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História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Fifty Two - You, Me, We, Us


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


Hey Lovers,

Mais encrencas, revelações e soluções, caminhando para o final da primeira temporada de Small Evil.
Are you ready for more?

rs

B o a L e i t u r a!

Capítulo 53 - Chapter Fifty Two - You, Me, We, Us


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Fifty Two - You, Me, We, Us

Point of View of Charlotte Elizabeth Grey

 

Agora que havia conquistado a confiança de Janson, tinha livre acesso ao CRUEL, exceto na maldita ala D, onde Newt, Anny e Thomas estavam trancafiados. Na minha mais recente saída do complexo, repassei algumas informações a Minho e Dr. Pattinson, que contactou um antigo colega de faculdade, Vince. Vince e Rey - Sim, Rey era o primeiro nome de Pattinson que eu só descobri recentemente – me instruíram como proceder dali para frente diante de Janson. Vince era do exército americano, mas estava afastado devido a um acidente em combate. Eu precisava reunir mais e mais provas contra o CRUEL para eles conseguirem alguma atenção das autoridades, CIA e FBI diante do caso. E era isso que eu tentava todos os dias enfurnada naquele infermo abaixo da terra.

Igualmente como Thomas, para todos os efeitos eu estava fazendo intercâmbio na Austrália agora. Queria dedicar meu tempo integral naquele antro e tirar meis amigos o mais rápido possível dali. Minha mãe surtou quando eu supostamente liguei de Sidney avisando que ia passar uma temporada lá. Argumentei que precisava me afastar de Newt porque estava sufocada com tudo que tinha acontecido entre nós e só conseguiria sobreviver ao “término” do nosso relacionamento literalmente estando do outro lado do mundo.

Céus, como eu adoro uma mentira! Que coisa feia, Charlie!

O fato mais engraçado era ficar longe da escola. Eu não sentia falta alguma, muito menos dos colegas sem graça que só me bajulavam quando queriam alguma coisa. Bando de babacas do cacete.

Equanto me esforçava para conseguir mais e mais informações sigilosas sobre o C.R.U.E.L, eu rezava todos os dias para aquele plano dar certo, recebendo no mínimo honra ao mérito e que um milagre baixasse sobre a cabeça de Obama, considerando a ideia maravilhosa de nos passar de ano como presente pelos nossos esforços diante de uma nação. Eu. Tinha. Que. Ir. Para. Harvard! E não iria de jeito algum faltando na escola. Argh!

Era mais um dia qualquer andando pelos corredores daquele lugar, agora com Alby como meu mais novo melhor amigo. Estranhei quando ele não estava na sala de treinamento, nem no refeitório e muito menos na salinha de jogos, que vivia infestada de caras tão ou mais nojentos quanto Gally.

- A gostosinha chegou! – um cretino sibilou e fez com que todos os outros garotos, entre dezessete e uns vinte e cinco anos me ancarassem na entrada da sala.

- Alguém viu o Alby? – perguntei grossa, revirando meus olhos.

- Não, ninguém viu seu treinadorzinho, Charlie. – Gally devolveu após dar um tacada nas bolas de sinuca sobre uma mesa. Engoli a seco quando o vi ali. Acho que foi impossível controlar minha cara. – Lembra disso? – volveu ele, aproximando-se de mim, com o taco na mão.

Sua cara era a mais nojenta possível e ele deslizada as mãos no bastão de madeira como se estivesse masturbando o objeto.

- Não, eu não lembro. – dei de ombros e fiz mensão em sair dali antes que eu vomitasse na sua cara.

- Que pena. Quer se lembrar? Eu te ajudo. – piscou como um cafajeste.

- Agradeço a preocupação, mas dispenso caridade. – dou-lhe as costas, já irritada com tantos olhares sobre nós.

Antes que eu saísse Gally segurou meu pulso com força, girando meu corpo até o seu. A força dele foi tanta que choquei com tudo meu peito contra o seu e acabei batendo minha testa no seu queixo.

- Qual é Charlie, eu falo sério. Deixa eu fazer da maneira certa dessa vez. Te garanto que não vai se arrepender.

