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História Maze Runner - Small Evil Season 02 - Chapter Fourteen - Trust no one


Escrita por: verlak e LadyNewt

Notas do Autor


Pessoinhas,

Demoramos, mas voltamos.
Férias, né?
A gente precisava de um descanso.

Vamos descobrir como a Ann vai reagir após pegar Thomas e Britt juntos.
Mente aberta! :)

B o a L e i t u r a!
LadyNewt
&Verlak

Capítulo 14 - Chapter Fourteen - Trust no one


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 02 - Chapter Fourteen - Trust no one

Point of View of Anitta Jolie Greene

 

Eu estava cega. De ódio. Era tudo que eu conseguia sentir. Era tudo que eu podia ver. Afinal, depois de ver meu marido roçando seu corpo no de sua assistente, que, diga-se de passagem, estava seminua, eu não consegui pensar em outra coisa senão matar os dois.

Foi ai que toda a desgraça generalizada começou. Não importa quantos momentos felizes você tenha com uma pessoa, os ruins sempre vão te fazer ficar na famosa zona da insegurança. E foi pensando nisso, pensando que meu casamento estava desmoronando como um edifício abandonado, que avancei até a mesa me mogno em três passos.

Antes que eu, ou até mesmo Britt ou Thomas pudessem processar, minha mão já ardia e a cara da loura já estava avermelhada. Com os olhos arregalados, a vadia sorriu e tentou revidar. Porém segurei seu pulso e comecei apertá-lo, deixando toda minha raiva fluir para meu punho cerrado em volta de seu pulso pequeno. Ela começou a gritar na mesma proporção que eu a sorrir.

Sorrindo como uma psicopata, enfim girei seu braço, quebrando o mesmo e dando uma risadinha ao ouvir seu grito estridente. Ela caiu no chão, e quando eu estava prestes a chutá-la até ouvir suas costelas rachando, senti as mãos de Thomas segurando meus ombros. Em um giro, soquei seu rosto com força, sorrindo ao notar o filete de sangue que escorria de sua boca.

— Isso, Anderson… — murmurei, a voz rouca e a respiração ofegante, enquanto caminhava até Britt e chutava seu rosto até ter certeza de ter quebrado seu nariz empinado. — É pra toda vez que você olhar pra cara da sua amantezinha, você se lembrar de mim.

— Anitta, eu... — começou, recebendo um tapa em reposta.

— Não quero nem saber. Só quero que saiba que, se você engravidar essa prostituta, eu vou destruir a sua vida. Entendido? Você teve um filho. Arthur. Tenho certeza que não vai gostar de saber que sua nova mulher foi assassinada com uma facada na barriga, vai? — sibilei, o rosto a centímetros do dele.

— Você é louca? Nunca me deitei com ela! Mas agora, com essas coisas que você diz, começo a me arrepender de não tê-lo feito! — devolveu Thomas, berrando tanto quando eu, os olhos reluzindo as lágrimas não derramadas.

Sorri para ele.

Diferente do meu ex-marido, todo vulnerável e sangrando a minha frente, eu estava perfeita. Descabelada no máximo, mas nenhuma lágrima escapava de meus olhos. Nenhum sentimento a mais ou a menos. Thomas só podia ver o que eu queria que ele visse. E nesse momento, tudo que ele veria era meu ódio.

— Não acredito em você, Thomas. Mas acredite em mim. Eu. Vou. Destruir. Sua. Vida. Entendido? — arrumei meu cabelo, subindo um pouco mais minha saia e rebolando até a porta.

— Você é igualzinha o seu pai! — berrou Thomas, a cabeça de Britt em seu colo. — Fria, calculista, aproveitadora, e principalmente, minha querida Anny, você é uma assassina!

— Então sugiro que tome cuidado para não ser o próximo a morrer, Tommy. — respondi calmamente, antes de sair dali. Aquilo simplesmente não me afetava. Não no momento.

