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História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Thirty Four - Twilight - part II


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


Amoras e Monstrinhos,

O que seria da vida sem um drama?
Tédio.
E tédio é o que menos tem nessa fic, então segurem-se, pq vai dar merda!

hahahahahaha
B o m F e r i a d o
e
B o a L e i t u r a

Capítulo 35 - Chapter Thirty Four - Twilight - part II


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Thirty Four - Twilight - part II

"Love can't exist without fear. If the thought of losing someone doesn't scare the shit out of you, then it's not love"

 

Point of View of Charlotte Elizabeth Grey

- Olhe pra mim, Tommy. Respire – pedi com calma diante de mais uma crise de pânico do meu primo – Vamos lá Tommy, concentre-se na minha voz – coloquei a mão em seu peito, arfando junto com ele.

Minho entrou correndo e foi buscar água, junto com Kate. Newt permaneceu comigo, agachado ao lado de Thomas. Estavamos na proa do Iate, enfrentando a chuva fria e gelada, junto com a tormenta.

- Por favor Tommy, vamos entrar. Está frio aqui fora – pedi receosa. O mar estava agitado e relampejava forte. Newt já batia o queixo de frio, observando a cena.

- Como ela fez isso comigo, Charlie? Como? – olhei para Newt esperando alguma resposta, mas ele apenas deu de ombros, bem chateado. Thomas levantou rapidamente e se debruçou sobre a borda da embarcação, vomitando em seguida.

Segurei sua cabeça esperando ansiosa por Minho voltar com a água. Meu primo voltou a sentar-se no chão de madeira, com a cabeça entre as pernas. Virou de uma só vez o copo e num acesso de raiva, lançou ele contra a parede, assutando Kate com sua reação.

- Eu tenho vontade de matar ela! – sussurrou baixinho, me fazendo rir com aquele sentimento.

- Eu sei bem o que é isso, mas não vai adiantar muita coisa Tommy. Olhe pra mim – ele levantou a face, obedecendo-me – Eu te amo – dei um beijo em sua testa -  Não importa quem somos ou o que fomos. Nada do que alguém disser ou fizer, vai destruir a gente, você me ouviu Tommy? NADA! Você é muito mais que um cara lindo, rico e gostoso. É muito mais do que esse iate estúpido ou uma foda bem dada. Eu te conheço desde que nasci e sei quem você é. Não acredito que uma gar...

Palavras foram cortas.

Um zumbido no ar.

Cheiro de queimado.

Fogo após a explosão.

Minho e Kate caídos no chão.

Newt gritando algo desconexo com um corte na maça do rosto e fogo. Muito fogo saíndo da parte interna do iate. Thomas me olhava perplexo, com aqueles imensos olhos castanho. Pousou a mão em minha testa, já cheia de sangue.

Na explosão repentina bati minha cabeça na estrutura do barco, assim como alguns estilhaços haviam acertado seu corpo. Minho rapidamente tirou Kate do chão e correu até nós na chuva, segurando Newt pela gola do suéter.

- PRECISAMOS SAIR DAQUI! ALGO EXPLODIU LÁ DENTRO! – o asiático gritava, dando alguns tapas na cara de Thomas, congelado com a cena.

O fogo aumentava e crescia violentamente a cada segundo, saíndo do compartimento de carga logo abaixo de nós. Como se não bastasse isso, ao olhar para a lataria da embarcação notei que a explosão abalara a estrutura do barco, que agora afundava rapidamente no mar agitado de La Push. Eram cinco horas da tarde mas o céu estava escuro, engolindo qualquer resquício de claridade.

- O BOTE SALVA VIDAS! – Minho puxou todos pela mão, guinado nossos corpos para o pequeno bote acoplado na lateral oposta ao incêndio.

Primeiro ele, depois Kate, depois eu, Thomas e Newt. Todos a bordo, exceto Anny. Onde ela havia se metido no meio disso tudo?

- MINHO NÃO! – histérico, Thomas avançou na direção do amigo para evitar que ele soltasse as amarras que nos prendiam ao iate.

