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História Me and my K-Dancer Friend - Imagine J-Hope - Surpresa!


Escrita por: GeekGirlS2

Notas do Autor


Oie!

Essa é minha primeira fanfic Imagine, então não tenho muita certeza se vai ficar boa...
Ah, a data do próximo capítulo ainda está indefinida! Esse capítulo de hoje é só para dar um gostinho pela fic...

Um aviso: se você nunca leu uma fanfic estilo Imagine, é uma fanfic na qual VOCÊ é o personagem principal! Então, quando virem _____, é para imaginar o SEU nome, ok?

Enfim, espero que gostem! Sem mais delongas, o capítulo um!

Capítulo 1 - Surpresa!


Fanfic / Fanfiction Me and my K-Dancer Friend - Imagine J-Hope - Surpresa!

Olá, meu nome é _____! No presente momento, estou em um avião com o meu irmão gêmeo, Min-jun. Estamos viajando para Seul, na Coreia! Mas estou me precipitando um pouco, não estou?

Ok, vamos do princípio: por que estou indo para Seul? A história é o seguinte: meus pais são coreanos, e, há muitos anos atrás, resolveram se mudar para o Brasil. Lá, eles tiveram dois gêmeos: Min-jun e eu. Sempre fomos uma família feliz! Mas agora, vinte e um anos depois, estamos todos voltando para a Coreia. O motivo? Bem, minha mãe perdeu o emprego há um tempo atrás. Então, enquanto ela procurava um novo trabalho, ela encontrou uma vaga em um tipo de empresa coreana. Se não me engano, o nome é Big Hit. Enfim, ela se inscreveu para o trabalho, e a ofereceram um cargo em Seul! Não é legal? E agora estamos todos indo para Seul!

Bom, eu e meu irmão. Nossos pais tiveram que ir primeiro para resolver algumas coisas com a mudança e com a empresa na qual a minha mãe trabalha agora. Mas eu e Min-jun temos vinte e um anos, somos maduros o suficiente para viajar sozinhos! Na verdade... a intensão era que viajássemos sozinhos mesmo.

Sabe, eu já tinha arranjado um emprego em uma cafeteria para me sustentar e eu estava quase terminando minha faculdade de música. Mas nossos pais nos deram uma escolha: nós poderíamos ficar no Brasil e sustentar nossas vidas normalmente, ou poderíamos ir com eles para a Coreia e tentar uma nova vida lá. Claro que teríamos que procurar nossos próprios empregos, ter nosso próprio dinheiro, etc. Mas eu concordei. Eu e Min-jun juntamos nossas economias e conseguimos um apartamento relativamente bom por lá, o qual teríamos que dividir provavelmente por algum tempo. Mas, assim que eu conseguisse um novo emprego (o que não poderia ser tão difícil), eu ficaria completamente bem! O mesmo valia para Min-jun. E mais: era a Coreia do Sul! Terra de uma cultura (e comida) maravilhosa! Eu estava tão ansiosa!

Exatamente agora o meu irmão estava olhando pensativo para a janela do avião. Min-jun tem dessas coisas. Encarar a paisagem por um tempo e se perder completamente nos próprios pensamentos. Bem, não posso julgar, porque volta e meia eu faço o mesmo. Mas ele parecia... preocupado.

-Min? –eu o chamei. Ele levou alguns segundos para sacudir a cabeça e olhar para mim.

-O que? –ele perguntou. Estava com uma cara horrível de quem não havia dormido absolutamente nada à noite.

-Você está bem?

-Eu... –ele hesitou por um momento. –estou. Por quê?

-Você parece preocupado com alguma coisa...

-É só que... não sei se foi uma boa ideia eu ter concordado com essa coisa de nos mudarmos. Sempre tem o risco de nada dar certo, não é?

-Não seja tão pessimista! –eu exclamei, lhe dando um soquinho no ombro. –Vai dar tudo certo, você vai ver!

Então, pegando meus fones de ouvido, continuei a ouvir as músicas que eu estava ouvindo há alguns minutos atrás, enquanto apoiava a cabeça no ombro de Min-jun. Meu irmão às vezes via muito o lado negativo das coisas. Não posso dizer que não estou preocupada também, mas se eu pensasse que as coisas iam dar sempre errado, aí mesmo é que elas dariam errado!

Minha playlist (baseada principalmente em K-pop) começou a tocar enquanto Min-jun acariciava distraidamente meus cabelos. Aquele cafuné de irmão, misturado com a melodia agradável de 4 walls, do f(x), foram suficientes para me fazer adormecer rapidamente.

****

Domingo – meio dia

 Acordei com Min-jun sacudindo meu ombro.

-Hey! Hey, _____, acorda! –eu o ouvi me chamando.

-Só mais cinco minutinhos... –eu gemi, me encolhendo em meu assento.

-Nós estamos chegando! O avião vai pousar daqui a pouco!

