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História Maze Runner - Small Evil Season 02 - Chapter Three - Memories


Escrita por: verlak e LadyNewt

Notas do Autor


OLÁÁÁÁ, MEUS AMORES!

Como está a noite de vocês? A minha anda uma bela merda, obrigada por perguntar.
ENFIM, aqui estou eu, com mais um chapter da nossa lindinha e amada SEASON2!
(É minha favorita depois da 4ª!)
E, hoje, com um lindo POVzinho da Anny <3
Vejo vocês lá em baixo, Monstrinhos!

Verlak

Capítulo 3 - Chapter Three - Memories


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 02 - Chapter Three - Memories

Point of View of Anitta Jolie Anderson

— Num quelo! — murmurou Arthur, cruzando os bracinhos e fazendo biquinho ao ver a roupa que Scarlett havia separado para ele vestir no dia da festa. Contive um riso. Era uma miniatura de terno, que Arthur insistia em detestar.

— Mas filho, a Vovó vai ficar triste se você não usar a roupinha que ela separou. — falei, pegando meu filho no colo e beijado seu cabelo ruivo, quase louro.

— Num quelo! — repetiu ele, carrancudo, igualzinho Thomas.

Revirei meus olhos, começando a fazer cócegas nele.

— Okay, baby, a mamãe separa outra roupinha pra você. Mas na hora do parabéns você vai usar essa, okay? — o menino assentiu entre uma gargalhada e outra.

— Sra.Anderson, quer que eu arrume o Arthy? — perguntou Crystal, entrando no quarto. Beijei novamente o cabelo de meu filho e assenti para minha fiel ajudante.

Não consigo chamar Crystal de empregada. Ela é muito mais do que isso.Cozinha, arruma a casa, cuida do Arthur, do Bilbo, conversa comigo e sempre tem um sorriso no rosto. Crystal tem seus trinta e poucos anos, mas ainda assim é linda. Se não fosse casada com outra mulher, eu me preocuparia um pouco. Sorrindo para a morena, sai do quarto e fui para o meu.

Coloquei uma calça jeans branca, uma blusa rosa bebê degotada, tamancos perolados e fiz uma meia taça. Por mais que eu tentasse, não importava a roupa que eu escolhia, eu sempre acabava parecendo umas dessas mães milionárias cheia de plásticas e que sempre tem um cigarro e um copo de whisky em mãos. Revirando meus olhos, peguei meu celular que vibrava.

Princesa, pode passar aqui na Editora hoje? Preciso lhe entregar um novo livro que chegou, e precisava da resenha pronta antes de segunda. Desculpe o prazo pequeno. Espero sua resposta. Andy – 19h37min

Revirei meus olhos. Mais trabalho, que beleza! Andrew sabia que eu estava ocupada com os preparativos para a festa der Arthur, mas mesmo assim insistia em me lotar de rascunhos, resenhas e relatórios para fazer. Eu era a assistente dele, certo, mas Hanna poderia fazer isso sem problemas. Praguejando um palavrão, dedilhei uma resposta curta:

Tenho compromisso hoje. Por que não me trás na festa de Arthur, amanhã? E pare de me chamar de princesa, Andy. Estarei esperando. Anitta. – 19h41min

— Mama, mama! — girei meu corpo, sendo recebida por Arthur e Bilbo, correndo até mim. Agachei-me, vendo o menino e o cachorro lutarem pela posse de Bowie. Meio rindo, meio revirando os olhos, arranquei o ursinho da boca do Beagle gorducho e limpando a baba entreguei-o a Arthur.

— Filho, cuidado com o Bowie. Sabe que ele é sensível. E você, Bilbo, menino mau! Já disse que não é pra fazer cabo de guerra com o Arthy! — tanto meu filho quanto o cachorro se encolheram.

Eu aparentemente havia desenvolvido a famosa “voz de sermão” típica das mães, que nem Thomas nem Newt ousavam enfrentar. Alguns minutos depois, eu arrumava Arthur em sua cadeirinha em minha BMW branca. O menino cantarolava Let It Be, dos Beatles, enquanto brincava que Bowie era um cantor em meio a uma apresentação. Sorrindo, liguei o som do carro e coloquei a música, cantando junto com meu filho e seu ursinho aparentemente famoso e aclamado pela plateia invisível.

Depois de abraços, beijos e uma porção de presentes desnecessários e espalhafatosos, Arthur estava dormindo e Newt se secava ao sair da piscina. Crystal levou Arthur para a cama, enquanto eu acariciava Bilbo e encara meu irmão. Ele estava com o corpo bem mais definido do que há dois anos, a última vez que nos vimos.