Tarde demais. O garoto já tinha desprendido nosso bote e nos afastávamos cada vez mais da onde Anny ainda se encontrava.

- Precisamos pegar Anny! Precisamos pegá-la! – Anderson lamentava, entre soluços e um urro de dor, lançando seus olhos castanhos assustados na direção do Iate.

Olhei para Newt e igualmente abalado, o loirinho soluçava chamando pela garota. Ouvimos gritos vindo de lá de dentro. As luzes do barco falhavam, nos deixando praticamente no escuro. Até que após ela piscar mais algumas vezes, apagou por completo, trazendo um breu assustador. Havia uma pequena caixa com suprimentos no canto do bote, então abri e peguei algumas lanternas e um sinalizador. Entreguei uma para Minho e duas para Newt.

- Thomas, olhe pra mim, preste bem atenção – entreguei o sinalizador nas mãos dele com firmeza, fazendo seu olhar perdido desviar de encontro ao meu – Assim que Anny sair dali e alcançar vocês, vc dispara isso, okay? Você está me ouvindo, Tommy? – pedi sua atenção mais uma vez – Não espere por mim – rangi os dentes.

- O que você pensa que está fazendo, Charlie? – Newt entrou no meio da conversa, com receio da minha resposta.

- Vou atrás dela! – disse firme e confiante – Não estamos longe da praia. Remem até a areia. Eu encontro vocês lá.

- Você está louca, Charlotte? Você quer morrer? – era Kate, preocupada comigo.

- Sou a única aqui capaz de nadar até aquela merda e tirar Anitta de lá de dentro. Não vou ficar de braços cruzados apenas gritando o nome dela – puxei uma lanterna da mão de Newt, virando as costas para saltar no mar agitado.

Antes de pular, Greene segurou meu pulso, virando meu corpo com força. Lançou aqueles olhos lindos em mim, penetrando meu olhar – Eu te amo, Lottie. Nunca falei tão sério na minha vida. Por favor, não morra! – grudou com urgências seus lábios nos meus, roubando um selinho, porém mais um abafado grito de desespero de Anny me fez desgrudar dele tão mais rápido do que ele tinha pousado ali.

Subi na borda do bote e lancei-me ao mar sem me despedir, calculando as possibilidades na minha cabeça enquanto dava severas braçadas na direção do Iate. A água estava extremamente fria, uma média de 2 a 4 graus naquela época do ano. Considerando meu esforço físico, mais o tempo de permanência em contato com o frio, eu teria menos de 30 minutos antes que meu corpo entrasse em choque. Pra mim era o que bastava.

Vencendo as ondas agressivas e a chuva que cortava meu rosto, alcancei a proa, que ainda estava sobre a superfície, assim como o primeiro e metade do segundo andar interno.

- ANNY! ANNY! RESPONDA! – passei a gritar, já batendo o queixo de frio, com a água pela cintura.

- AQUI EMBAIXO! – devolveu rápida, indicando onde se encontrava presa.

Desci  três degraus com cautela e agora a água já estava na altura do peito, subindo  mais rápido do que eu previa. Forcei a porta da suíte, mas nada feito. Ela estava emperrada.

- ANNY! SAIA DE PERTO DA PORTA! – ordenei.

Passei a dar alguns trancos com meu ombro, em vão. Lembrei-me de uma arma que ficava escondida no quarto do lado, que pertencia ao meu pai. Nem sabia se aquilo ainda funcionava, ou até mesmo se estava carregada. Nadei até lá e busquei pela caixa de madeira escondida dentro do closet. Era tudo ou nada. Dei uma conferida superficial e decidi que ela estava carregada, mesmo eu não fazendo a menor ideia de onde se checava aquilo.

Voltei para a porta da suíte e adverti Anitta que iria atirar contra ela. Um. Dois. Três. Quatro. Cinco tiros. Eu descarregaria tudo aquilo contra a estrutura de madeira se fosse permitido. Mais um empurrão com o ombro e pronto, dei de cara com Anny assustada do outro lado da porta e desta vez a água já encontrava-se em nossos pescoços.