Ao ouvir essa última frase, me convenci de que já era hora de acordar. Lentamente, me espreguicei e esfreguei os olhos. Quando os abri, pude ver pela janela de Min-jun que, de fato, já estávamos para pousar. Meu corpo foi imediatamente tomado por ansiedade.

-Chegamos! –exclamei animada. –Chegamos, Min!

Em dois minutos o avião pousou na pista do aeroporto, e eu e Min saímos, eu puxando ele pela mão como uma criança entusiasmada. Ao entrarmos no aeroporto, Min se ofereceu para ir pegar nossas malas, e eu fui procurar nossos pais, que disseram estar no aeroporto nos esperando. Então, em meio de muitos e muitos outros coreanos, reconheci meus pais. Corri até eles e os abracei.

-Ah, que bom te ver querida! –minha mãe falou, desfazendo delicadamente o abraço.

-Onde está Min-jun? –meu pai perguntou, olhando para os lados.

-Ele foi pegar nossas malas. –respondi. Então, me virando, pude ver Min-jun chegando com duas malas grandes, uma (escolha uma cor!), que era a minha, e uma preta, que era a dele.

-Obrigada, Min! –agradeci, pegando minha mala.

-Olá, Min querido! –minha mãe partiu para abraça-lo.

Foi depois de muitos cumprimentos que decidimos almoçar em um restaurante no aeroporto. Conversamos por um tempo sobre nossos planos e como ficariam as coisas. Depois disso, nossos pais foram nos deixar em nosso apartamento. Ao chegarmos à porta do prédio, eles vieram se despedir.

-Boa sorte com a nova vida! –nosso pai nos desejou, nos abraçando mais uma vez. –Qualquer coisa, sabem que podem contar conosco!

-Boa sorte. –nossa mãe repetiu, nos dando um abraço apertado. –Ah, quase esqueci! Acho que talvez nós consigamos um emprego para vocês!

-Ah, muito obrigada, mãe! Mas não prec... –eu comecei, mas fui interrompida.

-Há vagas abertas para jovens na Big Hit! É uma ótima oportunidade, vocês não devem desperdiçar!

Ela procurou por alguma coisa em sua bolsa, e de dentro desta tirou dois pedaços de papel com anotações, e entregou um para mim e outro para Min-jun. Decidi ler quando eu estivesse acomodada em casa.

-Obrigado, mãe. –Min-jun agradeceu e a deu um último abraço. –Vamos pensar sobre o assunto.

-Até mais! –me despedi dos nossos pais, observando eles entrarem no carro e desaparecerem virando a rua. –Lá vamos nós...

-Vamos lá, _____! –Min-jun me chamou, já entrando no prédio com sua mala.

Acompanhei meu irmão até a portaria, onde uma senhora de rosto gentil nos acompanhou até nosso quarto. Era um daqueles apartamentos que já eram vendidos com todos os móveis.

-Bem, espero que sintam-se confortáveis aqui! –a proprietária desejou, entregando a chave do apartamento para Min-jun e saindo para o corredor. Foi tão muito útil nossos pais terem nos encorajado a falar coreano em casa quando pequenos, pois acabamos virando fluentes!

-Vamos ter que fazer uma cópia para cada um. –Min constatou, analisando a chave que lhe fora entregue. –E podemos deixar uma aqui como chave reserva, para casos de emergência.

-Claro. –concordei, olhando ao redor na nossa nova casa.

Era um apartamento bom. Havia um quarto com duas camas, um armário, um móvel de madeira cheio de gavetas e uma janela entre as camas. À direita do quarto havia uma porta que dava em uma cozinha relativamente apertada, mas utilizável; À esquerda, uma porta que dava no banheiro. Era um bom começo.

Nós dois começamos a desfazer as malas enquanto conversávamos. Com a atmosfera menos tensa, começamos a fazer nossas piadinhas de sempre e, à altura em que finalmente terminamos de arrumar nossas coisas (dividimos o espaço de cada um no armário e nas gavetas), estávamos felizes e descontraídos.

****

16:00

Joguei-me cansada na minha cama e Min na dele. Depois de um tempo em silêncio, me sentei e peguei o papel que minha mãe havia me entregado algumas horas atrás. Comecei a lê-lo em voz alta sob o olhar curioso de Min.

Audiência de emprego na empresa Big Hit Entertainment, às 2:00 da tarde de quarta-feira, dia X/X/2016 (N/A: três dias após o dia em que você estiver lendo isso). Apresente-se à portaria e a secretária lhe dará todas as informações necessárias. Não se atrase. Será uma grande oportunidade!”.

Logo abaixo havia um endereço (o qual eu supus ser o endereço da empresa) e um P.S., que eu tive preguiça de ler.

-E o seu, o que diz? –perguntei a Min.

-A mesma coisa. –ele respondeu, deixando o papel em cima do móvel de madeira. –Parece bom.

