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História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Tree - The Ride...


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


Hey, Amoras e Amoros, Monstrinhos e Monstrinhas do meu coração! Tudo bem com vocês? Hm? Verlak falando! Bom, little devil's, saibam que eu e a Lady estamos desejando um FELIZ ANO NOVO a todos! Boa Leitura!

Capítulo 4 - Chapter Tree - The Ride...


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Tree - The Ride...

Point of View of Thomas Daniel Anderson

Francamente? Eu estava babando mesmo sobre a mesa da sala de história. Quando é que eu ia esperar por uma Anny daquelas na minha frente?! Três anos fizeram um bem e tanto para aquela garota, mas o que me instigava ainda mais, não era o novo corpinho delicioso dela, ou a saia 5 palmos acima do joelho... Até por que, se deixassem, teriam garotas peladas por essa escola correndo atrás de mim nos corredores.

O que estava realmente me incomodando era o fato de que não conseguia ler ela. Não conseguia decifrar a nova personalidade adquirida de Anny, porque sim, ela estava bem mais madura, decidida e segura que antes. O que quer que ela tenha feito durante todos estes anos afastada de Seattle, precisava agradecer de joelhos ao responsável por aquela transformação.

Para ser franco, passei a aula toda tentando encontrar um jeito de pedir a chave do carro de Charlie emprestada, afinal, Anny foi bem clara — Pode me dar uma carona mais tarde.

Como é que eu ia contar para minha prima, que diga-se de passagem, odeia com todos suas forças a garota que sentaria no banco do carona do seu tão amado Porshe 918 Spider cinza chumbo? Como?! COMO?!

Charlie, vou precisar da chave do seu carro. Preciso levar uma pessoa para casa — 14h35min — Optei por um whatsapp. Mais seguro e menos traumático para mim. Em menos de 10 segundos a resposta já apitava pra mim.

Vai fazer um lanche extra essa tarde Tommy? Quem é a idiota da vez que vai dormir com você? ‘— 14h35min

Só preciso da chave. Na saída te conto. — 14h36min

NÃO GOSTO DESSA IDEIA! COMO É QUE EU VOU PRA CASA, GARANHÃO? — 14h36min

Chame o seu capanga: Gally!!! XX Tommy — 14h36min

Sempre era uma boa terminar os textos entre a Charlie com XX. Isso significava para a gente — fim de papo com você!

—Tudo bem ai, Tom? — Anny me fez guardar com urgência o celular e notar que faltavam apenas mais 20 minutos para o término das aulas.

— Só estava agilizando a sua carona. — dei um sorriso tentando disfarçar minha tensão. Ela digitou algo no telefone dela e voltou a prestar atenção na aula entediante.

Quando o sinal tocou, segui com Anny diretamente para o carro. Charlie já estava lá encostada, fumando um cigarro. Assim que me aproximei, ela jogou a chave na minha direção.

— Se você arranhar meu Crimson, espalho pelo mundo que você contraiu DST da prima da Khloe Kardashian e ficou com o saco gigante e coçando por meses! — Crimson era o nome carinhoso que a maluca chamava o carro. Acho que era o mascote da faculdade que ela iria no ano que vem, não tenho certeza.

— Será que você pode falar mais baixo?! Minha carona está vindo! — fiz um sinal com a cabeça, mostrando onde ela estava. Charlie começou a histeria após ver de quem se tratava.

— Mas nem que Kurt Cobain levante da tumba e vá lá pra casa transar comigo após minha natação. Anny não anda no meu carro. NUNCA! E não quero perder meu treino! - berrou a morena, gesticulando.

— Abaixa esse tom de voz Charlotte. Quero descobrir o que aconteceu com ela sua tonta, acorda! — dei um tranco nela — Assim colhemos informação para ferrar com a garota mais pra frente! — eu disse, fazendo minha prima bufar, mas concordar com a ideia.

— Obrigada pela carona Tom. Será um prazer andar no seu humilde carro, Charlie! — Anny chegou, já entrando com tudo para dentro do carro.

— Pra você, eu sou Charlotte! E se largar algum fio desse cabelo ruivo ai dentro, raspo a sua cabeça enquanto estiver dormindo! — Charlie ameaçou, virando as costas e saindo de perto.

— Sua prima continua um encanto,Tom! — Anny afivelou o cinto e parti com o carro.

— Liga pra ela não. Bom, digita aqui no Waze seu endereço. — falei ligando o computador de bordo do Porsche Spider. Anny digitou e logo começamos a navegar — Quer ouvir alguma coisa no rádio? — tentei cortar o clima chato. Uma musiquinha sempre caia bem.