- Onde estão todos? – a ruivinha questionou preocupada, roxa de frio.

- Lá fora em um bote salva vidas. Preste bem a atenção no que vou te falar! – nadei até o armário do corredor e busquei pelo meu equipamento de mergulho – Tá vendo esse cilindro? Você sabe como usá-lo? – ela fez negativo com a cabeça. Encaixei a peça em sua boca e abri o regirtro de oxigênio – É simples! Somente respire com a boca e em hipótese alguma solte esta borracha – disse vestindo um colete salva vidas nela, arrastando Anny o mais rápido possível dali.

A locomoção era difícil e eu já estava cansada, sentindo meu corpo fraquejar com a temperatura – Só mais um pouco Charlie – pensei sorrindo, tentando parecer estável a garota assustada ao meu lado. Até que me ocorreu uma coisa. E eu precisava fazer aquilo.

- Segure essa lanterna Anny! Você precisa sair por aquela direção – apontei indicando a saída.

- Como assim eu? Mas e você, Charlotte? – ela protestou histérica e com medo, agarrada aos meus ombros.

- Eu tenho que pegar uma coisa. É importante! POR FAVOR ANNY, VÁ EMBORA DAQUI! – gritei alterada, empurrando ela com força. Anny moredeu os lábios, chorando – SOME DAQUI!!!!! – urrei possuída, até que desistindo de mim, Anitta virou as costas e partiu nadando cachorrinho.

Ainda consegui ver seu corpo ganhando o espaço lá fora a medida que o mar tragava o Iate cada vez mais para o ápice do naufrágio.

Nadei desesperada até a suíte. Água quase tampando minhas narinas. Onde estava aquela droga de vestido? Eu precisava encontrar o vestido. Eu amava aquele Chanel que Thomas havia me dado de Natal no dia posterior a morte do meu pai. O que ele estava fazendo no Iate? Eu tinha o costume de deixar lá todas as coisas que amava, mas tinha um certo bloqueio.

Revirei com dificuldade algumas caixas, abri algumas portinhas, repassei o olhar sobre alguns cabides e lá no fundo do armário, bem escondido no canto, eu o vi.

Puxei com força a peça, já preparando minha respiração para o que estava por vir. Eu sabia que ali se iniciariam os minutos decisivos da minha vida. Isso se a temperatura do meu corpo não me arrastasse para o fundo do mar antes.

Traguei uma. Traguei duas. Traguei três vezes o ar para meus pulmões, antes que tudo fosse dominado pela fúria do oceano.

Um silêncio familiar tocou meus ouvidos quando finalmente a água engoliu o último resquício de oxigêno existente ali – Concentre-se Charlie! É como se estivesse no fundo da piscina! – brinquei comigo mesma tentando disfarçar minha tensão naquela situação. O Iate naufragava, sendo tragado lentamente para o fundo do mar.

Pensei em meu pai. Minha mãe. Thomas. Harvard. No estupro de Gally. Louis Tomlinson. Anny. Jake, meu treinador. Dr. Pattinson. Chris. Ibiza. O pug. Kit Kat, meu gato maneta morto anos atrás. Kate. Minho. Londres. Paris. Hawaii. Neve. Frio. Risotto. Pizza. Coca-cola. CSI. Crimson. Orlando Bloom. Rolling Stones. Bacon. Beijo. Estrelas. Sorriso. Newt. Mantive meus pensamentos presos nele, naquele maldito garoto que eu tanto... amava. Merda! Eu amava ele.

Sempre imaginei como morreria; linda e glamourosa, de overdose, na minha cobertura, logo após fazer 27 anos de idade. Morreia igualmente como Amy Winehouse, Kurt Cobain, Jim Morrison, Janes Joplin e Jimmy Handrix. Achei que estaria fadada ao famoso “Clube dos 27”, nome carinhoso que o Wikipedia deu ao conteúdo sobre a morte precoce de personalidades da música em sua página na web.

