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História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Forty Seven - Something W.C.K.D this way comes


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


a m o r e s

Calmaaaaa!
Respira!
Vamos manter o controle!!!

B o a L e i t u r a!

Capítulo 48 - Chapter Forty Seven - Something W.C.K.D this way comes


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Forty Seven - Something W.C.K.D this way comes

“You and I are more than friends. We are like a really small gang.”

 

Point of View of Newton August Greene

Charlotte passou uma semana internada no hospital. Causa da cirurgia: uma bala “alojada” no pulmão após inventarmos um falso assalto as autoridades, Scarlett e principalmente Thomas após o estranho incidente na cabana. A história parece ter colado por hora; Charlie saiu desgovernada pelo meio da noite após nossa suposta briga e foi abordada por alguns meliantes na rua, que tentaram levar sua bolsa e celular. Mesmo sem reagir, ela foi alvejada. Uma mentirinha de leve não faz mal a ninguém.

A única parte ruim disso é que eu estava terminantemente proibido em visitá-la, mantendo nosso plano sobre o término do namoro. Por conta disso, abri todo o jogo com Minho sobre o que realmente aconteceu e ele passou a servir de pombo correio diário. Escrevia longas cartas de amor para Lottie, que o asiático entregava em suas visitas diárias. Isso sem falar no Dr. Pattinson, que mandava um relatório completo sobre minha “ex-namorada” fantástica.

Por conta da sua saúde frágil, sabia que Scarlett a levaria para casa da família naquele dia de alta e achei perfeito, assim não corria o risco de topar com Thomas lá.

Mal prestei atenção nas aulas. Guardei todas as minhas anotações e passaria para Charlie durante a próxima semana. Quanto ao caso Anny, demos um tempo até Grey estar recuperada do susto na cabana. Isso deixava-me extremamente tenso e aflito. Sabe-se lá Deus o que estavam fazendo com a minha prima, mas ela era grandinha o suficiente para se virar sozinha pelo visto.

Após o término da escola fugi ansioso para encontrar minha garota. Larguei a Ducati atrás da garagem da casa da mãe dela e subi até seu quarto escalando algumas heras que cobriam parcialmente a parede de tijolos na lateral da casa, bem estilo Romeo e Julieta. Aguardei ansioso em seu velho quarto, mexendo nas coisas dela. Nos álbuns antigos de fotos, encontrei uma Charlie cheia de sardinhas fofas no rosto e dentucinha, além de uma coleção de posters dos BackStreetBoys e recordações das suas viagens quando pequena. Nos retratos ela sempre aparecia grudada na barra da calça do pai, fazendo-me sentir o quanto ela o amava e o admirava. Agora entendo o quanto ela ficou devastada quando ele partiu e não é a toa que surtou. Cansado da espera, as vezes vagava pelo corredor dos quartos, espiando o andar inferior, correndo o risco de Felippa me flagrar ali.

O motor do carro denunciou a chegada delas após a alta do hospital. Dei uma espiada pela janela e conferi Charlie olhando diretamente para mim ao descer do carro da mãe. Em uma das cartas romanticas, confessei meu plano em sequestrá-la aquela noite. E cumpriria a minha promessa, afinal, Charlotte já estava entediada em ficar trancafiada naquele hospital por uma semana inteira.

Do andar de cima conseguia ouvir Scarlett lamentando o fato de termos terminado – Mas Charlie, dê uma nova chance ao rapaz – ela insistia – Nunca vi você sorrindo tanto quanto quando estava com ele, filha. O que quer que ele tenha feito, perdôe-o! – até senti pena da minha sogrinha lamentando daquela forma. Ela era #TeamNewt e isso inflou meu ego.

- Mãe, esquece esse garoto estúpido. – ela falou rude, como se realmente me odiasse - Estou cansada. Se importa se Felippa servir o jantar no meu quarto?

- Claro que não, filha. Vá descansar. Estou feliz que esteja em casa. Você sabe se Thomas vem para o jantar? Sinto ele ausente ultimamente.

- Tommy anda enrolado com as coisas da escola, mãe. Melhor deixar ele quietinho e focado. – Lottie mentiu, tentando salvar a pele do primo que andava metido em alguma encrenca.

Após alguns segundos ouvi seus passos apressados subindo a escada clássica de madeira. Posicionei-me atrás da porta. Queria dar um susto nela. Assim que Charlie trancou-se no quarto, saltei em suas costas, abafando o grito escandaloso que saiu de sua boca.

