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História Me apaixonei por um anjo - Colo


Escrita por: MariaNSouza

Notas do Autor


Geeeeeente me perdoa!!'! Total bloqueio de criatividade!!!! Desculpa 😞😞😞MAS HOJE TEM CAPÍTULO NOVO😂😂😂😂😁😁😁😁😁 Espero que gostem

Capítulo 17 - Colo


Fanfic / Fanfiction Me apaixonei por um anjo - Colo

Tudo aquilo foi mais do que o suficiente para que eu tivesse a certeza de que eu não sou nada, minha utilidade nesse lugar estava cada vez mais questionável, Namjoon, Hoseok e até mesmo Yoongi me consideravam de algum modo, Jin, Jimin e Jungkook ainda estava descobrindo aos poucos, mas o que não me descia foi tudo aquilo que aquele anjo com alma de demônio me disse, a minha cicatriz doía e sangrava como uma ferida recente. Depois do pequeno escândalo que fiz ao lado do Rapmon, a ressaca agora ditava o gosto da minha boca, amargo e dolorido, com pequenos flashes do casal abraçado na saída do bar, uma cena digna de novela enquanto eu engolia mais ainda o meu orgulho. 

Domingo de manhã, uma boa enxaqueca seguida de náuseas, nada que aquela velha ressaca dos tempos de faculdade já me fizesse passar, minha boca continuava seca, meus olhos pesados e por mais que eu quisesse ficar sozinha muito em breve precisaria de ajuda. Passam das dez da manhã, resolvo levantar para arrumar algo para comer quando sinto uma martelada na parte de trás dos meus olhos, a dor era intensa e constante, não conseguia ver a luz do sol, isso não era apenas uma ressaca, era aquela cefaléia crônica que uma vez ou outra resolvia passar para me deixar lembranças.Levanto e me dirijo até o banheiro, derrubo tudo o que está no armário acima da pia, bagunço as minhas necessaires e nada do meu comprimidos, muito menos uma injeção, assim já resolveria meus problemas de quase uma vez.

-Abra a porta-

Merda quem seria logo agora.

-Noona abra, sou eu Taehyung, abra ou eu mesmo entro-

Que bela hora para receber uma visita, por mais indesejada que seja. Me arrasto até a porta e com movimentos bem leves abro aquela porcaria de porta.

-V, eu não posso falar, o que você..... Ahhrgh- 

Urro ajoelhando aos poucos no batente da porta segurando minha cabeça, a dor era intensa demais e já estava ficando com medo de precisar de cuidados médicos. 

-Noona, não, por favor me diga o que você tem, fala comigo-

Taehyung me levanta no colo com uma facilidade estranha, afinal tínhamos praticamente a mesma altura, antes de que eu questionasse sua atitude sou levada quase que flutuando até o meu quarto. 

-O que você quer, eu só preciso ficar no escuro, pode sair eu vou ficar....- 

Me encolho com a dor e acabo ficando em posição fetal na cama, a dor era constante, não passava e a presença dele estava me deixando mais incomodada ainda.

-Vou ficar, por favor, amanhã conversamos, mas me deixa ficar, estou te implorando- 

Quando penso em questioná-lo, vejo sair da porta do meu quarto numa velocidade estranha, seu desespero me recordava os meus tempos de hospital. Em menos de dois minutos vejo ele se aproximar com dois comprimidos e um copo de água gelada.

-Tome, por favor, não fique doente agora-

-Calma, é apenas uma enxaqueca, mal de família, não é motivo para se preocupar-

Respondo saindo da minha posição fetal e procurando uma posição mais descente para tentar mandar ele ir embora do meu apartamento. 

-V, por favor, eu preciso ficar...-

Antes mesmo de eu terminar a frase ele beija a minha testa, algo que nem meus pais tinham costume de fazer, foi um beijo com sofrimento, pude sentir algo no tocar dos seus lábios na minha fronte. 

-Me deixa ficar, não vou dizer nada, apenas me deixa ficar com você essa noite-

Sem forças para discutir apenas aceno com a cabeça, no exato momento em que ele se ajeita ao meu lado, me abraça como um pai abraça uma criança e eu me aconchego no seu peito, sentindo ainda as leves pontadas da enxaqueca, agora mais fraca. Com a cabeça em seu peito ouço seu coração disparar, meu peito doía junto mas nesse exato momento tudo o que ele me disse se tornou um borrão, não esquecido mas apenas ignorado, precisava daquele abraço e por algum motivo sentia que ele também precisava de mim, só gostaria de entender o porquê. 

-Durma, eu só vou te esquentar, a chuva que você decidiu pegar de manhã pode ser a responsável por essa sua enxaqueca, durma minha menina, vou estar velando o seu sono-

Aos poucos o calor do seu corpo me embalou em um sono tranquilo, sem pesadelos, sem lembranças, um sono de paz que há muito tempo não tinha. 

Passaram-se as horas, o medicamento já tinha feito o prometido, vou acordando aos poucos quando sinto um vazio ao meu lado. 

-Só pode ter sido um sonho-

Penso em voz alta

-Não dorminhoca, não foi um sonho mas já passam das duas da manhã, aproveitei para te trazer essa sopa-

Abro os olhos e me coloco recostada na cabeceira, ele trajava uma blusa branca simples, sua franja caia bagunçada cobrindo sua testa, seu sorriso era o mesmo que eu tinha visto a primeira vez no aeroporto, quase um sorriso infantil, uma bandeja com uma tigela branca de porcelana, a cena perfeita, o clima perfeito, mas o meu medo era que o aquele ser também fosse o personagem perfeito. 

-Taehyung eu...-

-Sei que você quer explicações, você precisa, mas a única coisa que eu posso te dizer agora é que eu te amo, me perdoe por tudo, te amo desde sempre-

Fechei os olhos, torcendo para que fosse real.

-Ah como eu queria que fosse real-

Sussurrei para mim mesma, uma forma de pensamento em.voz alta, nesse mesmo intervalo sinto sua mão deslizar sobre a minha face, seus olhos marejavam e aos poucos ficavam vermelhos. 

-Eu te amo-

Senti o seu beijo suave, não era mais invasivo nem me exigindo como antes, suas mãos se limitaram ao meu rosto e meus cabelos, isso me deixou sem jeito e aos poucos fui cedendo à minha vontade, retribui o seu beijo com a mesma intensidade, beijava sua boca mas podia sentir as suas lágrimas, parecia algo que ele tinha perdido à muito tempo e recuperado agora, passei de leve as minhas mãos sobre seu rosto de modo que pudesse enxugar as lágrimas quando ele apenas deitou, se pôs novamente ao meu lado e como uma criança chorou baixinho sem fazer nenhum som.

Meu quarto foi a testemunha e eu fui, pela primeira vez depois de tantos anos, aquela que consolou, abracei ele do mesmo modo que fez comigo, o segurei no meu peito enquanto sentia as suas lágrimas caírem, estava em um total silêncio onde apenas podia ouvir. 

-Não me deixe, eu te amo, por favor não me deixe-

O abracei mais forte e dei um beijo na sua testa,  o que ele era, porque ele se apaixonou por mim, mas ele me tem agora como isso iria continuar. 




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