Mas não. Charlotte Elizabeth Grey morreria dez anos antes de hipotermia, afogada, após salvar a vida da sua rival num naufrágio. Corpo sepultado em La Push, 30 metros abaixo no oceano. Aceito flores como homenagem, mas dispenso o choro.

 

Point of View of Thomas Daniel Anderson

- Ali! – Newt gritou, apontando para um vulto no meio do oceano.

Mirei a lanterna, sem sucesso. Estava assustado pela explosão, mas mais assustado ainda quando vi o Iate do meu tio ser tragado bruscamente para o fundo do oceano.

Contrariando as instruções de Charlie, apertei com força o gatilho do sinalizador, decidido a iluminar o céu e conseguir reconhecer de quem era o vulto no oceano. Um forte chiado ressonou no teto quando disparei a arma, explodindo uma luz avermelhada sobre nossas cabeças.

E lá estava ela. Anitta. Com dificuldade a ruiva alcançou o bote, recebendo a ajuda de Minho e Kate para subir na embarcação. Jogou longe o aparelho de mergulho, desfazendo-se do salva vidas. Dirigi um rápido olhar a ela, questionando – Onde está Charlie? CADÊ A MINHA PRIMA? – gritei bravo, quase culpando a garota pelo que aconteceu.

- Ela... – Anny balbuciou chorosa, batendo o queixo – Ela não conseguiu sair... – revelou aos prantos.

- COMO ASSIM ELA NÃO CONSEGUIU SAIR? – urrei chacoalhando a estrutura da garota, completamente irritado.

Newt me segurou, afastando-me da prima – Thomas, não – ele balançou negativamente a cabeça, me repreendendo.

Aos poucos a luz avermelhada foi sumindo no céu, trazendo novamente o breu a nossa volta. Girei minha cabeça desesperado, tentando me orientar. Ao longe observei um luz fraca, provavelmente de alguma tribo de La Push.

- Precisamos remar até lá! – Minho sugeriu, abraçando Kate.

- De maneira alguma sairei daqui sem a Charlie – rosnei.

- Thomas tem razão – Newt concordou comigo, esticando o corpo para fora do bote, tentando observar algo na água.

Todos passaram a gritar o nome de Charlotte, desesperados.

- Já faz mais de cinco minutos que o barco sumiu – Kate protestou, com a cara pálida.

- NÓS NÃO VAMOS SAIR DAQUI! – Greene gritou para a morena, como um predador defendendo sua caça.

Mais um minuto inteiro havia se passado, e nada da minha prima aparecer. Anitta apenas chorava, o que me deixava extremamente enjoado.

- Charlie voltou por sua causa! – volvi encarando a ruiva – Se alguma coisa acontecer com ela, saiba que a culpa é sua! – dei as costas a garota, que encolheu seu corpo no colo de Minho.

Eu e Newt continuamos a gritar o nome de C, balançando as lanternas com força, no intuito da minha prima conseguir se orientar no mar.

Mais um minuto, e nada dela regressar.

- Já fazem 7 minutos – murmurei sentindo um nó na garganta.

Newt me ignorou, tentando manter a calma. A chuva tinha dado uma trégua, castigando menos nossos corpos cansados.

- Cara, precisamos seguir para a praia. Vamos acabar morrendo de hipotermia – Minho pediu com os lábios já roxos e a cavidade ocular bem preta.

- Ele tem razão... – Anitta murmurou, evitando me encarar.

No fundo eu sabia que eles estavam certos, embora Charlie valesse cada centímetro do meu estado de hipotermia. Como minha tia Scarlett sobreviveria sem a única filha dela? Como eu sobreviveria sem a minha Charlie? Charlotte era especial, por N motivos. O laço de sangue era o menos importante deles. Contrariando meus instintos, passei a remar sentido a orla, agora com algumas pessoas acenando para nós, com lanternas e tochas nas mãos.

- O que está fazendo, Anderson? – Newt segurou meu braço, arregalando os olhos – Nós não podemos ir embora! NÓS NÃO PODEMOS DEIXÁ-LA! – ele passou a gritar, descontrolado.