- Shiiiiii, Srta. Espalhafatosa. Assim vai denunciar seu sequestro.

- Newt... – Charlie enfiou a cabeça no meu pescoço, tragando meu cheiro para ela – Estava morta de saudades! Foi uma tortura ficar lá sem você. – murmurou charmosa.

- Tortura? Ficar sem te ver, te beijar, te abraçar e apertar foi muito pior que tortura. Foi quase que uma experiência de morte – ela não achou graça dessa última parte, talvez porque ela quase tenha morrido mais uma vez – Desculpe-me amor.

- Tudo bem delícia. Já passou. Agora estou nos braços do meu herói – disse me puxando para cama, aos beijos carinhosos - Dr. Pattinson não parava de falar sobre seus feitos daquele dia do incêndio. Se ele não fosse casado, diria que é gay e está apaixonado por você – ela me provocou.

- Fiz o que tinha que ser feito. E faria muito mais por você. Como se sente? Deixa eu ver a cicatriz – pedi levantando a blusa dela.

Um corte em cicatrização com alguns pontos formavam agora sua pele na parte posterior – Você está mais sexy com essa cicatriz – falei alisando com cuidado o corpo dela, dando alguns beijos no local.

- E você está fazendo cócegas! – ela falou rindo, afastando meu rosto – Quais os planos para hoje?

- Vamos esperar sua mãe dormir e sair por esta linda janela do seu quarto. Vou te levar para jantar, passear, transar e te trago aqui antes das cinco da manhã!

- Cinco da manhã? – ela perguntou espantada, arregalando seus lindos olhos azuis.

- Preciso de você! Quando é que vai finalmente entender isso, Lottie? – sorri entrelaçando seu corpo ao meu na cama.

Passamos mais uma hora conversando baixinho, até Felippa trazer seu jantar; uma sopa de aspargos deliciosa, que tomei obviamente sozinho! Charlotte decidiu tomar um banho, me provocando a todo instante. Fiquei de castigo do lado de fora do banheiro, só observando seu corpo, enquanto ela fazia gracinhas e se esfregava no box como uma dançarina de pole dance – Desse jeito a agente Grey merece um castigo! – ameacei tocando meu membro, pronto para bater mais uma pra ela. Isso era o que eu mais fazia na última semana, porque ficar sem transar com ela é uma crueldade. Charlie colocou um pijama fofo de unicórnios para disfarçar e desceu para despedir-se de sua mãe, alegando que estava cansada e que ia dormir.

Uma hora e meia mais tarde a casa estava no mais completo silêncio e Charlie arrumava-se para sair, enquanto eu mexia no celular e implicava com ela, pelo simples prazer em ver minha garota irritada. Nada no mundo era mais excitante do que Charlotte Elizabeth Grey brava e analítica, contestando tudo.

- Se eu fosse você desistia do salto alto – adverti, lembrando que nossa saída seria pela sacada escalando a parede. Ela resmungou e mudou todo o look pela vigésima vez, aparecendo de vestido curto bem armado e coturnos.

- Vai ter que conviver com a minha bunda dançando mais uma vez na sua cara! – gargalhou ao sair pela sacada para descermos pelas heras da parede, obviamente com uma micro calcinha cravada na bunda. Tentação dos infernos!

- Vai ter que aguentar minha mão te bolinando a noite toda! – devolvi com um sorriso malicioso no rosto.

- Newton August Greene – sibilou meu nome com graça e tirania – Se relar essa mão na minha bunda enquanto desço essa parede, fazendo-me correr o risco de despencar na grama, ficará sem sexo por tempo indeterminado e eu ainda espalho para a escola toda que Louis Tomlinson transa melhor que você! – ameaçou. Tive que segurar meus dedinhos aflitos para tocá-la. Nem fodendo que aquele merdinha come ela melhor que eu!

 

Point of View of Charlotte Elizabeth Grey

- Mas o que você está fazendo? Levanta desse chão, Newton August Greene! – sussurrei curvada e com um riso amarelo para as pessoas, tentando levantar o corpo do meu namorado, agora de joelhos em meio ao Pier 57.

O jantar resumiu-se a frutos do mar, vinho branco, sobremesa deliciosa e tinhamos acabado de sair da roda gigante do local. Sequestro leve, divertido e simples, algo que não fazia há muito tempo e estava morta de saudades. Ficar numa cama de hospital recebendo apenas a visita do meu melhor amigo asiático não estava no topo das minhas coisas preferidas no mundo. Ao menos tive as cartas do meu namorado para ler. Nem Thomas deu as caras por lá. Isso me deixou arrasada. Ele realmente estava metido com coisas pesadas, provavelmente me poupando de algo. Eu conheço ele. Cabeçudo!

