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História Me apaixonei por uma alien - Nunca vou esquecer esse dia


Escrita por: Clexalover

Notas do Autor


Oi gente, então essa é minha primeira história... eu estou um pouco nervosa porque não tenho muito jeito para isso.
Minha ideia é um curta-metragem por isso vai ter apenas um capítulo.
Espero que gostem...
;3

Capítulo 1 - Nunca vou esquecer esse dia


Sexta-feira, 21:00 pm, Los Angeles.

- PAREM! PAREM COM ISSO... POR FAVOR! EU NÃO AGUENTO MAIS VOCÊS BRIGANDO DESSE JEITO...

Eu gritava tentando fazer meus pais pararem de brigar, acho que gritei com toda força que tinha porque eles estavam olhando para mim e sairam de perto um do outro. Minha mãe abaixou a cabeça e foi para a cozinha, já o meu pai vinha em minha direção e segurava meu braço com força, ele me puxava com agressividade até a escada.

- VAI PARA O SEU QUARTO AGORA, LEXA! _ Ele gritava.

- Me larga, pai! Não enche.

Eu puxei meu braço com força e consegui me soltar da mão forte do meu pai, ele tinha apertado tão forte que deixou as marcas de seus dedos na minha pele. Sai correndo de casa e bati a porta com tudo, logo coloquei meu fone de ouvido e dei play na minha playlist favorita pois eu não queria ouvir a voz do meu pai me chamando para voltar, voltar para lá era o que eu não ia fazer, nem tão cedo.

A noite estava calma no meu quarteirão, andei mais um pouco e virei a esquina, ali já começava a movimentação, carros para todos os lados, pessoas para lá e para cá e com certeza havia barulho mas eu não ouvia devido estar viajando com minha música preferida. Eu sentia um grande tormento dentro de mim, comecei a pensar sobre os meus pais, sobre a minha vida e percebi que eu estava estacionada no tempo, eu não tinha amigos, não tinha uma vida social como a das outras garotas da minha idade, não era como os meus pais queriam que eu fosse e muito menos tentei ser para agrada-los, acho que isso foi um peso a menos nas minhas costas, meus olhos começavam a lacrimejar ao pensar nisso tudo e então eu olhei para cima, tentando fazer aquelas lágrimas não escorrerem, de novo não.

- Mas que porra...

Foi a única coisa que eu consegui falar ao ver uma coisa brilhante no céu, será que eu estava vendo mesmo um ovni? pensei comigo e segui com o olhar aquela bola de luz que fazia um caminho como uma estrela cadente, só que eu pude notar que aquela luz/objeto parecia que estava caindo, era o que eu conseguia imaginar e puta merda havia caido em uma rua ali proxima. Eu olhei para os lados e ninguém estava olhando na mesma direção que eu, parecia que ninguem tinha visto, apenas eu vi. Logo tirei os fones do ouvido e corri em direção a rua onde pensei que o objeto caiu, eu já estava com o celular na mão pronta para tirar fotos e filmar aquela coisa.

Finalmente cheguei em frente da rua, era uma rua sem saída e meio escura, havia algumas tralhas e lixo espalhados por ali e também algumas poças de água. ''Ué...?'' não havia nada ali, nenhuma luz, nenhum ovni, nada, apenas um gato que passou correndo assim que notou minha presença. Fiz uma expressão de decepção e dei as costas para sair dali, mas quando dei meu terceiro passo eu escutei um barulho, o barulho vinha do final da rua, era escura e eu não podia enxergar o que era ou quem estava ali, no impulso do momento eu fui me aproximando, qualquer pessoa normal sairia correndo mas eu não, eu tinha que ir ver o que era, exatamente igual os clichês de filme de terror. Liguei a lanterna do meu celular e iluminei o local aos poucos, meus olhos se arregalaram com o que eu vi, havia uma garota ali e ela estava completamente nua.

- O que você está fazendo sozinha e pelada aqui, garota? _Perguntei ainda surpresa, não era todo dia que a gente dava de cara com uma garota nua em uma rua vazia e escura.

