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História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Revenge


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


Monstrinhos e amoras,

Demorou mas saiu.
Autoras loucas nessa vida! :(
Sorry.

B o a L e i t u r a!

Capítulo 55 - Revenge


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Revenge

Point of View of Anitta Jolie Greene

 

Era a hora. Eu não poderia esperar um segundo mais ou um segundo menos. Havíamos combinado fazer tudo durante a madrugada. Nesse horário, eu sabia que a segurança era mais folgada. Além do mais, meu pai e Ava sequer se davam ao trabalho de fazerem plantões. Brechas toscas, mas eram as quais tínhamos.

Depois de nosso breve encontro durante aquela tarde, Charlie deixou o cartão de Janson comigo. Três da manhã, as portas seriam abertas e tudo começaria. A ansiedade me fazia tremer. Eu tinha planejado uma parte exclusiva do plano, que não envolvia mais ninguém. Pode ser egoísmo, mas eu precisava fazê-lo. Exatamente às duas e meia, beijei a testa de Newt, que acordou com um bocejo.

— Tá na hora? — questionou, o cabelo todo bagunçado.

— Newtie, você realmente ama a Charlie? — meus olhos estavam fixos nos seus. Ele franziu o cenho.

— Que diabos…?! É claro que amo. Anny, o que foi? — ele estava assustado.

— Nada. Só… Esquece. Se algo der errado, quero que vá com ela, sim? Não volte pra me buscar. Em hipótese alguma. — minha voz era fria.

— Anny, para com isso…

— Prometa.

— Eu não…

— Newton August Greene! Me prometa. – segurei seus ombros com força.

— Prometo. — sussurrou baixinho, os olhos vítreos. — Por que me tortura assim?

— A última coisa que quero é te torturar, Newtie. Eu só quero ter certeza de que, se der errado, somente eu pague por tudo isso. Vamos, lave o rosto. É hora de acabar com essa merda toda. — respondi, focando no importante.

Se eu perdesse o foco, tudo desmoronaria. E tudo passou a desmoronar. Ouvimos uma batida rude na porta do nosso quarto. Newt estremeceu o corpo, minha reação foi colocá-lo atrás de mim, como se esse pequeno ato fosse protegê-lo. Ele já estava tão ferrado e destruído, que meu instinto falou mais alto. Ninguém. Coloca. As. Mãos. No. Meu. Irmão.

Thomas se adiantou até a porta e fez um sinal para que eu e Newtie nos escondessemos atrás dela. O plano era eu abri-la e Anderson atacar quem quer que fosse. Vamos combinar que ninguém bate na porta do outro às 3 da manhã!

Quando girei a chave e a maçaneta, dois vultos apressados saltaram para dentro do quarto. Tom pulou sobre o maior e eu fiquei com o menor, derrubando-o instantaneamente no chão. Sem identificar o alvo, passamos a dar chutes e socos a esmo, até ouvir Newt gritar.

— Parem! Vocês vão matar Alby e Minho!

Só aí nos demos conta que nossos alidos e amigos estavam ali, por alguma razão. Alby levantou, ajustando suas roupas. Ajudei o asiático a sair da pequena poça de sangue, pedindo desculpas.

— Quanta hostilidade! – ele reclamou com um bico imaturo.

— Não temos tempo para drama, Minho. Temos que fugir. – Alby cortou o papo, nos encarando. Seu cenho franzido e seus olhos estavam carregados de preocupação. – É Janson. Ele… - suspira voltando sua face consternada a Newt – Ele quer matá-lo. Tipo… agora!

- São 3 horas da manhã! Esse babaca não tem mais o que fazer?! – Anderson protestou bem nervosinho.

Meu irmão permaneceu imóvel por alguns segundos, digerindo a informação. Ele engoliu a seco diversas vezes, até levanter seu rosto e me fitar em desespero.

- E agora? – questionou como se eu tivesse todas as respostas do mundo.

— E agora nós vamos sair daqui, Newtie. Já estávamos de saida mesmo, se esqueceu?! – mostrei o cartão de Janson.

— Ok. Precisamos agir rápido, Charlie está segurando Janson na sala dele.

