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História Maze Runner - Small Evil Season 02 - Chapter Fifteen - Enjoy your stay


Escrita por: verlak e LadyNewt

Notas do Autor


Amores,

Desculpem a demora.
Estamos de férias e viajando com a família, sem internet e essas coisas...
Esperamos que gostem do chapter.

B o a L e i t u r a
LadyNewt
& Verlak

Capítulo 15 - Chapter Fifteen - Enjoy your stay


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 02 - Chapter Fifteen - Enjoy your stay

Point of View of Thomas Daniel Anderson

 

É a pior saia justa da minha vida; ter explicar para os médicos por que eu estava entrando num hospital com minha assistente de nariz e braço quebrado. Seria linda minha foto nas manchetes dos jornais com “CEO da Anderson Enterprises acusado de abuso e violência na empresa!”.

Por um milagre divino lembrei de ligar para o Dr. Pattinson, que dispensou perguntas, apenas autorizando minha entrada no hospital pelos fundos, fugindo das fichas corriqueiras e procedimentos padrão. Pela fortuna que minha família pagava para ele por ano, era o mínimo que podia fazer por nós. Então ele foi até San Fran.

E lá estava eu, sentado na sala de espera enquanro ouvia os gritos agonizantes da maluca na sala ao lado. Após alguns minutos Pattinson veio até mim, questionando tudo aquilo. Disse a verdade. Merda! Antigamente eu teria inventado uma histórinha linda com começo, meio e fim, onde eu seria o mocinho bondoso, acusando a doida da minha mulher por tudo aquilo.

Mas não! O novo Anderson era burro! E contava a verdade para todo mundo, exceto para a própria esposa que já sabia inclusive que eu havia beijado Britt quatro meses atrás.

Burro!

Gritei mais uma vez.

Burro!

Deixei que aquilo me punisse por ter sido um verdadeiro babaca.

Burro!

Por ainda estar ali sentado prestando o primeiro atendimento a vadia, enquanto Anny devia estar possuída por ai.

- Posso falar com a Britt? – pedi irritado e o Dr. percebeu.

- Seja breve Thomas – pediu, liberando minha entrada no quarto, antes dela subir para a cirurgia no nariz.

Ela não era Anny, então dispensei meu sorriso e fui direto ao assunto.

- Você está demitida!

- Como é que é? – a voz saiu anasalada entre as camadas de gazes e faixas na cara – Sua mulher me espanca na sua empresa e eu sou demitida? Pensei que quisesse evitar um escândalo, ainda mais com Zuckerberg e Parker assinando um novo contrato. Você sabe o que foi ter que dormir com aqueles dois para eles morderem a isca e assinarem a porra de uma parceria com você?

Surpreso, mas nem tanto. Britt era capaz de qualquer coisa nessa mundo.

- Agradeço seus esforços Srta. Robertson, mas se quiser continuar com seus joguinhos, por mim tudo bem. Quero só ver a cara do juiz quando ele descobrir que foi você quem me seduziu na minha sala.

- Hein? – questionou espantada.

- Minha querida, você acha mesmo que não teria um sistema de segurança na minha própria sala? Tudo está gravado. Palavra por palavra. Fique a vontade para seguir da maneira que quiser, mas a partir de amanhã a Srta. não faz mais parte da empresa – virei as costas para partir – Ah, e não se preocupre. Eu pago a conta do hospital, então aproveite a estadia!

Dr. Pattinson só faltou aplaudir a cena, convencido na porta do quarto que eu merecia um Oscar pela minha atuação, ou um soco na cara por ter sido o mais perfeito cafajeste na face da terra. Uma piscadela de presente pra ele e corri para meu carro, saindo desesperado para casa. No avião para Seattle liguei para Charlie, pedindo conselhos.

Mais uma vez burro!

Como eu tinha coragem de pedir conselhos para minha prima, o ser mais desprovido de sentimentos da face da terra?

- Passa aqui na casa da mamãe mais tarde. Tenho uma ideia – ela lançou e eu mordi a isca.

Evitei Scarlett, que me encarava confusa. Arthy já dormia no antigo quarto de Charlie e concordamos que seria bom ele ficar por lá no dia seguinte, até eu tentar ajeitar as coisas com Anny.

- Toma! – ela disse me entregando uma caixinha preta com um par de brincos de diamante – Dê isso para Anny e peça desculpas.

- Mas C, são seus! – protestei encarando o altruísmo dela.

- Foi Louis quem me deu logo quando tentamos namorar uns dois anos atrás. Nunca usei e sei que valem uma nota! Prefere ter seu pau arrancado e suas bolas expostas no varal de casa como carnes num açougue?

Claro que não!

Então aceitei os brincos e Charlie correu até a sala de jantar, arrancando as flores que estavam lindas mergulhadas no vaso de cristal; flores do campo, com margaridas e pequenos mosquitinhos brancos, bem campestre e rústico. A louca roubou uma fita de cetim rosa da imensa gaveta de coisas de festa de Scarlett e amarrou nas flores, fazendo um lacinho gracioso.