Ela não falava nada e também não parecia assustada, estava parada como se estivesse congelada com os braços estendidos lado a lado, iluminei um pouco mais e pude perceber as belas curvas que ela tinha e claro o belo par de seios, aquilo me fez morder o meu lábio inferior e assim que levei meus olhos ao olhos dela eu me senti totalmente perdida, eu não sei explicar direito a sensação que eu senti, apenas parecia que eu tinha feito uma viagem para dentro dos olhos dela, os olhos da mesma eram azuis e eles brilhavam, ela me olhava fixamente e não esboçava nenhuma reação, ok já era hora de eu sair correndo dali, mas quando eu tentei fazer isso minhas pernas estavam travadas, eu não conseguia correr e nem me mover, o que estava acontecendo ali? quem era aquela garota? porque meu corpo não me obedecia? E ela era tão linda, corpo, rosto, cabelo loiro, mas os olhos...os olhos era o que mais me chamava atenção.

- Você pode me ajudar? _Finalmente a estranha havia falado e eu havia ''despertado'' daquele transe, pisquei meus olhos rapidamente e a encarei.

- Talvez.... você ainda não respondeu minha pergunta.

Ela se aproximou de mim e fez uma expressão tensa e parecia estar preocupada com alguma coisa.

- Por favor, eu preciso sair daqui.

Apenas concordei com a cabeça e tirei meu moletom, ficando apenas com uma blusa de frio leve por baixo, meu moletom era grande e cobriria todo o corpo dela até a bunda.

- Toma, você não pode sair daqui assim...

Entreguei o moletom para ela e a mesma se vestiu, eu a analisava e a olhava de forma desconfiada, e se ela fosse uma criminosa?! Dei alguns passos e ela me acompanhou, logo saimos da rua e estavamos novamente no meio de pessoas que andavam pra lá e pra cá, afinal sexta-feira sempre era um dia agitado.

- Agora vamos direto ao ponto, quem é você e porque estava nua ali?

Ela me olhou rapidamente e dava um leve sorriso de canto, mas logo dizia.

- Eu me chamo Clarke, fui assaltada por um grupo de mulheres, eram umas quatro... levaram minhas roupas também.

Eu franzi a testa e ergui a sobrancelha esquerda, não sabia se acreditava ou não, mas acabei dando uma chance.

- Certo Clarke, quer ir na delegacia? e ah eu me chamo Lexa.

A loira segurou na minha mão e me fez parar de andar, seu olhar estava tenso novamente e ela me olhava profundamente nos olhos.

- Não! Ainda não... eu preciso relaxar um pouco, ainda estou assustada com o que aconteceu. _Disse ela.

- Tudo bem, vamos tomar algo.

Eu concordei novamente, se tem uma coisa que eu gosto é de mistério e eu estava disposta a tentar desvendar qual era o mistério dessa mulher, eu realmente não estava tão convencida de que ela foi assaltada como havia dito.

Andamos um pouco e logo entravamos em um café, procurei uma mesa lá no fundo e por sorte estava vazia, sentei e ela logo se sentou também, pedi dois cappuccino e quando a garçonete terminou de anotar os pedidos e saiu eu encarei a Clarke. Me peguei pensativa sobre a luz que eu havia visto.

- Você viu alguma coisa estranha? tipo uma luz brilhante de coloração azul no céu? _Questionei.

- Não, eu não vi nada, por que? _Ela parecia séria.

- Estranho, eu tinha certeza de que essa coisa brilhante tinha caído na rua onde encontrei você, parecia um ovni...

- Um ovni? se tivesse caído todo mundo já ia ta sabendo, o barulhão que ia fazer... né? _Clarke gargalhava.

- É, pode ser...

A garçonete chegava com os dois copos de cappuccino e eu agradecia, logo peguei um copo e tomava um pouco, ela olhava para a bebida com uma cara de quem tentava entender o que era aquilo.

- Cappuccino, não conhece? é muito bom.

Clarke ria e logo pegava o copo, levava o copo até a boca e fechava os olhos enquanto tomava, pela expressão dela parecia realmente estar gostando, eu acabei sorrindo automaticamente. Entreguei um guardanapo para ela limpar a boca que havia ficado melada e ela ficou me olhando com cara de ''o que?'', me aproximei um pouco e limpei o canto da boca dela com o guardanapo e naquele momento eu juro que queria colar minha boca na dela. Afastei minha mão e amassei o papel, assim que olhei nos olhos dela percebi que a mesma estava olhando para a minha boca, eu fiz questão de morder meu lábio inferior e a ouvi suspirar, dei um sorriso de canto e voltei a tomar o cappuccino.

- Você é daqui mesmo, Clarke? _Perguntei calmamente.