- Você ficou surdo? Tá todo mundo olhando pra cá! Levanta. Desse. Chão! – disse grossa. Muito grossa. Na verdade estava roxa de vergonha e irritada com aquilo. Por que este ser está de joelhos?

Foi nesse exato momento em que fiquei estática, com principalmente o rosto congelado de pavor. Newt sacou uma caixinha esverdiada do bolso da sua jaqueta, me devorando com seus olhos e vestindo um sorriso charmoso, pretencioso e cretino de canto de boca – Charlotte Elizabeth Grey, aceita ser minha namorada? – pediu expondo o pequeno objeto circular lá dentro, cravejado com um lindo diamante reluzente – E por favor, melhore essa cara e volte a respirar, Lottie. As pessoas estão achando que eu estou torturando você! – gargalhou.

- Newt... Isso é...  Ai. Meu. Deus! – falei espantada, enquanto ele tomava minha mão direita para si e puxava meu dedo anelar anexando a linda aliança da Tiffany Co.

- Desculpe não ter feito isso antes. Anny teria me ajudado a escolher isso para você. Foi uma tarefa muito difícil. Você tem um gosto peculiar. – se gabou – E além do mais, essa aliança aqui é um aviso para seus fãs perseguidores! Você é minha, Lottie. M I N H A! – disse pausamente, rangendo os dentes e sorrindo todo ditador.

Levantando seu corpo do chão, grudei nossas bocas com urgência em um beijo ferroz e sexy, arrancando algumas palmas dos espectadores a nossa volta – Céus, que brega! Nunca me imaginei passando por tamanha vergonha!

O beijo sexy foi evoluindo para algo maior, sem nos importarmos com as pessoas que passavam por nós. Era como se Charles Xavier tivesse congelado a cena entre dois dos seus melhores X-Man – Preciso tirar você daqui... – ele murmurou rouco em meu ouvido, proporcionando um calafrio em todo o corpo. – Vamos! – sibilou me arrastando com urgência pelo píer.

Montados na Ducati sentido a sua casa, esfregava meu sexo em suas costas e mordiscava seu pescoço, provocando o garoto instável na direção. Quase capotamos umas quatro vezes. E todas elas foram por eu ter tentado enfiar minha mão dentro das suas calças e apalpar seu pau duro. Adoro mesmo viver perigosamente. Um afogamento. Um tiro. Um incêncio. E agora um acidente de moto. O que mais poderia acontecer de emocionante na minha vida?

A vontade um do outro era tanta, mas tanta, que mal deu tempo de alcançarmos o seu quarto quando ele abriu a porta de casa. Newt me jogou no sofá da sala, ignorando completamente minha cicatriz que ainda latejava e doía um pouco. Gemi de dor. E ele obviamente achou que era de prazer.

Deitado em cima de mim, levatou meu vestido e afoito, tirou minha calcinha, pronto para explorar minha intimidade totalmente latejante e sedenta por sexo. Ele estava a um passo de encostar em mim após abrir afotio sua calça e libertar seu membro saltitante e empolgado, mas fomos brutalmente interrompidos pelo barulho e os faróis de um carro contra a janela da casa. Newt me fitou preocupado e ajeitou minha calcinha no lugar, fazendo sinal para que eu me calasse. Pegou em minha mão e seguimos para o lavabo daquele andar, deixando a porta entreaberta. Foi o tempo suficiente para ele entrar comigo no lugar, ajustar sua roupa e me posicionar atrás dele, com um ar protetor.

As luzes ascenderam-se e notamos alguns passos apressados, subindo a escada. Não era Anny. Anny era delicada. Aquilo ali era um coice de mula correndo sabe-se lá Deus o porque ao andar superior da casa do meu namorado. Algumas portas bateram. Alguns outros baralhos fizeram companhia para a cena. Um celular tocou.

- Alô. Sim, estou aqui. Já peguei o livro Julieta e o gorro. Quer mais alguma coisa? – uma longa pausa entre as falas e Newt e eu nos entreolhando assustados. Já sabíamos de quem era aquela voz. Era Tommy. Só restava descobrir quem estava falando do outro lado da linha – Okay. Estou voltando para o C.R.U.E.L, Janson. Tchau.