- Newt, estamos quase a 10 minutos sem um sinal de vida dela. Se não remarmos até a praia, vamos todos morrer! – Minho disse o que meus lábios foram incapazes de pronunciar.

- APNÉIA! – o loirinho gritou, sorrindo – CHARLIE PRATICA APNÉIA! É ISSO! CLARO! – ele sorriu, mordendo os lábios, com um brilho incomum no olhar.

- Quanto tempo ela consegue ficar sem respirar? – Anitta se aproximou de mim, debruçando o corpo na beirada do bote.

Newt engoliu a seco, mirando no fundo dos meus olhos – A última vez que soube eram apenas 6 minutos – disse deixando uma lágrima sincera sair dos seus olhos castanhos – Thomas – ele me chamou, segurando meu ombro com força – Ela vai sair! Charlie vai sair! Por mim e por você! Nós não podemos ir embora! – ele disse firme, quase me comovendo.

Lancei um olhar para Anitta, Kate e Minho. Os três estavam acabados, deitados lado a lado, tentando se aquecer. Eu estava bem, mas os três definitivamente corriam risco de morte.

- Desculpe, Newt – pisquei algumas vezes ao loiro, antes de começar a remar sentido a praia.

Greene deu um soco no bote, encolhendo o corpo. Seu choro era alto e estridente, como nunca tinha escutado um homem chorando daquela maneira antes.

Assim que dei mais algumas braçadas, uma luz intensa iluminou nossas cabeças, espirrando forte a água em volta do bote. Um helicóptero de resgate surgiu, jogando uma cesta bem ao lado de Minho.

Um bombeiro desceu, analisando nós cinco.

- Ela primeiro! – disse para Anitta, enfiando a ruiva na cesta.

Alguns segundo depois ele retornou, enfiando Kate em seguida. Minho foi o terceiro, criando um empasse entre eu e Newt.

- Eu não vou sair daqui sem ela – Greene disse firme, olhando para a cesta e o bombeiro.

- Newt... – balbuciei tentando convencê-lo, fitando o bombeiro logo atrás dele.

- Eu a amo, Thomas. Eu... Eu não posso perdê-la... – ele disse distraído, enxugando as lágrimas que desciam como castatas de seus olhos, até que o bombeiro agarrou seu corpo, enfiando o loirinho dentro da cesta. Greene urrava, gritando palavrões pesados contra o homem, tentando socá-lo.

E cada vez mais e mais e cesta com Newt raivoso se afastava de mim, subindo na direção do helicóptero. Fitei mais uma vez o oceano, desejando que Charlie fosse forte o suficiente para sair de lá naquele minuto, pois eu sabia que seriam os últimos.

- T-Tomm... – uma voz fraca saiu de traz do meu corpo, fazendo-me tremer.

Quando girei meu tronco e debrucei o corpo na borda do bote, dei de cara com Charlie roxa, com suas veias azuladas e os olhos turvos e negros. Com muito custo e muita força retirei seu corpo gélido da água, abraçando-a contra meu tórax.

- Sua louca, onde estava com a cabeça? – perguntei sorrindo, procurando esconder meu nervosismo.

- Ela... saiu? – Charlie disse pausadamente, meio grogue.

- Sim, ela saiu – sorri fraco, esfregando meu corpo ao seu na tentativa falha de transferir algum calor a sua carcaça mórbida.

- Diga... Diga ao Newt que... Eu o amo – Charlie disse fraco, apagando em definitivo em meus braços.

- Charlie? – perguntei uma vez, dando um tranco em seu corpo – Charlie? – repeti seu nome, já tomado por um desespero ao fitar seus lábios e suas unhas roxas – CHARLOTTEEEEE!!!!! – gritei chacoalhando minha prima, temendo pelo pior.

- AFASTE-SE! RCP! RCP! – um paramédico gritou para seu intercomunicador, empurrando meu corpo com fúria, deitando Charlie no bote e iniciando a manobra de reanimação cardiorrespiratória.


Notas Finais


Charlieeeeeeeee, minha DIVA, voltaaaaaaa!
Morre não, bebê!
snif snif


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