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História Me deixe sozinha - Uma confusão de sentimentos


Escrita por: Lari_Doramak04

Notas do Autor


Espero que estejam gostando do rumo dessa historia...
E me desculpem pelo atraso de novos cap´s...

Capítulo 6 - Uma confusão de sentimentos


Fanfic / Fanfiction Me deixe sozinha - Uma confusão de sentimentos

Me deixe sozinha cap.6

 

 Uma de suas mãos que estavam encostadas na parede, agora estavam em volta de minha cintura, eu estava paralisada, por que isso está acontecendo, por causa desse orgulho estupido dele perderei meu primeiro beijo? Não mesmo, não cederei as suas necessidades de manter seu estupido orgulho masculino, então destravo, e o empurro, ele cambaleia e me olha, seu olhar parece mais determinado que antes, sinto que meu coração vai pular da garganta, ele inclina a cabeça como um filhotinho de cachorro confuso, e sorri, suas covinhas se sobressaem.

-Eu não sei você, mas toda essa sua negação só me faz sentir mais atraído por você, sabe querida, eu sempre gostei de desafios, e nossa, achei que te ganharia agora, obrigado por não me decepcionar, mas... eu não sairei daqui de mãos abandando.

 Ele está se aproximando de novo, essa cara não desiste, seus olhos são preenchidos por um olhar de predador, e seu sorriso ainda está acompanhado de suas covinhas, dessa vez acho que posso chutar seu brinquedinho, esse idiota realmente acha que vai conseguir algo de mim está extremamente enganado. Eu levanto os punhos, e o olho nos olhos dele, eu não serei uma de suas presas, agora eu também estou sorrindo, ele caminha até mim, mas assim que se aproxima é atingido por um livro.

 Ele recua e olha na direção que o objeto foi atirado, Victoria está olhando para nos com os olhos arregalados e em uma posição que parece que ela pode sair correndo a qualquer momento, e ela o faz, logo após de gritar.

-VAMOS BIA ELE TÁ PIRADO!

 Ele está pirado? Que infernos isso significa? Mas não tenho tempo de perguntar, estou correndo, estamos de mãos dadas quando escuto Carlos gritar meu nome, e eu rio, essa sensação, estou gargalhando com puro êxtase e adrenalina, nós nos u=olhamos enquanto corremos, o seu sorriso está tão grande quanto o meu.

 Paramos para tomar folego em um dos banheiros femininos, ela está com as mãos no joelho ofegando, estou encostada na parede, respirando com mais tranquilidade, ela não parece fazer exercícios, sua pele está rosada por causa do calor corporal, a minha está rosa, pela vergonha, como ela pode me pegar em um estado tão vergonhoso? Meu Deus como eu quero que ela finja que nunca viu aquilo, mas não é o que acontece.

-Sabe... A-aquilo com o Carlos...

Ela começa a falar, ainda sem folego, com longas pausas entre as palavras para respirar.

-Ele faz.... Ele faz isso as... Vezes

 Calma o que? Como assim ele faz isso, isso já é loucura, olho para ela confusa, esperando a continuação, mas ela ergue a palma da mão, quer uma pausa para respirar.  Após uma longa pausa ela continua.

-Ele é inteligente, bonito, carismático, não podia ser perfeito né amiga.

 Amiga...

-Bom, ele meio que tem uma personalidade a mais...

 Personalidade a mais, está bem, isso é loucura, eu estou em uma escola para malucos da cabeça... olho para ela como se esperasse que ela dissesse que era apenas uma brincadeira ou coisa do tipo, mas ela novamente, não o faz.

-Ele não fica com a personalidade tarada dele faz tempo, mas pelo visto você despertou ela... Parabéns, muitas garotas tentam bastante.... Inclusive eu...

 Ela fez um biquinho na última parte da frase, tão fofa...

-Você gosta dele?

 É a única coisa que consigo dizer, ela fica vermelha e desvia o olhar, apenas acena com a cabeça.

-Não se preocupe, eu não gosto dele desse jeito, ainda mais depois do que você disse, eu não me dou muito bem com pessoas loucas.

  Ela me olha com uma cara estranha, pelo visto não sou boa em fazer piadas.

-Eu estava brincado...

 Ela me olha e sorri, foi enganada, não resisto a rir junto com ela.

-Eu sei que você não gosta dele, vi você empurrar ele, e ainda chama lo para uma brica, isso foi demais.

 Nossa, ela é realmente adorável, quero dizer a ela que sinto que seremos amigas, mas o sinal toca, e nos entreolhamos, estamos atrasadas, e a correria volta novamente.

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  Entro na sala, e muitos olharem se focam em mim, apesar de eu estar de touca, ainda chamo atenção, pelo visto ninguém ali se veste assim, lamento novamente por Victoria não ser da minha turma, ela é a única garota que não me olha com raiva, bem nem todas.

 A garota do primeiro dia, Gabriela se não me engano, caminha até minha direção, eu desvio do olhar dela, mas ela segue meus olhos com cabeça, ela tem um sorriso infantil no rosto, nossa ela realmente parece ser outra pessoa agora, então a encaro, e ela parece satisfeita com isso.