— Tanto faz Tom, contanto que você comece a me perguntar tudo o que ficou ensaiando na aula de história. — murmurou a morena, estalando a língua e me encarando.

Woah! A garota estava afiada hoje. Haviam sim diversas coisas que gostaria de conversar com ela, então decidi ir direto ao assunto, sem rodeios.

— Por que você sumiu todo esse tempo, Anitta? Todos ficamos preocupados. Você nem se despediu de ninguém... — a garota fitou a rua lá fora, soltando um longo suspiro em seguida. Parecia imersa numa imensidão de pensamentos. E eu queria muito ler cada uma deles.

— É complicado, Tom. Mas, se quer mesmo saber, vamos lá: Quando cheguei em casa após aquele dia na cabana, encontrei... — ela parou a fala e mordeu os lábios. Pare de morder os lábios, garota! — Bom, eu encontrei minha família morta na cozinha. — emendou ela, a voz baixa, os olhos verdes encarando as próprias mãos.

— Mas o que...?! Eu sinto muito... — perguntei chocado com o que ela acabara de confidenciar e dei um certo apoio pela perda, tocando sua mão que repousava sobre os joelhos. A ruiva levantou o olhar e me encarou friamente.

— Depois, passei os dois dias seguintes enterrando-os. – ela arrancou minha mão do lugar — Aparentemente meu pai havia surtado e matado todo mundo, se suicidando depois. Essa foi a conclusão da perícia, mas não a minha. Meu pai não seria capaz de uma coisa dessas. Depois que eu os enterrei, só me restou a família do meu pai em Londres, então eles me acolheram lá até cinco dias atrás, quando voltei para Seattle com Newt. — completou ela, como se enterrar os próprios familiares fosse algo comum, até mesmo banal.

— Newt? — perguntei confuso — Seu... na-mo-ra-do? — deixei escapar um tom decepcionado pelos meus lábios curiosos.

— Não, Tom. Newt não é meu namorado. É meu primo. Eu insisti para ele permanecer por lá, mas ele fez questão de me acompanhar. Digamos que ele é meio... protetor demais comigo. — explicou ela, um meio sorriso nos lábios ao falar no primo. Senti uma pontada estranha em meu peito. Não gosto do jeito que ela fala dele...

— O carinha loiro e todo metido de hoje cedo! – concluí. Tinha que ser aquele imbecil querendo roubar meu fã clube na escola. Anotado: Não gosto dele.

— Newt não é metido! — contestou ela, me encarando com desdém.

— Tanto faz! — falei ríspido, ligando o rádio. Mas que merda! Charlotte tinha que ter deixado no pasta do One Direction. Anny ia me achar perdedor demais ouvindo aquilo!

— Você está com medo de perder seu posto de “todo poderoso” no Seattle High School, Thomas Daniel Anderson?! Fique tranquilo, Newt não tem pretensão de roubar isso de você. Ao contrario de uns, ele é cara de uma garota só! — o desdém de suas palavras fizeram-me entorpecer de raiva dela.

Já estava quase chegando na casa da menina e ela ainda era um mistério pra mim. Precisava ao menos fazer a última pergunta:

— Por que então você voltou para cá? – ela se calou e fechou o semblante. Pude vê-la comprimindo os lábios e notei sua respiração sofrer uma leve alteração. Ficou levemente corada e a carótida sobressaltou sobre o pescoço. Eu a havia deixado tensa. Isso que dava passar horas com minha prima assistindo CSI, Cold Case, ou até mesmo Greys Anatomy nas horas vagas.

Ao parar na porta de sua casa, Anitta Greene desceu sem ao menos me dar a chance de abraça-la ou dar um beijo de despedia, o que me decepcionou um pouco. Ela simplesmente bateu a porta do Porsche, e eu abaixei o vidro esperando pela minha resposta. Objetiva, ela debruçou na porta:

— Isso é o que você vai descobrir em breve! — soou um tanto quanto assustadora e obstinada demais para uma garota de 17, quase 18 anos. Ergueu as costas e ainda desdenhou ao sair de perto, claro, rebolando — Aliás, você fica ridículo nesse carro ouvindo One Direction, enquanto sua prima já deve ter dormido com toda a banda!!!

- ESSA PORRA DESSE CARRO É DA CHARLOTTE CARALHO!!!!!! – gritei alterado, dando um soco no rádio do painel e pisando fundo no acelerador, cantando pneu para fugir dali.


Notas Finais


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