1. Spirit Fanfics >
  2. Maze Runner - Small Evil Season 01 >
  3. Chapter Thirty Six - Sorry

História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Thirty Six - Sorry


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


Lindezas,

B o a L e i t u r a

e

B o m F i m D e S e m a n a

bjinXX

Capítulo 37 - Chapter Thirty Six - Sorry


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Thirty Six - Sorry

"Is it too late now to say sorry?" - Justin Bieber!

 

Point of View of Charlotte Elizabeth Grey

 

A fúria da água invadiu nosso quarto com a rapidez de um tsunami, devastando tudo a nossa frente. Ele segurou com força minha cintura, prometendo que não me soltaria. A sensação era como se estivéssemos sendo tragados para longe um do outro quando uma onda atingiu nossos corpos. Estiquei meus braços tentando segurar sua mão. Em segundos, todo o oxigênio evaporou entre a camada transparente de água. Dividiria o ar dos meus pulmões com ele, se não fosse a nossa distância imposta pela correnteza. Mentalmente eu gritava seu nome e com seu olhar penetrante, sabia que estava gritando o meu. Uma forte luz acima da minha cabeça me arrastava para longe dele. Bati os braços freneticamente, evitando sair daquele buraco onde nos encontrávamos. Se fosse morrer, que fosse com ele, em seus braços.

Já sem forças contra aquele cabo de guerra humano, dei uma última espiada. Um último olhar e, porque não, um ultimo sorriso? Newt sorriu de volta antes de fechar os olhos e engasgar com a água penetrando seus pulmões – eu ainda tenho oxigênio – gritei histeria embaixo d’água, desacreditando que ele estava partindo. Seu corpo deu alguns espasmos antes de estancar o sofrimento, boiando a alguns metros de mim. Reuni minhas forças remanescentes, tentando mais uma aproximação, sem sucesso. A fúria do oceano compelia meu corpo para a superfície e o seu para o fundo. Não via como dar mais sentido a aquilo, então, ao invés de deixar a luz me arrastar para fora, esvaziei de uma só vez o ar do meu pulmão, desejando morrer. E igualmente envolta em engasgos e espasmos, cessei meus movimentos no silêncio do oceano…

 

- Lottie! Lottiee, meu amor! Acorde! – dei um salto da cama, assustada – Você teve um pesadelo… – Newt me abraçou, sentindo meu corpo suado e frio.

- Newt… - sussurrei manhosa, agradecendo que aquilo não passava de um sonho maluco sobre o naufrágio – Achei… Achei que você tinha morrido – agarrei com força seu corpo ao meu.

- Eu estou bem aqui, Lottie. Minha Lottie. Não vou sair de perto de ti tão cedo – ele sorriu num misto de prazer e encanto.

Fiquei mais alguns minutos em seu colo, apenas sentindo seu coração bater com vigor após um longo beijo de bom dia. Passamos a madrugada inteira juntos, nos consumindo, até adormecermos agarradinhos, como nunca tinha feito antes.

O telefone do quarto tocou, denunciando que minha mãe estava na recepção do chalé em Forks, com roupas e outros pertences após Thomas dar um chilique pelo meu sumisso do hospital. Um pouco envergonhado de encontrar com a minha mãe sem roupa, já que a minha havia se periddo no pronto Socorro na noite passada e eu usava sua única camisa ainda úmida, deixei Newt sozinho no quarto e fui checar como Thomas estava após acalmar minha mãe e os pais de Minho no corredor.

- Tommy? – falei com receio após Minho abrir a porta do quarto pra mim.

- Estou aqui Charlie… – sua voz saiu da sacada. Caminhei até ele levando algumas malas – Como você está? – perguntou fazendo pose de durão após me sufocar com um abraço de urso.

- Estou bem. Ótima. Pronta para morrer de novo! – rimos juntos da minha piadinha mórbida – E você? – eu sabia a resposta, mas mesmo assim, insisti.

- Péssimo. Me sinto um lixo. Não acredito que caí em mais uma armação dela… - fitou a floresta verde e densa ao fundo.

Afaguei seus cabelos antes de dar minha opinião – Você a ama?

