1. Spirit Fanfics >
  2. Maze Runner - Small Evil Season 02 >
  3. Chapter Twelve - You Don't Own Me!

História Maze Runner - Small Evil Season 02 - Chapter Twelve - You Don't Own Me!


Escrita por: verlak e LadyNewt

Notas do Autor


Oieeees,

Sem muita enrolação, okay?!

B o a L e i t u r a!
LadyNewt
& Verlak

Capítulo 12 - Chapter Twelve - You Don't Own Me!


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 02 - Chapter Twelve - You Don't Own Me!

 

Point of Viewe of Charlotte Elizabeth Grey

 

- Gostosa, abra os olhos – uma voz rouca e firme penetrou meus ouvidos, tentando me acordar naquela manhã – Hey, futura Sra. Davis, acorde preguiçosa!

- Hm... – gemi para Walker, empurrando seu tronco parrudo de cima de mim, ficando de bruços.

- Tenho que chegar no aeroporto às 10 horas. São 7 agora, ursinha! – ele disse animado, virando meu corpo de volta de encontro ao seu – Isso significa que tenho uma hora para te comer gostoso antes de voltar para as Filipinas.

- Pelo amor de Deus, Walker, eu mal consigo me mexer por causa de ontem, você por acaso quer me matar? – protestei manhosa, aninhando minha cabeça no seu largo peitoral.

- Charlie, a culpa é sua. Se não fosse tão gostosa e estivesse extremamente sexy com essa aliança de noivado no seu dedo, eu juro que te deixava em paz, mas tenho que voltar para as filmagens e vou ficar no mínimo três semanas longe de você. Isso é tortura... eu preciso te comer... – resmungou já alisando meu corpo nú.

- No chuveiro, em dois minutos! – saltei da cama e corri para o banheiro. Eu precisava antes fazer xixi e no mínimo dar uma conferida na minha cara amassada após a orgia de ontem com meu... -  Noivo? – Conferi o baita anel repousado no meu dedo anelar, gritando ao mundo que a Srta. Grey estava comprometida. De novo.

E pontualmente dois minutos depois, o maldito britânico já estava me tacando dentro do box e me fodendo praticamente de quatro lá dentro.

- Ahhhh... Isso Sra. Davis, empine mais essa bunda e sinta como você me deixa duro de tesão... – ele gemia, enquanto puxava meus cabelos e a água morna da ducha tocava meu corpo febril a cada estocada sua.

Inevitável lembrar do dia em que Newt fez piada do tamanho truculento dele, dizendo que “meu macho” devia me foder com a força de mil cavalos. Realmente, Walker era todo enorme. TODO ENORME mesmo! Principalmente... lá embaixo! No começo teve que ter paciência comigo, porque parecia que ia partir-me ao meio a cada investida. Sem falar no fato de ficar praticamente uma semana sem sentar após transarmos pela primeira vez.

E que primeira vez!

Eu parecia uma loja de cristais, fina e requintada e ele o elefante caipira, grosseiro e estabanado, quebrando tudo. E quebramos mesmo; destruímos o trailer dele nos sets de filmagem de No Coração do Mar. Apesar de estranhar algumas vezes aquele homem, porque sim, Walker era homem, e não um moleque como Greene, ou Louis Tomlinson ou Shawn Mendes, demos liga. A diferença de dez anos de idade desapareceu quando engatamos um relacionamento mais sério, embora eu odiasse o título de “namorada do ator gostoso de Hollywood”. Eu era muito mais que aquilo. E me esquivava de palavras arcáicas como namoarada, mulher, noiva ou esposa.

Eu era sua bonequinha, que deixava ele fazer o que quisesse comigo na cama e no dia a dia, e ele era meu urso, sempre tão protetor e preocupado demais comigo. O fato era que me sentia segura nos braços dele, como se nada fosse capaz de me ferir de novo. Walker sabia do meu passado e chegou a visitar o túmulo de Priya comigo quando viemos de Londres para a première do seu novo filme em LA. Ele sempre deixou claro que algum dia ainda mataria Newt por aquilo e que eu estaria na primeira fila para assistir o massacre, comendo pipoca com óculos 3D!

