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História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Thirty Three - Twilight - part I


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


A m o r e s

Bora lá pra Forks e La Push?
Preparados?
hihihihi

Hold on!
BjinXX

Capítulo 34 - Chapter Thirty Three - Twilight - part I


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Thirty Three - Twilight - part I

Point of View of Anitta Jolie Greene

 

- Quer que eu desça a sua mala? – Newt estava plantando no primeiro degrau da escada me esperando às 06:30 da manhã, num sábado.

- EU NÃO VOU MAIS! – gritei de dentro do meu quarto, ainda mal humorada e irritada com ele devido a confissão de que ele amava, veja bem, ele A-MA-VA Charlotte. Trinta segundos depois meu primo invadiu o recinto, com um sorriso besta na cara.

- Deixa de ser criança, Anitta! Todos já estão no Yacht Club. Vai perder um final de semana incrível por bobagem?

- Você amando Charlotte Elizabeth Grey é a mais pura bobagem que algum dia eu já vi! – cruzei os braços, resistindo a pressão.

- Primeiro, o fato de amá-la, não lhe interessa. Sou livre e amo quem eu quiser. Sei que te magoa, mas não estou afim de abrir mão disso. Segundo: Charlie ainda não me perdoou pelo que eu fiz, ou melhor, pelo que VOCÊ planejou e eu executei. A garota não me deixa chegar perto dela, a não ser que seja a cinco metros de distância e está sendo bem foda resistir a isso. Terceiro: vai perder um final de semana agarrada ao seu Tom. Thomas. Tommy, só porque Charlie me convidou também? – ri por dentro por ele ter dito aquilo.

Newt tinha razão. Não poderia perder aquela chance com Anderson, mas fiz mais um pouco de charme ao loiro parado na minha frente. Não aguentando mais o silêncio, Newt pulou em cima de mim, jogou-me em seu ombro, buscou minha mala pelo chão e nos arrastou dali em direção ao carro.

- Você é impossível Newtie! – falei rindo, já ligando o rádio e procurando pelo meu óculos de sol. O tempo estava claro, mas não ensolarado. Será que dava para navegar daquele jeito?

No Yacht Club um moço todo de branco, parecendo o capitão de um navio nos levou até a Marina onde o Iate de Thomas aguardava a nossa partida. Ele nos auxiliou a subir na embarcação e foi embora em seguida, após organizar nossa bagagem.

Não pude deixar de rir quando vi Anderson com roupas engraçadas, como uma bermuda social branca, camisa azul e um mocassim marrom. Ah, e é claro, um ridículo chapéu de capitão do iate! Charlotte passou rapidamente por mim me comprimentando. Ao contrário de todos, ela estava vestida com uma roupa toda fechada, escondendo suas curvas e seu estilinho alternativo, recém saído de um catálogo da Elle. Levou Newt para a parte interna, sumindo. Kate e Minho estavam na cabine, prontos para zarparmos.

- Quem vai dirigir essa coisa? – perguntei curiosa.

- Você está olhando para ele! – Thomas falou todo seguro e cheio de si – E não é dirigir, gracinha, é navegar! – me agarrou com força, roubando um beijo.

Antes de partir Anderson nos levou para fazer uma turnê pelo iate. Conforme avançamos ia explicando que ele tinha 194 pés, 7 cabines, sendo uma suíte máster, jacuzzi, academia, sala de jantar e TV, cozinha, além de uma área externa linda para tomar sol.

Newt havia voltado as origens e já estava enfurnado na sala com Charlotte, assintindo um filme em preto e branco. Precisei dar uma cutucada.

- Veio aqui para ficar assistindo filme, priminho? Vai perder a paisagem lá de fora? – a garota me olhou de revesgueio.

- Desculpe desapontá-la Anny, mas havia prometido a Charlie que assistiríamos Casablanca e depois Star Wars. Assim que acabar, vamos lá para fora. Obrigado. De nada – Newt lançou um tanto tanto agressivo para os padrões.

Dei de ombros e fomos para fora, seguindo o cronograma para La Push.

- Por que La Push e Forks? – perguntei curiosa – Tem alguma tara por Bella Swan?

- Claro que não, sua bobinha – Thomas ligou o motor – Sempre fomos para lá, antes mesmo daquilo “ficar famoso” por conta do filme. É perto, barato, bonito e divertido. Agora com o plus de você ao meu lado – falou provocativo, me fazendo corar.

Seguimos para nossa aventura. O tempo nublado dificultou a saída do sol, mas mesmo assim eu e Kate insistimos em ficar de biquíni nas espreguiçadeiras perto da jacuzzi. Minho preparou alguns drinks como Mojito, caipirinha e Pinã Colada. Desconheciamos esse lado barman dele. Navegávamos devagar, curtindo o momento e parando algumas vezes para apreciar a paisagem, que ficava mais carregada de altas árvores e mata fechada a medida que chegávamos perto de La Push.

