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História Mazy School - Disfarce Descoberto


Escrita por: Girl-Of-Darknes

Notas do Autor


Um milhão trezentos e cinquenta e três desculpas. Meu computador quebrou e tive que escrever pelo tel além de q passei mt tempo com bloqueio. Pfv entendam :) espero q gostem e irei voltar a posta regulamente.

Capítulo 3 - Disfarce Descoberto


Fanfic / Fanfiction Mazy School - Disfarce Descoberto

      —Oh céus! O que eu faço agora?—Eu eastava andando de um lado para o outro desesperada enquanto lembrava da cara do Alex quando entrou no quarto.

   Sem perceber me lembro do que ele havia dito antes de eu pular pela janela.

     "Você é linda!"

   Ok, eu realmente não estava em meu juízo perfeito. E haviam vários motivos para isso. Motivo número um: Ele havia descoberto sobre uma coisa que eu havia dedicado anos da minha vida para esconder. Motivo número dois: Ele é uma pessoa totalmente desconhecida, será que eu posso confiar a ele esse segredo ou não devo nem tentar? Último motivo mas não menos importante: O que é suposto eu fazer agora? 

 

        —Eu tô enlouquecendo!—Digo afobada enquanto caminho de um lado para o outro.—Se ele contar para alguém vai ser o fim da linha para a harmonia e paz que eu queria encontrar depois de sair desse colégio. Merda! Droga! AH!—Eu grito e derrubo tudo que havia em cima da mesa a minha frente. 

 

[...]

 

   Sem perceber eu havia dormido ali no chão mesmo. Me levanto e olho a hora.

 

       —Merda! São quase cinco da manhã!—Me levanto correndo.

   Tranco a porta do porão e saiu correndo tentando me expor o mínimo possível, embora não fosse tão preciso pois o sol ainda não havia nascido assim que estava tudo escuro ainda. Devagar e fazendo o mínimo barulho possível, entro no quarto pela janela e encontro Alex sentado no chão dormindo debruçado na minha cama. 

 

       —Não sei porque mas acho que posso confiar em você...—Digo em um sussurro e dou um leve sorriso.

 

   Pego minha roupa e levo para o banheiro e me troco, por fim colocando minha máscara. Saio do banheiro e vejo pela janela que o sol já havia nascido e que provavelmente junto com ele a maior parte do colégio estava acordando também. E isso também incluía o ser a minha frente que estava com aquela cara vermelha olhando pra mim com um olhar enigmático.

 

        —Quando foi que você voltou?—Ele diz esfregando os olhos.

        —Eu...hã...—Fico sem saber o que falar e apenas pego minha bolsa e saio do quarto deixando ele lá.

 

[...]

 

   Quando bateu o toque para o almoço eu fui logo encontrar a Chin Li. Mas parecia que algo havia acontecido pois ela não estava lá, quando perguntei ao ajudante de cozinha ele disse que ela não estava se sentindo bem e havia tirado folga. Fiquei preocupada então resolvi ir vê-la. Cheguei na porta do quarto dela e bati três vezes, ninguém respondeu. Quando ia bater pela quarta vez escutei uma voz ao telefone. 

 

        —Por favor...—Ela tosse e continua.—Diga para ela, conte tudo.—Ela dá uma pausa e espera a pessoa do outro lado da linha falar.—Eu sou a que mais sabe do quanto vocês dois sofreram naquele tempo...—Ela tosse novamente.—Não é um bom momento para você voltar, espere o coração de vocês se acalmarem.—Ela aguarda o outro lado falar.—Tenho que ir, nos falamos depois. Até mais jovem mestre, sim.—Ela termina de falar e eu dou um passo para trás.

 

       —Jovem mestre?—Repito baixo. 

 

Chin Li só chamava uma pessoa assim, uma pessoa que não faço questão de lembrar. Ele iria voltar? O que exatamente estava acontecendo aqui? A porta abre e Chin Li se assusta ao me ver.

 

       —Você...ouviu tudo?—Ela pergunta e eu rapidamente tiro a máscara e encaro ela.

        —Você pode me explicar o que tá acontecendo e porque você estava falando com ele e que negócio é esse que ele tem que contar?—Olho seria para ela e a mesma abaixa a cabeça.—Responda Chin Li!—Grito com a voz firme.

 

   Ela me olha e faz sinal para eu entrar, entro no quarto e sento na cama.

 

       —Pode me contar agora?—Pergunto encarando a mesma.

        —Desculpe senhorita mas não posso nem quero me intrometer na relação de vocês.—Ela diz e abaixa a cabeça. Eu abaixo a cabeça e coloco as mãos na mesma, segundos depois eu a levanto e a encaro.

        —Relação? Que relação? Que eu saiba nós não estávamos em relação alguma segundo ele.—Digo olhando para ela.—O que ele devia me contar em? Fala Chin Li? O que ele devia me contar?—Pergunto gritando.

        —Não quero me intrometer senhorita, vocês têm de se acertarem sozinhos.—Ela pega na minha mão e me olha.

        —Nos acertamos? Não obrigada, pois eu não quero nunca mais olhar pra cara dele de novo. Nuca mais.—Tiro sua mão de cima da minha e me levanto no impulso.

