História Maze Runner - Small Evil Season 02 - Chapter Ten - Too Good To Be True

Point of View of Anitta Jolie Greene Anderson

— Arthur Gabriel Greene-Anderson, você vai por essa roupa sim! — falei, olhando para meu filho duramente. Por que ele tinha de ser tão teimoso? — Vem aqui. — emendei, fria.

O menino, todo encolhido e com olhar de cachorrinho abandonado, andou até mim, fazendo bico ao vestir a miniatura de terno. Depois de vesti-lo, banhá-lo em perfume e arrumar seu cabelo ruivo alourado, sorri, pegando Bowie e Saylor.

— Bowie, você não acha que o Arthy está muito lindo? — perguntei, fingindo ser Saylor e afinando minha voz. Os olhinhos de Arthur começaram a brilhar.

— Sim, sim, Arthy está parecendo um príncipe! — falei, engrossando a voz e mexendo Bowie. Arthur sorria de uma orelha a outra.

— Viu? Eles concordam que você está lindo! — exclamei, com minha voz normal, acolhendo meu filho em um abraço. Pegando os ursinhos, o menino berrou por Crystal, que o pegou no colo e levou-o novamente a festa.

Corri para meu banheiro, tomando um banho rápido. Vestindo um vestido preto com bolinhas brancas, estilo tomara que caia, três palmos acima do joelho, sandálias brancas salto 10 e uma tiara com um lacinho amarelo, finalizei meu look com um batom vermelho. Pisquei para o espelho, gostando do resultado.

Desci as escadas sorrindo para todos, mas principalmente para Thomas, que me encarava do canto da sala.

— Linda como sempre, Anny! — murmurou Scarlett, que vestia uma blusa soltinha e uma saia longa. Sorri para ela.

— Obrigada, sogrinha. — respondi, querendo chegar logo até Thomas.

Algum tempo antes, eu e ele estávamos quase quebrando nossa seca, quase trepando em cima da mesa da Biblioteca, o que sempre me lembrava de nossa primeira vez, mas Crystal havia nos interrompido. Eu ainda não havia me recuperado do momento. Para dizer a verdade, eu não me importava de dar uma escapadinha e foder com Thomas em qualquer um dos cômodos de nossa casa.

Entendo meu olhar, Scarlett deixou-me seguir até Thomas, que estava apoiado no canto da sala, uma taça de champanhe em mãos. Ele vestia uma jeans marrom escura, camisa social preta com uma gravata borboleta cinza e havia arrumado o cabelo do jeito desajeitado que eu amava.

— Sr. Anderson. — cumprimentei, sorrindo e pegando uma taça de champanhe também. Thomas sorriu.

— Sra. Anderson, se me permite, a Sra. Está muito bonita essa tarde. — respondeu ele, batendo a taça na minha. Ruborizei, lembrando de nosso primeiros meses de casados, quando só ficamos nos chamando assim, por ser divertido e soar bem. Além do mais, era o comprovante de que ele era m-e-u. E que eu era dele.

— Mas... — começou ele, se aproximando de minha orelha. ¬— Ficaria muito melhor sem esse vestidinho curto demais. — emendou, sussurrando, a voz provocante. Senti um calafrio descer por minha espinha, o desejo me inundando. — Deveria te dar umas palmadas por ser tão ousada. — continuou, os dedos brincando com meu cabelo ruivo liso.

Mordi meu lábio, sentindo meu corpo já pronto para ele. Oh, como eu queria Thomas.

— Anda pensando em me punir, Sr. Anderson? — balbuciei, tomando um gole de champanhe, sem tirar os olhos dele. Notei seus olhos castanhos escurecerem.

— Certamente. Além de me deixar por quatro meses sem esse seu corpinho maravilhoso, agora me provoca com roupas curtas? Sra. Anderson, lamento informar, mas já não me contento em somente bater uma pensando em você.

— Posso fazer isso por você. — sugeri, piscando e aproximando nossos corpos. Pude sentir o perfume de Thomas, o meu favorito. Ah, ele queria aquilo tanto quanto eu.

— Não sem que antes eu deixe algumas marcas nessa sua pele linda. Só um lembrete de que você é minha. — sua voz estava baixa, rouca, provocante, fazendo meu sexo umedecer. Thomas contornava meus lábios com os dedos longos, até que pegou nossas taças e devolveu a bancada.

Olhei para trás, piscando para Charlie, avisando assim que daria uma trepadinha rápida e já voltava. A morena sorriu, feliz, e assentiu. Thomas me guiou até o banheiro mais próximo, abrindo a porta afobadamente. Assim que entramos no cômodo, o moreno fechou a porta, trancou-a e me agarrou pela cintura.

Juntando nossas bocas de maneira desesperada, enquanto puxava meu vestido para cima. Sorrindo em sua boca, abri o zíper de sua calça, apertando seu membro já duro e rindo ao ouvir Thomas gemer em minha boca. Em questão de segundos, Thomas se posicionava dentro de mim, entrando sem dó. Joguei minha cabeça para trás, adorando aquilo.

Ele começou a estocar bem rápida e grosseiramente, segurando-me pele nuca e gemendo em meu ouvido, enquanto eu mordia meus lábios, não querendo gemer alto demais.

— Você é minha. — murmurou ele, metendo em mim mais forte, puxando meus cabelos e chupando meu ombro. Dei um gritinho.

— Ahhh... Ai não, todos vão ver Tommy. — falei arrastadamente, sentindo Thomas entrar e sair de mim, sua boca marcando meu corpo. Ele ignorou minha frase, chupando ainda mais forte e metendo rápido, instigando meu corpo a chegar ao clímax.

Quando estávamos quase lá, nossos corpos quase atingindo seu orgasmo, ouvimos uma batida à porta, o que cessou tudo.

— Sra. Anderson, o namorado da Srta. Grey chegou de surpresa e ele gostaria da presença de todos para um comunicado importante. — disse Crystal, a voz envergonhada.

Assim que Crystral mencionou a palavra namorado, tanto eu quanto Thomas paramos com tudo, sem vontade de continuar. Como assim namorado?! E, porra, por que agora?! Com olhares tristes, eu e Thomas nos arrumamos rapidamente.

— Depois. Quarto Azul. — murmurou Thomas. Hmm, aquilo significava uma longa trepada com direito a brinquedinhos. Sorri para ele, dando um selinho em seus lábios.

Assim que saímos, Crystal estava ruborizada, encarando meu novo chupão. Thomas ignorou-a, arrumando a blusa e saindo andando na frente. Sorri sem graça para a morena e andei para a sala, onde Walker Davis, um dos meus atores favoritos estava de joelhos em frente a Charlotte.

Olhei para aquela cena, depois para Thomas, depois para a cena de novo, e por fim para meu irmão, que estava tão embasbacado quanto eu.

- Agora fodeu de vez. — murmurei, lendo os lábios tremulos de Newt.