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História Me After You - Chapter Forty


Escrita por: deleniandiaries

Notas do Autor


Só queria avisar que o próximo capitulo será um pouco maior, pelo fato de ser a audiência da Nina + outras coisas que incluí. Posso dizer que está bem perto do casalzinho 20 fazerem as pazes!

Capítulo 40 - Chapter Forty


POV IAN SOMERHALDER:

 

 

Pelo visto, esse lance de amizade com a Nina não vai sair bem como eu imaginei. Ela não facilita as coisas, mas quem sou para culpá-la? Ninguém escolhe quem vai amar, ninguém escolhe o momento certo para deixar de lado esse sentimento. Algumas vezes, você permanece com ele para sempre.

Liguei para saber como estava, não sei porquê mas fiz isso. Ela só atendeu agora, já de noite. Achei que nossa conversa iria fluir naturalmente, falando sobre a Ana, sobre seu primeiro caso na empresa, sobre eu voltar a trabalhar (que pretendia contar na ligação) ou até mesmo sobre o porquê dela me apelidar de smolderhalder. Mas isso não aconteceu. O que aconteceu foi que ela, simplesmente do nada, disse que sentia minha falta e que não iria desistir de nós. Ainda por cima não me deixou terminar de falar e desligou na minha cara, então tive que mandar mensagem. Se ela, que me deixou, não consegue seguir em frente totalmente, quem dirá eu que estou tentando e lutando com todas as forças para conseguir ser feliz de novo?

— Minhas queridas mulheres, tenho um anúncio para fazer. - me levantei do sofá e fiquei em pé diante de Ana, Júlia e minha mãe.

— Voltou com a Nina? - a garota perguntou com expectativas.

— Não meu bem. - vi sua expressão mudar. - Voltarei a trabalhar amanhã.

— Ah pai, você vai ficar de novo o dia inteiro fora que nem fazia antes quando eu era pequena.

— Fique tranquila, meu amor, o pai não vai trabalhar em hospital. Vou trabalhar em uma clínica perto do centro, é algo mais privado e a carga horária não é tão extensa.

— Como conseguiu, filho?

— Dei meu jeito e procurei, mãe. Estava precisando retornar.

— Sim, realmente precisava. - riu. - Fico feliz, tenho certeza de que voltará a ser o melhor psicólogo de NY!

— Psicólogo? - Júlia questionou. - Você nunca me contou nada, Ian.

— Na verdade, ele não contou mais isso para ninguém desde que resolveu dar um tempo e ficar com a Ana. - minha mãe respondeu.

— Entendi...

— Vou sentir muitão sua falta durante o dia, pai.

— Não exagere, princesa. Por mais que ainda esteja de férias, continua tendo o seu ballet. Quando as aulas voltarem, nem sentirá tanta falta assim.

— Claro que eu vou sentir, pai, porque eu te amo. Assim como a Nina.

— Ana...

— O quê, vovó? - deu de ombros. - Não falei nenhuma mentira!

— Tudo bem. - ri fraco e tentei tirar Nina do foco. - Veja pelo lado bom, poderá conhecer melhor a Júlia. Isso não é legal? Vocês podem se tornar amigas, quem sabe.

— Pai, palhaços são legais e olhe lá, ela no mínimo é forçada. - falou com desdém. - Se for para me deixar com ela enquanto estiver trabalhando, por favor, me enfia num internato.

— Ana! - a repreendi. - Já falei para você não tratar a Júlia dessa maneira, quando vai aprender a respeitar? Eu escolhi tê-la ao meu lado, o mínimo que poderia fazer é tentar fingir que está feliz com isso. Peça desculpas à ela agora!

— Querida, não precisa, deixe pra lá...- Júlia foi tentar tocá-la mas a menina recuou.

— Por favor, não me toque e não me chame de querida. Pra você é Ana, entendeu? A-N-A! E de qualquer forma eu não iria me desculpar com você mesmo.

— Ana, por Deus, filha, por quê esse ódio todo pela Júlia? -

— Porque ela não é a Nina, pai. - falou simplesmente. - Ela não é e nunca vai ser. Até eu que tenho apenas 11, quase 12 anos, enxergo isso e você não.

— Meu bem, você precisa superar isso. Nina e eu não estamos mais juntos.

— Só porque você não quer.

— Não é isso, princesa.

— É isso sim!

— Você é apenas uma criança...

— Não me trate como, por favor. Sabe que não sou. Posso ter uma idade que me submeta à ser chamada assim, mas não sou burra, pai. Observo as coisas que acontecem ao meu redor e presto bastante atenção nelas. Claro que vez ou outra ouço umas conversas aí, mas não vem ao caso. Entre mim e as garotas da minha idade estou a anos luz em relação à isso. Posso ter 11 anos fisicamente, mas mentalmente não.