 

   Coloco minha máscara e saio do quarto batendo a porta. Vou direto para o meu quarto, chegando lá entro e fecho com força a porta. Me sento na cama e me cubro com o cobertor, fico la durante 15 minutos, tempo que para mim pareceu uma eternidade. Nesse tempo pensei, e relembrei tudo que passei junto com ele, e lembrei principalmente o dia em que ele fez a pior coisa que podia ter feito comigo,  me abandonar. Me levando da cama e vou no banheiro. Tiro aquela máscara e aquela roupa e coloco uma regata e um short. Alex já havia me descoberto mesmo, me esconder não iria apagar esse fato, e eu também eu não estava no meu juízo perfeito, sendo que assim não estava me importando nem um pouco sobre eu estar com ou sem disfarce. Depois de um tempo  Alex entra no quarto.

 

       —Ah--—Ele diz corando.—Eu devia ter batido. Desculpa.—Ele fala e vai saindo.

       —Ei!—Eu digo e ele se surpreende e se vira novamente para mim.—Pode...entrar...—Falo sem jeito com a mão no pescoço.

       —Ah...Oh...Sim...—Ele gagueja entra e fecha a porta e vai se sentar em sua cama.

        —Já que você me descobriu, não tem porque eu me esconder.—Faço uma pausa e continuo.—Eu lhe peço, por favor não conte a ninguém...Eu...Tenho minhas razões...—Falo e olho para o mesmo que levanta a cabeça e me encara.

       —Ok, sem problema.—Ele sorri.

 

   Em um instante o rosto dele muda de expressão, eu não consigo a descrevê-la, era apenas como se emanasse conforto e familiaridade, esse sorriso parecia com alguém mas eu não conseguia identificar. 

 

       —Então—Ele começa.—Somos amigos agora?—Eu em um momento eu arregalo os olhos.

        —Como assim? A-amigos?—Eu gaguejo e limpo a garganta para continuar.—Tipo, "você"—Falo dando ênfase e apontando o dedo para ele depois para mim.—quer ser "meu" amigo? Cê é louco? Ou tem algum problema, sei lá.—Ele ri—Não sério, pensa comigo. Você bonito—coro por um instante e continuo—e inteligente quer ser meu amigo? Da garota que aos olhos dos outros é gorda, feia, burra e nojenta?

       —Primeiro vamos esclarecer uma coisa. Você não é assim, a garota que está na minha frente agora não é nada do que essas pessoas pensam. E sim, eu quero ser seu amigo.—Ele sorri.

       —Porque?—Pergunto sem entender.—Se você tivesse dito isso só agora que me viu sem disfarce e tudo, porque sem querer me gabar eu sou super de boas, uma garota que vários meninos querem, eu falo isso porque teve uma época que...—Percebo o que eu tô falando e continuo.—Bom, enfim, eu entenderia se tivesse dito isso agora, mas antes você havia me chamado para comer junto com você o que significa que você queria ser meu amigo, então porque diabos você quer ser "meu" amigo?—Falo com ênfase.

       —Porque você me ignorou.

       —O que?!—Falo sem entender.

       —Porque você não se atirou em mim, agiu como se eu fosse uma pessoa normal, porque sabe, por onde eu vou, as meninas se jogam em cima de mim, e ficam dando em cima só por causa do meu dinheiro e também claro desse rosto lindo.

        —Convencido.—Não aguento e solto uma risada.

       —Oh, você riu.—Ele sorri e eu logo fecho a cara de novo.—Sorria, você fica bem mais bonita.—Eu limpo a garganta e continuo.

       —Você é estranho.—Falo e continuo.—Mas...eu aceito sim ser sua amiga.—Ele abre um sorriso.—Sabe, teve um tempo que eu tinha muitos amigos, mas até que algo aconteceu e eu tive que viver escondida assim.—Faço uma pausa e vejo pelo canto do olho ele me ouvir atentamente.—Depois de me vestir assim vi o quão ruim essas pessoas podem ser. Pensei que mesmo não podendo revela quem eu vou de verdade eu iria fazer amizades, mas não foi bem assim. Eles me ignoravam, e quando prestavam atenção em mim era para falar mal ou me xingar. Ouve uma pessoa que continuou comigo depois de tudo isso, mas até ele me abandonou no final. Eu nem sei porque eu tô falando isso para você, talvez seja porque a tempos não tenho uma conversa decente com alguém, ou talvez porque você é a única pessoa em anos que se dispôs a ser meu amigo. Bom, já que a gente vai dividir quarto e tudo...—Levanto a cabeça depois de tanto tempo e o olho, me levanto e estendo a minha mão para ele.—Amigos?

        —Claro!—Ele ri.—Sabe eu também não tive muitos amigos de verdade, como eu disse, todos eles só queriam saber do meu dinheiro, mas você não parece ser assim. Na primeira vez que eu te vi, eu pensei :"Nossa, ele é exatamente igual a mim, tendo de se esconder do mundo pois ninguém nos aceita."—Ele pausa e continua.—Somos muito parecidos nisso, espero sermos bons amigos.—Ele sorri mais ainda, se ele sorrisse um pouco mais sua boca ia se rasgar. Com disso eu sorriu junto.

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Bye :)


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