Eu estava anestesiada. Nada nem ninguém poderia me fazer sentir algo. Era como se meu coração tivesse parado de bater. Como se meus órgãos estivessem congelados. Cada um reage de um jeito as coisas. Eu reajo assim. Primeiro: Raiva. Segundo: Nada. Nadar num grande vazio, sem sensações ou sentimentos. Entregue a minha própria loucura. Terceiro: Tristeza. Eu iria me afogar num mar de tristeza, engolindo minhas mágoas e chorando minhas dores. Duração? Indeterminada.

E foi ainda enfrentando minha própria raiva, que esmurrei o botão do elevador, até quebra-lo. Grunhindo, esmurrei a porta do mesmo, estourando os nós de meus dedos e sorrindo ao sentir uma pontada aguda de dor. Eu precisava sentir algo. Algo que me trouxesse de volta. Algo que despertasse minha lucidez. Nem que isso tivesse de ser a dor.

Porque Thomas estava certo. Eu era igualzinha a meu pai. Louca. Fria. Calculista. Oportunista. Egoísta, mesquinha, prepotente. Mas principalmente, eu era uma assassina. Eu matei meus pais. Matei meu tio. E não relutei nem por um segundo em atirar no meu verdadeiro pai. E, já que estamos em momento de confissão, teria torturado e matado Britt Robertson com todo o prazer desse mundo.

Admito que só quebrei o braço e o nariz daquela loura nojenta porque Thomas me barrou. Senão, não sei o que mais eu teria feito. Sei somente que mataria ela, lenta e maldosamente. Por quê? Porque ela estava se esfregando em meu marido. Ex-marido. Porque ela estava usufruindo de algo que é meu. Era meu. Porque ela estava fazendo o que eu quero fazer. Queria fazer.

Sentindo o sangue manchar minha mão, e com medo de Thomas sair daquela sala e querer discutir mais, corri para as escadas de emergência. Fui até o estacionamento sorrateiramente, onde peguei um dos nossos carros e dirigi de volta pra Seattle em velocidade máxima. Nos poucos sinais vermelhos em que parei, esterilizei e enfaixei minha mão direita com o kit de primeiros socorros que tinha no carro.

Ao som de Highway to Hell, do ACDC, liguei o modo automático de meu cérebro e deixei que minha mente navegasse para onde quisesse. Eu tentava me sentir mal. Tentava sentir remorso por ter quebrado a cara de assistente de meu... De Thomas. Thomas, que, aparentemente, não era mais nada meu. Tentei sentir raiva de Thomas. Mas nem isso eu conseguia.

Tudo que ecoava em meu peito era o batimento cardíaco de um coração morto. E tudo que retumbava em minha mente era a busca por algo que me fizesse esquecer. Álcool. Drogas. Sexo. Qualquer coisa que focasse minha atenção em algo, que fizesse com que eu me sentisse uma pessoa novamente.

Enquanto vagava pela estrada, fiquei pensando se isso tudo era culpa de meu pai. Digo, culpa de Janson. Pelo que sei, desde pequena ele me submetia a testes, analisando, constatando e provocando minha mente. E, pelos relatórios dele mesmo, o assassinato de minha família fora um desses testes. Uma variável, como eles diziam.

E, acho que foi isso que me afetou. Ao ter de enterrar minha própria família, - sendo ela de sangue ou não -, algo mudou dentro de mim. Eu não somente superei a barreira que é normalmente definida como sensibilidade, como também desenvolvi a frieza. Eu não sentia aquele peso na consciência comum de um ser humano normal. Eu matava e não sentia nada. Para mim não era uma vida, mas somente uma pessoa que havia sido eliminada.

Thomas teve de fazer um longo tratamento com meu psicólogo, depois que matou alguns seguranças do CRUEL. Já eu e Newt, que tínhamos matados nossos próprios pai e mãe, estávamos indiferentes aquilo, somente desejando poder dormir e tratar de nossos ferimentos. Acho que por isso Newt e eu éramos Cobaias. E por isso que Thomas e Charlotte eram Recrutadores.