Ela engoliu seco com minha pergunta e olhou nos meus olhos, parecia ter ficado incomodada com a pergunta.

- Não, não sou daqui... olha Lexa, para de me fazer tantas perguntas, tá? _Disse com um tom nervoso.

Ok, ela estava cheia de mistérios e eu não ia desistir tão fácil, tinha algo de errado nela, eu podia sentir isso, podia perceber e notar que ela estava tentando disfarçar o nervosismo. Apenas tive tempo de dar mais um gole no café e via Clarke se levantar, ela olhava de forma séria para a mesa ao lado onde dois homens acabavam de se sentar, eu os olhei e notei que usavam oculos escuro, a roupa de ambos também eram de tom escuro, totalmente preta e iguais, estranhei pois estava a noite, como assim eles estavam de oculos escuro?!.

- Obrigada mas agora preciso ir embora, espero que não se importe com a blusa... adeus Lexa.

Ela dava as costas e saia rapidamente do café e eu apenas puxei o dinheiro do bolso da minha calça e deixei em cima da mesa, sai correndo atrás dela e a procurei em ambos os lados, ela tinha sumido.

- CLARKE? _Gritei.

- Para qual lado será que ela foi?! _ Perguntei para mim mesma e suspirei desanimada.

De repente sinto uma mão tampando minha boca e não consigo esboçar reação, era um assalto?

- Sou eu, não fala nada e vem comigo! _Clarke sussurrava em meu ouvido e eu reconheci a voz obviamente, fiquei completamente arrepiada com aquele sussurro.

Ela me levou para a lateral do café e encostava na parede, eu fiz o mesmo e a olhava sem entender.

- Clarke, o que foi? porque estamos nos escondendo?

Ela se abaixava atrás de um arbusto e me puxava para me mostrar o motivo, eu apenas me abaixei junto com ela e olhava para algumas pessoas que entravam e outras que saiam do café e vi os dois homens de oculos escuro.

- Eles! Eles já sabem que você me encontrou, vão ir atrás de você pois provavelmente pensam que você sabe de algo. _ Clarke sussurrava.

Encostei novamente na parede e com todos os acontecimentos estranhos naquela noite apenas concordei e sai dali com ela antes que os homens nos achassem. Fomos para um local mais afastado, era uma espécie de colina, lá de cima dava para ver as luzes da cidade, era um lugar calmo e bonito por sinal.

- Agora da para me explicar que merda foi aquela? quem são aqueles caras? _Perguntei com um tom autoritário na voz, eu preciso de respostas.

Estamos embaixo de uma árvore, Clarke segura em minha mão e me encosta na árvore, ela se aproxima de mim e fica bem perto, tão perto que eu posso sentir a respiração dela se misturar com a minha, a olho nos olhos e a vejo intercalando o olhar nos meus olhos e minha boca.

- Lexa, eu senti confiança em você, eu gostaria de poder te contar tudo mas eu não posso, pela sua propria segurança... _Ela dizia com calma e olhando nos meus olhos.

- M-Mas eu preciso entender...

Não cheguei a concluir o que eu iria falar pois fui calada, calada pelos lábios dela, Clarke havia colado seus lábios aos meus, eu podia sentir o calor e a maciez daqueles lábios e apenas fechei meus olhos, os fechei lentamente e suspirei. Levei minha mãos a cintura de Clarke e a puxei mais para perto fazendo seu corpo colar ao meu, senti a mão dela em minha nuca e então começamos a movimentar nossos lábios, o beijo era lento de inicio e logo pedi passagem entre os lábios dela com minha lingua, minha lingua se entrelaçava a lingua dela, nossas respirações se misturavam, minhas mãos seguravam firme na cintura da loira e ela arranhava minha nuca, nosso beijo estava mais intenso agora, mais quente e eu sentia meu corpo começar a queimar de tesão, nunca senti uma atração e desejo tão forte como eu sinto por Clarke. Nós afastamos nossos lábios e nos olhamos nos olhos, respirei fundo e mudei de posição, a encostei com força na árvore e pressionei meu corpo ao dela, agora eu que tomava os lábios dela em um beijo feroz, chegava a ser desesperador, ela mordiscava meu lábio inferior, eu chupava a lingua dela, minha perna pediu espaço no meio das pernas dela e eu comecei a pressionar minha coxa na buceta dela por cima das roupas, ela gemia entre o beijo e eu soltei seus lábios, comecei a lamber e chupar o pescoço dela bem devagar e senti as mãos dela na minha bunda, ela apertava minha bunda e também estava cheia de tesão.