-Parece... –eu continuei fitando a data escrita no pedaço de papel. –dia X/X/2016... é daqui a três dias!

-Sim... –Min então gemeu baixinho e se levantou da cama. –Mas o trabalho ainda não acabou. Levanta daí e vamos comprar algumas coisas!

-Meh... –fiquei com preguiça de levantar agora que já estava deitada. Min então me pegou de surpresa e começou a fazer cócegas em mim. –Não! Hahaha, para! PARA! –afastei suas mãos de mim. –Tá bom, você ganhou, já estou indo!

Passamos mais um bom tempo em um mercado perto do nosso prédio comprando alguns alimentos básicos e fomos a uma cafeteria no caminho de volta para o apartamento. O café era muito bom ali, e as paisagens pelas quais passávamos valiam a pena serem apreciadas.

-Ainda acha que as coisas vão dar errado? –perguntei a Min enquanto bebericava meu café, caminhando na calçada e cheia de sacolas nas mãos.

-Sempre há essa possibilidade. –Min respondeu, soprando seu próprio café. –Mas não estou mais tão preocupado.

Sorri para meu gêmeo. Nós às vezes éramos muito diferentes, e às vezes éramos incrivelmente parecidos. Com certeza éramos a melhor dupla!

Assim se passaram três dias pacíficos com Min e eu dividindo um apartamento. Já estávamos acostumados a dividir o quarto, pois o fazíamos desde pequenos. Eu e Min-jun éramos muito unidos!

Ainda recebemos uma ou outra ligação de nossos pais perguntando se estávamos bem, como estavam indo as coisas. Então, antes do que esperávamos, chegou o grande dia!

****

Quarta-feira – 13:30

 -Min! Vamos nos atrasar assim! –eu exclamei do corredor. Eu já estava pronta com uma calça jeans simples, uma blusa branca com os dizeres “Follow your heart” e tênis pretos. Mas aquele preguiçoso ainda estava se vestindo!

-Pronto, pronto! –ele saiu apressado, terminando de vestir o moletom azul e trancando a porta ao passar. Ainda não havíamos feito uma cópia da chave do apartamento.

Pegamos um táxi e por milagre ainda chegamos cinco minutos adiantados. “Você se preocupa atoa”, Min me repreendeu. Fomos até a secretária em um balcão e, ao justificarmos a nossa vinda, ela deu alguns formulários para cada um de nós preenchermos. Nós nos sentamos a uma mesa na sala de espera e começamos a trabalhar em silêncio.

****

14:00

-Essa ficha não acaba nunca! –exclamei depois do que julguei serem cinco minutos. Por que havia tantas perguntas desnecessárias? “Qual é o seu estilo musical?” ou “Descreva seu estilo de dança”. Mas acho que a razão de estar demorando mais é porque as letras coreanas levavam um pouquinho mais de tempo para serem escritas. Pelo menos é isso que eu penso.

-Como estão indo? –de repente ouvi uma voz às minhas costas e me sobressaltei tanto que quase risquei a folha toda. Virei-me e pude ver minha mãe me observando com um sorriso. Min-jun também sorriu.

-Estou muito bem. –ele respondeu. Reparei que ele já havia acabado de preencher seu formulário e, ao julgar pelo jeito relaxado dele, isso já fazia tempo.

-E-estou indo bem, eu acho. –respondi, me perguntando por que eu era tão lerda. Depois de alguns segundos, terminei de responder a última pergunta e estiquei os braços com alívio. –Por que as perguntas estranhas?

-Que perguntas estranhas? –minha mãe e Min perguntaram ao mesmo tempo. Minha mãe pegou meu formulário e deu uma olhada rápida. O tempo de ela ler as perguntas foi suficiente para eu reparar que o formulário de Min-jun era ligeiramente menor do que o meu. Por que isso?

-Não vejo nada estranho. –minha mãe devolveu os papéis. –Não para o seu trabalho.

-Como assim “não para o meu trabalho”? –perguntei confusa. –Desde quando “descreva seu estilo de dança” é necessário para um trabalho de escritório?

-Trabalho de escritório? –minha mãe repetiu, rindo um pouco. Min parecia confuso. Claramente aquela pergunta não estava em seu formulário.

-É-é! É esse o trabalho, não é?

–Querida, você não leu o bilhete que lhe dei?

-C-claro que li! –respondi. O pedaço de papel que eu havia recebido já estava a muito perdido no tempo.

-Eu escrevi o tipo de trabalho para o qual você estava se candidatando. Você não viu?

-Se estava no P.S., então não. –respondi, ligeiramente culpada.

-Bem, então nesse caso: surpresa! –ela sorriu para mim. –Estão montando um novo Girlgroup aqui na Big Hit, e eu te recomendei!

-É O QUE?!


Notas Finais


E aí, o que acharam? Deixem suas opiniões nos comentários, quero sempre saber como estou indo!

Bem, até o próximo capítulo então! Bye :3


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