse telefone? – questionei ajusatando minha calcinha.

- Resolvendo alguns assuntos particulares, Anitta – a morena devolveu, sendo totalemente esquisita ao me chamar de Anitta. Tá! E daí que é meu nome? Kate é minha amiga, poxa. Ela nunca me chama pelo meu nome. Achei super estranho aquilo.

Retornamos para a barraca de tiros e Anderson me esperava com um urso gigante nas mãos, boca aberta e olhos brilhando – Minha mira nunca me decepciona! – jogou a pelúcia albina no meu colo, fazendo piadinha de Minho que apenas ganhou um anel de plástico com um pedra falsa de rubi. Kate sorriu feliz com a grande conquista do seu crush.

Roda gigante, túnel do amor, casa do terror, casa dos espelhos, carrossel, bate-bate, Twist, tobogã de tapetes, algodão doce, pipoca, cachorro quente, coca-cola e maça do amor completaram a noite, junto com meu mais novo amigo, o urso de pelúcia, que seguiu no banco de trás atrapalhando o romance de Bennett e Minho.

Primeiro deixamos Kate em casa, depois o asiático. Ao estacionar na porta de casa, Anderson ganhou um delicioso boquete em agradecimento pela minha gozada espetacular na montanha russa. Até cogitei em convidá-lo para entrar e finalizar a brincadeira na minha cama quando o clima esquentou no banco da frente, mas achei mais apropriado deixa-lo com gostinho de quero mais para o dia da viagem a Forks e La Push.

- Você me paga, Anny! – ele gritou de dentro do seu carro após eu saltar correndo e deixa-lo na mão.

Curiosa, subi até o quarto de Newt para espiar o que o magricelo estava fazendo. Fiquei decepcionada quando não o encontrei em casa. Certeza de que devia estar correndo atrás de Grey.

- Droga! Deixei minha carteira na bolsa da Kate! – murmurei irritada.

Decidi ir de bike até a casa da minha amiga. Aproveitei o vento gelado da noite, ótimo para eu pensar sobre meus planos e minha vida. Sentia falta da minha família...

Ao chegar perto da casa de Bennett, brequei com tudo minha bicicleta quando vi minha best friend em um papo animado com ninguém menos que Gally. Intrigada, me escondi atrás da árvore, tentando compreender o que os dois conversavam.

- Então tudo certo mesmo? – o loiro perguntou.

- Tudo sim. Confie em mim. O plano continua em pé. Por que sumiu da escola? – ela questionou.

- Não vou mais voltar pra lá. As possibilidades que me aguardam longe daquele lugar são muito melhores. Você logo vai descobrir quando visitar a sede.

- Não vejo a hora! – ela sorriu, convidando o garoto para entrar na sua casa.

Sede? Sede de que? Fiquei me perguntando durante o restante da noite, aguardando Newt chegar sabe-se lá de onde. Fiz um facetime com Tyler e Tony e quase chorei de saudades dos meus meninos londrinos.

Newton Cretino Greene chegou por volta das 02:00 da manhã, sorrindo, descarregando uma caralhada de coisas do seu carro. Fiz cara de poucos amigos e voltei a dormir quando ele invadiu meu quarto e deu um beijo gostoso na minha testa.

 

Point of View of Newton August Greene

 

Algumas horas antes...

 

Logo que Anny saiu com Anderson, segui com meu plano arquitetado juntamente com Minho. Tenho que admitir que o cara conhecia Charlotte como a palma da mão. Ele foi bem claro – Só estou te ajudando porque sei que Charlie gosta mesmo de você. Quero ela bem e feliz, mas se cagar na cabeça dela de novo eu mesmo arranco suas bolas – achei digno o excesso de carinho dele com minha garota e principalmente minhas bolas.

Com o aplicativo procurando Charlotte pela cidade, o rastreador indicou a morena na casa da mãe. Perfeito! Era o que eu precisava para impressioná-la e tê-la de volta, ainda mais sabendo que Scarlett tinha uma queda por mim. Seu Porsche estava na vaga de sempre, sufocando as flores do jardim de mãe. Estacionei meu Cooper e desci rapidamente, iniciando minha ação.