- Pronto! Perfeito! Flores e diamantes! Agora você vai lá e vai pedir desculpas a Anny, pelo amor de Deus! E faça direito! Nada de discutir ou ficar com esses olhos castanhos ridículos de lindo cheios de lágrimas. Seja HOMEM Thomas! Admita que errou!

Me deu um tapa na bunda e me escurraçou de casa. E no caminho eu vinha pensando nas palavras: SEJA HOMEM THOMAS! HOMEM!

E eu, meio homem, meio moleque, mais moleque do que homem, abri a porta de casa e levei uma almofadada na cara, seguido de uma risada atronômica.

- Você precisava ver sua cara de pavor! – Newt gargalhou, satisfeito por ter me pregado uma peça como se fosse minha mulher raivosa espreitando minha chegada.

- Ha! Ha! Ha! Você e Charlotte andam muito engraçadinhos hoje! – debochei.

- Bom, prevejo uma tormenta nesta casa nas próximas horas, então, vou nessa! Vou sair com Minho, Alby e Aris. Boa sorte, Anderson!

Porra! Ninguém me convida mais para baladinhas em Seattle entre os amigos?! Revoltado fiquei! Logo que Newt saiu, subi apressados as escadas atrás da ruiva. Porta da suíte trancada. Ótimo! Supliquei para Anny abrir. Ela murmurou. Encarei a porta, calculando quanto ela custava e se valia a pena partir ela e ter que trabalhar mais algumas horas para poder pagar aquela merda.

Ah, que se foda!

Meti o pé e parti ela ao meio, fazendo Anny saltar da cama.

Com as flores numa mão e a caixinha preta na outra, sorri como um ogro.

- Me desculpe! – iniciei o discurso.

Anitta me encarou de boca aberta, mas logo virou a cara ao despejar – Eu quero ficar sozinha. Suma daqui!

- Não vou sair daqui até me escutar – me aproximei dela, que pareceu incomodada com a minha ação – Anny, me perdoe. Eu amo você. Não aconteceu nada entre eu e aquela... aquela vagabunda. Foi só um beijo.

- Foi só o segundo beijo! – ela gritou brava – Sabe-se lá Deus o que não rolou entre um beijo e outro Thomas!

- Nada! Não rolou nada! Porque não tinha nada para rolar! Eu sou casado com você Ann, temos um filho, pelo amor de Deus! – dei mais alguns passoa até ela, que mantinha-se de costas, com os braços cruzados – Por favor amorzinho. Trouxe flores! E um presente pra você!

- Pode deixar ai em cima da escrivaninha e sair desse quarto! – ordenou apática ainda de costas, evitando me olhar.

Foi quando toquei seu braço e virei seu corpo. Pude ver algumas marcas na sua pele, em volta do pescoço, que deixaram-me desconcertado. Eu sei como marcas daquelas são feitas e eu não era o responsável por elas!

- Que porra é essa? – perguntei bravo, prendendo ela com força entre meus braços.

- Não é nada Thomas! Me solta! – me estapeou irritada, tentando se desvenciliar.

- ANITTA! – gritei bravo, olhando fundo nos seus olhos perdidos – Meu Deus Anitta, você... Você não... Transou...

Ela me olhou chorosa, mas não abriu a boca.

Não!

Eu não queria acritar que ela tinha transado com sabe-se lá quem para se vingar de mim.

- Eu quero ficar sozinha Thomas! – pediu mais uma vez, formando lágrimas no canto dos olhos borrados.

Soltei seus braços e saí arrasado, totalmente desgovernado pela casa. Precisava tomar um ar urgente. Precisava respirar. Abri a porta dos fundos e alcancei o jardim, chutando tudo que vi pela frente; carrinho do Arthy, boia de piscina, toalhas, a lata do lixo... Idiota, tinha que arrumar toda minha fúria depois. Mas quando a lata de lixo caiu, espalhando a tralha que tinha lá dentro, estranhei.

Agachei até ela analisando o conteúdo. Além de fraldas sujas e restos de comida, uma blusa verde de Anny estava lá. Peguei ela nas mãos e analisei a peça. Era a bata verde dela que eu adorava e que estava rasgada. Não era um rasguinho bobo. Era um puta de um rasgão enorme, danificando a roupa que eu adorava. E era a maldita roupa que ela tinha usado quando me flagrou com Britt.

Isso estava errado. Muito errado.

Voltei para dentro de casa e subi sem fazer barulho até a suíte, onde pude ouvi-la dizendo para alguém no celular:

- Okay. Precisamos conversar sobre o que aconteceu a tarde. Quando podemos nos encontrar?

Segurei a raiva. Engoli o orgulho. E saí de casa, pronto para curtir a noite com os meninos.

Ah, que se foda Anitta por hoje!


Notas Finais


Ain... o que a gente faz com esse casal?
Prometemos um próximo chapter engraçado pessoal!!! :)
Minho dará o ar da graça e a gente nem gosta ne?


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