Senti as mãos do meu namorado suar entre meus lábios, já que Newtie considerou que tapar minha enorme boca era o opção mais segura naquele caso. Assim que a porta principal da casa dele se fechou, Newt desatou a murmurar – Temos que ir atrás dele! Temos que encontrar a Anny! Anny está com este tal de C.R.U.E.L. Seu primo está metido nisso. Vamos agora segui-lo!

- Delícia, por favor, respire! Vamos pensar. Você não acha arriscado demais ir atrás de Thomas? Digo, você viu o que aconteceu conosco naquele dia da cabana. Certeza que foi esse tal de C.R.U.E.L que tentou nos matar, ou mandar um aviso, sei lá.

- Lottie, em qualquer outro dia da sua vida eu diria; okay amor, você está certa. Mas esse dia não é hoje. Eu preciso saber onde e como Anny está. Não estou pedindo para ir comigo, meu amor...

- Tarde demais né, Sir. Sherlock Holmes! Vamos logo antes que Tommy siga sem nós! – fiz um bico manhoso. Eu queria sexo, não correr atrás do meu primo e levar outro tiro.

Pegamos nossos capacetes e partimos na Ducati com os faróis apagados para não levantar suspeitas. Thomas pegou diversas estradas, até entrar numa saída de terra, embrenhada na mata. Aquilo não estava cheirando coisa boa. Ao fundo observamos ele estacionando seu Audi perto de alguns carros e entrando num galpão semi abandonado. O local não parecia lá grande coisa, mas Newt insistiu em observar mais de perto, descendo da moto.

- Eu não acho isso uma boa ideia – adverti agarrada ao seu braço, olhando freneticamente para todos os lados enquanto ele avançava pelo chão de terra batida. Eu era uma cagona e ele estava se achando.

Lá na frente havia um portão, grades e guarita de segurança abandonada.

O loiro detetive me arrastou com ele até o lugar e abriu uma parte da grade enferrujada, passando primeiro pelo estreito burraco que fez, até que grandes holofotes denunciaram nossa presença ali, além de um sútil alarme acima dos decibéis imagináveis ecoar pelo ar. Era a mais linda cena de filme de policial; nós dois congelados de ação, enquanto alguns guardas saiam correndo como ratos dos bueiros, sedentos pelas nossas vidas.

- Precisamos sair daqui! – falei puxando seu corpo pelo portão de ferro, cambaleando no chão. Corremos para a direitra: guardas e armas. Corremos para a esquerda: mais guardas e mais armas. Corremos em círculos até termos a mais absoluta certeza que estávamos quase encurralados.

- Eu tenho um plano! – ele disse sério, fitando minha face.

- É lógico que tem. Você sempre tem! – resmunguei nervosa, torcendo para aquilo salvar nossas vidas.

- Vou atrair a atenção deles. Você corre! – pareceu bem convincente aquilo.

- Esse é seu plano? Correr ou morrer? – resisti aflita com a proximidade dos guardas, zombando das suas palavras.

Newt virou-se pra mim, segurando meu rosto com suas duas mãos quentes e um tanto quanto trêmulas, e sorriu. Eu já conhecia aquele sorriso. E sabia exatamente o que deveria fazer. – Eu não vou perder você. Não dessa vez. – disse com segurança. Não foi preciso trocar mais palavras ou códigos naquele segundo. Newt voltou sua total atenção aos guardas, levantando os braços na direção da nuca e deu alguns passos para frente.

Esfreguei meus olhos marejados, tomei mais uma vez o ar para mim e corri. Corri sem olhar para trás, distanciando-me dele. A medida que me afastava, consegui ouvir alguns gritos possuídos com a minha súbita ação. Eu sabia que ele estava correndo também, mas não tinha noção para onde. Foi inevitável lembrar de Katniss Everdeen em Jogos Vorazes enquanto fugia pela mata a dentro – Árvore! Preciso de uma árvore! Ache a porra de uma boa árvore Charlotte! – analisei rapidamente as opções, embora não notasse ninguém correndo atrás de mim.

Escalei rapidamente um tronco não muito grosso, mas cheio de galhos, o que facilitou a subida. Lá do alto tinha uma visão parcial do que acontecia perto do galpão.

Newt era derrubado por um guarda no chão, que chutava sua costela e sentava a mão na sua cara, até a chegada de uma mulher com roupas claras e cara estranha. Ela disse algumas coisas para ele e em seguida os guardas arrastaram Greene a força para dentro do galpão. O mulher estranha fez sinal para alguns guardas realizarem uma ronda pela mata onde eu estava, querendo meu pescoço como premio. – Ótimo! Era tudo que eu queria! Bitch!