Thomas e Charlie, querendo ou não, ainda tinham algum sentimento ao matar alguém. Acho que o fato de eles terem perdido os pais jovens, afetou essa parte deles, fazendo-os temerem a morte. Mas eu e Newt... Bom, minha mãe e meu pai, querendo ou não, também eram a família de Newt. Ele vivia conosco, e por você chamava nossa família de dele. E de fato era.

Quando eles morreram, não fui só eu que os perdi. Newt também os perdeu. Sem dúvida era isso que Janson queria entender em nós dois. Por que o conceito de morte era diferentes para nós dois? Suspeito que, se eu e Newt não tivéssemos passado grande parte de nossa adolescência chapados e sob efeito de drogas, atualmente, poderíamos ser exímios assassinos. Por que... Para nós, a morte não é uma barreira a ser enfrentada.

Ela é simplesmente um fato. Algo inevitável que vai acontecer para todos nós. E que pode acontecer primeiro para alguns, e depois para outros. Um dia, depois de uma tarde de orgia em conjunto, eu e Newt resolvemos dar uma volta com Cameron. Acabamos nos perdendo e ficando presos numa Reserva deserta. E ali, no meio de uma Reserva, com o céu nublado nos esmagando e sem nenhuma droga pra animar o clima, começamos a conversar sobre isso.

Sobre a morte. E sobre como ela era uma grande filha da puta. E chegamos a uma conclusão. Por que diabos, seja lá quem nos criou, teria nos dado o poder de matar uns aos outros, senão para fazê-lo? Digo, se podemos matar, é porque temos de matar. Se quem quer que tenha nos criado quisesse um mundo que convivesse em paz, era só não nos permitir matar uns aos outros, não? Mas é ai que encontramos o que da questão.

— Acho que Ele nos deu o poder de matar exatamente para isso. Para convivermos com isso. Para lidarmos com essa tentação. Um mundo em paz, seria um mundo em que pessoas que podem matar umas as outras não o fazem, simplesmente porque seus conceitos ultrapassam a necessidade de violência. — fora o que eu dissera, e o que me fizera dar de ombros ao receber a caixa com as cinzas de Janson, já no meu escritório.

Thomas não sabia, mas eu ainda tinha a caixa com os restos mortais incinerados de meu pai. Newt nem quisera ver a caixa, dissera que eu podia fazer o que desejasse com ela. A de Ava, meu nobre irmão havia jogado no Tâmisa, fazendo um discurso sobre a semelhança da escuridão daquelas águas com a alma de Ava. Mas eu, bom... Eu não sabia que diabos fazer com aquele caixa. E foi por isso que a guardei.

Acredito que nada é inútil. E, querendo ou não, aquela caixa de madeira polida e com alguns símbolos japoneses guardava meu pai, que, mesmo sendo um assassino filho da puta, era meu progenitor. E não importa o quanto eu negue, eu o amava. O matei, simplesmente porque explodi. Nunca me arrependi de tê-lo feito, mas chorava por tê-lo perdido. E por isso mantive a caixa comigo. Era uma forma metafórica de manter meu pai perto de mim.

Eu não podia correr o risco de deixa-la em casa, claro. Se Thomas esbarasse com aquilo, me mataria. E por isso que eu a deixava no meu escritório, trancada em meu armário da Editora. Como eu sempre adorei guardar meus documentos em caixas, ninguém desconfia que, na verdade, os restos mortais de meu pai estavam ali. E sempre que eu me sentia mal, sozinha, ou que explodia como agora, eu repetia tudo isso para mim mesma e desabafava com meu pai.