— Ok, me desculpe. - fiz sinal de rendição. - Você não é uma criança, é uma pré-adolescente que está começando a descobrir as coisas.

— Que seja. - deu de ombros e se levantou me encarando fortemente. - Sabe pai, já dizia meu personagem favorito de Grey's Anatomy que se chama Mark Sloan: "If you love someone, you tell them. Even if you're scared that it’s not the right thing. Even if you're scared it'll cause problems. Even if you're scared that it will burn your life to the ground. You say it. - sorriu. - You say it loud." - seu olhar forte mudou radicalmente para um doce. - Boa noite, pai, e bom trabalho amanhã. - saiu do cômodo em direção ao seu quarto deixando uma Júlia confusa e uma dona Edna apenas dizendo pelo olhar "eu te disse".

— O que foi tudo isso? O que ela acabou de dizer? - Júlia perguntou confusa.

"Se você ama alguém, você diz. Mesmo se estiver com medo de que não seja a coisa certa. Mesmo se estiver com medo de que isso irá lhe causar problemas. Mesmo se estiver com medo de que isso irá queimar sua vida completamente, você diz, e você diz alto." - respondi suspirando e minha mãe me olhava de um jeito meio que como se tivesse me dito "eu te avisei".

— Ok, perdi alguma coisa aqui?

— Não perdeu nada!

— E o que foi isso então?

— Isso minha querida foi a Ana tentando alertar o pai sobre o verdadeiro amor e sobre como ele vai perdê-lo se não tomar uma decisão.

— Você também não gosta de mim, certo dona Edna? Não me acha o suficiente para o seu filho

— Honestamente? - Júlia assentiu. - Não te acho suficiente. Nem você e nem ninguém será assim na vida do Ian enquanto ele amar a Nina. Ou seja, nunca.

— MÃE!

— Ela quem perguntou, Ian. - se levantou. - Eu sei que quer competir com a Nina, sei que gosta dele e não quer perdê-lo. Mas minha querida, me responda: como pode querer perder algo que nunca teve realmente? Como quer insistir em alguém que nunca poderá te dar o que deseja? - forçou um sorriso e foi ver como a neta estava.

— Pelo visto sua mãe também é team Nina. - suspirou.

— Me desculpe, eu não posso fazer nada em relação à isso. - sentei ao seu lado.

— Não pode ou não quer?

— Não posso forçar que gostem de você, isso seria o cúmulo.

— E ser odiada pela mãe e pela pirralha é normal?

— Perdão? "Pirralha?" - arqueei a sobrancelha ao ouvir a forma como tinha se direcionado à minha filha.

— Desculpe, eu estou estressada. - bufou. - Não é fácil estar num ambiente onde ninguém te quer.

— Ei...

— Aparentemente e ultimamente você não vem querendo isso, Ian. É nítido. E está assim desde que aquelazinha lá voltou!

— Júlia, não vou admitir que fale assim da Nina.

— Está vendo? - falou com raiva. - Ninguém pode falar nem que a unha do dedo do pé dela é feio que você se dói.

— Eu fui sincero com você o tempo inteiro e falei sobre a importância que ela SEMPRE vai ter na minha vida, achei que fosse madura o suficiente para aceitar. Você quem fica batendo na mesma tecla o toda hora, como quer que possamos continuar e ficarmos bem se você fica procurando motivos para brigarmos?

— Se você tivesse realmente moral com sua filha, ela não me trataria dessa forma.

— Agora o problema é a Ana? Inacreditável! - revirei os olhos.

— Tá mais que na cara que ela preferia que fosse a Nina e não eu aqui com você. Ou melhor, com vocês. Sua filha pode ter 11 anos mas ela não é idiota. Olha, tentei ter uma relação boa com sua família. Realmente tentei. Mas não dá, Ian. Não dá!

— Quer terminar por acaso?

— Você quer? - não respondi. - Ah, vou dormir. Já me estressei demais por hoje. - saiu e deixou o celular no sofá sem perceber. Iria até chamar para buscar, mas desisti. Não quero brigar novamente, estou exausto. Preciso descansar, amanhã volto oficialmente a ser o Dr. Somerhalder. Vai ser bom passar esse tempo fora mais uma vez, principalmente agora.


Notas Finais


Queria que respondessem uma coisa: vocês gostam de histórias com muitos capítulos? Porque ainda tenho umas coisinhas para a história e acho que ela ficará um pouquinho maior! Prometo que não será nenhuma panelada de linguiça se é que entendem. Mas o mais importante: o que estão achando de Me Afer You? Sejam sinceros comigo, por favor!


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