— Ui, Sr.Gostoso, faz um strip faz! — falei, agitando meus braços e imitando as fãs levemente maníacas de meu irmão. O louro sorriu e começou a se secar mais lentamente, fazendo caretas e rebolando pra mim. Bilbo começou a latir. — Viu, até Bilbo se sente atraído por esse seu corpinho gostoso. — gargalhei, enquanto Newt lutava para arrancar a toalha de Bilbo.

— Tudo isso é falta de macho, Sra.Anderson? — questionou ele, sentando-se ao meu lado e roçando o corpo ainda úmido no meio, recebendo um tapa na nuca como resposta. Bilbo deitou-se com o focinho em meus pés descalços.

— Não sou adepta ao incesto, maninho, desculpe. — murmurei, brincando com as orelhas do cachorro.

— Agora sério Ann, qual é o problema? Você e Thomas brigaram? É sério, você está com cara de quem não faz sexo há meses. — revirei meus olhos, dando um empurrão nele.

— E desde quando você é perito em reconhecer expressões de quem faz ou não sexo frequentemente?

— Não é óbvio? Sou um amante e tanto. Quem você acha que é o cara que mais transa da banda? — dei uma gargalhada, revirando
meus olhos. — Além disso, você está com olheiras, sem aquele brilho nos olhos da Anny que transava seis vezes ao dia, e não mencionou o Thomas por vontade própria uma única vez.

Mordi o interior de minha bochecha direita, chamando Bilbo para meu colo. Eu não queria falar sobre aquilo. Não mesmo.

— E como andam os meninos? Deveria ter chamado o Tyler para vir pra cá, sabe que Arthur adora ele. E eu estou com saudades do meu projeto de Mexicano.

— Nem vem tentar mudar de assunto, Ann. Há quanto tempo vocês não transam? — suspirei. Mas que merda. Por que mesmo eu tenho de compartilhar fatos sobre minha vida sexual com meu irmão?

— Quatro meses. — murmurei baixinho. Newt arregalou os olhos, enquanto eu me encolhia.

— Eu ouvi direito? Quatro fucking meses? Anny sério, vamos sair, comprar um lingerie legal e bolamos uma surpresa. Eu cuido do Arthy, se quiser e...

— Isso é tudo vontade de me ver sair da seca ou fazer com que meu relacionamento não acabe como seu? — cortei ríspida. O fato de ele querer se intrometer, mesmo que fosse para o bem, me deixava irritada.

— Ann, para de palhaçada. Não é que meu relacionamento desandou que eu não vou querer te ajudar. Você é minha irmã, quero te ver feliz e sei que a abstinência não está contribuindo. — resmunguei em resposta, deitando minha cabeça no ombro de Newt. Estava escurecendo.

— Quer mesmo me ajudar? — perguntei. O louro assentiu. Com um sorriso mandei-o se arrumar e me esperar tomar banho.

Subi para meu quarto com Bilbo em meu encalço. O Beagle havia sido o meu presente de vinte e um anos, que Newt havia feito questão de me entregar pessoalmente. Eu sempre quisera ter um, e quando a cadelinha de Tyler teve uma ninhada, Newt fez questão de atravessar o Atlântico só para me dar o cachorrinho. Ele era o menor da ninhada, branco e com manchas caramelo. Na hora, chamei o filhotinho de Bilbo. Não só por seu tamanho, mas também pelo fato de ele adorar se enfiar em qualquer buraco que encontrasse. Sorrindo com as lembranças, despi meu corpo e entrei no chuveiro.

Mais uma vez as lembranças inundaram minha mente, mas dessa vez o dono delas era Thomas.

Depois de tudo o que havia acontecido, eu e Thomas tínhamos embarcado num relacionamento extremamente fofo. Matávamos aula para fugir pro seu apartamento, onde ficamos deitados em sua cama, fazendo perguntas uma para o outro, conhecendo mais e mais um ao outro e dando alguns amassos quando as perguntas não pareciam mais tão interessantes. Apesar de vivermos nos beijando e provocando um ao outro, não passávamos desse ponto. Eu ainda estava receosa em ter algum contato mais profundo do que isso, devido ao estupro.

O Dr.Dashner, um grande amigo de meu pai e meu médico desde que eu fui para Londres, dizia que aquilo era normal, um dos efeitos do estupro e que Thomas tinha sorte de eu não ter largado ele. O fato de eu beijar e abraçar meu namorado eram um grande avanço, segundo meu médico. Demorei seis meses para ter coragem para fazer sexo de novo. Eu tinha medo. Sabia que Thomas nunca me machucaria, mas tinha medo de sentir dor.

Em Londres, eu tive diversas oportunidades de perder minha virgindade. Mas nunca o fiz. Não por falta de tesão, ou de me sentir preparada. O problema era que eu tinha medo de sentir dor. E nenhum de meus namorados em Londres, fez esse medo passar. Mas com Thomas, foi tudo tão natural, tudo tão bom, que eu nunca tive tempo para sentir medo. Porém, depois do estupro, eu senti.