- Desde quando Charlotte Elizabeth Grey sabe falar sobre amor? – me encarou com a sobrancelha arqueada, curioso com minhas palavras.

- Desde ontem a noite… – corei ao morder meus lábios e guardei um sorisso no canto da boca.

- Você e Newt… Você…. Vocês… CHARLIE! – Tommy fez aquela cara de apavorado que eu amava nele. Ciumento do caramba – Não quero saber dos detalhes! Você é minha menininha! – tapou os ouvidos, balanceando negativamente a cabeça.

Tirei suas mãos da orelha, virando sua face para mim – Eu o amo, Tommy. Eu o perdoei. E ontem foi… maravilhoso – suspirei ao lembrar de Greene pulsando com vigor dentro de mim, beijando-me desesperado - Mas você ainda não respondeu a minha pergunta: você a ama?

- NÃO! – Thomas respondeu curto e grosso, arrancando as roupas limpas da minha mão, enfiando-se no banheiro.

Minho lançou um olhar preocupado, arrastando-me para o canto – Ele chorou a noite toda Charlie. Conheço os sintomas: dor, arrependimento, negação e fúria. Agora vamos para o último estágio. Proteja-se! – sussurou baixinho.

- Anny está com Kate no quarto ao lado?

- Sim. Thomas não quis de jeito algum dividir o quarto com Anitta depois do que rolou, então sobrou pra mim ficar longe de Kate. Ao menos você transou! – ele riu, dando um tranco no meu corpo – Foi bom? – meu melhor amigo questionou curioso.

- Minho! – repreendi sua curiosidade!

- Ué… ele queria você mais que a própria vida. E aposto que você também, então vou interpreter meu nome agudo saíndo dos seus lábios como um “Sim, asiático lindo da minha vida. Foi ótimo finalmente trepar com o Greene!”- sibilou todo engraçadinho, piscando algumas vezes pra mim, fazendo um gesto de boquete com as mãos.

- Vou falar com elas – ignorei sua histeria - Mas primeiro preciso me trocar!

- Francamente. Você passeando por ai com essa camisa do seu namoradinho está se tornando uma afronta a sociedade! Até eu te comeria também! – confessou.

- Primeiro que para me comer você precisa de um pênis decente no meio dessas pernas! – devolvi arrisca, fazendo o lindinho me encarar com piedade.

Minho finalmente virou-se e me troquei ali mesmo, entregando a ele algumas roupas de Thomas. Parti para o próximo chalé, tentando uma aproximação com Anitta. Precisava conversar com ela. Kate abriu a porta e achou melhor nos deixar sozinhas ali. Sentei na cama ao lado da garota de olhos inchados e expressão triste. Já havia ensaiado aquilo mil vezes na minha cabeça e na frente do espelho, mas quando finalmente fiquei cara a cara com ela, um branco dominou minha mente, até que ela falou primeiro.

- Obrigada por se arriscar ontem e me salvar.

- Fiz o que meu cração mandou – não pude deixar de dar um riso sarcástico quando disse coração.

- Hm, é mesmo. Eu te dei um coração – Anny me desafiou.

- Seu primo me deu um coração. Você foi a vádia que planejou tudo! - Anitta arregalou seus olhos, me fitando surpresa com a audácia das minhas palavras. Caí numa deliciosa gargalhada.

- Ha! Ha! Ha! – ela disse cruzando os braços – Desconhecia esse seu lado comediante, Charlotte!

- É Charlie! Pode me chamar de Charlie. E eu estava brincando com você, Greene! - ajeitando meu corpo na cama, procurei ficar a cara a cara com ela – Anny, me desculpe – pedi baixinho.

Seus grandes olhos esverdeados mediram meu corpo de cima a baixo, esperando que eu continuasse a frase – Me desculpe por tudo que fiz com você. Você nunca me deu motivos para agir daquela maneira rude. Muito pelo contrario; sempre foi sincera, amiga e leal. Me perdoe por magoá-la. Por partir seu coração. Por não abraçá-la quando perdeu seus pais e irmãos. Por fazer você largar tudo aqui e partir para Londres… Enfim, me desculpe por ter sido uma completa idiota.

- Vádia. Uma completa vádia. Foi isso que você foi, Charlie – ela completou.