— ESPERA! – Newt gritou passando as mãos repetidas vezes nos cabelos loiros. – NÓS VAMOS FUGIR SEM A CHARLIE? NÃO! NÃO MESMO! – seu corpo ficou trêmulo e rangeu os dentes com raiva.

— Newt, a Charlie vai sair daqui. Ela é a única em que o Janson confia. Acredite em mim, ela nos mandou aqui para resgatá-lo. Ela quer que você saia. E tem que ser agora!

— Alby tem razão, Greene. Conheço minha prima desde que ela nasceu. C vai dar um jeito de sair daqui. Se você a ama, faça isso por ela. – Thomas finalizou abraçando meu irmãozinho.

Cinco minutos depois após uma rápida reformulação na fuga, eu, Thomas, Minho, Alby e Newt nos encontrávamos na frente da porta de outros prisioneiros da Ala Vermelha. Olhei primeiro para Newt, depois para Minho. Ambos estavam com medo, exceto Alby. Thomas mantinhasse apático as circunstâncias, sempre um passo atrás de mim, como se estivesse me guardando, querendo evitar que alguma coisa acontecesse comigo.

Encontramos a família de Alby presa em uma das salas mais a frente. O moreno dispensou todo o mimimi do reencontro e informou seus pais e irmãos o que estava acontecendo. Entregou a eles algumas armas da sua mochila e seguimos sorrateiros para a saida.

— Só pra lembrar que, se por acaso encontrarmos o Gally, eu irei matá-lo. — proferi num tom brincalhão, arrancando um sorrisinho falso dos meninos. Revirei meus olhos. — Prontos?

Thomas deu de ombros. Newt negou com a cabeça. Minho franziu a testa, falando sozinho. Alby deu o aval para seguirmos. Sorrindo, passei o cartão, abrindo a porta da Ala Vermelha. Em primeiro plano, nenhum alarme disparou. Seguimos correndo o mais silenciosa e rapidamente até a área de segurança, onde eu desativaria as câmeras daquele setor.

Assim que chegamos, foram necessários alguns segundos para que todas as câmeras fossem suspendidas. Inesperadamente, todas as luzes se apagaram. As luzes vermelhas, de emergência, acenderam-se rapidamente, soando os alarmes. Thomas pegou um fuzil, jogando um para mim e outro para Newt. Deixei eles saírem na frente, enquanto pegava uma pistola e uma faca pequena. Enfiei a pistola no cós da calça, e a faca em minha meia.

Assim que saímos correndo daquela área, o borborinho de pés apressados nos perseguindo começou a martelar em nossos ouvidos. Meu coração bateu mais forte. Virei para trás, mirando, mas logo baixei a arma, notando que era meu tio Jorge.

— Fadinha. Temos de ir rápido. Homens vindo da direta e esquerda vão surgir logo. E, suponho que seu pai vá estar com eles. — murmurou enquanto corríamos. — Siga em frente toda vida, depois suba os lances de escadas. Primeira porta a direita. Vou por outro caminho, para distrair e para pegar um Berg. — lançou-me um sorriso bobo, enquanto dobrava num corredor.

Perdi os meninos de vista. Segui reto por, pelo menos, quinhentos metros, até eu ouvir aquela voz:

Gatinha! — gritou Gally. Estávamos na sala de recepção. Gally apontava o fuzil para a cabeça de Thomas, que se contorcia nos braços do loiro. Senti meu sangue ferver. — Que bom lhe ver. — respirei fundo, olhando ao redor. Kate apontava uma arma para a nuca de Newt, que tinha as mãos para cima. Minho, Alby e sua família estavam com um loiro, acho que seu nome era Benjamin. — Solte a arma, ruivinha.

Lentamente, deixei meu fuzil no chão, segurando um nó na garganta.

— Chute-a para Kate. — o ogro ordenou. Chutei a arma para a morena, fuzilando-a com o olhar. Ela pagaria por aquilo. Minha ex melhor amiga pagaria por cada maldade que fez comigo, meu irmão e meus amigos. — Boa menina. — sorriu. — Sabe que eu estava com saudades da sua carinha de brava! Da sua bocetinha apertada também. — emendou, fazendo Thomas grunhir e se contorcer ainda mais nos braços dele. — Quem escolhe, gatinha? Seu namoradinho brocha, seu irmãozinho viado ex namorado da puta de Seattle ou os babaquinhas ali? — meu coração falhou. Thomas estava vermelho. Estava sendo sufocado por Gally.