Quarenta minutos depois, após ser virada do avesso pelo gostosão, ele resolveu me dar uma folga e foi se trocar para partir. Chequei meu celular e tinha uma mensagem de Anny:

Charlie, preciso de você aqui em casa hoje e amanhã para cuidar de Arthy enquanto vou para San Fran. Pode dormir aqui?07h43min

Contando que Newt não esteja ai para encher meu saco – essa era a resposta que eu queria enviar para ela, mas so consegui escrever – Claro Anny. Pode contar comigo! Tita Chalie em ação. Em 1 hora estarei ai. XX07h44min

Deixei Walker no aeroporto sobre as lentes e alguns flases desesperados de paparazzis que já sabiam do nosso noivado surpesa. Mr. Davis era tão tarado quanto eu pelas suas redes sociais que confessou já ter postado uma foto do anel preso ao meu dedo. #AfterSexEngagementRingSelfie era a hastag que o filho da mãe colocou junto com minha foto DIVA, dormindo com um mega diamante no dedo. E terminava sua declaração de amor eterno com um delicioso: #LouisTomlinsonFicouParaTitio e #ConvivaComIssoPeterPan. Assim como Greene, Davis também odiava o coitado do Louis. Só não entendi direito a última hastag, mas estava cansada demais para tentar processar aquilo. Quem raios era Peter Pan?

Quando cheguei na casa de Anny ela repassou algumas instruções sobre o pequeno Arthy e disse que eu poderia ficar tranquila e ligar para Crystal em caso de necessidade. Anny tinha dado alguns dias de folga para sua fiel escudeira, já que eu e Greene estávamos na cidade.

- Anny, confie em mim. Vai dar tudo certo e eu sei o caminho do hospital! – brinquei com ela, ameaçando deixar Arthy cair do meu colo. Ao menos ele riu.

- Se fizer isso mais uma vez eu meto um tiro na sua testa! – a ruiva ameaçou ao tirar o carro da garagem, jogando um beijinho ao pequeno e mostrando a língua pra mim.

- Tau mama! Tita Chalie cuida de mim! Amo vochê – Arthy acenou para a mãe, que partiu para São Francisco.

Agradeci mentalmente o fato de Newt ter sumido daquela casa durante boa parte do dia. Provavelmente o loirinho estava chorando e sendo o covarde que é, pela cena de ontem. Devia estar emocionado ao descobrir que no mundo existe um homem melhor que ele, capaz de cruzar o oceano, fazendo-me uma surpresa na festa do meu afilhado e ainda me pedir em casamento de uma menira fofa.

Ah, foda-se o Greene!

Assim que Anny partiu, levei Arthur para almoçar no shopping e andar em alguns brinquedos do espaço kids. Tentei leva-lo ao cinema, fizemos a maior caca com sorvete em nossas roupas, curtimos alguns minutos numa livraria linda ao ar livre e ao retornar para casa o pequeno estava dormindo no banco de trás do carro.

Ajeitei-o em sua caminha e acabei desabando ali mesmo, na cama extra do seu quarto. Não fazia ideia que alimentar, limpar, cuidar e correr histérica atrás dele no shopping cansava tanto.

 

*****

 

- Charlotte? Acorde! – uma mãos grossa agitou meu corpo, fazendo-me saltar de susto.

- Oh, Newton! – murmurei esfregando meus olhos.

- Obrigado por babar e deixar seu cheiro delicioso na minha cama! – reclamou, tirando Arthy do berço.

- A quanto tempo está ai? – perguntei ajeitando meus cabelos e limpando a baba que escorria do canto da minha boca.

- No mínimo meia hora. É interessante ver vocês dois dormindo. Parecem duas crianças de três anos exaustas.

Eu sorri sem graça e Arthy quebrou o clima – Tito New, pichina! Pichina tita Chalie! Água! Ehhhh! – ele agitava seus braços sem parar.

- Isso Arthy! Vamos para a piscina. Ótima ideia, peixinho. Obrigada por me ajudar a ver a Srta. Grey de biquíni e provavelmente me proporcionar uma ereção!

- O que é eleção, tito New? – Arthy perguntou curioso e Newt levou um tapão meu em sua nuca.

- Ouch, Charlotte! – fez uma careta, até tentar se explicar ao sobrinho – “Eleção” é quando... bem... é quando... os meninos...

- É quando a titia Charlie coloca um biquíni e vai pra piscina, proporcionando fortes emoções nos rapazes! Pronto! Que dificuldade Newton! – disse dissimulada.