 

I figured it out

I figured it out from black and white

Seconds and hours

Maybe they had to take some time

 

Iniciei os primeiros acordes de You and I do One Direction na frente da grande janela de madeira da casa da mãe dela, com o violão nos braços e alguns balões em formato de coração presos a ele. A luz estava acesa e não demorou muito para a curiosa Srta. Grey enfiar o carão entre as cortinas, com Scarlett e Felippa rindo ao fundo. Prossegui:

 

I know how it goes

I know how it goes from wrong and right

Silence and sound

Did they ever hold each other tight, like us?

Did they ever fight, like us?

 

Charlotte abriu a janela, encarando-me confusa. Ainda não tinha decifrado se ela estava feliz ou irritada com a minha ousadia. Ela apenas manteve-se com o cenho franzido.

 

You and I

We don't want to be like them

We can make it 'till the end

Nothing can come between

You and I

Not even the Gods above

Can separate the two of us

No, nothing can come between

You and I

Oh, you and I

 

 

Na metade do refrão a garota sumiu da janela, largando-me na serenata para sua mãe e Felippa, que suspiravam por mim. Não me dei por vencido. Ela não gostava daquele tal de Louis Tomlinson??? Que lide agora comigo contando a musiquinha dele.

 

I figured it out

Saw the mistakes of up and down

Meet in the middle

There's always room for common ground

 

I see what it's like

I see what it's like for day and night

Never together

'Cause they see things in a different light

Like us

They never tried, like us

 

 

E na segunda parte do refrão, Charlie retornou a janela, sorrindo lindamente. Fiquei encantando com o regresso repentino dela. Eu a estava ganhando de volta! Antes de continuar a música e meus acordes, senti meu corpo ficar encharcado de água fria após a Srta. Grey virar um balde na minha cara.

- Charlotte Elizabeth Grey! – Scarlett a reprendeu após seu ato de maldade – Como ousa fazer isso com o garoto? -  Charlie bateu os pés e sumiu da minha vista, provavelmente trancando-se em seu quarto – Newton, meu querido, desculpe pela grosseria da minha filha – a mãe da garota levou-me para dentro, enquanto Felippa providenciava uma toalha.

- Tudo bem. Charlie me odia... – falei desanimado, tirando a água que tinha caído dentro do meu violão.

- Ela anda bem estranha ultimamente. Passou a tarde trancada aqui em casa, mergulhada naquela piscina. Não almoçou, se recusou a jantar e ignorou todas as ligações do celular dela. Aconteceu alguma coisa? – a senhora me perguntou aflita e preocupada com a filha.

Ah, sim, claro! Sua filha foi estuprada pelo amigo idiota e um cara mais velho na noite da festa no Space Needle, eu cuidei dela, vi ela nua, levei-a para o médico, tomei um fora e acho que ela trepou com Louis Tomlinson ontem de madrugada – essa era a minha vontade de responder e revelar todo o estresse que rondava a pequena Lottie. Mas Newton Bundão Covarde Greene apenas sorriu amarelo e mudou de assunto.

- Você deveria falar com ela... – Scarlett sugeriu – O que quer que tenha acontecido entre vocês, acredite, Lottie precisa superar. Nunca vi ela agindo dessa maneira por rapaz algum. Ela te ama. Acredite em mim. Conheço minha filha.

- Ama? – perguntei esperançoso, pronto para seguir com o próximo passo do plano criado por Minho. Mas porque cacete eu deixei um asiático aparentemente sem sucesso na cama e nenhuma fama com garotas bolar meu plano de conquista ?!?

Subi até o quarto dela junto com a mãe. A porta estava trancada, como suspeitávamos.

- Você terá que ir pela varanda! – ela me disse animada, levando-me para o quarto ao lado do de Charlie e obrigando-me a saltar até a varanda da morena, que estava com a porta aberta.

Entrei correndo no quarto dela, recitando a primeira coisa que veio na minha cabeça – “Muitos que vivem merecem a morte. E alguns que morrem merecem viver. Você pode dar-lhes a vida? Então não seja tão ávido para julgar e condenar alguém a morte. Pois mesmo os muitos sábios não conseguem ver os dois lados. Não vou pedir que não chore, pois nem todas as lágrimas são um mal, Lottie” - mas que merda eu fiz?! Acabei recitando Senhor do Anéis para ela???