Olhei longamente para Newt, meu pequeno irmãozinho. Ele sorriu, entendendo o recado. Caminhei lentamente até onde Thomas e Gally estavam, ficando a apenas alguns passos deles. Thomas proferia sons horríveis. Engoli em seco, guardando minhas lágimas e olhando mais uma vez para Newt.

Agora! — berrei.

Newt girou o corpo, dando uma cotovelada no rosto de Kate, fazendo-a cair apagada no chão. Simultaneamente, eu me abaixei, sacando minha pistola e atirando no pé de Gally. Alby enfiou um soco no rosto de Ben, sua arma caiu e Minho a recuperou.

Gally soltou Thomas enquanto berrava de dor. Ambos caíram. Thomas respirando sofregamente em busca de ar e o loiro nojento sangrando e esperneando. — Tommy, ah, meu amor. — larguei a pistola, tocando o rosto de Thomas. — Respire fundo, amor, por favor. — o moreno obedeceu, voltando aos poucos a cor normal. Ele não pode ter uma crise de pânico justo agora. – Respire, Tom. Vamos lá! Só mais um pouco de ar… - disse afagando seus cabelos, ignorando Galileu, o que foi um erro.

Quando ele finalmente conseguiu respirar normalmente, beijei seu rosto. No instante seguinte, senti o aço gelado do metal em minha nuca. Não ousei virar o rosto.

— Se você ou ele se mexerem, eu atiro. — era Gally. Fechei meus olhos. Fui burra ao soltar a pistola.

— Tom. Corre. — falei, virando-me. Gally puxou o gatilho, constatando infelizmente que não haviam mais balas na arma. Em campo, nunca deixe mais de uma bala na arma, querida, dizia meu avô Sebastian, enquanto me ensinava a atirar. Guarde o pente nos bolsos, para sempre poder surpreender o adversário.

Girei o corpo, pisando no pé machucado de Gally e tirando a arma de suas mãos. Carreguei rapidamente com mais duas balas. Ficando de pé, atirei. Sem dó. Sem piedade. Com muito desejo!

Certeiramente em seu saco. Foi ali que a bala foi parar: o lugar ideal para caras como esse babaca escroto. O loiro se jogou para trás, dessa vez chorando. Murmurando. Latejando. Até… implorando!

— Você é muito iludido mesmo, Gally. Sabe, eu pedi pra você me matar enquanto estávamos na Cabana. Você não quis me ouvir. Agora, infelizmente, eu vou ter que matar você. Porque… Ninguém pode saber que a nova garota mais popular do nosso colégio foi estuprada, não é mesmo? Mas, pode ficar calmo. Prometo não contar a ninguém que fiz de você eunuco antes de te matar. — disse, com um risinho. — Últimas palavras, gatinho?

— Vou vir te assombrar, vadia. — gorgolejou, o rosto manchado pela dor.

— Uh, que medo. Diga oi pro capeta por mim. — proferi, piscando angelicalmente antes de atirar na garganta do loiro.

Ouvi-lo se afogando no próprio sangue foi um dos sons mais prazerosos que ouvi. Acho que tinha um sorriso lindo no rosto encarando-o nos derradeiros minutos da sua morte.

Virei-me para Thomas e Newt. Ambos me encarravam com olhos arregalados. Franzi o cenho, só então notando que eu estava suja de sangue. Dei de ombros, arrumando meu cabelo.

— Não contem pra Charlie que matei ele sozinha. — pedi, com um meio sorriso.

— Amarrem Kate e esse fulaninho ai. Ainda temos que fugir daqui. — carreguei a pistola novamente, olhando maliciosamente para os meninos, seguindo pelo caminho indicado pelo Tio Jorge. — E eu ainda tenho algumas pessoas para matar.

 


Notas Finais


R.I.P Gally!

Aeeeee, onde será a festa hoje?
hahahahaha


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