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História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chaptr Fifty Five - Attack


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


Mais tretas!
Mais mortes!
Mais Small Evil pra vocês!

B o a L e i t u r a!

Capítulo 56 - Chaptr Fifty Five - Attack


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chaptr Fifty Five - Attack

"As long as I breathe, I attack!"

 

Point of View of Charlotte Elizabeth Grey

 

Janson e Ava me arrastavam com eles para todos os cantos daquele inferno, tentando desesperadamente alcançar o grupo. Os dois sabiam para onde todos estavam indo; em direção a um Berg, fugir o mais rapidamente dali. E era para a pista de decolagem que estávamos seguindo a todo vapor com armas e mais um monte de variáveis atrás dos meus amigos.

No caminho, Janson estancou e agachou em volta de um corpo, coberto por uma crescente poça de sangue vermelho vivo, escarlate. Assim que virou o tronco do cadáver para cima, não contive meu grito de pavor que rapidamente abafei com as mãos. Gally estava morto, com dois tiros. Confesso que um deles muito bem dado no meio das pernas dele. Punição justa para um estuprador nojento. Janson balançou negativamente a cabeça e lamentou a perda do seu pupilo em requintes de maldade e crueldade. Deus me perdoe, mas eu ri.

Nos juntamos com alguns guardas e logo a frente encurralamos o grupo. Thomas, Anny, Jorge e Alby na frente, com Newt, Minho e a família do moreno atrás. Eles tentavam desesperadamente destravar uma porta, enquanto avançávamos pelo corredor de concreto, mirando nossas armas contra eles.

- Desistam! Esse é um caminho sem saída! – Janson despejou, enquanto Minho tentava abrir a porta com um cartão magnético. Notei na parede oposta a mim uma alavanca que acionaria aquela porta, libertando o grupo. Desfarçadamente, caminhei até lá.

- Acabou Janson! Chega! Todos já sofreram o bastante aqui. Muitas vidas se perderam para fins bons e outros nem tanto assim. Existem outras maneiras de chegarmos a cura, aos remédios, a tudo! – Jorge tomou a dianteira do grupo, levando as mãos para cima.

- Isso só acaba, quando eu disser que acaba! – o rato atirou contra o peito do homem, fazendo Anny urrar de dor com a cena. Foi seco. Rude. Cruel.

O estampido cortou a carne do homem, jorrando sangue para todos os lados. Manobra típica de monstros como Janson; certeiro no coração. Por um milagre, Jorge mantinha-se vivo.

Aproveitei a distração de todos e puxei a alavanca, liberando a passagem para eles sem que Ava, Janson, ou qualquer segurança notasse aquilo. Thomas levantou Jorge e o arrastou para a pista, enquanto Alby e Anny atiravam contra nós.

Que lindo! Só falta eu ser atingida pelo ruiva louca!

Nessa brincadeira de Bang, Bang atingi de propósito três guardas do meu lado e notei um sorriso de satisfação de Alby enquanto ele subia a escada da aeronave e trancava todos no Berg.

Mas eram os olhos castanhos de Newt que me atormentavam, ele sabia que eu em breve estaria com problemas. Dei um riso fraco quando o loirinho entrou na aeronave, desejando mentalmente que ao menos ele conseguisse escapar desse inferno.

 

Point of View of Anitta Jolie Greene

 

- Anny, preste atenção – a voz de Jorge falhava, cuspindo uma bola de sangue sobre o painel da aeronave – Eu não tenho muito tempo e você precisa tirar todos daqui!

- Estou ouvindo tio Jorge! – mordi os ládios, encarando aqueles mil botões e comandos a minha frente. Newt sentou-se do meu lado, como co-piloto. Jorge estava estirado no chão, deitado sobre o colo de Thomas. Céus, Jorge não poderia morrer. Não meu doce tio, que sempre cuidou tão bem de mim.

- Puxe o botão vermelho. Você vai ligar a aeronave. Newt, mantenha o manche estável. Assim que o Berg ligar, equilibrem o comando juntos, e levantem ao mesmo tempo a alavanca para cima. Ele vai subir, como uma helicóptero. Newt conhece os procedimentos – tossiu mais algumas vezes, totalmente pálido.

- Nós precisamos tirar essa lata velha do chão! Rápido! – Alby advertiu, apontando para fora. Guardas e mais guardas se enfileiravam em torno da aeronave, brandando suas armas contra nós.

- Anny, fadinha, concentre-se. Após decolarem, é com você. É como pilotar o Flier, só que mais barulhento e pesado. Não esqueça de recolher o trem de pouso, pressionando este botão aqui – indicou e eu acenti com a cabeça. Okay, trem de pouso. Meu Deus, como vou me lembrar de tudo isso?!

E como se Jorge estivesse conectado a mim, ele respondeu:

- Você consegue Anny. Você vai tirar todos eles daqui. Confie. Acredite. Você é capaz! – estendeu sua mão, para que eu a apertasse.

- Anny, vamos! – Newt cortou o fluxo, ligando o motor por mim.

As turbinas eram barulhentas e o som ali dentro para mim, acostumada com o Flier, era ensurdecedor. Segurei o comando junto com meu irmão e ao mesmo tempo afastamos o manche, tirando o Berg do lugar! Sorri e mirei Jorge, que revirava os olhos. Thomas comprimia seu ferimento em vão. Eu sabia que se ele não recebesse os devidos cuidados, estaria morto em minutos.

- Agora Anny! – Jorge pediu, para que eu tomasse controle do Berg. Ele era realmente pesado e instável. Assim que passei a virá-lo para a esquerda, ouvimos diversos tiros atingirem a lataria dele. Alguns até quebraram o vidro da cabine, nos assustando.