Finalmente Newt saiu da toca com a Miss Simpatia e se juntou aos meninos para uma conversa. Estava admirada com Anderson se esforçava para tratá-lo bem, mesmo depois de quase ter ferrado meu primo naquele acidente de moto. Tentei fazer o mesmo e estabelecer uma conversa amigável com Charlotte, mas ela simplesmente me ignorou quando percebeu que eu ia começar a falar, enfiando o fone do seu iPod no ouvido, fazendo sabe-se lá o que no seu notebook.

O tempo em La Push estava mais fechado e a brisa sentida era bem fria. A água com certeza estava congelante e me arrepiei só de pensar. Sentindo os primeiros pingos de chuva, todos correram para dentro. Newt inventou de preparar algo para comermos. Kate e Minho estavam na sala agarradinhos vendo um seriado. Charlotte decidiu ajudar meu primo na cozinha. Enjoei quando vi ele tentando passar a mão na cintura dela e buscar sua bochecha para um beijo. Até que ela me agradava se esquivando das investidas dele.

- Para, seu tonto – ela riu quando ele tentou beijar sua bochecha, enquanto Bitch Grey lavava a zona que Newt tinha deixado na pia.

- Qual é, vai fugir de mim até quando? – meu primo sibilou engraçadinho, tentando agarrar a menina por trás.

Impossível disfarçar minha curiosidade na cena dos dois. Charlie continuou a lavar a louça, esquivando-se das investidas de Newtie. Hora ou outra ele voltava sua atenção para a comida no forno, compenetrado.

- O que está fazendo? – questionei curiosa.

- Carne assada com batatas temperadas e arroz branco – ele respondeu. Meu primo era ótimo na cozinha. Eu tinha sorte em tê-lo cozinhando pra mim em casa.

Charlotte continuou sua função, ignorando minha presençaa ali.

- Quer beber algo? – Newt lançou para ela, que concordou com a cabeça.

Greene passou a mexer na geladeira e na adega, encontrando um vinho. Nossa, que velho! Meu primo tem quantos anos? 99? Brochei com a cena dele servindo uma taça para Grey, que bebericou o tinto toda charmosinha, sorrindo para ele.

- Agora me deixe em paz, garoto! Preciso organizar essa zona. Você é bagunceiro pra cacete! – ela disse brava, voltando a lavar a louça.

Newton Insistente Greene voltou a assediá-la, tentando beijar o pescoço da menina. Charotte ria, se esquivando dos beijos – Ah que cena linda! Já podem fazer um comercial juntos – disse baixinho quando a morena espirrou a espuma do sabão na cara e nos cabelos de Newt, ficando frente a frente com ele.

Neste instante os dois pararam de rir, se encarando. Charlotte deslizou as mãos sobre o rosto dele, impedindo que a espuma atingisse seu olho. Newt ficou calado, apenas fitando a boca dela e com as mãos livres segurou ela pela cintura, colando os dois corpos – Merda! Eles vão se beijar! – rosnei pra mim mesma quando vi meu primo inclinando a cabeça para a esquerda, pronto para encostar seus lábios nos dela, que inclusive, já estava de olhos fechadinhos, só faltando abrir as pernas para ele.

- OH, CÉUS, ME DESCULPEM! – pedi alto ao deixar cair de propósito meu copo no chão, espatifando ele em mil pedacinhos. Ao menos cortei o barato deles e ri internamente quando Charlie saiu da cozinha pisando duro.

- Você me paga... – Newt sibilou emburrado por eu ter interrompido o quase beijo dele e da vaquinha, já com a pá e a vassou na mão para limpar minha sujeira.

- Não me tire do sério, seu Nerd! Vou fazer da sua vida um inferno! – rosnei para meu primo, mas era brincadeira da minha parte. Tá, nem tão brincadeira. Talvez uns 30% de verdade.

Procurei por Thomas na parte externa. Ele então atracou o iate e me levou para a suíte principal, trancando a porta em seguida. Se jogou na cama, apoiando as mãos atrás da nuca.

- Tá com medo de mim? – provocou estalando a língua.

- Só estou um pouco enjoada com isso daqui balançando – contestei levando a mão na boca.

- E só vai piorar com a tempestade. Posso pedir algum remédio para a Charlie se quiser – estava tentando ser solícito comigo.

- Coisas vindo da Charlotte? Não, obrigada Thomas! – soei grossa mesmo.

- Você é muito dura com ela – falou me puxando para seu lado, passando os braços na minha cintura – Charlie tem tantos problemas quanto você Anny, pode apostar.

- Ah sim claro, ela sujou sua roupa com o sangue da família e enterrou os pais e irmãos 3 anos atrás – pareci irônica, observando Anderson sério e fechado.