- Hm... – gemo parecendo tentada na proposta. – Dá maneira certa, Gally? – perguntei inocente, expandindo meus olhos como uma garotinha.

Permiti que ele entrelaçasse suas mãos na minha cintura, brincando com a barra da minha blusa, deslizando seus dedos nojentos pela minha pele. Um arrepio percorreu minha espinha e quase deixei que o medo tomasse conta do ódio mortal que agora sentia por ele.

- Eu te quero, Charlie. Sempre quis e você sabe. Só fiz aquilo porque precisava ganhar a confiança do C.R.U.E.L.

Fez o que? Fez o que? O que ele fez, Charlotte? Sai daí. Charlie, saí daí. Eu vou contar pro seu namorado que você ficou se esfregando nesse idiota. Charlotte, me responde! – Minho teve uns dos seus mil ataques diários na minha orelha.

- Ah, Gally. – suspirei abraçando-o com toda miha força. – Quanta consideração a sua. – dou um beijo em suas bochechas, deslizando minhas mãos pelo seu tórax, mirando seus olhos maliciosamente, até parar minha mão a centímetros do seu pacote. – Quer? – sibilei desviando meu olhar para baixo.

- Mas é claro. É sério isso? – perguntou com uma animação desconcertante.

- CLARO QUE NÃO, SEU BABACA!

Cravei minhas unhas nas suas bolas e torci todos os meus dedos nela, esmagando seu brinquedinho . O loiro urrou de dor, até que dois coleguinhas vieram me arrancar dele.

- Isso é só um aviso. Se chegar perto de mim dá próxima vez eu capo elas. E DE TODOS VOCÊS TAMBÉM! – gritei insana para os outros homens daquela sala.

Uns assentiram, outros riram, outros pareciam se mijar de medo.

Você apertou as bolas dele, né? Eu te amo! Mas eu ainda não esqueci esse papo entre vocês dois e a senhorita dissimulação vai me contar tudo quando sair viva desse inferno – o asiático murmurou no ponto.

Saí correndo de la, tentando não demonstrar o quanto aquilo tinha me afetado. O fato era que eu tinha lidado com minha violência bem melhor do que eu imaginava, talvez pelo fato de não me lembrar de quase nada, as lembranças eram apenas borrões em minha mente. Mas toda vez que parava para analisar, eu acabava caíndo num choro frenético, me punindo por aquilo ter acontecido. Quem sabe se eu não tivesse sido uma vadia com Gally, talvez ele nem estria no C.R.U.E.L.

Dissipei meus pensamentos sombrios sobre o loiro morrento e passei a procurar por Alby em todo o complexo, inclusive na sala de Janson, que estava vazia. Achei uma ótima oportunidade para enfiar meu pen-drive no seu computador e puxar algumas informações dali, além de tentar encontrar a porra do cartão magnético dele.

Abri seu computador e acessei algumas pastas. Escolhi nomes aleatórios e passei a copiar as informações para meu pen drive enquanto revirava as gavetas atrás do cartão dele.

- Eu sou foda! – comemorei ao encontrar um cartão parecido com o que ele usava. Peguei pra mim e ia tentar usá-lo em breve.

Já estava quase terminando o processo, quando escutei vozes e passos pelo corredor – merda! – saquei o pen da entrada, voltei a tela do computador para onde estava e procurei aflita um lugar para me esconder. O ponto no meu ouvido denunciou um Minho preocupado:

Você está encurralada ai Charlie. Estou acessando a planta do local. Pelas imagens das câmeras que hackeamos, Janson e Ava estarão ai em 30 segundos.

- Para onde eu vou, pelo amor de Deus, Minho?! – perguntei aflita.


            Tubulação do ar condicionado. É sua única saída. Rápido Charlie! Saia já daí! – ele advertiu um tanto quanto histérico.

Subi na mesa, forcei a passagem e escalei até a tubulação, fechado ela exatamente no momento em que os dois entraram na sala, discutindo algo.

Isso vai ser interessante! – Minho falava pelo ponto, agora empolgado com a situação.

- Faça-me o favor Janson. Até agora só vi Newt ser testado e massacrado. Quando é que vai colocar sua filhinha como cobaia nos testes? Ela não é a maldita candidata final dos testes com o fulgor? – Ava dizia brava.