- Não estava nos meus planos mentir para ele, mas já que achou que era a melhor saída... – Falou trocando o pequeno, vestiondo-o com uma sunga azul, cheia de carangueijos vermelhos. Esparramou de qualquer jeito o protetor solar na palma das mãos e besuntou o coitadinho, divagando sobre a conversa a pouco – Você mentiria para nossa filha?

Parei de respirar por alguns segundos quando ele disse aquilo e minha cara provavelmente não estava escondendo meu descontentamento, pavor, recordação ou qualquer coisa sobre aquele assunto.

- Charlie, desculpe. Por favor. Saiu sem querer. Eu não queria tocar nesse assunto... Desculpe falar sobre Priya.

Priya? Ele sabia quem era Priya? Céus Newton! - Sem camuflar as lágrimas nos meus olhos com a novidade, peguei Arthy no colo, deixando o loiro sozinho para se trocar.

 

 

Point of View of Newton August Greene

 

- Finalmente a Srta. Grey veio nos dar a honra da sua presençaa na nossa pool party, Arthy! – gritei empolgado ao ver Charlie finalmente de biquíni - Maldição, gostosa do caralho – pensei sorrindo inocente.

Charlotte saltou graciosa na piscina, nadando até nós dois imitando um tubarão. Ao se aproximar de Arthy, pulou em cima dele, espirrando água para todos os cantos, fazendo o pequeno gargalhar com a cena.

-Qué mais, tita Chalie! – ele pedia incansável e a morena atendia aos pedidos.

Aproveitei para sair da piscina e checar meu celular com duzentas menagens de Ann.

Newtie, controle-se, pelo amor de Deus. Lembre-se do que te disse: reconquiste-a! Ignore aquela aliança na mão dela. Que meu marido não leia isso! Ha ha ha XX17h11min

Fique tranquila Anny. Arthy está bem boas mãos e a Srta. Grey também. Confie em mim! XX 17h12min

Larguei o celular sobre a mesa e corri buscar o som. Precisávamos animar nossa pool party.

- Arthy, hoje você é o DJ! Escolha o que quer ouvir! – falei empolgado ao garoto preso a boia em formato de cavalo marinho, enquanto Charlie saía da água para atender seu celular.

- Quelo Tones! Tones tito!

- Rolling Stones? – arregalei os olhos, orgulhoso da escolha musical do meu afilhado – Okay, vou volocar uma boa e você me ajuda a dançar com a titia Charlie, tá bom? – sussurrei para ele, piscado. Arthy concordou com a cabeça, me encarando com admiração.

Coloquei rapidamente minha playlist para tocar, sem dar tempo de escolher uma música boa. E quando ela retornou, ironicamente começou a tocar “You can’t always get what you want”.

- Isso é uma indireta, Greene? – perguntou afiada.

Eu sacudia meu corpo, dançando para Arthy, que dava gritinhos de felicidade na piscina.

- Se fosse para dar uma indireta a você, colocava outra música – respondi, sem olha-la nos olhos.

- Então tente! – Charlotte me desafiou, fazendo eu parar minha cena ridícula fora da piscina, dançando feito um macaco para meu sobrinho.

A morena estava linda de braços cruzados, com o corpo ainda molhado, me encarando – Seja corajoso Newtie – A voz de Ann não saía da minha cabeça. Caminhei até o som e busquei no Ipod pela música perfeita. Ela me fazia lembrar de Charlie todos os malditos dias em que a morena ficou longe de mim.

- Wild Horses, versão acústica, Bush – caminhei até ela, tirando-a para dançar. Estendi a mão e para minha surpresa, Grey aceitou.

- Sabe... – ela parou um segundo, espiano Arthy na piscina, antes de prosseguir – Bush é tão underground. Ainda prefiro a versão dos Stones, mas vc merece aquela música, como chama mesmo? Ah, You Don't Own Me, da Grace!

Com ela em meus braços, dançando devagar pra lá e pra cá, provoquei – Bush é mais depressivo. Triste. Me faz lembrar todas as vezes o idiota que fui. É como uma punição por deixá-la escapar. – rodopiei a garota e colei novamente nossos corpos – Você é um cavalo selvagem, Charlotte, como na música. E eu ainda vou domar você! – entrelacei seus dedos aos meus, sentindo o peso daquela aliança em seu dedo anelar – Isso daí – lancei a cabeça na direção do anel – É só uma faixada. Posso ser um covarde, mas você é fraca, por isso se esconde atrás disso.

