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História Me apaixonei pelo meu melhor amigo gay - Segredos?


Escrita por: AL0N3G1RL

Capítulo 5 - Segredos?



98 dias antes

Era cedo, quando acordei, senti uma forte pressão em minha barriga, quando corri para o banheiro e vomitei, eu fiz o maior barulho, logo meu pai apareceu e me viu daquele jeito, sentada no chão com a cabeça no vaso.
 - Filha, o que houve? - Parece que meu pai nem tinha aberto os olhos, estava sonolento. 
 Eu vomitei de novo, até que ele se ajoelhou perto de mim e passou as mãos em minhas costas. 
 - Char... - Minha mãe entra, ela também estava sonolenta, mas logo se espertou e arregalou seus olhos me vendo assim - Filha! Vou pegar o xarope. 
 Minha mãe sempre tinha um xarope, para tudo, dores, enjoo e todas as coisas que imaginar. Meu pai segurou seu roupão antes dela sair do banheiro.
 - Eu acho que o xarope não passa de sua garganta. - Meu pai diz sério.
  Eles me deram um balde e fomos até o hospital da cidade, que claro, era o mais perto e o único. Eu estava soada, parecia estar com febre ou algo parecido, se minha avó tivesse aqui saberia o que fazer, ela sempre me protegia de tomar injeções. 
 - Vega? - Dr. Paul - Você é a Vega ou a Fiona? - Comenta. 
 Eu estava meio verde, iria rir se não parasse de vomitar toda vez que abrisse a boca. 
 - Não vai doer nadinha... - Ele diz apertando a seringa saindo o liquido que colocara.
 Eu olhei para a seringa, juro por tudo o que é sagrado, meu estômago encolheu, parecia ter melhorado. Eu já era jovem, eu sei, mas eu odiava tomar remédios, todo o tipo, odiava mais ainda ficar doente. 
 Quando ele aplicou, eu fiquei parada que nem uma estátua olhando para o Dr. Paul. Sentia o liquido entrar pelo meu braço, que claro, doeu. 
 - Prontinho, pode ir e pegar um pirulito com a enfermeira lá fora, vou conversar com seus pais. - Ele disse e eu sai da sala. 
 Pode parecer besteira, mas eu fui procurar a enfermeira. Entrei em um quarto, me surpreendi no que vi. O pai da Mary com outra mulher, Judy ficaria arrasada, sua filha morre e ainda seu marido a traí. Eles me viram e ficaram estabilizados. 
 - Eu não vi nada, só estou procurando pirulitos. - Bato a porta e ando pelo corredor gélido.
 Eu não podia acreditar no que vi, será que Mary sabia desse caso? Alguém me chama, me viro e era o pai de Mary.
 - Vega. Olha... O que viu não passou de um mal entendido... Depois que Mary se foi, minha esposa se isolou e... - Ele tenta me explicar, o que acabou não funcionando.
 - Sabe senhor... Quando alguém morre, a família se une. Deve ter sido difícil pra você e pra sua mulher mais ainda. Não precisa me explicar nada. - Digo
 - Vai contar pra alguém? - Pergunta.
 - Não senhor, aliás, não passou de um mal entendido como dissera. Mande um beijo para Judy - Saio daquele clima. 
 Eu ando mais ainda pelo hospital e acho a enfermeira, eu e ela conversamos bastante, ela me deu 2 pirulitos, ela e eu estavamos rindo bastante quando meus pais chega. Minha mãe estava chorando. 
 - Vamos Vega, vai ficar tarde para ir a escola. - Meu pai disse e saiu andando com a minha mãe.
 - Tchau Michelle. - Digo me despedindo da enfermeira. 
 [...]

