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História Maze Runner - Small Evil Season 02 - Chapter Eleven - Shades of Greene


Escrita por: verlak e LadyNewt

Notas do Autor


OLÁÁÁÁÁÁ, EVELINOS!
VERLAK FALANDO!
Como estão nesse dia quente para um senhor cacete? Eu, particularmente, estou derretendo, porém contente por usufruir desse meu primeiro dia de férias fazendo vários nadas.
Brincadeira, até que estou arrumando umas coisas pra re-estreia de Let Me Go e bolando uma nova fanfic Newtmas com a lindona da Effy <3

Espero que gostem do capítulo, porque eu, particularmente, amei. asuhuasha
Boa Leitura!

Capítulo 11 - Chapter Eleven - Shades of Greene


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 02 - Chapter Eleven - Shades of Greene

Point of View of Newton August Greene

Minha primeira reação ao ver aquela cena, - que, diga-se de passagem, era ridícula -, foi encarar minha irmã procurando amparo. Mas, pelo espanto reluzente em seus olhos esverdeados, pude notar que ela estava tão surpresa quanto eu. 

Atônito, estupefato, espantado, e mais diversos adjetivos poderiam me definir naquele momento. Porém, nenhuma me definia melhor do que idiota. Idiota por achar que, depois de dois anos, Charlotte Elizabeth Grey, a mulher mais linda desse mundo – eu não pedi a sua opinião, então só continue e não conteste -, ainda estaria solteira.

Idiota por achar que ela ainda me amava. Idiota por achar que ela, assim como eu, ainda estaria em fase de negação, e que, vendo-me novamente, estaria tão arrependida quanto eu. E, assim, sentindo tudo desmoronar mais uma vez, e me sentindo um merda, sai daquela sala de jantar perfeitinha de minha irmã, trôpego e empurrando todos que eu via.

A dor era aguda e se alastrava por meu peito, possuindo minhas veias e consumindo meu corpo. Tudo doía, principalmente o nó apertado em minha garganta. Eu queria gritar, arrancar meus cabelos e socar Walker Gordo Davis, mas tudo que fiz foi continuar mexendo minhas pernas desajeitadamente. Charlotte não poderia ver o quanto ainda me afetava. 

Corri para o jardim posterior, mas assim que notei a quantidade de crianças brincando ali, me arrependi e entrei na cozinha de novo. Ofegante, resolvi usar a escada dos fundos e fugir pra Biblioteca. Ninguém entrava ali além de Anny e Thomas, e, depois do showzinho lá embaixo, eu tinha certeza de que nenhum dos dois teria pique para subir ali para uma rapidinha.

Sentei no chão da Biblioteca, tendo somente os milhares de romances, dramas e ficções de minha irmã como companhia. Comecei a passar as mãos por meu cabelo repetidas vezes, tentando me acalmar. Meus sentimentos e pensamentos eram contraditórios e colidiam numa velocidade exponencial. Eu sabia que não deveria reagir daquela maneira, mas também não podia evitar.

Ver outro cara, senão eu, pedindo a mão de Charlotte já era foda, mas o pior nem era isso. O pior era vê-la dizer “sim”, com um sorriso nos lábios finos e lágrimas nos olhos azuis. Aquilo me fez ver, ou melhor, entender, com todas as letras, que eu havia perdido Charlotte. Definitivamente. Eu havia perdido a mulher que eu amo. E agora ela estava lá, feliz e noiva. Xinguei a mim mesmo por nunca stalkear suas redes sociais.

Pelo menos eu saberia disso...

— Hey, não chora. — murmurou Anny, que estava ajoelhada na minha frente, uma expressão triste no rosto. Pisquei, deixando que as lágrimas mornas escorressem por minhas bochechas provavelmente vermelhas.

A ruiva se aproximou e limpou minhas lágrimas, passando com aquele único toque toda sua calma. Apesar de ser explosiva e ter uma tendência, levemente (sendo eufemista), assassina, minha irmã sempre soube o que dizer e fazer para me fazer sentir-me melhor. Suspirei pesadamente, engolindo a seco e resolvendo não chorar mais.