-Olá, tenho certeza que ainda se lembra de mim, e bom me desculpa por aquele dia sabe, sinto que devia ter respeitado sua opinião e tals...

  Olho bem para ela, minha cara de descrença parece óbvia o bastante para ela desfazer a cara de simpática e mudar o timbre da voz.... Ela quer algo, como sempre, já estou acostumada com essas situações.

-Tá, o negócio é o seguinte, você mal chegou e já é amiga dos PDE, e eu resolvi que você vai me ajudar.

 Meu Deus, ela é tão sínica que me deu dor de estomago, olho para ela sem disfarçar minha total cara de desgosto de ter que compartilhar o mesmo oxigênio com ela, eu poderia dizer que a única pessoa que eu considero amiga está tendo uma aula de química agora, e que seja quem for, esses PDE´s, eu não sou amiga delas, mas prefiro entrar na brincadeira dela, se tem uma coisa que eu gosto, essa coisa é de comprar brigas que as pessoas iniciam comigo.

 Eu a olho de cima a baixo, o típico olhar de superioridade, tatuo um sorriso irônico no rosto, e me afasto dela balançando a cabeça em tom de negação, boa Bia, ela segura meu braço, com uma expressão magnifica de fúria, e eu saboreio, como eu amo isso.

-Escuta aqui garota, o que foi esse olhar? Você não deve gostar muito da sua vida.

 Que péssima ameaça, bom os jogos começaram, então solto sua mão de meu braço com um movimento rápido, que a faz recuar.

-Não garota, você vai escutar, quem não parece ter apelo pela vida aqui é você, diferente dessas merdas que você cospe como se fossem palavras, eu realmente cumpro o que digo, e agora estou dizendo que da próxima vez que você falar comigo dessa maneira, eu vou ganhar um colar com seus dentes.

  A sala toda solta um assovio baixo, pelo visto eu ganhei, olho em volta, os garotos estão me olhando surpresos e as garotas parecem me temer, ótimo, isso evita de afastar todas elas mais tarde, a tal Gabriel se afasta, ganhei, e com um sorriso de vitória em meu rosto caminho até minha mesa.... Bem à frente da mesa de Carlos, que está vermelho, ele cobre a boca, ele parece um pouco diferente do que a alguns minutos atrás, eu me sento, sem dizer nada a ele, mas pelo visto, ele parece ter algo a me dizer, pois ele toca em meu ombro, eu recuo com seu toque, mas ele se assusta mais.

-Me desculpe...

 Ele abaixa a cabeça, parece realmente arrependido, mas quero saber exatamente o porquê desse arrependimento.

-Eu tenho um certo problema e... As vezes eu fico daquela maneira, eu realmente sinto muito, isso não estava mais acontecendo e-

-Não precisa se desculpar, eu sei sobre seu problema, mas... tente se controlar um pouco na próxima, eu realmente quase quebrei sua outra pern...

 Eu olho para baixo e o gesso que antes ocupava grande parte de sua perna não estava mais lá, olho para ele, e seu sorriso é inocente, como da primeira vez que nos vimos, sua personalidade parece ter mudado, terei que me acostumar com isso.

-Eu tirei no mesmo dia que voc..... Sinto muito, podemos falar disso?

 Ele realmente não é o mesmo, ele parece até atraente desse jeito, nossa no que estou pensando, apenas responda à pergunta dele, aceno que sim com a cabeça, e ele continua.

-Bom, eu tirei no mesmo dia de seu incidente, logo após a aula, quando descobri o que aconteceu, estávamos no mesmo hospital e eu fui te ver, mas o já tinha um rapaz lá... então eu apenas deixei umas flores, mas queria saber se você estava bem.

 Minhas flores, eu achei que fosse mamãe, foi o Carlos, nossa isso sim é uma reviravolta.

-Sim eu recebi, obrigada.

 Não sei como encarar a situação, Murilo me fez companhia por horas de acordo com a enfermeira, e Carlos me entregou um dos buques mais lindos que já recebi, nossa, não sabia que garotos podiam causar esse efeito, falando em efeito, sinto algo familiar e me viro, Murilo está entrando na sala, e o silencio que a pouco havia morrido retorna, ele olha direto na minha direção por 4 segundos e desvia o olhar, o simples olhar dele em minha direção me faz corar, ele esteve do meu lado em uma das poucas situações frágeis da minha vida, ele caminha até minha direção, mas para direto e senta ao fundo da sala, ele não diz nada, mas encara a todo tempo Carlos, eles não parecem se dar bem, quando ele para de encarar Carlos, olha diretamente para mim, e pisca um olho, mas antes que possa ver minha reação, presta atenção para  porta, de onde uma professora de aparência cansada entra, ela o encara por um tempo como se estivesse surpresa, mas logo segue até a mesma, ela superou ele rápido, diferente de mim.

 Que merda acabou de acontecer?


Notas Finais


Obrigada por lerem!!!
Laridorama0412


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