Filhinha??? – Minho questionava, me atrapalhando.

- Dá pra você calar essa boca, Minho? Preciso me concentrar aqui! Até parece a voz da minha consciência! – sussurrei, esperando que ele finalmente se calasse.

Janson prosseguiu – Ora Ava, achei que não ligasse a mínima para seu filho mediano – desafiou a esposa.

- E eu não ligo! Contanto que ele sirva para alguma coisa. Mas acho bom Anitta começar a sofrer as consequências também. Você nunca fez questão mesmo de dar um pingo de atenção a Newt depois que a bastardinha nasceu.

- Não a chame de bastardinha! Tudo isso é raiva, Ava? Raiva porque pulei a cerca com Jéssica, ela engravidou e foi capaz de me dar uma filha muito mais brilhante, inteligente e superior que o pequeno Newton?

Ela retrucou ainda mais brava – Você sabe que a culpa foi toda sua Janson, não me venha com essa. Eu estava grávida quando você me traiu. Se tivesse segurado seu pau dentro da calça, eu não teria passado o nervoso que passei e Newton teria nascido a termo, e não com seis meses recém completos de gestação. Por Deus, seu filho ficou quase um ano internado na UTI neo natal e você sequer foi vê-lo! Você tem noção do tanto de coisa que ele passou?

- Vai ver que foi por isso! Ele sempre foi fraco. Sensível. Instável. Mediano. NOR-MAL – aquela última palavra saiu com nojo pela boca dele – Até o idiota do Anderson consegue ser melhor que ele em diversos aspectos. Isso sem falar na Charlotte.

- Charlotte! Charlotte! Charlotte! Ultimamente você não tira o nome dessa garota da boca – Ava reclamou, mexendo em alguns papéis sobre a mesa.

- Gosto dela – ele sorriu malicioso – Veja pelo lado positivo: ao menos seu filhinho bundão conseguiu algo com ela. Agora eu me pergunto todos os dias o que foi que ela viu nele?!

- A Srta. Grey tem tudo que quer, quando quer e como quer.  Newt foi algo inesperado na vida dela, assim como você na minha. Vejo em ti o mesmo que ela vê no nosso filho. Uma pessoa comum, com sonhos, desejos, medos e incertezas. Uma pessoa NOR-MAL! – lançou ao homem, que ficou extremamente irritado com aquelas palavras, enfiando um tapa no rosto da mulher. Tive que conter meu grito, abafando ele com a mão.

Ele bateu nela? Ouvi o estalo daqui. Caralho! – Minho chiou tão assustado quando eu. – Charlie, cuidado com esse homem.

- Nunca mais diga que sou NORMAL! Nunca mais me compare com Newton! NUNCA! – ele gritou bravo – Se encostar um dedo na minha filha, eu juro que mato você. Deixe que de Anny cuido eu. Já não basta você ter acabdo com a vida de Jéssica! – ele saiu espumando de raiva da sala, batendo a porta com violência.

Charlie, tá ai? – Minho sussurrava no ponto em meu ouvido.

- Claro! – falei bem baixinho, já me afastando da sala pela tubulação de ar, enquanto Minho ditava o caminho que eu deveria seguir, até sair no banheiro feminino.

Caralho! Não estou processando direito tudo que aconteceu lá – ele dizia inconformado.

- Anny e Newt são irmãos! Você viu a forma como eles falavam de Newt? Estou com vontade de chorar! – lamentei com um nó na garganta.

Foco Charlie. Sei que foi ruim ouvir tudo aquilo. O que significa candidato final? Tenho medo disso. – a voz falhou por uma leve interferência.

Um enorme soco abriu a porta e Alby entrou afoito no banheiro, me chamando.

- Céus, o que foi Alby? – perguntei aflita.

- É Newt! – ele arfou, buscando mais ar para si – Janson planeja matá-lo. Descobri que ele pretende injetar o FULGOR nele. Charlie, nós precisamos agir!

Fiquei paralisada, apenas ouvindo o moreno gritar e gritar diversas coisas em meu ouvido. Ignorei tudo que saiu da boca dele após ele dizer FULGOR e o nome do meu namorado junto. Eu apenas disse – Minho? Na escuta?