A garota pulou de sua cama, mantendo-se de pé, me peitando – “Chorar por uma pessoa que esta morta não é tão triste quanto chorar por uma uma pessoa que ainda vive, mas que perdemos para sempre. Existem feridas que são tão profundas, que viram eternas!” - devolveu nas sábias palavras de Gandalf, o cinzento e Frodo Bolseiro – “Coragem é a melhor defesa que você tem agora!”- me desafiou, ainda presa aos versos de J.R.R.Tolkien e sua obra prima.

Fiz minha cara de modestia reconhecendo aqueles versos, imendando decidio a quebrar aquela parede de pedras que ela havia posto entre nós dois nos últimos dias - "Eu tenho 66 kg, pele pálida, ossos frágeis e sou apaixonado por você. Sarcasmo é minha unica defesa!!!" 

Charlie riu descontrolada, dando um soco de leve nos meus ombros – Como você ousa ir de Tolkien para Teen Wolf em segundos, Greene? Gandalf deve estar se revirando no túmulo uma hora dessas.

Peguei suas mãos, fitando seu rosto – Só quero que me desculpe, Lottie. Eu fui um idiota, okay?! Acontece que me apaixonei por você e apesar de me odiar pelo que fiz, não tiro a razão de você. Eu mereço seu desprezo. Mas não vou deixar que escape de mim assim tão fácil - Charlie soltou minhas mãos, sentando-se na sua cama. Me encarou num misto de braveza e admiração.

- Não sei se acredito em você, Greene.

- Apenas me dê mais uma chance de provar o contrário. Acredite em mim – a morena revirou os olhos, desdenhando de mim – Odeio quando faz isso! – avancei em cima dela, pronto para dar-lhe um beijo.

Grey me empurrou com força, afastando-me dela – Acho melhor ficar longe de mim.

- Mas eu não quero ficar longe de você – protestei.

- Você vai se machucar… - ela sibilou num sinal de alerta.

- Eu acho que aguento as consequências – devolvi insistente. Foda-se se ela partisse meu coração. Eu só queria experimentar aquela garota mais uma vez. Sentir seu gosto delicioso e a forma perfeita que nossas bocas se encaixavam – Tenho outra surpresa pra você. Mas precisa prometer que não vai me enxarcar de água dessa vez! – sorri fraco, olhando para minhas roupas molhadas.

- Vem – ela pegou minha mão, levando-me até o banheiro – Thomas sempre deixa algumas roupas aqui. Vou ver se tem alguma que sirva. Tome um banho quente. Você doente deve ser um saco! – ela saiu, largando-me sozinho.

Tirei minhas roupas e entrei no box, deixando a água quente me aquecer. Brinquei com seus shampoos, sentindo seu cheiro delicioso ali. Levei um susto após uns cinco minutos depois dar de cara com ela sentada em cima da pia, me encarando nu, com um cerveja na mão.

- Continue – ela disse arrisca – Estava divertido ver você cantarolando Queen e rebolando esse traseiro branco ao xeretar as minhas coisas.

De propósito virei-me para ela, fazendo-a encarar meu membro entre uma camaba fina de espuma. Charlie deu um gole generoso na sua cerveja, sem desviar o olhar do meu corpo.

- Gosta do que vê? – perguntei sentindo-me 70% Anderson, 25% Tyler, 5% Newt.

Grey não respondeu. Apenas virou toda sua cerveja, largando-me mais uma vez sozinho. Quando saí do banheiro ela não estava em seu quarto. Me troquei e desci, encontrando a garota sentada na beira da piscina, brincando com seus pés na água e fumando um baseado.

- Você está bem? – questionei sentando-me ao seu lado, ainda preocupado com o que ela havia passado.

- E por que eu não estaria? – disse baixinho, mordendo os lábios.

- Vai ficar se fazendo de durona por quanto tempo?

- Vamos voltar a jogar só com perguntas? – ela rebateu.

- Tá afim de perder de novo? – devolvi.

- Quer testar? – ela tragou sua erva, soltando a fumaça na minha cara.

Puxei o baseado pra mim, questionando – Sua mãe não liga? – disse levantando o cigarro e tragando.

- A sua liga? – Charlotte tomou aquilo da minha mão, com a cara desafiadora.

- Você se importa comigo?

