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História Maze Runner - The Other Runners. - Capítulo 2 - Confused.


Escrita por: BSRunner

Notas do Autor


Oieeee! Mil perdões pela demora, gente!

Muito obrigada pelas fichas, e por cada vez mais gente acompanhando!

Para me redimir, vou postar dois capítulos seguidos, este e um especial. Em seguida, já começo a escrever com os personagens de vocês!

Também queria dizer, que nestes primeiros capítulos, o foco está nos personagens que não poderão ser pares das fichas. Justamente porque focarei nas fichas quando elas aparecerem.

Outra coisa, eu não estou tendo muito tempo de revisar antes de postar, então na maioria das vezes eu posto, e depois vou corrigindo, pois acho que é melhor ler com alguns errinhos do que esperar mais para saber da história.

Enfim, é isso! Espero que gostem, amores!

Capítulo 3 - Capítulo 2 - Confused.


                                                                            CAPÍTULO 2 - CONFUSED.

 

                     "Algum dia tudo fará sentido. Enquanto isso, ria da confusão, chore pouco,

                                                                                                   e entenda que tudo acontece por alguma razão."

                                                                                                                                                 -Paulo Coelho.

                                                                                                                                          

                                             

Os corredores tentaram explicar a situação, Thomas mais eufórico que Minho. Por ele, nem teriam voltado. Passariam o resto do tempo, até o último segundo antes dos muros fecharem, investigando.

Acharam, em uma das alas, destroços de dois verdugos. Um estava completamente detonado, literalmente aos pedaços. O outro, tinha a parte de baixo parecendo apodrecida. Deram uma olhada melhor, a o asiático se atreveu a enfiar a mão na coisa. Oco. Completamente oco. Não havia nada, como se tudo dentro dele tivesse atrofiado. Inclusive o ferrão.

Newt ficou pensativo, olhava para o teto, e quase esqueceu do platinado ainda atado á cama. Os outros sequer haviam lhe notado, e quando o fizeram, o garoto não tardou á se apresentar.

 

-Me chamo Perseu. -Falou, olhando pausadamente para os dois, em seguida para o loiro com quem conversava anteriormente, abrindo um sorrisinho.

-Não lembro de termos perguntado. -Minho respondeu, duro.

-Pelo amor, não seja babaca. Já temos quem exerça essa função por aqui. -Indicou Gally com a cabeça, este ainda no canto do quarto, que trincou o maxilar e fechou os punhos. 

-Chega, agora não, Perseu. -Disse Newt, sério, fazendo o novato ficar chateado por dois motivos. Primeiro, por lhe cortar de forma tão brusca, e segundo, por não ter lhe chamado pelo apelido.

 

Ninguém se pronunciou, mas Tom logo sentiu empatia pelo menino. O asiático soltou um risinho sem expressão.

O vice-líder tornou a pensar. Percy notou algo estranho. A suavidade e descontração que havia despertado antes naquele garoto, parecia ter sumido. Foi tudo substituído por uma feição contraída, ombros pesados… E seus olhos, estavam tristes. Por quê? Mais um mistério, que para o platinado não era menor que os outros, mesmo sendo mais simples. Se sentiu na obrigação de ir atrás daquilo, como de qualquer outra coisa que lhe despertava curiosidade.

 

-Se lembra de algo lá dentro, cara? -Perguntou Thomas, quase o prensando em uma parede e dizendo “se você disser não, eu mesmo vou te fazer ser picado pra lembrar”.

 

Perseu fez um esforço. Olhou para os lençóis abaixo de si, tentando recolher tudo o que podia.

 

-Eu lembro de partes. Algo se apagou quando desmaiei.

-Conte! Anda logo! -Gally se meteu, e foi fuzilado pelo garoto, que separou os lábios para falar algo, mas parou subitamente ao ver Newt franzir o cenho, como quem diz “Não!”. Então bufou, mas retornou a natural expressão divertida.

-Lembro de acordar ao lado de um lugar bem alto. Em seguida, flash’s. Vi a garota caindo, e batendo com a cabeça. Depois dois negócios bem feios e…

-Verdugos… -Thomas pensou alto.

-É esse o nome? Quem inventou isso? Que falta de criatividade. 

-Continue! -Minho estava começando a perder a paciência.

-Calma aí. Depois uma explosão, e um deles já era. O outro… 

 

O platinado olhou para a cama ao lado, onde o novato de cabelos castahos dormia. 

 

-Esse garoto, ele… -Franziu a testa. - ...Se jogou em baixo do monstro. Rápido como uma bala. Não sei o que aconteceu depois. Minha memória foi meio cortada,  só lembro de entrar aqui com a menina nos braços. É isso.

 

Se antes estavam confusos, agora quase enlouqueciam. 

Gally, como de costume, não deixou de dar sua humilde opinião, quase gritando que aquilo era mentira, e que o que realmente havia acontecido era os dois insetos-máquina terem atacado um ao outro. Afinal, não deixavam de ter instintos, como animais quaisquer. A ideia foi levada em conta, para a revolta de Percy. 

