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História Maze Runner - Noite no labirinto


Escrita por: MiaMiaM

Notas do Autor


Desculpa a demora, mas é que eu comecei a escrever uma história nova e fiquei um pouco "absorvida" por ela.. A história é com o Thomas Sangster, quem quiser dar uma espiadinha vou colocar o link nas notas finais...
Bom, vamos ao capítulo, espero que gostem...

Capítulo 7 - Noite no labirinto


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Noite no labirinto

- O que aconteceu com ele? - examinei o machucado na nuca de Alby.
- Eu fiz o que tinha que fazer - respondeu Minho exausto - ele foi picado.
- Durante o dia? - o encarei preocupada e irritada - você disse que não era comum.
- E não é - rebateu na defensiva.
- O que a gente faz agora? - dessa vez foi Thomas quem perguntou.
- Nos mantemos em movimento - orientou o corredor.
- Mas e o Alby? - perguntei.
Minho deu de ombros sem ter uma resposta.
- Tem que ter algum lugar, Minho, pensa - Thomas pressionou enfurecendo o asiático.
- Tem alguma sugestão, seu Trolho? Você acabou de chegar, não tem noção do que significa uma noite no labirinto, é uma sentença de morte.
- Chega, Minho - ordenei impaciente - Thomas, vem cá, tive uma ideia - Thomas se aproximou rapidamente e eu apontei para as paredes cobertas por heras - tem espaço suficiente para escode-lo ali.
- Boa ideia - concordou me ajudando a levantar Alby.
Vendo minha dificuldade em levantar o moreno, Minho tomou meu lugar e com a ajuda de Thomas arrastou Alby até a parede, um barulho alto me fez pular, era o som que ouvíamos ao longe na clareira, porem no labirinto era ainda mais alto e assustador, era o som produzido pelos verdugos e ele parecia bastante próximo. Thomas me olhou preocupado e se virou para Minho: - Eu termino aqui, mantenha ela segura - pediu e o asiático concordou quando o som novamente ecoou pelas paredes do labirinto.
- Thomas - protestei quando Minho me puxou para sair.
- Vai. Eu encontro vocês - afirmou Thomas.
Odiei com todas as minhas forças deixa-lo para trás, mas me permiti seguir Minho para longe dali. Corremos por longos minutos, os corredores parecendo todos iguais para mim; Era impressionante a resistência de Minho, pois foram apenas meia hora de corrida e eu estava sem fôlego algum: - Minho - disse cansada parando de correr e me apoiando nos joelhos.
Ele parou à alguns metros de mim e voltou: - Não podemos ficar parados - ressaltou.
- Eu... não... aguento - me sentei exausta e ofegante - que se dane, continue sozinho.
- Escuta aqui, sua fedelha teimosa - Minho se abaixou a minha frente impaciente - eu mandei você voltar para a clareira enquanto tinha tempo e você não foi, agora vai ter que passar a noite em movimento, sempre alerta, porque se entregar não é uma opção agora.
- Você mesmo falou que uma noite no labirinto, é uma sentença de morte - rebati - por que estamos adiando o inevitável?
- Qual é o seu problema, garota? - perguntou irritado - cadê a sua coragem?
- Eu tô em pânico, Minho - gritei - vamos morrer, se não hoje, logo. Não tem como sair. Você sabe.
- Você não é a primeira a se sentir assim - disse tentando manter a calma - como você acha que os primeiros clareanos se sentiram quando acordaram em um lugar desconhecido, sem memórias, sem ninguém para orientar, sem abrigo construído e sem comida plantada? Como acha que foi quando descobriram o labirinto ou viram o primeiro verdugo? Todos entraram em pânico assim como você e foi esse comportamento que os prejudicou.

"Newt o quê?" minha própria voz soou desesperada em minha cabeça.
"Ele se machucou no labirinto" era Thomas que respondia.
"Como?" gritei com ele.
"Ele subiu em uma das paredes e pulou" contou "As coisas não estão nada bem na clareira"
"Eu quero vê-lo"
"Você não pode" disse Thomas cauteloso "Eles proibiram você de se envolver com o experimento, culpam você pelo descontrole de Newt"
"O quê?" perguntei incrédula.
"Ele sonhou com você"

- Esther - Minho me tirou de meu transe momentâneo, mas ele não olhava para mim e sim para o fim do corredor. Segui seu olhar e gelei. Uma criatura enorme, horrenda e rápida estava vindo em nossa direção. Um verdugo - corre.
Começamos a correr para o lado oposto, Minho um pouco mais a frente indicando o caminho enquanto eu tentava ignorar o som metálico produzido pela criatura cada vez mais próximo; O verdugo bateu com força na parede ao meu lado me fazendo cair entre duas paredes e perder Minho de vista, caí sobre o braço esquerdo e soltei um grito me forçando a levantar e me afastar da criatura que continuava atrás de mim, só parei quando o corredor acabou, eu não tinha para onde fugir, me virei em desespero completamente ofegante, o verdugo estava à alguns metros de mim, o corredor era estreito onde eu estava e a criatura estava com dificuldade de chegar até mim. Olhei em volta tentando achar um meio de escapar, eu estava presa, tirando o caminho bloqueado pelo verdugo, minha única saída seria por cima. Me forcei a movimentar o braço machucado e me agarrei nas heras, um pouco de dor não me amedrontava tanto quanto ser devorada por aquele mostro. Comecei a escalar e mordi o lábio tentando ignorar a dor, não olhei para baixo somente mantive meu foco até chegar ao topo.

Já tinha amanhecido quando acordei, as heras que me escondiam formando sombras irregulares e vacilantes em meu rosto. Não sabia ao certo se após me esconder eu dormi ou desmaiei de dor, pois não me lembrava como aconteceu e somente acordei com o barulho já familiar dos portões se abrindo não muito longe dalí. Me levantei tentando não mover o braço esquerdo, eu já havia o forçado muito e caminhei em direção ao barulho, eu estava apenas a dois corredores da clareira. Corri para a abertura ansiosa e fui recebida pelo abraço aflito de Newt. O loiro me apertou tão protetoramente que nem mesmo a dor importava, eu só queria abraça-lo na mesma intensidade.
- Você ta bem? - perguntou eufórico.
- Machuquei meu braço - contei - mas to viva.
- Cadê o Minho e o Thomas? - Jeff perguntou preocupado enquanto Chuck me abraçava também.
- Eu não sei, eu me perdi deles. Eles não voltaram?
O socorrista negou tristemente;
- Vamos cuidar do seu braço - disse Newt carinhoso.
Assenti e já estávamos saindo quando a gritaria de Chuck nos parou.
- Olha - o caçula gritou - são eles.
O alívio que senti ao ver Thomas e Minho carregando Alby de volta para a clareira sãos e salvos foi inexplicável. Os dois também pareceram aliviados em me ver: - Dormiram bem? - ironizei.
- Desgraçada - resmungou Minho vindo até mim com um sorriso - achei que nunca mais veria essa sua cara de mértila.
- Você é tão carinhoso - rebati fazendo ele rir mais e beijar minha testa.
- To feliz em te ver - sussurrou.
"Você viu um verdugo?" a voz de Chuck chamou nossa atenção, ele encarava Thomas fascinado.
- Ele não só viu um - Minho se intrometeu risonho - ele matou um.


Notas Finais


No filme eu fiquei tão furiosa com o Minho nessa cena... Espero que o capítulo tenha ficado bom.
Até o próximo.



FANFIC NOVA:

A prostituta de Thomas Sangster:

https://spiritfanfics.com/historia/a-prostituta-de-thomas-sangster-6649342


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