- E por que eu deveria? – ela fez pouco caso.

- Eu me importo com você – afirmei – Por que saiu com Louis Tomlinson?

- Está com ciúmes ou me controlando, Greene?

- Os dois – concluí – Merda! Perdi o jogo – ri alto, já sentindo os efeitos da maconha pulsando pelo meu sangue.

- Saí porque deu vontade. Precisava conversar com alguém – Lottie abriu o jogo – Ele estava na área para um show e queria me mostrar a música que fez pra mim.

- Podia ter saído e conversado comigo. Você sabe disso.

- Prefiro te ignorar. Você merece – ouch! Essa doeu meu coração.

- Então ele fez uma música pra você? É melhor que Stitches? – esperava que não.

- Muito melhor! Chama-se Perfect. Já está tocando nas rádios – filho de uma puta, eu pensei. Aquela letra era ótima e tinha tudo a ver com a Charlie. Cretino. Eu amalfiçoou a sua família, Louis Tomlinson, até a décima oitava geração.

- Transou com ele? – Caralho, Greene! Que porra de pergunta! – Desculpe Charlie – pedi envergonhado do meu interesse sobre aquilo – Não foi nada agradável ver você saíndo do carro dele depois daquela noite...

- Não, Newton August Greene – ela sibilou meu nome pausadamente, expandindo aquelas pupilas dilatadas – Não te interessa o que fiz com ele. Acho engraçado todo esse seu sentimento de posse. Faço o que quero, com quem quero. Não preciso de você na minha cola me dizendo com quem devo transar ou não. Você teve a sua chance. Aliás, teve várias vezes!!!

- Não precisa me lembrar disso, okay? Já te pedi desculpas, Lottie! O que mais tenho que fazer para você me perdoar?!

- Nasça de novo, Greene! – ela deu um último trago na erva e jogou a bituca longe, levantando-se. Maldição! Grey estava irredutível.

Decidi jogar baixo – Sua mãe disse que me ama!

- Minha mãe não sabe nem da metade da minha vida – disse com desdém.

- Ela me pareceu bem convincente – dei alguns passos na direção dela, fitando sua boca.

- Assim como você no dia em que fodeu minha vida? – a ogra rebateu agressiva, dando alguns passos para trás.

E lá se foi a chance de beijá-la novamente. Charlotte Elizabeth Grey estava um iceberg comigo. Resolvi inverter o jogo então.

- Vamos? – perguntei dissimulado, estendendo minha mão, levando-a até meu carro. Para minha surpresa, ela me seguiu! Bem que Minho me garantiu que C era curiosa e seguiria para qualquer lugar que eu pedisse.

Ficamos nos consumindo num silêncio matador, até eu colocar Listen to your heart no meu rádio. O asiático revelou que ela gostava daquela música da Roxette e de fato, Grey sorriu e cantarolou aquela pérola dos anos 80.

- Preciso do seu passe mágico agora – encarei-a no portão principal do porto de Seattle, esperando a morena liberar nossa passagem.

Levei Lottie diretamente para a velha embarcação que ela tanto gostava, local do nosso primeiro beijo. Havia passado a tarde lá com Minho, arrumando o local.

Assim como no dia e que parti seu coração, decoramos a proa com luzes de natal.  No centro delas, havia uma coberta e algumas almofadas, com ramos de flores em volta – Margaridas, Greene! – Minho deu o toque. Pedi que a garota se sentasse lá. Charlotte deitou no chão, apoiando a cabeça sobre as mãos, encarando o céu estrelado.

- Como Perder um homem em Dez Dias ou De Repente 30? – perguntei do nada, fazendo ela levantar e me fitar com olhos em fendas, ofendida.

- Nenhum dos dois. Star Wars, Ataque dos Clones! – sibilou rápido.

- Podemos começar com Star Wars e finalizar com O Iluminado, do Stephen King – falei espertinho. Nota mental: obrigado santo Minho por me ajudar a decifrar os gostos dessa mulher. Tinha seus dois filmes preferidos comigo ali.

Para a surpresa de Charlie, um retroprojetor começou a passar o filme em um lençol branco que prendemos entre algumas vigas de sustentação de madeira. Cinema ao ar livre. Coisa que ela adorava quando ia para São Francisco.