- Mais ou menos isso Greene – ajeitou o corpo na cama, ficando frente a frente comigo – Ela viu o pai agredir a mãe. A mãe adredir o pai. O pai agredi-la. E ela era bem mais nova que você quando enterrou o pai após o Natal de 2008.

- Tom... eu não sabia! – senti uma pontada ruim no coração. Talvez aquilo tenha realmente estragado aquela menina.

- Charlie era uma garota boa. Ela sempre foi. Mas meu tio Gale começou a se envolver com drogas e altas festas, deixando a minha tia Scarlett irritada e desconfiada. Eles passaram a discutir com mais frequência, meu tio começou a usar mais cocaína, acredito que tinha amantes espalhadas por ai, até que naquela noite foi a gota d’água quando ele machucou Charlotte. Para proteger a família, minha tia deu uma pancada na cabeça do marido, que perdeu o equilíbrio e caiu no vão da escada da suíte do hotel, morrendo na hora – ele suspirou e me abraçou – Charlie viu tudo e desde aquele dia nunca mais foi a mesma. É como se ela tivesse perdido a doçura e, eu meio que embarquei na dela – ele confessou me beijando.

- Hm... – foi tudo que consegui dizer a respeito daquilo. Na verdade tinha diversas coisas para falar, mas enfim, não ia estragar o clima entre a gente.

O beijo começou a ficar mais quente e senti a mão dele percorrendo minha barriga, afastando meu biquíni para o lado. Assim que sua mão grossa e áspera alcançou meus seios, ouvimos uma gritaria lá fora.

- Mas o que... – dei um salto da cama quando ouvimos Charlotte esmurrar a pota do quarto.

- EU VOU TE MATAR, ANITTAAAAAA! – ela gritava totalmente alterada. Thomas ajustou minha roupa e abriu a porta em seguida. Todos já estavam amontoados no corredor, e Newt tentava conter a ira da morena – SERÁ QUE VOCÊ NÃO SE CANSA! OLHA QUANTA MERDA VOCÊ JÁ FEZ!

- Calma Charlie. Shiiiii. O que foi que aconteceu? – Tom perguntou calmo, a fim de acalmar a menina.

- O que aconteceu? O QUE ACONTECEU? – voltou a gritar histérica, socando a porta e me fuzilando com os olhos. Sinceramente, eu não fazia a menor ideia por que ela estava assim – Essa puta soltou um vídeo no youtube, onde você, Thomas Daniel Anderson, aparece brochando na festa do Space Needle!

- EU O QUE? – gritei desesperada, enquanto Thomas virava lentamente o tronco para me encarar.

- Anny? – ele perguntou com lágrimas nos olhos, cortando meu coração.

- Eu não fiz nada Tom, eu juro! – solucei assustada. Charlotte pegou seu celular e esfregou na cara de Thomas. Imediatamente saltei ao seu lado para ver o vídeo.

De fato as imagens eram as que eu tinha gravado no banheiro da festa, mas eu não pretendia usá-las. Em contra partida a conta que havia lançado aquela merda no youtube era minha, ou seja, Thomas nunca iria acreditar em mim. Alguém quis me sabotar! E para piorar tudo o vídeo já tinha milhares de visualizações na internet. Logo quando tudo acabou, Anderson apertou com força o aparelho, quase estraçalhando a peça. Ouvi seus dentes rangendo e quando se virou pra mim, sua face estava de um vermelho vivo e veias saltadas.

- Tom... – tentei colocar minha mão no seu ombro, mas ele recuou. Tomou o ar pra si, enxugando as lágrimas que molhavam seu rosto.

- Você fala de Charlotte, mas é muito pior que ela. Parabéns Anitta Jolie Greene, o novo cargo de vádia de Seattle é seu.

Anderson bateu a porta na minha cara, me largando sozinha na suíte. Nem sequer Kate ou Minho vieram me consolar. Perfeito! Newt abriu a porta, me encarando.

- Satisfeita? – aquilo era um puxão de orelha.

- Newtie, eu juro que não fiz nada! – protestei chorosa.

Balançando negativamente a cabeça, Newt cuspiu antes de me trancar lá sozinha – Você foi longe demais! Essa sua vingança... já deu o que tinha que dar. Você perdeu a noção da coisas Ann. Está machucando todos a sua volta, inclusive a mim. Obrigado por estragar o final de semana! – rangeu entre os dentes serrados, saíndo em seguida.

Fiquei encolhida na cama, chorando e pensando em quem queria ferrar com a minha vida desta vez.

- Mas é claro! Meu celular! – lembrei-me de tê-lo perdido na festa.


Notas Finais


Cenas do próximo capítulo:

- tretas
- tretas
- tretas
- explosão

… eu disse explosão? ups...


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