- Lexa...

Ela gemia meu nome e aquilo me deixava louca, comecei a roçar a coxa na buceta dela e ela contorcia o corpo, querendo mais e mais fricção, segurei firme no moletom que ela usava e o ergui, tirando-o por completo e jogando pro lado, a deixei do mesmo jeitinho que eu havia a encontrado, nua. Cai de boca naqueles seios, eu lambia e contorcava o mamilo dela com minha lingua, apalpava com firmeza o outro seio dela e ela chegava a inclinar a cabeça para trás enquanto apertava e bagunçava meu cabelo, minha mão deslizava na barriga dela até chegar na buceta da mesma, esfreguei meus dedos bem no meio e os pressionei no clitóris de Clarke, ela soltava um gemido mais alto agora, comecei a fazer uma leve massagem na buceta dela, sempre estimulando o clitóris, eu podia sentir a buceta dela fervendo e ficando bem molhada. Eu dava mais algumas sugadas fortes nos seios e mamilos dela e ia descendo a boca, lambendo a barriga dela até finalmente me ajoelhar na frente dela, parei a massagem e ela me olhava perplexa. Sorri maliciosamente e afastei as pernas dela, encarei a buceta dela e que buceta, era bem lisinha e parecia ser saborosa, passei a lingua na buceta dela e comecei a esfregar a lingua no clitóris, chupava devagar e Clarke se contorcia loucamente na minha boca, olhei para cima enquanto lambia e chupava a buceta dela e ela estava apertando os proprios seios enquanto gemia de forma bem safada e manhosa.

- Que delicia você... Clarke...

Sussurrei e chupei dois dedos, penetrei os dedos bem devagar na bucetinha dela e comecei a movimentar os dedos, fazendo vai e vem bem devagar e então voltei a chupa-la novamente. Aos poucos comecei a aumentar a velocidade do vai e vem, metia os dedos mais rápido e mais forte na buceta dela assim como a chupava, devorava aquela buceta com vontade, os barulhos eram excitantes e Clarke gemia loucamente, eu estava a matando de prazer e continuava a fode-la nos dedos com agilidade, entravam com tanta facilidade, ela estava mesmo muito excitada, assim como eu. Logo senti Clarke gozando, ela melava meus dedos com aquele liquido maravilhoso que escorria, eu movimentei os dedos mais um pouco e podia sentir como a buceta dela se contraria, ela gemia alto e apertava forte o meu cabelo, chegava a puxar com força mas eu estava tão concentrada em dar prazer a ela que nem sentia dor no couro cabeludo. Tirei os dedos devagar da buceta dela e fui na entradinha com minha lingua, a lambi e chupei, me deliciei com aquele gozo maravilhoso, dei um beijinho na buceta dela e me levantei devagar enquanto deslizava as mãos nas coxas da mesma. A loira estava ofegante, eu também, ela me puxou para mais um beijo e tentou colocar a mão dentro da minha calça, mas eu a segurei, ela parou o beijo e me olhou.

- Clarke... _Sussurrei.