 

-Francamente! -Protestou.  

-Não temos como decidir o que é verdade ou não,  ainda. -Newt declarou. - Thomas, vá contar á Alby o que foi descoberto. Ele está nas árvores. Seja breve. -O clareano assentiu e saiu da sala, um pouco contrariado.  

 

Queria saber mais, mas preferiu  se retirar dali, pensando em conversar com Teresa, e dividir as informações com ela. Quando se deu conta de que Tom havia saído rápido demais e sem contestar, o loiro (Newt) se deu conta disso. O olhar pesou mais. E um certo platinado percebeu.

O líder se aproximou do mesmo, e em um gesto cortou-lhe as amarras. Um alívio percorreu o corpo deste, que agora mexia os pulsos e braços buscando acordar teus movimentos. 

Foi quando ouviram-se tosses abafadas.

A garota havia acordado. 

 

(…)

 

Todos já sabiam seu nome, o que a deixou mais confusa. Isabella parecia assustada, mas nada anormal. Não demorou para se acalmar.

 

-Realmente não lembro de quase nada, só de um lugar alto, e de sentir uma dor muito forte na cabeça. 

 

Os socorristas foram chamados, em parte para examinar tua cabeça, e em parte para procurar novamente vestígios de picada no garoto adormecido. Se o que Percy contara fosse verdade, haviam muitas chances dele ter sido pego, mesmo que não transparecesse.

Nela, foi encontrado um ferimento, logo tratado com gases e outros artefatos. Nele, nada.

Minho decidiu ir até os portões, esperar pelos demais corredores, ver se encontraram algo. 

Newt não sentia vontade de conversar com ela. Deixaria Alby o fazer, ou qualquer outra pessoa. Tanto fazia. Soltou a mesma, e pediu para que Gally não os deixasse sair do aposento, até segunda ordem. 

O olhar não estava mais tão triste, notou Perseu, agora era perdido. Transbordando confusão. A vontade de perguntar, de segui-lo quando este saiu do quarto os deixando com aquele ogro, era imensa. 

Lhes trouxeram alguns sanduíches, que comeram em silêncio. 

Ambos os novatos sabiam que não sairiam dali, pelo menos até o dia seguinte. 

Gally trocou de turno com outro garoto, este mais carrancudo que ele, se é que isto seria possível. 

Percy e Isabella não sabiam, mas outra confusão se agitava do lado de fora da sede. 

 

(…)

 

Minho estava nos portões, conversando com os corredores recém chegados. Eles traziam consigo mais novidades inquietantes, e o mesmo pensava no que fazer. Logo, Thomas e Alby apareceram, notando que algo parecia errado.

 

-O que está acontecendo? -Perguntou o moreno, em tom autoritário.

-Alby… Eles encontraram isto, na mesma ala em que achamos os verdugos. -Respondeu o asiático, indicando algo no chão.

 

Três mochilas, da mesma cor e formato. Pareciam cheias, e amarrotadas.

 

-Pensamos que possa ser dos novatos. Talvez eles tenham-nas deixado para trás por algum motivo. -Disse um corredor.

-O que há aí dentro? -Perguntou o líder novamente.

-Umas coisas estranhas. Uma tem tinta e uns aparelhos estranhos, outra ferramentas, roupas, coisas diferentes.  -Respondeu Minho. 

-Devemos levar para eles? Talvez as  reconheçam. -Perguntou outro garoto.

-Não. -Newt se aproximou. - Deixem eles descansarem, já fizemos perguntas demais. Em breve resolvemos isso. Os portões irão fechar. Levem estas mochilas para a sede, depois jantem e vão dormir. Amanhã será um dia cheio. 

 

Todos concordaram, mas Alby ficou irritado por não ser ele á dar a palavra final. 

Os garotos se separaram. E Newt foi sozinho para o único lugar aonde conseguia pensar. 

Encontrou Chuck no caminho. Contou ao garoto sobre o que descobriram, e o menor achou o máximo, muito curioso. O loiro pediu para que o mesmo não fizesse nada estúpido para arrancar informações dos outros, e este prometeu que não o faria. 

Seguiu novamente, mais solitário do que quando começara a andar. 

Chegara em sua árvore, á noite caindo. 

E com ela, vinham todas as suas emoções. De uma vez só, como numa maré. Ao longe, enxergava alguns clareanos, se divertindo. Entre eles, Thomas, juntamente com a ladra de olhos azuis (Teresa).

Ladra de sentimentos, de emoções. Das poucas coisas que lhe faziam realmente feliz dentro daqueles muros.

E de repente, a Clareira, embora o nome, lhe pareceu profundamente escura. 

                                                         

 

 

 


Notas Finais


Desculpem por não ir muito á fundo na Isabella. Mas, ela vai ser melhor estudada!

Desculpem qualquer erro de ortografia, repetição, ou mal entendimento.

Continuem sempre dando uma olhada no Tumblr!

Beijoooos, já já vem o próximo!


LINK DO TUMBLR:

http://bsrunner.tumblr.com/post/149564738244/ficha-apar%C3%AAncia-perseu


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