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História Me apaixonei por um anjo - Desepero


Escrita por: MariaNSouza

Notas do Autor


geeeente.... total e completo bloqueio de criatividade... to melhorando.. sério :D

Capítulo 18 - Desepero


Fanfic / Fanfiction Me apaixonei por um anjo - Desepero

Minha vida desde quando a reencontrei se resumia única e exclusivamente em protegê-la, mantê-la por perto e dar tudo o que eu não pude antes de me tornar humano, sempre desejei tê-la mas tudo o que fiz desde quando nos encontramos foi enchê-la de dúvidas e magoá-la de um modo tão intenso que, duvido muito, seu noivo tenha feito quando estava vivo, eram sentimentos extremos, experimentava coisas que jamais sentia quando não era humano, só´de tocar seu corpo, só de sentir seu coração me fazia muito mais humano do que anjo, muito mais um pecador do que um ser sagrado e isso a magoava. Julia era diferente, se eu a conhecesse bem não iria ficar parada, curtindo a dor, ela sempre foi forte e a dor que a causei, com toda a certeza, não á deixaria parada.

Estava noite, todos os outros hyungs curtiam mais um show de sucesso, todos eles aproveitavam para beber e conhecer novas pessoas, o burburinho era normal, mas infelizmente não tinha Namjoon hyung por perto, com ele eu poderia me sentir mais seguro, ele sempre foi alguém que me dava uma estabilidade emocional, tenho certeza que a sua maturidade era muito maior do que ditava a sua idade, não sabia onde ele estava e principalmente me deixava mais inquieto não saber como está a minha protegida. Assim para fazer companhia para os meninos acabo conhecendo uma garota, Jungkook apresenta ela Ma Ri era magra, baixa, cabelos lisos e compridos, bem previsível até, tento manter a cerimônia e a cumprimento como uma pessoa normal faz. Todos estavam estranhamente animados e eu mantinha meu desejo de correr para o nosso prédio e poder abraçá-la e pedir perdão, mas isso não poderá ser feito agora.

Caminhamos de um bar perto do nosso dormitório até um outro um pouco mais movimentado, de certa maneira até mais maduro, o público de lá não era tão jovem, assim andamos, todos comemorando, rindo e brincando, Hoseok um pouco mais alegre que os outros, insistia em dizer que eu estava apaixonado, eu sabia, todos percebiam menos eu, não fazia ideia que estava tão na cara, tão explicito assim, desse jeito eu acompanhei os meninos, não havia muito o que fazer a não ser caminhar com eles e continuar abraçado com aquela menina. 

-Eu preciso entrar com os meus hyungs agora, se quiser eu posso chamar um táxi?-

Tentei ser o mais gentil possível, queria ao menos voltar para casa sozinho, não queria a companhia de uma fã, que dirá uma fã praticamente bêbada.

-Oppa, por favor, vamos ficar aqui só mais um pouquinho, está um clima tão legal e os outros meninos já dos deixaram sozinhos-

Não tive muito tempo para responder, quando do nada ela me abraça, praticamente me esganava, era impressionante como ser famoso tinha esses benefícios e eu apenas queria que a minha protegida me abraçasse. Ficamos assim por alguns minutos quando ouço uma voz embargada ao longe, era ela, tinha certeza.

-Caramba, que lindo vocês dois, desculpem a cena, não quero atra....-

Era a minha menina, claramente embriagada, abraçada com Namjoon hyung, como assim, abraçada, bêbada, o que eles estavam fazendo juntos, meu coração foi completamente despedaçado, mas não esbocei nenhuma reação apenas os vi sair, Namjoon hyung tentava mantê-la estável no chão enquanto ela caminhava com passos incertos, ria, gargalhava e eu não conseguia ver graça nenhuma nessa cena.

Anoitece, mais um final de semana, eu sabia que ela não queria me ver principalmente depois de tudo o que disse à ela, não tinha muito o que fazer mas mesmo assim insisti, enchi sua caixa de entrada do celular de mensagens, não restava muito, era mais um ato de desespero do que qualquer outra coisa, precisava falar com ela urgente pois meu peito já não aguentava mais ficar longe.

07:15

Sei que o que eu fiz não foi certo, por favor eu preciso de você muito mais do que você imagina, não sou aquele demônio que você disse, você pode me chamar de pecador, não passo disso, um pecador que pecou por te amar demais.

Era isso, a mais pura verdade, não passava de um pecador que caiu na terra por amar demais, tanto que eu a segui, a acompanhei, eu a vi crescer mas ainda sim não posso tê-la por completo, isso acaba comigo. Desesperado acabo batendo na porta do seu apartamento, o dia estava nublado, frio, sei que ela estava lá, toquei a campainha varias vezes, isso já estava se tornando estranho, onde ela foi. Volto para o dormitório, já estava noite, precisava mostrar para os outros que eu estava lá, pelo menos o meu corpo estava lá, mas minha mente já vagou por Seul inteira procurando por ela.

Amanhece o domingo, hoje ela não escapa, vou lá nem que seja a ultima coisa que eu faça. Chego na porta do seu apartamento e escuto alguns sons estranhos, semelhantes à uma bagunça, isso me acendeu um alerta, bato com força na porta.