Charlotte podia ter cuspido mil palavras na minha cara, como sei que seria capaz de fazer, mas ao invés disso ela ficou calada, apenas me ouvindo, como se estivesse dando razão as minhas palavras enquanto dançávamos lentamente. Quase no final da música, ela divagou:

- Voltamos para o Mágico de Oz então, Greene. Você virou o leão covarde e eu o homem de lata. A diferença agora é que eu já tenho um coração, enquanto você está na jornada pela sua coragem. Boa sorte, Newton! – Charlotte parou com a brincadeira, entrando correndo para casa.

Retirei Arthy da piscina, resmungando – Você nem pra me ajudar, né parceiro! Vamos tomar um banho quentinho.

Ao voltar do banho, Charlie conversava empolgada no celular, muito provavelmente com seu amigo Maxxie, contando as novidades do noivado. Ela preparava algo para jantarmos, enquanto apontava para a TV ligada num canal infantil, pedindo que ficasse lá com Arthur até o jantar.

- Controladora sua tia, não? – brinquei com o pequeno.

Após o jantar delicioso – eu nem sabia que a futura Srta. Greene sabia cozinhar – Arthy pediu que montássemos uma cabana. Corri até o andar de cima e busquei alguns lençóis. Charlotte me ajudou a montar uma gigantesca barraca no meio da sala principal da casa.

- Quelo mimir aqui tito New! – o ruivinho pediu. E não via empecilho para fazer o que ele queria. Subi novamente os mil lances de escada e joguei três colchões no chão, arrumando nossas camas, supondo que a Srta. Grey fosse topar a noitada de acampamento na sala da minha irmã.

Já era hora do baixinho dormir e sabia que Anny levava os horários dele a sério, então tirei algumas fotos da bagunça e enviei para a mamãe, tentando tranquiliza-la, afinal, estávamos cuidando super bem do pequeno. Apaguei as luzes da casa e ficamos mais uma hora brincando com lanternas, enquanto Charlie tomava um banho.

- Ele já dormiu? – Grey apareceu com um shortinho minúsculo preto, rabo de cavalo, óculos de leitura, um livro embaixo do braço e ironicamente vestia uma camiseta amarela, com o nome da minha banda.

- Faz uns dez minutos – falei baixinho, saíndo de dentro da cabana, secando a garota de cima a baixo – Está lendo o que? – perguntei aleatoriamente, tentando puxar assunto.

- É um livro de direito, nada muito interessante.

- E como anda o trabalho? Soube que fica na ponte aérea entre Londres e Washington. Virou uma figurona da Casa Branca? – questionei, embora soubesse que ela não poderia contar sua vida profissional pra mim. Mal ela sabia que Anderson já tinha me contado sobre o FBI.

- Hm... – murmurou – Pode-se dizer que sim, mas não vamos falar sobre isso – sugeriu.

- Que tal aproveitarmos que Arthy está dormindo e assistirmos um filme? Está cedo e sei que você dorme muito além da meia noite e aquele Urso Panda ridículo não está aqui para te molestar. Até lá podemos roubar um banco, fazer sexo selvagem, pichar os muros dessa casa, brincar de Lip Sink Battle e escrever a letra de uma música.

- Fico com a Battle e o roubo a banco! – ela fechou o livro, colocando os óculos na bancada da cozinha.

- Que tal brownies? Maconha? Filme? E sexo? – sorri feito uma criança.

- Okay! – ela disse empolgada, saltando do banco e procurando as coisas para fazermos o bolo.

- Sério? – perguntei ansioso, parecendo um adolescente de 15 anos.

Charlotte repousou a farinha, os ovos, o leite, o chocolate e a forma do meu lado, debruçando seu corpo na bancada.

- Sério, delícia. Exceto a parte do sexo! Isso vamos deixar para meu Panda – soltou meu queixo após lamber os lábios, me provocando.

