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História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Fifty - Brotherhood


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


A m o r a s AND M o n s t r i n h o s

Desculpem pela demora para postar.
Como vocês pediram, segue um chapter lindo, intenso e maravilhoso dos novos irmãos da fic.
Tks for 200 followers!!! Isso é lindoooooo!

B o a L e i t u r a
As Autoras

Capítulo 51 - Chapter Fifty - Brotherhood


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Fifty - Brotherhood

"I'm much more me when I'm with you. Stop hating yourself for everything you aren't and start loving yourself for everything you already are. You are beautiful. You might not see it, BUT I DO."

 

Point of View of Newton August Greene 

 Eu estava destruído. Acabado. Todas as energias de meu corpo haviam se exaurido. Todos os motivos pelos quais eu estava lutando pareciam irrelevantes. Todas lágrimas derramadas sequer chegavam perto do que eu de fato estava sentindo. Nenhuma palavra poderia descrever como eu me sentia. 
 

  Era um misto de emoções, aonde eu tentava compreender nenhuma e ainda assim todas ao mesmo tempo. Coisas demais para processar. Sentimentos em demasia para digerir. E nenhuma força para suportá-los. De todas as coisas que eu já ouvira, de todas as surras que eu já levara, de tudo que eu já aguentara… Nada chegava nem perto do que havia acontecido. 
   

Era como se o sangue em minhas veias estivesse congelado. Como se estacas de gelo fossem cravadas em meu coração. Como se eu estivesse ficando frio. Como se eu estivesse desaparecendo, pouco a pouco. 
   

Depois de repelir o toque de Anny, não sei bem ao certo o que houve. Eram tudo flashes de luz que passavam por meus olhos opacos. Conseguia ouvir a voz da ruiva brigando com Thomas por alguma coisa, mas não ligava. Eu não conseguia sentir raiva dela, por mais que quisesse. O sentimento era um misto de dor e mágoa. Porque eu sempre soubera que Janson a mantinha como filha favorita. 
   

Mas, ouvir ele desmerecer minha mãe e vangloriar a de Anny, ouvir ele nos comparando, ouvir como ela sempre foi e sempre será melhor do que eu… Machucou. Não que eu não soubesse. Sempre tive consciência disso. O fato de eu ser um erro, ou melhor, uma “camisinha estourada”, como Janson não hesitou em dizer, sempre foi de meu conhecimento. 
   

Ouvir que eu era inútil não foi novidade. Mas sempre machuca. Afinal, ouvir o idiota do seu progenitor, sabendo que você tem 23 cromossomos vindos dele e que seu DNA tem filamentos genéticos parecidos aos dele, e mesmo assim ouvir que ele não te desejava dói. Pra caralho, perdoando-me pela expressão. 
   

Só não sei se tenho forças para continuar. 
   

Ah, Lottie, onde está você agora que eu mais preciso? 
 

 

Point of View of Anitta Jolie Greene 

  — Oh, Newtie, desculpe. — choraminguei ao vê-lo se encolhendo enquanto eu limpava seu rosto com uma toalha molhada. Ele engoliu em seco e fechou os olhos, dando permissão para continuar, mesmo que ao seu modo. 
   

Passei o pano por suas maças do rosto, que estavam esverdeadas, descendo para o queixo e pelos lábios rachados. Depois, cuidadosamente, passei em cima dos olhos inchados e roxos. Lágrimas escorriam por minhas bochechas. 
   

Depois disso, passei pomada em seus machucados e coloquei um band-aid em cima do corte em sua bochecha. Tirei sua camisa e cuidei dos machucados nas costas e costelas. Ele parecia ter fraturado pelo menos duas costelas. Enfaixei seu torso com cuidado, em seguida vestindo-o com roupas limpas. 
 

  Enfim, quando ele estava completamente remendado, deitei-o na cama. Ele fechou os olhos e virou de costas para mim. Não olhara em meus olhos desde saímos da Sala Vermelha. Seu corpo tremia, e eu sabia que ele chorava. E aquilo partia meu coração. Não conseguia vê-lo sofrer. 
   

  — Me desculpe, Newtie. Isso tudo é culpa minha. E não estou me culpando porque essa é a parte dramática da história. Estou me culpando porque eu fiz você entrar nisso tudo. Me perdoe. Nenhuma vingança vale toda essa dor. Nenhum prazer vale te ver sofrer. — murmurei, a voz embargada. 
    

— Obrigado. — sussurrou ele, tão baixinho que jurei ter imaginado. Mas, em seguida ele se sentou com certo esforço e algumas caretas de dor. Ainda não olhava em meus olhos, porém parecia disposto a conversar. 
   

— Não, Newtie. Não tem porque agradecer. Sério. Eu nunca fiz nada de bom para você. Tudo que Janson disse, tudo foram coisas que eu quis que você fizesse. Eu arranjei aquela prostituta sueca para você. Eu pedi que tentasse pilotar o Cameron. Eu, eu, eu. Entende? Nunca te fiz bem. — comecei, deixando tudo que eu tinha guardado dentro de mim vir a tona. — Eu prometo que, quando tudo isso acabar, ou melhor, quando eu conseguir te tirar daqui, juro que irei te deixar em paz. Nunca mais te incomodarei, mas se precisar, sempre estarei pronta para ajudar. 
   