Afinal, eu sou um homem. Não um garotinho que chora por uma mulher. Um homem. Um homem fraco e covarde, que abandonou a mulher quando ela mais precisava. Ah, eu sou um bosta.

— Eu sei que está doendo. Doendo muito. Sei que ela jogou sal na ferida aberta. Mas olhe para mim. Você é Newton Greene. Guitarrista e segundo vocalista de uma das maiores bandas de rock dessa geração. Louro, alto, inteligente e lindo. Não derrame lágrimas agora. Levante, lave o rosto e lute pela mulher que você ama. — disse Anny, a voz reconfortante e corajosa como sempre.

Não pude conter um sorriso. Anny era minha irmã, minha melhor amiga e quase que minha mãe. Sempre me dizendo o que eu precisava ouvir, mesmo que doesse. E sempre confiando demais em mim. Ah, Anny...

— Eu... Eu não sei se consigo. — sussurrei, a voz baixa, os olhos perdidos, os pensamentos sem rumo.

Anny segurou meu queixo, me analisando. Lendo meus sentimentos, identificando meus pensamentos, catalogando minhas vontades e afastando meus medos.

— É claro que você consegue. Agora respire fundo, e sorria. Você fica lindo quando sorri. — disse ela, antes de beijar minha testa e se levantar, oferecendo-me a mão.

— O que seria de mim sem você pra me levantar? — brinquei, abraçando minha irmã.

— Provavelmente um CDF virgem e sem graça. — rebateu ela, sem dó. — Newtie, por favor, só não arrume briga.

— Medo de que eu acabe com a harmonia da sua casa, Sra. Anderson? — perguntei, arqueando uma sobrancelha.

Rindo, ela respondeu: — Aqui tem de tudo, menos harmonia. Tenho medo mesmo é de você acabar com um olho roxo. Walker é muito maior que você, maninho.

— Acha que não dou conta daquele urso panda gordo e desajeitado?! — questionei, mais alto, olhando para minha irmã indignado.

— Acho que você é muito cheio de si. Por favor, Newtie, estou falando sério. É aniversário do seu afilhado. Você não vai querer que ele presencie uma briga, vai? — perguntou, a voz persuasiva.

— É melhor ele presenciar uma briga do que ouvir os gemidos da mamãe, não? — recebi um tapa na nuca como resposta. — Ai! Que que é?! Estou só constatando uma verdade, não precisa me agredir. Bruta!

— Bruta é o tapa que vou meter na tua cara se repetir isso de novo! — argumentou ela, as bochechas rubras. Depois de arrumar o arquinho infantil que usava, revirar os olhos e estalar a língua, Anitta me olhou ruborizada. — Dava pra ouvir?

Soltei uma gargalhada. — Claro que sim, maninha. “Hmmm, Tommy! Hmm, Tommy, isso, me fode mais, ahh, mais forte!” — imitei, recebendo outro tapa. — Aiai, tá bom, desculpa! Não tava tão alto. Não tanto quanto os grunhidinhos do Thomas. — emendei, correndo dela antes que eu apanhasse mais.

Anny revirou os olhos e me mostrou o dedo médio, antes de sair rebolando de volta pra Festa. Meio rindo, desci as escadas principais com o maior sorriso no rosto, pegando uma taça de champanhe e caminhando até onde Walker Davis, ou como gosto de dizer, o Urso Panda, que estava sorrindo e conversando com Thomas e Aris, um amigo de trabalho do mesmo.

Foda-se a dor, Newt. Seja forte e esfregue na cara desse filhote de gigante que foi você quem Charlotte realmente amou, pensei, incentivando a mim mesmo.

Na hora em que cheguei, Aris se afastou. O garoto de 20 e poucos anos era um homossexual levemente afetado pelo arco-íris gay, e sustentava uma paixão levemente possessiva pelo senhor gostoso que eu sou. Não me lembro, mas Anny jura que eu agarrei o garoto na festa de um ano de Arthy, bêbado demais para distinguir uma linguiça de uma ostra. 