Normalmente nas minhas transas eu sou a ativa, mas com a Clarke eu sentia vontade de me entregar e eu iria fazer isso, eu tinha acabado de começar a abrir minha calça quando fui impedida por ela, a olhei sem entender e logo ela me empurrava para que eu saísse da frente, ao me virar para ver o que tinha acontecido vejo Clarke de frente aos dois homens de oculos escuro, arregalo os olhos com a cena e corro até Clarke mas uma força invisivel me joga para trás, eu caio de bunda no chão e olho, Clarke estava com a mão aberta em minha direção, ela havia usado um poder que me não me deixou se aproximar, permaneci sentada no chão pois algo em seguida aconteceu e não me permitia levantar, mas dessa vez foi porque minhas pernas estavam fracas, bambas. Clarke e os homens começavam uma luta, mas não era uma luta comum, como nós humanos estamos acostumados a ver, eles sacavam uma arma grande e diferente, eu nunca vi uma arma daquela, parecia algo futurista, apontavam as armas para Clarke e logo disparavam, saiam lasers de cor vermelha da arma mas Clarke havia criado um escudo protetor que impedia de ser atingida,  uma ventania forte começava e eu finalmente me apoiei e me levantei do chão, dei um passo para trás, congelada com o que tava acontecendo e o engraçado era que eles não falavam nada, nem mesmo Clarke, pareciam que conversavam telepaticamente, ou seja eu não sabia o que estava acontecendo, o porque estavam brigando, o que queriam, a conversa era apenas entre eles, mentalmente. Clarke os lançava para longe fazendo os homens cairem com tudo no chão e logo a loira mistériosa erguia os braços para o alto e parecia estar olhando fixamente para os homens que se levantavam do chão e se preparavam para atirar novamente, porém um grito que eu nunca ouvi antes, um grito ensurdecedor se iniciava, eu tampava meus ouvidos e aquilo era extremamente agoniante, era angustiante demais a sensação,  os homens também estavam tentando tampar os ouvidos, deixaram até mesmo as armas no chão, eu olhava para Clarke e era ela, ela estava gritando daquela forma e os homens cairam novamente ao chão e eu podia ver sangue escorrendo no rosto deles, parecia que estavam chorando sangue, eles começavam a gritar também mas eram gritos de dor, os ouvidos dele começavam a sangrar e eu ficava com medo de que o mesmo pudesse acontecer comigo porque aquele grito não parava, mas não, parecia que estava fazendo efeito neles e não em mim. Clarke se aproximava dos homens enquanto gritava e eles começavam a se debaterem no chão. Em um piscar de olhos eles viravam pó, sobrava apenas as roupas pretas e os oculos no chão, eles haviam sumido e o grito havia parado, eu tirei as mãos das minhas orelhas e olhava para Clarke um tanto assustada, a mesma se virava e vinha lentamente em minha direção, não havia expressão em seu rosto, o olhar dela parecia distante e logo pude sentir a mão dela pousar em meu ombro.

- Lexa, eu estou aqui em busca de uma pedra poderosa, pertence a minha raça, foi roubada há mais de 300 anos, descobrimos que ela está aqui, nessa cidade, e eu preciso encontra-la, é por isso que eu estou aqui... eu estou te falando tudo isso porque você acabou de ver algo que não é comum para humanos, sei que você merece uma explicação e então eu estou te dando.

Quando penso em falar algo sinto novamente ela me calar assim como tinha feito antes, os lábios de Clarke estão colados no meu e ela me da um selinho demorado.

- Você está segura agora. _Disse com um tom calmo e dessa vez seus olhos estavam com um certo brilho enquanto olhava diretamente nos meus.

Eu a olhava sem conseguir digerir tudo aquilo, afinal foi muita coisa para uma noite só, aos poucos eu começava a pensar em cada palavra que ela havia dito e então fui juntando as peças e cheguei a uma conclusão.

- Meu Deus... a luz, você nua naquela rua onde eu tinha certeza que a luz havia caído, os homens, seus poderes... você é uma extraterrestre!

Clarke concordava com a cabeça e sorria de forma meiga para mim.

- Sim Lexa, eu sou de um planeta de uma galáxia muito distante...

Eu a olhava pasma, não sabia o que dizer, o que pensar, era simplesmente incrivel, eu estava frente a frente com uma E.T, eu havia beijado e transado com uma E.T, eu estava apaixonada por uma E.T, eu disse apaixonada?! Sim.

- C-Clarke... isso é...

Minha boca estava aberta formando um ''o'' e eu admirava cada pequeno detalhe de seu rosto angelical, logo ela olhou para cima, eu automaticamente olhei junto e vi a mesma luz azulada que tinha visto mais cedo, a luz se aproximava e conforme se aproximava eu podia ver que era de fato um disco voador, era grande, imenso, era diferente do que eu estava acostumava a ver em desenhos e filmes, não era cheio de luzes e sim havia uma unica coloração de luz, azul, era forte e eu tive que colocar as mãos em frente dos meus olhos. Olhei para o disco voador que estava pousando na colina e olhei para Clarke novamente, ela me olhava nos olhos e segurava suavamente em minhas mãos.

- Lexa, chegou minha hora, eu preciso ir...

- Não, Clarke, fique! _Falei firme enquanto segurei forte as mãos dela.