Corri até o quarto buscar a maconha, enquanto ela preparava os brownies ao som de Bush. Misturamos tudo e colocamos no forno para assar. Grey deu mais uma espiada em Arthy dormindo antes de se juntar a mim no jardim para fumar um cigarro. Conversamos sobre minha banda e para variar ela se esquivou de qualquer pergunta sobre sua vida pessoal ou Walker. Quarenta minutos depois estávamos sentados na frente da TV assistindo The Wiggles, um dos programas preferidos de Arthy, passando mal de tanto rir. Charlie fazia os melhores brownies com maconha do mundo. Ela havia aprendido com um figurão em Amsterdam, tornando-se um exímia conhecedora daquela culinária peculiar.

Totalmente chapados, dançamos as músicas infantis dos Wiggles em cima do sofá, brincamos de esconde-esconde pela mansão, fui jogado na piscina pela Srta. Espertinha e perdi de propósito nosso Lip Sink Battle.

Exausto e muito louco, decidi tomar mais um banho para ver se a brisa passava mais rápido. Lembrando que a morena estaria lá embaixo me esperando, vesti uma boxer preta revelando meus novos músculos e coloquei uma camiseta branca básica, uns três números menores que o meu. Quando retornei para a sala, Charlotte já estava estirada dentro da cabana, ao lado de Arthy.

 - Vai mesmo dormir aqui com a gente? – falei deitando ao lado dela.

- E por que não dormiria? – lançou de volta, expondo seu corpo lindo no breu, deixando que a camiseta subisse até seus seios.

- Porque tenho sempre a sensação que você é como pipoca; quando a situação esquenta, a Srta. pula fora.

- Nada vai esquentar! – ela falou, virando-se de bruços pra mim.

Conferi seu bumbum antes de suspirar.

- Fale por você, Lottie! Eu já estou duro de tesão aqui.

A morena virou feito um tsunami na minha direção, agarrando com força meu membro sobre a fina camada da boxer, murmurando arrastado no meu ouvido.

- Acho melhor guardar isso daqui, Greene. Não farei absolutamente nada contigo com Arthur deitado do nosso lado – não contive um gemido quando ela segurou meu pau em sua mão.

- E se a gente subir e dar uma rapidinha em prol dos velhos tempos? – provoquei, achando-me muito espertinho.

Ainda segurando meu mebro, só que dessa vez com menos força e até deslizando alguns dedos sobre ele, ela me matou.

- A nova Charlotte Elizabeth Grey não dá um rapidinha em prol dos velhos tempos. Ela fode. Com força. Ela trepa até te esfolar. Ela geme o nome de Walker entre os dentes serrados, enquanto sente um pau enorme fodendo e rasgando. A velha Charlotte Elizabeth Grey foi enterrada a 2 anos atrás. Se quiser, é isso que tenho a oferecer pra você agora, Greene.

Ela finalmente me soltou e voltou a ficar de costas, até adormecer. Como eu seria capaz de dormir após aquilo? Merda! A competição com Walker seria acirrada. Repousei minhas mãos sobre a nuca, encarando a barraca de lençol e pensando em tudo que eu havia feito para Charlotte. Eu era um covarde filho de uma puta. Como fui capaz de deixá-la sozinha no hospital? Como pude dormir com três garotas enquanto ela carregava nossa filha morta para cima e para baixo, a minha procura? Por que deixei-a enterrar Priya, totalmente desolada e destruída, enquanto eu apertava o foda-se para tudo? Com certeza Charlotte me odiava. Walker era um cara de sorte que pode se aproveitar de uma garota frágil e indefesa, dando amor e carinho a ela, enquanto eu apenas lamentava a cagada que tinha feito, sem cú de ir atrás dela e me desculpar. Mas eu lutaria por ela. E quando botei isso na minha cabeça, Charlie resmungou algo, virando seu corpo de encontro ao meu, aninhando sua cabeça sobre meu peito.

- Hmm, me abraça? – pediu manhosa, quase que gemendo entre seus lábios.

Envolvi meus braços em volta do seu corpo gelado, puxando a coberta para ela.

- Eu te amo, Lottie. Me perdoe, amor. – pedi beijando sua testa e tocando o anel de Walker em seu dedo.

Roçando suas pernas em meu tronco, ela diminuiu a respiração, completando:

- Eu também te amo, Walker.


Notas Finais


Eita Newtieee! Charlie está impossível amorzinho!

MÚSICAS:

You Don't Own Me: https://youtu.be/8SeRU_ZPDkE

Wild Horses, Bush: https://youtu.be/KP-6xBwczh8


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...