- Okay. Vádia. Como você quiser me chamar! Será que você consegue algum dia me perdoar por tudo, Anny? Isso é importante pra mim – toquei sua mãos repousada sobre os joelhos dobrados.

- Quando Newt disse pra mim que te amava, eu tive vontade de matar você. Quer dizer, como é que a menina mais escrota da face da terra conseguiu atrair meu doce  e inocente primo? Depois parei para analisar tudo e pensei: no fundo ela deve ser legal, afinal, Newt nunca agiu daquela maneira estranha por causa de uma garota. Mas ai ontem, quando ouvi sua voz dentro do barco procurando por mim, mesmo sabendo que todos já estavam lá fora seguros, percebi que sim, você é uma pessoa boa que se esconde atrás de um demônio em forma de gente – ela sorriu, me testando.

- Charlie, você voltou para me buscar. E você quase morreu por mim! – Anny tinha agora os olhos cheios de lágrimas – Como não perdoar você depois disso? – puxou-me para um abraço, desabando com a cabeça enfiada na minha clavúcula.

Assustada, perguntei - Ei, ei, ei, calma. Por que está chorando tanto?

- Thomas… - escapou entre seus soluços. Eu sabia o que aquilo significava. Eu sempre soube. Anny era apaixonada pelo meu primo desde que ele roubou um beijo dela quando eram pequenos. E agora ele estava puto com ela.

- Anny, eu sei que não foi você! – puxei seu rosto para cima, enxugando suas lágrimas – Você pode até ter filmado aquilo. Ou armado tudo, tanto faz. Mas sei que depois de ter transado com ele você mudou de idéia. Precisamos descobrir quem foi. Quem teve acesso ao seu celular – calculei pensativa.

- Eu perdi meu celular naquele dia… No dia da festa do Space Needle.

- Ta vendo! Vamos bolar algo para desmascarar essa pessoa, okay? Fique calma. Agora levante-se dessa cama e vá se trocar. Minha mãe trouxe algumas roupas limpas. Precisamos voltar para casa.

- E… Eu vi Kate e Gally tramando alguma no dia seguinte da festa – dito isso meu corpo enrijeceu ao seu lado, transpirando. Gally era o ultimo nome na face da terra que gostaria de ouvir depois da noite maravilhosa ao lado de Newt.

- Está tudo bem, Charlie? – Anitta percebeu minha expressão e tentei disfarçar.

- Ah, sim, claro! Vamos trocar essa sua roupa! – sorri fraco, mudando urgentemente de assunto, separado algumas peças para ela.

- Mas e o Tom, Charlie? O que eu faço com ele? – inocente, me encarou com um olhar de esperança.

- Sinceramente? Deixa ele quieto por um tempo. Tommy precisa disso. Enquanto isso a gente tenta descobrir quem vazou o video. Adoro brincar de CSI! – sorri empolgada, dando pulinhos na cama.

- Meu Deus! Você revelou-se tão nerd e geek quanto Newt. Vocês se completam! – ela me abraçou uma última vez antes de continuar – Como foi ontem? Quer dizer… Seu primo surtou quando soube que você fugiu do hospital com meu primo.

- Foi engraçado. Corremos perdidos na mata por uma meia hora, até finalmente localizarmos os chalés. Assim que entramos no quarto…  Newt… - parei a frase, sorrindo feito uma idiota apaixonada.

- Newt? – Anitta estava curiosa.

- Newt prensou meu corpo contra a porta e ai você já sabe o resto da história… - lógico que não entregaria o ouro para ela. Não ia contar detalhes da noite perfeita para a minha mais nova amiga.

- Hm… Vai ser difícil aguentar Newt agora. Ele vai ficar insuportável, se achando a última bolacha do pacote por ter transado com a garota mais desejada de Seattle – Anny riu.

- Bom, preciso voltar para o chalé para…

- Transar! – Greene falou animada.

- Eu ia dizer ir embora, já que minha mãe está plantada na porta do nosso quarto, mas quem sabe eu transe com ele do seu lado no carro quando formos para casa! – sibilei sarcástica, ganhando uma expressão chocada da garota a minha frente.


Notas Finais


Charlieeeeeeeee taradeeeeeenha! Como não amar?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...