E eu espero sinceramente que, lá do Inferno, ele tenha ouvido todos os meus desabafos resmungados e assentido, concordando que eu agira impulsiva e corretamente. Ou não. Por isso gosto de conversar com ele. O fato de serem só cinzas de um antes vivo e filho da puta ser humano, incentiva meu ser a falar mais e mais, pois sua ausência de respostas me confortava. E era aquilo que eu pretendia fazer naquele final de tarde de um dia chuvoso em Seattle. Conversar com meu pai morto.

Mas não foi bem isso que aconteceu. Primeiro pelo fato de que estava tudo fechado. Claro, pensei. Andy estava de férias e eu de folga. Resmunguei por não andar com minha chave da Editora. Mas, como o Destino é irônico não? Andy, descabelado, de jeans preta e blusa social azul, estava saindo de estacionamento bem naquele momento.

Devo admitir que meu antigo colega de quarto, falso primo e, atualmente chefe, estava lindo e gostoso naquela roupa. Fora os óculos retangulares pretos. Eu tinha de concordar com meu primo que ele parecia um perfeito Peter Parker daquele jeito. E que adoraria ser a Gwen Stacy naquele momento, ah, eu adoraria. Ou a Mary Jane, sendo que ela não morre. Ah, foda-se, eu só queria ser fodida por ele.

— Ann, tudo bem? — perguntou ele, parando ao lado de meu carro estacionado na garagem da Editora. Ele notou minha cara de “Não, tá tudo uma merda, uma bosta, um belo desastre e qualquer outro adjetivo ou expressão de insatisfação com a vida que você quiser”, e perguntou: — Quer conversar?

— Na verdade, eu estava a fim de foder. — deixei escapar, mas na realidade, eu não me importava. Eu estava com vontade de foder mesmo. Andy sorriu maliciosamente. — E poderia ser com você. — seu sorriso safado aumentou, fazendo um calafrio descer por minha espinha. Porra, por que nunca trepei com ele antes?!

— Quer dizer que quer foder com qualquer um, Greene? — sussurrou em meu ouvido. Resolvi focar minha atenção naquilo e foda-se o resto.

— Acho que fui muita evasiva. Eu gostaria de foder, Andrew. Com você, claro. — não foi preciso dizer mais. Quando dei por mim, Andy já estava dentro do carro, eu em seu colo, nossas bocas coladas e nossas línguas brigando uma com a outra.

Andy desceu suas mãos hábeis por minhas costas, agarrando minha bunda e levantando-me. Já eu, arranhava sua nuca levemente, satisfeita em brincar com seu cabelo macio entre meus dedos. Andy quebrou nosso beijo, trilhando beijos por meu queixo, meu pescoço, até chegar ao decote de minha bata verde. Odeie-me por estar usando aquela roupa. Era a favorita de Thomas. Hum, pensando bem... Sorri ao constatar que estava com aquela roupa. Agora Andy poderia aproveitar bem a roupinha que Thomas tanto adora em meu corpo.

— Greene, tem certeza disso? — perguntou, os olhos castanhos escuros banhados de tesão e luxúria. Aproximei minha boca de sua orelha.

— Vai me foder ou vou ter que pedir? — provoquei, mordendo o lóbulo de sua orelha.

— Você não sabe por quanto tempo quis fazer isso. — murmurou ele, as mãos acariciando minhas coxas. Senti sua ereção roçar em minha intimidade já úmida e rebolei, desejando intensificar nosso contato.

Andy sorriu, abrindo o zíper de sua calça e me beijando. Sem muitas delongas, ele enfiou seu pau em mim e, com as mãos em minha bunda, me ajudou a subir e descer no mesmo. Apoiei minhas mãos no banco do carro, impulsionando meu corpo e gemendo alto.

Quando comecei a me empolgar e fazer os movimentos sozinha, Andy subiu as mãos por minha cintura, abrindo os botões de minha bata violentamente, rasgando o tecido fino e gemendo ao notar a lingerie preta de renda que eu usava. Abaixando meu sutiã, Andy começou a apertar meus mamilos duros, arrancando gritinhos arrastado de mim.