— Parabéns, Pandinha! — digo, animado, dando um tapinha forte no ombro de Walker. O moreno suspirou, enquanto eu sorria para Thomas, que me fuzilava com seus olhos castanhos claros.

— Obrigado, Peter Pan. — murmurou Davis, sorrindo torto para mim. Estalei a língua depois de entornar a taça de champanhe de uma vez.

— Pra sua informação — comecei, pegando a taça de Thomas, que protestou com um gruinhido que ignorei — Charlie tem uma paixão pelo Pan. Então tome cuidado, pandinha. — segunda taça engolida. Cadê a porra do garçom?

— Não preciso de cuidado, Pan. Eu tenho tudo que Charlie poderia desejar bem aqui. — balbuciou o outro, bebericando seu champanhe como uma menininha. Ah, pelo amor de Deus.

Sorri para Thomas quando o moreno me entregou uma terceira, - ou seria quarta? – taça de champanhe, sorrindo amarelo e me ameaçando de morte com o olhar.

— Engraçado. — falei, analisando Walker de cima a baixo. — Eu não sabia que ser fodida por um cavalo pelo resto da vida estava na Lista de Desejos da Srta.Grey. Deve ter sido uma falha no roteiro, desculpe.

— Sua decadência me comove, Greene. — balbuciou Davis, me encarando com os olhos em fendas.

— Decadência são os seus filmes, cara. — rebato, pegando mais uma taça com o garçom que passa. Vejo Thomas fazer um sinal pra ele e belisco meu cunhado. — Mas, eu queria te dar os meus parabéns, pandinha! Espero que Charlie gema pra você igualzinho ela fazia pra mim!

Thomas cuspiu o champanhe em sua taça, encarando-me. Walker, no entanto, somente sorriu.

— Ah, pode deixar, Pan. Tenho certeza que ela me chupa muito melhor do que te chupava. — respondeu ele, sorrindo.

— Chupar? Cara, ela me ENGOLIA!

— Claro que sim, tenho essa coisinha que você chama de pau, me admira que ela consiga colocar algo na boca.

— OKAY! — disse Thomas entrando no meio ao notar Anny com uma sobrancelha perfeitamente delineada arqueada. — Eu não tô a fim de discutir sobre tamanhos de paus, e tenho certeza de que temos assunto melhor do que isso.

— Claro que sim. Tipo o fato de eu ter deixado a Charlie sem andar depois da nossa primeira vez. — provocou Walker, sorrindo, os olhos brilhando.

Thomas suspirou cansado, e eu dei um empurrãozinho de brincadeira no Pandinha.

— Meu amigo, o negociou não é arrombar. É satisfazer.

— Meninos, eu sinto muito em interromper, mas vamos cantar parabéns pro Arthy. — disse Anny, entrando no meio e fuzilando-me. Eu, hein, por que todos querem me matar hoje?

Walker sorriu para ela, fazendo minha irmã se derreter. Depois que ele se retirou, recebi um puxão de orelha.

— Não falei pra não arrumar briga?! — sibilou a ruiva, torcendo minha orelha.

— Não era uma briga. Era um debate amigável. — argumentei, quase perdendo minha orelha direita. Thomas ria.

— Newtie se comporte. Pode ficar bêbado depois que Arthy dormir. Mas, por hora, exerça seu papel de Padrinho Babão, sim? — assenti, fazendo com que ela soltasse minha orelha. Anny caminhou até Thomas, arrumou sua gravata e deu-lhe um selinho estalado, antes de sair.

— Mas que mulher mandona. — reclamei, acariciando minha orelha vermelha.

— Foi a que eu escolhi. — murmurou Thomas, dando de ombros e sorrindo para mim. Naquele instante invejei Thomas, por poder chamar a mulher que ele amava de “sua”. Invejei Thomas por ele ter feito a escolha certa.

Invejei Thomas por ter sido corajoso, ao contrário de mim.


Notas Finais


UHHH

NEWT E PANDA, É TÃO ÓDIO QUE CHEGA SER FOFO ASHAUHSUA

ELES SÃO UM AMOR BRIGANDO, HAHAHA

BOM FINAL DE SEMANA PARA VOCÊS, EVELINOS!


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