Os belos olhos azuis de Clarke pareciam tristes agora, ela entrelaçava os dedos aos meus e dizia:

- Eu gostaria de poder ficar, mas eu não posso... Lexa, eu nunca vou esquecer você, minha missão hoje foi atrapalhada por aqueles dois, eu retornarei com outros de minha equipe mas eu não poderei ve-la novamente, não quero te colocar em perigo, por favor... entenda.

Meus olhos estavam cheios de água, eu estava lacrimejando e não podia controlar, logo as lágrimas escorriam e molhavam meu rosto, eu a olhava e eu me sentia tão envolvida por ela, aquilo nunca tinha acontecido antes, eu podia sentir que ela também estava sentindo algo forte por mim. Mas apesar de tudo eu entendia, ela não pertencia a esse planeta e só estava aqui para uma missão.

- Eu também nunca vou esquecer de você Clarke, por favor entre nos meus sonhos, me visite na minha casa, eu sei que é possivel vocês identificarem onde eu moro, apareça lá.

Clarke ria e eu acabava rindo também, ela tirava alguns fios de cabelo do meu rosto e os colocava atrás de minha orelha, eu a puxei pela nuca e a beijei, ela retribuia e eu pude sentir um gosto salgado em meio ao beijo, ela também estava chorando, logo paramos o beijo com um selinho e ela me olhou e o olhar dela transmitia amor.

- Que nos encontremos novamente. _Disse ela e soltava minhas mãos.

- Que nos encontremos novamente. _Eu falei de volta.

Eu ficava parada a olhando dar as costas e caminhar até o disco voador que abria uma porta e no meio do caminho uma roupa surgia em seu corpo, era uma especie de macacão azul marinho com um cinto dourado na cintura, os cabelos dela voavam com o vento e logo ela entrava na nave, pude ve-la virar para mim e acenar com a mão enquanto a porta se fechava lentamente, eu acenei de volta e sentia meu coração doendo, eu não queria perde-la. O disco voador subia e eu ficava olhando a imensidão daquele objeto luminoso que ia subindo e ficando cada vez mais distante até que o mesmo pegou uma velocidade absurda e sumiu. Eu voltei até a árvore e peguei o moletom que estava no chão, o vesti e suspirei enquanto olhava para as estrelas.

- Ah Clarke... _Falava baixo me lembrando do sorriso dela.

[...]

Eram 00:39 AM quando cheguei em casa, entrei silenciosamente e meu pai estava na sala bebendo cerveja.

- Onde você estava até essa hora, Lexa?!

- Em outro mundo pai, em outro mundo...

Subi as escadas com um sorriso no rosto e fui tomar um banho. Depois do banho coloquei meu pijama e peguei meu caderno e meu lapís, sentei na cama e comecei a desenhar Clarke, desenhei seu rosto e também desenhei a cena onde a via entrando no disco voador vestida com aquele macacão, não queria esquecer nunca daquela cena, aliás acho que só batendo a cabeça e perdendo a memória, caso contrario eu lembrarei para sempre daquela noite, daquela extraterrestre loira dos olhos azuis por quem eu me apaixonei loucamente.

Peguei no sono depois que terminei os desenhos e tive um sonho maravilhoso onde eu me encontrava com Clarke, não era o planeta Terra, era o planeta onde ela pertencia, era totalmente diferente e futurista e ela me mostrava as ruas, os prédios, carros flutuantes, etc.

[...]

9:00 AM, sábado.

Acordei com um sorriso imenso no rosto ao lembrar do sonho que tive com Clarke, eu lembrava exatamente de tudo, dos detalhes do local, da conversa que tivemos, do beijo dela, do calor, de tudo, será mesmo que foi sonho ou uma viagem astral? será mesmo que Clarke vai continuar me encontrando em viagem astral?! De qualquer forma, não importa o jeito que ela venha me encontrar contanto que ela venha eu já estarei feliz.

Nunca vou esquecer aquela sexta-feira, foi o dia mais louco da minha vida, o dia em que eu cai de amores por uma extraterrestre e eu sabia que ela seria a única, eu nunca iria sentir tanta paixão e amor por alguém como eu senti e sinto por ela, quase todos os dias eu a encontro no astral e isso já é o bastante para me fazer acordar com o pé direito.

 

 

 


Notas Finais


É isso pessoal, não sei se alguém vai ler e tals... desculpem se tiver algum erro e tals, mas ta ai kkkkkk
Eu sou fascinada por ufologia e a Clarke é quase uma e.tzinha mesmo então só juntei tudo!
Beijos e tchau ;*


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