Sentada no alto da árvore, o que me custou no mínimo duas horas de espera no mais completo silêncio para não ser pega, serviu para analisar o local e a situação. Aquele galpão de merda era só a porra de uma faixada. Tinha certeza absoluta de que o que quer que existisse ali, estava embaixo da terra, com meu namorado, meu primo e Anny dentro!

Achei que não era uma boa idéia mandar uma mensagem para o Dr. Pattinson me buscar quando desci da árvore. Algo me dizia que ali existiam aparelhos e escutas e todo aquele blá, blá, blá de captura de frequência. Como não sabia dirigir a Ducati, assim que cheguei nela, numa distância relativamente segura do galpão, mandei uma mensagem para o Dr., que me buscou quarente minutos depois quando eu consegui localizar a estrada.

Eu estava relativamente assustada, chorosa e contei tudo que tinha acontecido. Ao invés de ir direto para casa da minha mãe, lugar de onde eu não deveria ter saído aquela noite, pedi que o Dr. me deixasse na cobertura no centro de Seattle. Queria confrontar Thomas assim que ele voltasse para casa. Se ele voltasse, né?!

Tentava não pensar no que Newt estava passando e me senti culpada por ter fugido, conforme ele queria e não conforme eu desejava. Eu teria ido com ele. E ele sabia disso.

Inquieta, andava de um lado para o outro no apartamento, até decidir subir para meu quarto e tomar um banho para me acalmar. Ao abrir a porta do meu closet, uma surpresa:

 

“Fique longe de mim. É o melhor para você! Tommy.”

 

Mensagem linda e desagradável do meu primo, escrita com batom vermelho no espelho encima da pia. Desejei ter visto aquilo antes de perder Newt – Merda!

Como se não bastase, a campainha soou às cinco e vinte dois da manhã, proporcionando um solavanco no meu corpo pelo susto – Isso está errado – repeti diversas vezes em voz alta, enquanto caminhava até a porta principal na ponta dos pés e coração na mão. Das duas uma: ou a pessoa que estava lá era velha conhecida dos meus porteiros. Ou meus porteiros uma hora dessa já estavam mortos na recepção, porque quem diabos vai na casa de alguém às cinco da manhã?

Óbviamente chequei as imagens das câmeras externas primeiro, conferirndo que a entrada principal estava vazia. Estranhando, fui até a sala observá-la de perto. Ao caminhar lentamente até a porta, notei um envelope pardo enfiado debaixo da fresta. Desconfiada, puxei lentamente, até segurar a folha com precisão na mão e sair correndo em disparada para o último andar da cobertura, me trancado em um pequeno quartinho de bagunça. Não sei porque lá, mas me senti segura ao fazer aquilo no meio das tralhas que Tommy largava por lá.

Sentada no chão frio ao lado do seu equipamento de ski, fitei pensativa meu anel lindo antes de abrir cuidadosamente o envelope, lendo a breve mensagem que definiria minhas ações dali pra frente:

 

“Um. Dois. Três. Primeiro Anny, depois Thomas e agora Newt. Quantos mais terão que sumir para você entender qual é o lado certo a seguir, Charlotte?  A.G”.

 

- Fodeu. – resmunguei aflita, ligando no mesmo instante para a única pessoa que me restava: Minho.

Após o telefone chamar, chamar e chamar, finalmente o cretino atendeu - Mas o que você quer? São cinco e meia da manhã! Você não tem família, sua desalmada? Eu tenho que levantar cedo e garantir a fralda e o leite dos meus filhinhos. – pronunciou.

- Que filhos, Minho? – cuspi irritada.

- Nossos cinco filhos, Charlotte: Triss, Peeta, Percy, Annabeth e América. – murmurou num bocejo - O que aconteceu? Perdeu seu namoradinho no píer e me ligou porque finalmente quer transar comigo? – ele brincou com a maior voz de sono.

- Primeiro arranje um pinto. Grande. Grosso. E que saiba o que está fazendo. Segundo, preciso da sua ajuda.

- Vai transar comigo depois? – barganhou fungando o nariz.

- Não. – volvi esperta - Mas se nosso plano der certo, você vai conseguir transar com mais da metade da escola, de Seattle e do universo. – arrisquei meio na dúvida da minha oferta.

- Já to me vestindo e indo pra aí! – desligou o telefone na minha cara.

Estamos falando de Minus James Lee, aka Minho. Era óbvio que ele vinha! 


Notas Finais


Adoro Minho e Charlie juntos! :)
O que será que esses dois vão aprontar?


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