Na viagem a escola, meus pais ficaram calados, eu me sentia em um ambiente pesado, também não parava de pensar no pai da Mary. Me sentia muito triste, mas não poderia chorar dentro do carro. 
 - Mãe... - Digo, mas ela parece não ouvir. - Mãe... - Falo um pouco mais alto. - MÃE! - Meu pai freia bruscamente. 
 - Vega! Não grite assim. - Meu pai continua dirigindo. 
 - Sim Vega. - Ela me olha. 
 - O que aconteceu? O que o Dr. Paul falou? - Pergunto
 O clima parece ficar mais pesado ainda.
 - Nada Vega. - Minha mãe diz com um tom angustiante. 
 [...]

Na troca de professores para a terceira aula, Vic vem na minha mesa e me encara, ela segurava papéis. 
 - Vega, quer ir a minha festa? - Pergunta
 Alguém me belisque, Vic me convidando a uma festa? Algo ruim estava realmente acontecendo.
 - Por que está me convidando? - Pergunto
 - Eu sei que isso soa estranho, mas esse é o nosso último ano escolar, não vai ter nenhuma pegadinha se é isso que está pensando. - Ela olha para Oliver. - Toma um convite também.
 Eu e Oliver nos olhamos. Eu acreditei em sua palavra. 
 - Tudo bem. - Concordo e pego o convite.
 - Ta mas... Preciso que chegue antes, nada contra mas... Parece que seu estilista é cego - Ela faz um comentário sobre minhas roupas.
 - Concordo. - Oliver 
 - Viu. - Ela ri 
 - Tudo bem. - Digo colocando o convite nas folhas do meu caderno. 
 A terceira aula estava entediante, fiquei olhando para a janela observando a árvore lá fora. Eu comecei a pensar em várias coisas. Mesmo desligada, não pude deixar de perceber que tinha alguém me chamando.
 - Vega, há algo mais interessante lá fora do que a aula aqui de dentro? - Pergunta a professora. 
 - Não senhora. - Respondo.
 - Então preste atenção na minha explicação. - Ela diz e continua dando sua aula. 
 A professora de História já era de idade, então costumava brigar por pequenas coisas. Ela contava as coisas tão detalhadamente que acabavam surgindo comentários de que ela estava nesses acontecimentos históricos. O sinal toca, fomos para o intervalo.
 No intervalo ouvíamos muitos rumores da tal festa, que era na próxima semana. Eu nunca tinha ido a uma festa e se meus pais não deixarem eu ir? Seja positiva Vega. 
 - Vamos sair daqui - Oliver coloca seu braço ao redor de mim e nós caminhamos pelo corredor até chegar na sala.
 Eu estava muito abatida sobre tudo o que aconteceu hoje, mas poderia esquecer facilmente com o Oliver sendo minha companhia, ou não.
 - VEGA! - Exclama o mesmo. 
 - Hein? Sim, claro. - Concordo com sei lá o que.
 - Vega, você está assim desde quando chegou. No que está pensando? - Pergunta
 Eu não poderia facilmente responder sobre o caso de Jared ( pai de Mary ), embora eu quisesse contar muito para Oliver, não poderia falar isso. Contei só sobre o hospital, enfatizando o pirulito e minha mãe chorando depois de ter tido uma conversa particular com o Dr. Paul.
 - Você pegou 2 pirulitos? - Oliver aparenta ter escutado só os pirulitos.
 - Trouxe um para você - Retiro da mochila e dou para ele.
 Ele me fazia rir nesses casos, o que era muito importante ter sua companhia. Oliver era o tipo de garoto que não chamava atenção com sua magreza e cabelos pretos curtos, mas eu via muito mais que aquilo, Oliver era realmente interessante. 
 [...]

No jantar de hoje tudo estava quieto, pedi para meus pais para mim ir a festa da Vic, o que claro, depois de muito tempo "discutindo" minha mãe convenceu meu pai a deixar eu ir. Peguei no sono ouvindo música, embora eu estivesse muito cansada, eu ainda pensava em muitas coisas. Foi bom ter adormecido.
 



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