Sim Charlie! Câmbio – respondeu de prontidão.

- Me leve pela tubulação até Newt! – falei firme, forte e estufando o peito. Marca registrada da Srta. Grey.

Você. É. Maluca! Câmbio!

- Eu preciso tirá-lo de la. Estou cagando para as consequências.- falei.

- A tubulação não elva atá a la D, Charlotte. Terá que usar outro plano. – Alby advertiu.

Foi aí que mostei o cartão furtado na sala de Janson. Alby sorriu com malícia, orgulhoso de mim.

Okay, seus dois trolhos. Guiarei os dois pela tubulação de ar até a entrada secundária da ala D. Depois disso não tenho mais acesso.

- Tá esperando o que, Minho? Bora nos levar até eles! – pedi.

 

 

***

 

Vinte minutos mais tarde, após me espremer mais algumas vezes na tubulação, eu estava parada em frente a ala D, testando o cartão furtado do daddy cretino do Newt.

 

ACESSO GARANTIDO

 

A tela anunciou, liberando a porta. Invadi rapidamente o local, ignorando Alby atrás de mim, resmungando que aquilo era perigoso e atrapalhava nossos planos. Perigoso era saber que o homem que eu amava poderia morrer insano, infectado por um vírus letal, sem cura, injetado pelo próprio pai, que desejava fazer algumas anotações sobre o filho Crank.

Desesperada, entrei na enfermaria a procura de Anny. Nada. Rodei com Alby mais alguns cômodos e salas, até encontrar Thomas no seu quarto, fazendo flexão. Ele deu um salto quando me viu.

- Charlotte, meu Deus, o que faz aqui? Você está bem? – disse tocando meiu rosto com carinho - Se Janson te pegar, ele te mata! – disse preocupado, me abraçando com força.

- Nós não temos tempo! Preciso que me leve até Anny e Newt! Por favor! – implorei com lágrimas nos olhos.

Tommy concordou e saiu me guiando pelos corredores, verificando antes a cada esquina se não topávamos com alguém conhecido por lá. No caminho contei tudo que tinha escutado da boca de Janson e Ava, deixando ele igualmente chocado sobre o lance do fulgor.

Ao destrancar uma imensa porta de metal com seu cartão magnético, Newt e Anny estavam juntos em um quarto todo branco, que mais parecia um quarto de tortura. Meu coração parou quando vi meu loirinho deitado na cama, desanimado.

- Newt! – falei chorosa, me jogando nos braços dele quando a porta abriu – Eu te amo! Te amo! Te amo! – beijei sua boca machucada e seu rosto totalmente ferido – Me desculpe pelo chute. Me perdoe, delícia. Me perdoe, por favor. – pedi chorosa, reinvidicando ele todinho pra mim.

- Tudo bem, Lottie, meu amorzinho. Eu entendi o que você quis fazer. Mas... por que está aqui? Como chegou até aqui? E quem é esse cara com você? – um pouco de ciúmes brotou pela sua boca.

- Sou Alby, prazer! Estou do lado de vocês – ele sorriu e cumprimentou Newt.

Eu olhei para Thomas e mordi os lábios. Eu não sabia como contar aquilo para os Greene. Tommy pegou Anny pela mão e colocou-a lado a lado com Newt, tomando as palavras para ele.

- Charlie está aqui porque ela ouviu uma conversa bem séria entre Ava e Janson hoje. Ontem Alby descobriu que Janson planeja... bem, ele planeja te matar Newt.

- Isso não é novidade pra mim – ele disse chateado, encarando Anny. A garota virou o rosto, como se não acreditasse.

- Ele quer injetar o FULGOR em você e usar Anitta como candidate final para os testes, ou seja, ele vai fritar o cérebro de vocês dois. Nós não vamos deixar ele fazer isso! Amanhã será o dia decisivo. Vamos todos fugir daqui, você me entendeu, delícia? – segurei seu rosto com força, fazendo ele olhar para mim. Ele concordou, anestesiado com a notícia. – Porém, tem algo a mais que precisam saber.