Permaneci ao seu lado, deitado, curtindo o momento. O que mais precisava? Tinha um cooler com cerveja gelada, refrigerante e pipoca a disposição, além da linda Srta. Grey compenetrada na sessão. Não forcei a barra. Deixei-a em paz.

Ao final do primeiro filme com Darth Vader, ela virou-se para mim – Quer ir para Forks e La Push no final de semana? Podemos fazer maratona Star Wars e discutir uma possível sequência de Lord of The Rings milhares de anos depois! – finalmente ela me convidou para o animado momento que eu sabia que Minho, Kate, Ann e Thomas iam.

- Claro! – eu disse rapidamente – Seria ótimo  fazer isso ao seu lado – pisquei animado, dando-lhe meu sorriso casto – O Iluminado agora? – lancei ao final de SW.

- Com certeza, Greene!

Troquei o DVD, agora com Charlotte mais próxima a mim no chão, encostando seus braços geldos nos meus – Está com frio? – perguntei. Ela concordou com a cabeça, então me ajeitei ao seu lado, de forma que a protegesse com meu corpo. Lottie passou meus braços em volta do seu ombro, recostando a cabeça em meu peito. Minha respiração falhou. Por mais que eu quisesse beijá-la, reprimi minha vontade. Não prestei atenção ao clássico. Fiquei mais de 2 horas apenas olhando para aquela garota deitada sobre mim. Assim que o filme acabou Lottie levantou-se rapidamente, dispensando meus braços.

- Ainda tenho uma última surpresa! – e essa era a melhor de todas.

Liguei o som do meu iPod. Ao fundo Katy Perry com Firework. Fui até o interruptor e alternei as luzes de natal, que agora piscam excessivamente. Peguei uma lanterna na minha mochila e fiz sinal para a cabine lá embaixo. O que seria de mim sem a ajuda dos outros? Um funcionário do porto deu início a queima de fogos que organizamos a tarde. Um a um, eles explodiram no céu sob nossas cabeças, nas cores e formas mais diversificadas.

- Como sabia que eu...? – ela perguntou confusa, encarando as luzes coloridas eclodindo a frente.

- Como eu disse, eu sei tudo sobre quem amo! – respondi audacioso. Eu, Anderson e Minho, né?!

Charlie então fez o que eu suspeitava. A garota fechou os olhos, dançando empolgada o refrão de Firework. Seu corpo de movia com graça e leveza pelo espaço, sentindo cada batida da canção. Confesso que as luzes coloridas expandindo e clareando sua pela a medida que ganhavam o céu era um espetáculo único na terra. Dançamos juntos, pulando a cada gritindo da cantora. Como um Lorde, deixei-a na casa da mãe após socar toda aquela parafernalha no porta malas do carro, despedindo-me com um demorado beijo em suas bochechas rubras – Se cuide, okay?! – pedi protetor. Antes de partir com o carro, chamei-a de volta. Charlotte correu graciosa até o mim, debruçando seu corpo na minha janela.

- Esqueceu isso! – peguei a margarida que ela brincava no Cooper no caminho de volta e afastei uma mecha do seu cabelo, colocando a flor presa em sua orelha direita – Muito melhor agora, Lottie! – elogiei a beleza incomum daquela garota.

- Até que você fica bonitinho com medo de mim! – a morena falou com uma carinha marota depositando um beijo suave no canto da minha bochecha, reslavando em meus lábios – E respondendo aquela sua pergunta mais cedo, não, eu não transei com Louis Tomlinson - C correu de volta para a porta de casa, sob os olhares atentos de Scarlett na janela. Sorri internamente com aquela informação.

Eu estava ansioso para a viagem a Forks, embora duvidasse que minha prima fosse capaz de dividir o mesmo espaço com sua rival por mais de um dia. Se ao menos EU conseguisse passar um dia sequer com Charlotte, sem ela me evitar ou parecer incomodada com a minha presença, já estava feliz. Tinha planos para aquele final de semana. Declararia todo o meu amor a Charlie.


Notas Finais


Charlieeeee, beija logo o Newt amiga!
Anderson safadeeeeeenhu, ham?!

Next Chapter:
Preparem-se para La Push e Forks!
Sinto fortes emoções no ar…

love u

ps: para os WallFollowers daqui vou tentar postar hj, ok?


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