" Eu sei que nunca fui uma prima muito boa. Na realidade, sou a típica prima encrenqueira, que sempre te arrastou para os problemas junto comigo. Por favor, Newtie, olhe pra mim. — finalmente ele levantou os olhos, encarando-me com as lágrimas contidas começando a escorrer sorrateiramente —. Não fui uma boa prima. Mas quero ser uma boa irmã. Quero estar sempre aqui par te ajudar com o que for, porque, eu perdi meus irmãos. Nunca dei muito valor a eles, e antes que eu pudesse ter a oportunidade, eles foram tirados de mim. Não quero que isso se repita. Agora que sei que sou sua irmã, quero aproveitar cada segundo. Quero lutar a cada instante para sempre te ver sorrindo. E, se para te ver bem eu tiver de sumir da sua vida, eu o farei sem pestanejar. Porque, entre a minha felicidade e a sua, eu escolho a sua, maninho. 
  

"Só, por favor, não acredite nas besteiras que Janson disse. Ele só queria te machucar. Só queria te ferir e colher informações da variável em questão. Delete tudo o que ele disse, entendeu? Pois, Newtie, você não é nada daquilo. 
   

" Você é corajoso. Afinal, que outro filho continuaria sorrindo para os pais, mesmo quando eles assumem que não o desejavam? Que outro filho continuaria ao lado da mãe, como você esteve ao lado de Ava, quando ela precisou, mesmo com ela te maltratando? Poxa, eu, mesmo que Jéssica e Ethan fossem carinhosos, era problemática. Mas você sempre foi doce. Mesmo com todos os seus problemas, quando eu fui para Londres você deixou tudo de lado para me fazer sorrir. Para me ajudar a melhorar. Você lutou por mim. E eu vou lutar por você, Newtie. Até o fim. 
    

"Importe-se, somente, com o que quem te ama, certo? Com o que eu digo. Com o que Charlie diz. Use ela como incentivo. É a última vez que te peço para lutar comigo. Porém, peço que lute não por mim, mas você mesmo. E por Charlie. Sei que ela está te esperando, em algum lugar.".
 

  Quando enfim terminei de falar, Newt passou os braços por mim e me abraçou. Logo perdeu as forças e deixou a cabeça deitada em meu peito, provavelmente ouvindo meu coração bater. Fiquei fazendo carinho em seu cabelo e cantando uma música de ninar. Minha mãe costumava cantar para nós. Até porque, Jéssica fora mais mãe para Newt do que Ava. 
 

  Não sei quanto tempo ficamos ali. Sei somente que foi o suficiente. Desejei voltar no tempo. Desejei ter minha família de volta. Jéssica, Ethan, Beatrice, Arthur e Newt. Queria poder ter todos juntos novamente. Queria poder ter dado mais valor a eles. Ali eu decidi duas coisas. A primeira, que eu cuidaria de Newt com todos os recursos que eu tivesse. E a segunda, que se eu tivesse um filho ou filha, chamaria-os pelo nome dos meus irmãos. (Se eu conseguir, sendo que corro risco de ser estéril, agora). 
   

Antes de sair do quarto, depois de deitar Newt e beijar seu rosto, foi que, se minha esterilidade fosse confirmada, eu mataria Gally. Lentamente. 
   

—  Como ele está? — perguntou Tio Jorge, me surpreendendo, quando sai do quarto. 
   

—  Depois de ouvir mais desaforos que Charlotte durante minha vingança, ele está péssimo. — resmunguei, fria.
   

— Era de se esperar. Onde está indo, Fadinha? — questionou, andando ao meu lado. — Pelo fogo queimando em seus olhos, vai aprontar alguma. 
   

—  Preciso falar com meu pai. — respondi, cínica. 
   

Seguimos pelo Complexo rapidamente, comigo decidida. Eu tiraria Newt dali. Nem que tivesse de barrar os testes. Eu até poderia crer no mantra de que C.R.U.E.L é bom, mas meu irmão não seria mais feito de Cobaia. Nem por cima de meu cadáver. E se para isso eu tivesse de matar, o faria sem pestanejar. 
   

A porta do escritório de meu pai estava entreaberta. Minha mão estava na maçaneta, quando ouvi sua voz: 
   

— Ava, é ela. Anitta é a Candidata Final. Os resultados da tortura de Newt foram excelentes! — dizia, entusiasmado. 
 

  —  Sabe que vamos ter de matá-la, não sabe? — volveu Ava, cética e fria, como sempre. 
   

—  Desde que consigamos a Cura, o sacrifício de Anitta valera a pena. — respondeu ele. Arregalei meus olhos. 
   

Horrorizada, dei alguns passos para trás, até tombar com o corpo de Tio Jorge. Ele também parecia abismado. Fechei meus olhos, respirando fundo. Pense com cuidado. Ao abri-los, notei Tio Jorge se encolher perante meu olhar. 
    

— Prepare as coisas, Tio. Nos vamos sair daqui. Mas não sem antes de eu matar Janson.

 

 


Notas Finais


Nhoooooo!
Quem mais teve vontade de pegar o Newt no colo e beijar a Annie põem o dedo aqui, que já vai fechaaaar!


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