Isso tudo mudou num dia emque eu fui fazer uma surpresa a ele. Completaríamos seis meses de noivado e eu havia comprado dois ingressos para um concerto de música clássica na área VIP. Entrei em seu quarto sem avisar, sorrindo comigo mesma por Thomas ter configurado sua tranca a digital para que eu também conseguisse abrir. Encontrei o moreno tomando banho. De mansinho, caminhei até a porta do banheiro, que se encontrava entreaberta.

Thomas estava de olhos fechados, a água caindo em seu corpo maravilhoso, as mãos ocupadas em ir e vir em seu membro duro. Ele gemia meu nome baixinho. Naquele momento, percebi que eu não precisava ter medo. Afinal, o homem que eu amava, meu namorado, noivo, futuro marido e melhor amigo estava ali, há seis meses na seca, sem reclamar nenhuma vez, se contentando em bater uma pensando em mim.

Guardei os ingressos para mais tarde e me despi, deitando em sua cama de bruços. Peguei Julieta, da Anne Fortier, (sim, eu tenho um exemplar desse livro em todo lugar), e comecei a ler, como quem não quer nada, nua ali em sua cama. Assim que Thomas saiu do banho, estacou. Desci um pouco meus óculos de leitura, arqueando uma sobrancelha.

— Qual o problema, Anderson? Nunca viu uma mulher nua lendo um livro na sua cama? — perguntei, a voz calma. O moreno estava só de toalha, o cabelo ainda molhada deixando que algumas gotículas de água escorressem por seu corpo.

— Na verdade, não. Anny, o que faz aqui? Ou melhor, porque está nua? — perguntou ele, ainda congelado onde estava.

— Não gosta de quando eu fico nua? — perguntei, tirando meus óculos. — Bom, se é assim, eu posso me vestir. — emendei, levantando-me. Os olhos de Thomas relutaram em descer por meu corpo, analisando meus seios.

— Não! — gritou. — Digo, adoro você nua. Pode continuar assim. Mas, o que pretende? — completou, a voz meio perdida e inocente.

Oh meu Deus, fiz Thomas Anderson ser inocente?!

— Quero você, Tommy. — murmurei, a voz rouca, caminhando até ele. Coloquei meu corpo no seu, colocando suas mãos em minha bunda e tirando sua toalha, deixando que seu membro semiereto roçar em minha cintura. Thomas fechou os olhos, gemendo baixinho. — Não precisa mais bater uma no banho, amor. Pode foder sua ruivinha à vontade.

E depois desse dia, minha vida sexual virou uma loucura. Transávamos com uma frequência absurda, em qualquer momento e em qualquer lugar. Vendas, chicotes, algemas, gravatas e tapas um tanto quanto brutos viraram nossos apetrechos indispensáveis. De casal fofo e puritano, passamos para um casal ninfomaníaco e sadomasoquista.  (Temos até uma réplica do Quarto Vermelho da Dor, de Cinquenta Tons, só que em azul).

Balançando a cabeça em negativa e sentindo falta das transar com ele até mesmo no chão, escolhi uma roupa ousada par aquela noite. Um shorts curto e desfiado, preto, uma blusa branca degotada dos Beatles e Sneakers pretos, para combinar. Newt usava uma camisa do ACDC preta, jeans rasgados, All Star e jaqueta de couro. Estávamos parecendo dois adolescentes rebeldes.

— Divirta-se, querida. — murmurou Scarlett, beijando minha testa. Ela era como uma mãe para mim, desde que nos conhecemos, em meu noivado com Thomas. — Vamos sim, Sra.Grey. Se o Arthy acordar e incomodar demais, pode me ligar que eu volto. — respondi, sorrindo para minha “sogra”.

— Aonde vamos, maninha? — perguntou Newt, enquanto eu tirava à antiga Ducati Monster S4 da garagem.

— Vamos relembrar o nosso segundo ano no médio. — falei, com uma risadinha, girando o acelerador da moto. Newt abriu um sorriso largo.

— Está me convidando para uma noite de bebedeira, fumo e rock’in’roll? — questionou, subindo na garupa.

— Topa?

— Vamos nessa. — e assim acelerei, deixando a Anny maternal, mandona e responsável ali naquela garagem.

A Anny divertida, provocativa e que era viciada em êxtase estava de volta. E por tempo indeterminado.


Notas Finais


Vamo combina que #Tonny foi muito fofinho nesse chapter *-*
Mesmo que tenham sido só lembranças asuhaush
Não esqueçam de deixar aquele comentário matoro e preparar os corações, pois no próximo capítulo teremos nosso FUCKING Anderson!

All the Love,
Verlak


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