- Estão todos bem? – Newt gritou preocupado, removendo alguns cacos de vidro do seu colo e do meu.

- SIM! – Ouvimos Minho gritando ao fundo – Charlie sua safadinha, atirando contra nós! – Minho conversava com ela pelo ponto, em um constante monólogo. Todos sabiam que ela não podia responder, mas naquele minuto, ela quebrou as próprias regras e passou algum comando para ele, que berrou histérico – O QUE?

- O que? – eu perguntei aflita, tentando equilibrar a aeronave, encarando meu irmão – O que? Pelo amor Minos! Fala logo!

- Eles tem uma bazuca! E vão atirar do lado esquerdo, na turbina. Eles querem nos abater!

- A turbina... – Jorge gemeu, suspirando fundo – Ela não vai causar uma explosão nem nada. Eles querem vocês vivos, ou ao menos Anny. Sem ela, o Berg vai tombar para a esquerda, pois é muito pesado para se sustentar no ar com um propulsor só.

- TODOS PARA O LADO DIREITO DA AERONAVE! – Newt gritou, soltando seu cinto, tentando prender Thomas e Jorge na cadeira reserva da cabine – ACHO BOM TODOS SE SEGURAREM. AFIVELEM OS CINTOS! – meu irmão insistiu.

Neste instante um forte baque atingiu a aeronave exatamente do lado esquerdo, como Charlie alertou. Todos tremeram e eu não consegui controlar o Berg, conforme Jorge alertou.

- Nós vamos cair! – disse aflita, tentando ao máximo controlar a aeronave e fazer ela planar entre as árvores – Newtie, seu cinto!- gritei desesperada quando nos chocamos no chão, fazendo o corpo dele voar pelo espaço.

 

Point of View of Thomas Daniel Anderson

 

Com o forte impacto colidimos com força entre as árvores e terra, destruindo tudo ao nosso redor. Minha cabeça latejava e sentia o sangue quente escorrendo até minhas bochechas.

- Eu estou vivo! VIVOOOOOO! – Minho comemorava na parte traseira, mantendo uma conversa com Charlotte pelo ponto – Todos estão bem, eu acho. – fez uma pausa e uma careta, escutando minha prima - Não vejo Newt. Pare de gritar, Charlie! Foque no lado negro da força!

- Anny? – chamei a ruiva, debruçada sobre o painel.

- Estou bem Anderson, apenas respirando. Como está Jorge? – ela perguntou preocupada.

Jorge estava imóvel, encostado do meu lado. Chequei seu pulso, fazendo a garota saltar para perto de mim, aos prantos – Jorge! Jorge! Fale comigo! Jorge! Tioooo! – ela alisava o rosto dele.

- Eu sinto muito Anny... – lamentei a morte do seu tio querido, estreitando os olhos pela cabine – Onde está Newt? – olhei ao redor, procurando pelo loiro. Minha última visão dele era afivelando meu cinto, prendedo Jorge junto a mim. Greene deu um salto, possuída de desespero. Ele não estava na cabine. Espichei meu pescoço para fora da janela velha e quebrada e encontrei o corpo dele caído do lado de fora da aeronave. Ele tinha caído de um altura de aproximadamente quatro metros. Seria um milagre se estivesse vivo.

Contrariando as leis da física e sobrevivência, Anny correu para a parte trasseira e abriu o compartimento, saltando na floresta atrás do irmão. Fui atrás, junto com Alby.

Essa mulher ainda vai me matar!

- Newtie, meu amor! Acorde, por favor! – ela checou o pulso do irmão, dando um sorriso em seguida – Ele está vivo! Vivo! – afagou os cabelos dele com carinho, beijando sua testa ferida.

Alby me cutucou e mostrou a perna dele. Fratura exposta. Anny ainda não havia visto aquilo – Se não socorrermos ele agora, ele poderá perder a perna, ficar manco ou morrer... – o moreno advertiu num sussurro.

- Anny, temos poucos minutos até o CRUEL chegar até aqui. Você tem que manter a calma. – puxei o rosto dela, mostrando a situação do irmão. Alby já tinha saído em busca do kit de primeiros socorros.

Greene chorava e soluçava. Eu a abraçei, tentando fazer com que ela se recomposse. Alby retornou com o kit e conversou rapidamente com Anny sobre como proceder. Teriam que forçar o osso para o lugar e tentar colocar uma tala. E que isso fosse feito enquanto ele ainda estivesse apagado, evitando seus urros de dor, chamando ainda mais a atenção do CRUEL até nós.

Ajudei Alby na manobra, enquanto Anny injetava morfina no irmão. Rapidamente ela e o moreno enfaixaram Newt, ajustando um pedaço de madeira em seu tornozelo e canela. Foi tempo suficiente para ele acordar atordoado, rindo quando contamos da alutra que ele havia caído. Conseguimos reunir os outros e Minho nos alertou que Charlie e o CRUEL estavam a menos de três minutos da aeronava, por terra, armados e raivosos.

Ótimo! Nós também estávamos!

Alby, muito ágil, distrubuíu diversas armas e escondeu sua família dentro do banheiro do Berg. Ao fundo vimos Janson, Ava, Charlie e uns quinze guardas correndo na nossa direção.

Respirei fundo, beijei Anny com carinho, posicionamos Newt apoiado a uma árvore e aguardamos ansiosos nosso destino final.


Notas Finais


R.I.P Jorge

Newtinho mancooooo?! Gritos! hahahaha


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