-Abra a porta-

Por Deus que não seja nada sério.

-Noona abra, sou eu Taehyung, abra ou eu mesmo entro-

Ela abre a porta, meio que a contra gosto, olho nos seus olhos e reparo que estão fundos, ela permanecia recostada no batente da porta mas por que ela estava assim?

-V, eu não posso falar, o que você..... Ahhrgh- 

Ela grita e cai de joelhos, suas mãos pressionam seus olhos e sua testa, meu instinto grita e rapidamente a levanto em meus braços, não, não tínhamos muita diferença de altura mas a conhecia tão bem que seu peso não foi nada, assim com seus olhos semicerrados a carreguei até a sua cama.

-O que você quer, eu só preciso ficar no escuro, pode sair eu vou ficar....- 

Vejo aos poucos seu corpo se encolher, foi ficando pequena, em posição fetal, o que será que havia acontecido, certeza que foi mais do que uma simples cefaleia, sua dor de cabeça estava me assustando.

-Vou ficar, por favor, amanhã conversamos, mas me deixa ficar, estou te implorando- 

Tive que implorar, tudo o que eu vivi até esse momento foi para protegê-la mas Deus tentava me mostrar que eu não estava falhando, só precisava de tempo e oportunidade para mantê-la perto de mim. 

Saio atrás de um remédio para poder diminuir sua dor, era de cortar meu coração.

-Tome, por favor, não fique doente agora-

-Calma, é apenas uma enxaqueca, mal de família, não é motivo para se preocupar-

Sim eu sabia, era algo que ela herdou da mãe dela, me aproximo mais da sua cama quando ela se endireita na cama.

-V, por favor, eu preciso ficar...-

Não tinha mais o que fazer, meu instinto faz com que eu desse um beijo na sua testa, sentia as lágrimas querendo sair, sentia que a minha dor já não cabia mais em mim, tudo o que eu sacrifiquei para deixá-la protegida, para deixá-la segura estava escapando por entre os meus dedos.

-Me deixa ficar, não vou dizer nada, apenas me deixa ficar com você essa noite-

Imploro, observando aos pouco que ela estava cedendo, ela também não queria ficar sozinha, ela queria a minha companhia também assim deitei ao seu lado e aninhei ela como uma criança, como eu desejei que o tempo parasse nesse exato momento.

-Durma, eu só vou te esquentar, a chuva que você decidiu pegar de manhã pode ser a responsável por essa sua enxaqueca, durma minha menina, vou estar velando o seu sono-

Sentia seu coração tão perto, o calor do meu corpo aos poucos foi esquentando ela, seu corpo foi relaxando e meu coração se acalmando, como era bom ter minha menina perto de novo, dessa vez eu não a perderia.

As horas passaram, não dormi, era maravilhoso tê-la assim ao meu lado, levanto devagar e vou para a cozinha para preparar algo para ela comer. Volto com um prato de sopa e na porta do quarto escuto um sussurro.

-Só pode ter sido um sonho-

Ela também achava que era um sonho, não era apenas eu, isso me alegrava em um ponto que não cabia mais tanta felicidade.

-Não dorminhoca, não foi um sonho mas já passam das duas da manhã, aproveitei para te trazer essa sopa-

Coloco a bandeja do lado da sua cama, ela estava ali, recostada, me olhando com seus olhos quase verdes e isso me fez passar um filme de tudo o que eu vivi ao lado dela, protegendo-a, cuidando dela como antes, vi a sua infância, o dia em que ela se machucou caindo de bicicleta, as vezes me esqueço de como é durona, segurando as lagrimas me aproximo mais.

-Taehyung eu...-

-Sei que você quer explicações, você precisa, mas a única coisa que eu posso te dizer agora é que eu te amo, me perdoe por tudo, te amo desde sempre-

Olho mais para minha menina, seus cabelos caiam nos ombros de um modo completamente diferente, seus cachos não estavam tão evidentes e seus olhos evitavam me olhar.

-Ah como eu queria que fosse real-

Ouço ela sussurrar novamente, meus sentimentos já não estavam mais escondidos, meus olhos ardiam e como um instinto a beijo, sinto as minhas lágrimas caírem sem pedir licença, simplesmente caía e a minha menina correspondeu, suas mãos agora calejadas tocaram meu rosto e seus dedos aos poucos secaram as minhas lágrimas, como ela cresceu, como eu fui me apaixonar assim.

-Eu te amo-

Disse em um fio de voz, meu desespero de perdê-la me fez criança, simplesmente chorei, nunca um sentimento tão forte me fez assim tão fraco, em prantos encostei a minha cabeça no  seu peito e ela como uma mãe faz com um filho.

-Não me deixe, eu te amo, por favor não me deixe-

Imploro, quando sinto seus lábios tocarem a minha testa, já não era mais eu ali, a criatura mística ou celestial à muito tempo deixou de existir e agora era apenas o humano, era um homem, me sentia um homem, com o mais divino dos sentimentos.

 


Notas Finais


Geeeennnteeeee....
Um por dia.. Meu recorde...

Inspiração meio deprê....Desculpem T_T.....

Espero que gostem


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