— Hm, Greene, tão apertadinha. — murmurou, antes de abocanhar um de meus mamilos. Gritei alto, extasiada com a quantidade de sensações que estava sentindo.

Depois de um tempo alternando entre chupar meus mamilos e meu pescoço, Andy mudou nossas posições, deitando o banco do carro e ficando sobre mim. Sem nunca tirar os olhos de mim, ele arrancou minha saia e minha calcinha de renda, apoiando minha perna direita na cabeça do bando de passageiro e lambendo minha intimidade úmida e quente.

Fechei meus olhos, mordendo meus lábios e gemendo, jogando minha cabeça para trás. Andy passou a chupar meu clitóris, fazendo-me afundar minhas mãos em seu cabelo castanho, gemendo. Depois de lamber desde minha entrada encharcada até meu clitóris pulsante, Andy me beijou, deixando-me sentir meu próprio gosto.

— Tão doce, Ann. — sussurrou ele em meu ouvido, metendo em mim de uma vez.

— Hmmm... — gemi, jogando a cabeça para trás e sentindo seu membro entrar e sair de mim. — Me fode mais forte, Andy! — pedi, fazendo com que ele saísse de mim e me virasse, deixando-me de quatro.

Empinei bem minha bunda para ele, sentindo-o meter com mais força e mais rápido. Fechei meus olhos, contemplando a sensação de ser fodida e ignorando todos os meus conceitos. Eu queria aquilo. Foda-se as consequências, eu queria.

Andy arrumou meu cabeço em um rabo de cavalo, puxando-o levemente, enquanto estocava em mim. Senti as paredes de meu sexo se contraírem contra o pênis de Andy, e gemi ao receber um tapa forte na bunda.

— Diga o que você quer, minha cadelinha. — murmurou ele em meu ouvido, a voz rouca, umas das mãos em meu cabelo e a outra em minha cintura, apertando-me. — Diga! — emendou, batendo novamente em minha bunda. Gemi, adorando aquilo.

— Mmmm, eu quero você, Andy. Quero que me foda mais forte. Me foda como se eu fosse uma cadelinha, ahhh, isso. Oh, Andy, mais, mais, oh, me foda mais! — comecei a dizer, a voz trêmula, os pensamentos tomados pelo momento.

Tirando a mão de minha cintura, Andy enfiou dois de seus dedos em minha boca, e gemi em aprovação, sabendo o que seguiria. Depois de lubrificar bem seus dedos, Andy levou-os até meu ânus, enfiando-os sem dó, arrancando um gritinho de mim.

— Isso, Ann. Sinta eu te fodendo. Sinta meus dedos fodendo seu cuzinho. — sibilou ele, estocando em minhas estranhas, forte e rapidamente, fazendo gemer e gritar.

Não precisei de muito mais que isso para gozar lindamente. Gritei alto, entregando-me a sensação maravilhosa que é gozar, e deixei que Andy estocasse em mim mais cinco vezes antes de também gozar. Ofegantes, arrumamos o banco e sentamos, eu novamente em seu colo, o ouvido sob seu coração acelerado.

— Você é incrível, Annyzinha. — sussurrou me beijando mais uma vez. Somente sorri, não sabendo responder a aquilo. Depois de nos vestirmos e de eu notar que tinha acabado de transar com meu chefe, ruborizei. — Hey. — chamou, fazendo-me encará-lo. — Nada mudou. Ainda somos amigos. Parceiros de trabalho.

— Só acabamos de transar. — murmurei, meio rindo, meio querendo me esconder. Porra, tanto pau no mundo e eu tinha de cavalgar logo no dele?! No do Andy?! Meu amigo que sustenta uma possível paixão por mim?! Meu amigo que acabei de iludir deixando ele me foder?!

