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História Me After You - Chapter Ten


Escrita por: deleniandiaries

Capítulo 10 - Chapter Ten


POV NINA DOBREV:

 

 

Querido Diário,

Estou aqui sentada nos bancos esperando a Candice sair, o primeiro dia de volta não foi fácil mas foi suportável. O professor Matt me deu total apoio, e isso me confortou. Mesmo tendo um ou outro que ainda fique fazendo comentários ruins, sei que não estou sozinha. Não posso perder o foco com isso, é meu último ano no colegial. A faculdade de direito é meu sonho e não posso perder isso, ninguém pode tirar de mim o que tanto almejo desde sempre. Já sentia falta das nossas conversas, diário, infelizmente preciso ir agora. Minha amiga maluca apareceu, nos falamos um outro momento. Obrigada por ser meu confidente, isso é bom eu acho hahahaha. Até logo!

— Para quem dizia que achava diário uma coisa boba...- a Candice apareceu do nada.

— Que susto, criatura. Vai assustar o cão.

— Ai Nina que horror, não fala essas coisas porque atrai negatividade.

— Não está mais aqui quem falou! - me rendo com as mãos e depois guardo o diário. - Então, quando vai se encontrar com o seu príncipe encantado? - falei ainda me levantando.

— Na verdade, ele está bem ali! - ela sorriu e apontou.

— Não vejo.

— Ali sua cega! - ela virou meu rosto e senti meu corpo inteiro tremer, era ele. - Acho que não foi embora e ficou me esperando, vou até lá falar com ele. Algum problema? - fiquei paralizada. - Nina? Alô, terra chamando!

— O quê? Ah, oi. Sim, oi. Ô, claro, vá. Sem problemas, claro! - digo nervosa.

— Está tudo bem? - concordo com a cabeça. - Sua menstruação desceu? - ela sussurra no meu ouvido e digo que sim mesmo sendo mentira. - Então corre logo para casa, morena. Te encontro depois, ok?

— Sim! - forço um sorriso e saio tentando recompor minha postura e vejo Candice alegremente indo até o rapaz.

É ele, eu o reconheceria mesmo se aqui tivesse mais de 100 pessoas. Como esquecer o cara que te molestou e te machucou de todas as maneiras possíveis? O pior de tudo é que eu não vou conseguir nunca contar para ela e mesmo se eu contasse, iria parecer piada. É a minha palavra contra a dele, ou seja: Nina 1 X 0 Estuprador.

Continuo andando de cabeça baixa, nervosa e pensando em qualquer coisa que não seja aquele dia, quando sem querer esbarro em alguém.

— Desculpe moço, me desculpe, eu...

— Nina? - é oficial, o universo me odeia.

— Ian? - digo tentando manter uma postura estável.

— Está tudo bem? Você está tremendo!

— Na-não, está tudo ótimo.

— Nina, me deixa te ajudar. O que aconteceu? - ele toca meu braço e eu me sinto envergonhada e podre perto dele por lembrar daquele maldito dia.

— Don't touch me, please. - sentia lágrimas descendo.

— It's okay, baby. Let me help you, please! - ele se abaixou para encontrar o meu olhar.

— Ian, eu o vi. Ele estava lá na minha escola com a minha melhor amiga. Ele estava lá, Ian. E se ele fizer algo com ela? - agora sim comecei a chorar e as pessoas passavam por mim e me olhavam.

— Nunca viram uma garota chorar não? Circulando pessoal! - disse com raiva e as pessoas o olharam estranhamente.

— E se ele machucá-la? Eu nunca vou me perdoar por isso. - falei baixinho.

— O...ele estava lá? Na sua escola?

— Sim! - levantei o olhar para o céu.

— Sinto muito, Nina. Ele não vai machucá-la, não vou permitir isso. Vamos dar um jeito nessa situação e tudo ficará bem.

— Liga para o Paul e pede para ele vir ficar comigo, por favor. - continuava a chora e ele me abraçou.

— Por favor, não recue. Me deixe cuidar de você, pequena.

— Liga para o Paul, Ian. Por favor! - minha voz já era falha.

— Ele está trabalhando, anjo, não o incomode. Me deixa cuidar de você, me deixa ficar com você, me deixa tirar essa dor de você. - ele me chamou de anjo, já podem me levar.

— E-eu não posso...

— Só me dê uma chance, Nina, por favor! - seu rosto afagava em meu cabelo. - A Ana está com a minha mãe, não quero ela envolvida nessa situação. Não quero que te veja triste, pois ela gosta de você e quer o seu bem e a sua felicidade assim como eu.

— Me leva para casa. - e essas foram as minhas últimas palavras até minha vista escurecer e o meu corpo amolecer.



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