Anny olhou curiosa para Thomas, que olhou para mim, que olhei para Newt, que encarou Anny de volta.

- Falem logo, caralho! – berrou a ruiva, irritada.

- Na conversa entre Ava e Janson, Charlie descobriu que... Descobriu que vocês... – Alby gaguejava certo de que alguém teria um ataque de pânico. Roubei as falas para mim.

- Que você e Newt são irmãos. Meio irmãos – arrumei a frase, que minou da minha boca sem cuidado algum.

Mas para minha frustração, eles não esboçaram nenhuma reação.

- Gente, hellooouuu! Vocês dois são irmãos! – reforcei a mensagem.

Anny riu, assim como Newtie e Thomas.

- Nós já descobrimos isso, Lottie. Foi uma notícia… diferente. – o loiro disse me abraçando, cortando meu barato em reveler algo daquele tipo. Eu adorava uma bomba!

- Como é ser irmão de uma louca, raivosa, com sede de vingança? – brinquei encarando Anny, que me mostrou a língua.

- De uma certa menira, ela sempre foi minha irmãzinha. Sempre a tratei como tal, por isso sinto que nada mudou, exceto o amor que sentimos um pelo outro. Isso triplicou. – Newt declarou superfofinho.

- Minho, pelo amor de Deus, você nem está aqui! PARE DE CHORAR JUNTO! Você ainda vai me enlouquecer nesse ponto! – interferi na cena, dando uma bronca ao meu parceiro de ponto que estava histério do outro lado, chorando feito um bebê.

- Minho está ai? – Anny perguntou espantada, apontando para minha orelha.

- Sim! Além dele me atazanar em casa, festas pessoais e não desgrudar do Thomas desde que chegou na escola, agora somos parceiros de crime. Minho está com a gente agora.

Todos sorriram com a notícia, satisfeitos.

Nos minutos subsequentes, repassei o plano rapidamente, dizendo como íamos agir em breve. Em breve tipo, dentro de no máximo dois dias. Minho ficaria encarregado de avisar Pattinson e Vince e eu daria um jeito de incluir o asiático no plano em campo, para ele parar de me encher o saco no ponto. A despedida foi um parto e eu não queria largar Newt por nada, mas Alby tinha razão quando alegou que dariam por nossa salta na ala comum da sede.

Quando voltei com Alby, soube que Janson me aguardava em sua sala. Fui com o rabo entre as penas, mas sem perder a pose de durona.

- Gostaria de falar comigo? – perguntei grossa, mantendo meu papel.

- Duas coisas, Srta. Grey. Sente-se. – pediu.

- Eu estou bem aqui em pé. Desembucha.

Oh meu Deus, que vontade insana de socar a cara desse filho de uma puta!

- Soube que machucou Galileu Poulter. No mínimo ele mereceu. – sibilou sorrindo – Mas não é sobre isso que eu gostaria de falar com você. Tenho sua primeira missão.

- É? E qual é? – questionei.

- Você vai sair em campo sozinha. Quero que traga uma cobaia. Qualquer uma. Preciso ver se é boa mesmo de labia, persuaviva e vai saber empregar tudo que aprendeu aqui em seu treinamento.

- Só isso? – mandei com desdém.

- Só isso, Srta. Grey. Você tem vinte e quarto horas.

Meu bem, eu já tenho minha cobaia! Não preciso nem de meia hora!

Sorri por fora e mais ainda internamente. Agradeci a tarefa, como uma boa menina, e me afastei do babaca, empolgada com a facilidade do jogo rolando a nosso favor.

- Minho, na escuta?

Vou fingir que não é comigo. – o trouxinha respondeu.

- Qual é? Vai dar pra trás agora?

Lero. Lero. Não estou te escutando. Lá. Lá. Lá. Lá.

- Trolho. Em quinze munutos estou na sua casa. Faça as suas malinhas, bebê. Eu vou trazer você pra cá.

VOCÊ O QUE? CHARLIE? CHARLIEEE? ME RESPONDA CHARLOTTE ELIZABETH GREY!!! CHARLIEEEEEEEEEEEEEE...


Notas Finais


BOM FIM DE SEMANA!
:)


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