Anitta, você merece um prêmio por ser tão esperta! - murmurei para mim mesma.

Depois de uma conversa bem estranha, Andy me levou para casa. Recém fodida, com as roupas rasgadas, e com cara de quem trepou gostoso, eu realmente não estava em condições de dirigir. Dei graças à Deus por ter deixado Arthur com Charlie, que, pelo visto, estava na casa de Scarlett. Mas Newt estava em casa. Merda. Gemi internamente, sentindo uma cólica de ansiedade.

Quando entramos no condomínio, ou mais precisamente em minha garagem, estava tocando Ride, do SoMo, e, entendendo que aquilo era uma clara provocação, tive vontade de matar Andrew.

— Andy, porra, caralho, abaixa essa merda, meu irmão vai ouvir! — berrei, estapeando seu braço e esmurrando o som até desliga-lo.

— Linda, é pra ouvir mesmo. Quero que todos saibam que te fodi gostoso. — respondeu ele, um sorriso maroto no rosto. Se eu não estivesse vendo Newt, parado a minha porta e me encarando, com certeza eu foderia com ele de novo, mas, com tudo isso, somente sibilei:

— Andy, adorei foder com você. Foi ótimo, mas foi um erro. Não. Podemos. Foder. Mais. Okay? Só, não podemos. Eu tenho família. E, mesmo que esteja com problemas, eu amo meu marido. Então não, okay?

Andy franziu o cenho.

— Quem não entendeu foi você, Anny. Ou você larga do Thomas, ou eu acabo com seu casamento. Vê aquilo? — perguntou ele, apontando para uma câmera que eu não havia notado. Senti todo o sangue se esvair de meu rosto. — Gravei nosso fodinha, linda. E, ou você pede divórcio e aceita ficar comigo, com quem deveria estar desde a Faculdade na verdade, ou eu mostro essa gravação pro seu maridinho, que vai te chamar no mínimo de prostituta por colocar um par de chifre na cabeça dele! – sorriu cretinamente.

— Filho da...

— Hey! Nem venha com essa, sei que você adorou. Shh, fique quietinha e não conte nada a ninguém senão vai ser pior. — disse se aproximando de meu ouvido e sussurrando: — 24 horas, linda. Nenhum segundo a mais, nenhum a menos. Se fizer o certo, me ligue. Um toque e vou saber que escolheu certo. Caso não me ligue, prepare-se para ser rechaçada pelo seu marido. — emendou, mordendo o lóbulo de minha orelha.

Desci do carro e deixei-o ir embora, atônita.

— Anitta, que porra foi essa?! Que porra é essa?! — perguntou Newt, alterado, apontando para minha blusa rasgada, minha cara de quem fodeu e meu jeito típico de andar depois de foder.

— Hm... — murmurei, não me importando muito com o julgamento de Newt, na verdade.

— Você deu pra ele?! — berrou meu irmão, me fuzilando com os olhos. Era uma afirmação.

— Thomas estava muito ocupado fodendo com a assistente. Achei justo trepar com meu chefe. — balbuciei, sentindo as lágrimas se formarem em meus olhos.

Newt me abraçou, boquiaberto.

— Não foi certo. E vai dar muita merda, você sabe. Mas eu estou com você, maninha.

Sorri falsamente para meu irmão. Terceiro passo em andamento: Eu estava me afogando. Afogando-me nos problemas que eu mesma havia criado. Definhando por culpa de Thomas. Morrendo por minhas ações. E sendo sepultada pelas consequências.

E aqui jaz Anitta Jolie Greene, separada, 23 anos, filha de Janson Greene e Jéssica Johnson, ruiva, 1,60, morta porque deu pro chefe sem medir as consequências. Rechaçada pelo marido, odiada pelo filho, julgada pela família. Uma garota que morreu afogada no próprio orgulho.


Notas Finais


Ai ai ai ai ai Annnn...


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