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História Me After You - Chapter Eleven


Escrita por: deleniandiaries

Notas do Autor


Uma declaração será feita por alguém, ansiosos?

Capítulo 11 - Chapter Eleven


POV IAN SOMERHALDER:

 

 

Quando você acha que finalmente as coisas podem começar a dar certo, tudo dá errado. Fui atrás dela e não foi exatamente bem como esperei. Ainda por cima o maldito que fez o que fez com ela, estava em sua escola. Com sua melhor amiga. Eu só queria cuidar e proteger essa garota, mas ela mais uma vez não me deixa. Sua teimosia vai acabar levando-a para um lugar ruim no fim das contas, todo mundo enxerga isso. Nina não. E nesse momento, eu a tinha em meus braços.

— Oh meu Deus Ian, o que aconteceu? - cheguei em sua casa carregando-a quando Michaela atendeu.

— Acho que sua pressão baixou e ela desmaiou.

— Você a encontrou assim? Ela não estava com a Candice?

— Na verdade, pelo que a Nina me contou antes, a Candice estava com um rapaz que conheceu e como não quis ficar sobrando, resolveu vir para casa. - eu deveria ganhar o Oscar por essa mentira, mas eu não podia contar nada. Não agora. - Então, por coincidência eu estava andando aqui perto e a encontrei. Foi questão de minutos para ela passar mal.

— Graças à Deus que você apareceu na hora, nem sei o que teria acontecido se não estivesse por lá. Pode levá-la para o quarto, por favor? E se não for muito incômodo, pode ficar com ela enquanto vou comprar algo para que possa tranquilizá-la? Não quero que acorde e se sinta sozinha.

— Claro! - sorri fracamente e subi com a garota.

Cheguei até seu quarto logo depois de subir algumas escadas, confesso que fiquei com o braço dolorido. Mas vale a pena, e a dor maior aqui é a dela e não a minha. Deitei-a em sua cama devagar e tirei seus sapatos. Seu quarto não era muito "enfeitado" como o de meninas da sua idade. Tinha tudo o que precisava, sem exagero algum. E isso é extremamente raro nos dias de hoje. Gostaria de ficar mais um pouco admirando seu cantinho, mas felizmente ela estava acordando. Estava mais calma e isso era bom. Significa que poderíamos conversar pacientemente.

— Ian? O que faz aqui? - sua voz saiu sonolenta e ela tentava se levantar, mas não conseguia porque ainda estava fraca.

— Hey... - me aproximei e sentei perto dela segurando sua mão. - Nos encontramos na rua e você desmaiou, então te trouxe para casa. Está tudo bem agora!

— Cadê minha mãe?

— Ela saiu para comprar algo para você, logo já estará aqui.

— E o Paul? Eu lembro de ter pedido para que ligasse para ele. - suspirei pesado.

— E eu te disse que estava trabalhando e que não pode sair no momento em que você o chama. - ela olhou para cima e poderia supor que queria chorar novamente. - Por quê não me deixa cuidar de você? Por quê não me deixa te proteger? - disse num susurro.

— Não faz isso comigo, não agora! - ela me olhou e as lágrimas escorriam por seu rosto.

— Me desculpe, mas eu preciso. Desde que te vi, senti algo Nina. No início achei que era pena, mas quando você foi embora as coisas mudaram. E eu sei que aconteceu muito rápido e eu sei que parece loucura, mas comecei a ter sentimentos por você. Sentimentos que eu não posso negar ou deixar de transparecer, pois nunca tinha acontecido nada desse tipo comigo antes. Você apareceu em tão pouco tempo e revirou minha cabeça, minha mente e meu coração de cabeça para baixo. Tudo o que consigo pensar é em tirar essa dor que você carrega no teu peito e te fazer feliz. Me deixa te ajudar a superar isso, vamos ultrapassar todos esses problemas juntos. Eu e você.

— E a Ana? - ela dizia enquanto apertava de leve minha mão e eu sorri instantaneamente com esse gesto.

— Ela está com minha mãe, pedi que ficasse com a pequena por um tempo até se resolver essa situação. Quero dizer, eu e você.

— Como pode ter tanta certeza disso? Como pode ter tanta certeza de que vamos dar certo? - ela se sentou e se aproximou mais de mim. - Você tem sua vida, tem sua filha. Eu? Eu sou toda errada, Ian. Estou prestes a terminar o ensino médio, só falta apenas alguns dias para a graduação e olha só o que me acontece. Estou procurando forças de onde não tem para poder encarar toda a realidade, porque preciso me reestruturar. A faculdade está aí batendo na porta e não posso deixar passar. Não quero que pare sua vida por mim e muito menos que fique se preocupando comigo à toa. Quer dizer...- a interrompi.

— Mas eu gosto de você, Nina. Por quê não entende isso?

— Me deixe concluir. - assenti. - Eu sei que você gosta de mim e sei que não fui tão gentil quando você estava aqui em minha casa com sua filha e também sei que não reagi da melhor forma quando, bom, você sabe. Eu ainda estava assustada com aquilo e você estando comigo por pena era a última coisa que eu queria. Tanto para mim quanto para você.

— Mas não quero ficar com você por pena, eu quero te fazer feliz. Quero curar essa dor com o meu amor, com o meu carinho...

— Ian, não complica mais do que já está! - ela se levantou e foi para perto da janela.

— Não estou complicando nada, Nina. Você quem está. Eu posso ser o melhor que já te aconteceu, posso provar isso. E vou. - me aproximei e pude ouvir um suspiro longo. - Tudo bem, não vou forçar mais nada agora. Mas saiba que eu não vou desistir facilmente de você! - respirei fundo. - E sobre a história desse rapaz que está com a Candice, tenha a certeza de que vou pensar em algo. Fique sossegada. - ouvi um barulho de porta fechando, Michaela havia chegado. - Se cuida, anjo. - dei um beijo em sua cabeça e saí.



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