História Me permite amá-la? (Klaroline) - Sou eu e...eu.

Pov Caroline.

"Querido diário,há quanto tempo em!Só voltei a escrever pois não aguentava mais isso,perdi minha vó que era como minha mãe(ou até melhor),meus pais me internaram nesse maldito internato,dizendo que isso iria me ajudar a me socializar,mas como se todos daqui são uns pobres coitados idiotas.Ninguém me entende,ás vezes nem eu mesma."

-Telefonema pra você garota.-A secretaria entra e me entrega o telefone.

~Ligação On~

-Alô. - Eu disse.

-Filha?

-Ah,é você.É claro que sou eu,me ligou, esqueceu?-Digo sarcasticamente.

-Nós temos uma ótima notícia.-Disse minha mãe empolgada.

-O que é?Vão me dar paz pra sempre?

-Muito engraçada filha.Mas não é isso,eu e seu pai tivemos uma ótima ideia.Já que não se adapta,resolvemos te dar uma ajudinha.Procuramos especialistas no seu caso e um deles nos disse que alguém alegre lhe faria bem principalmente em casa.Então decidimos adotar,uma pessoa com essas características.

-...-Minha mãe fica esperando minha resposta.

-E então filha,o que acha?

-Boa sorte!Porque vão precisar.

~Ligação Off~

-Já terminou com o telefone?Preciso dele pra uns assuntos pendentes do Sr.Diretor.-Perguntou a secretaria,um tanto apavorada olhando no relógio a todo momento.

-Assuntos pendentes?Você quer dizer as mulheres pendentes né?-Ela pegou o telefone da minha mão e saiu um pouco brava.

~Algum tempo depois...~

Pov Klaus.

-Alguém pode pegar a gente aqui.-Disse a garota um tanto assustada.

-Ninguém vai,as observadoras estão ocupadas com aqueles pirralinhos,e a diretora está conversando com uma mulher.-Eu disse tentando confortá-la.

-Se nos pegarem aqui,seremos expulsos,você sabe garotas são proibidas de entrar no dormitório dos garotos- Faço ela se calar beijando-a.Seus braços envolvem meu pescoço e suas pernas minha cintura.

-Fica calma,amor.-Eu falei dando uma pausa no momento.Depois continuamos.-Se concentra em mim,e mais nada,faça como se nada mais existisse só nós dois.-Eu sorri e ela me beijou.

~Fora do quarto~

-Bem,cara senhora,temos um que se encaixa perfeitamente no que pede,se chama Niklaus,feliz,jovem e disposto a ter uma família tão boa quanto a da senhora,vamos indo até seu quarto provavelmente ele deve estar por lá- Disse a diretora

-Ah,isso é ótimo,tenho certeza que minha filha Caroline vai gostar.

-Ótimo!É bem aqui,vamos entrar- Ela abre a porta e logo me vê e a garota que eu estava, na cama.-Mas o que significa isso?

-Querida diretora que surpresa, a senhora por aqui.Qual o motivo?-Digo recuperando o fôlego,e sorrindo um pouco cínico e também um pouco assustado com a ideia de ser expulso do orfanato.

Pov Caroline.

-Vem menina, o Sr.Diretor quer falar com você- Disse a secretaria.Eu que estava deitada,me levantei na hora.

-O que foi que eu fiz?-Falei assustada.

-Eu não sei,só vem logo,não tenho tempo pra perder.-Ela falou estressada,literalmente,essa mulher me odeia.

[...]

-Entre por favor,senhorita Forbes.-Só me chamava assim por que é um puxa-saco.

-Ah obrigada.E então o quer falar comigo?

-Seus pais assinaram sua liberação,pode ir pra casa quando quiser.É uma pena que uma família tão rica...quer dizer tão boa quanto a sua esteja deixando nosso instituto.

-Eles vieram aqui?

-Não,não.Eles me enviaram por E-mail.

-Que droga eles estão fazendo?

Pov Klaus.

-O senhor já deve estar acostumado à essa sala,não é?-Esbravejou a diretora.

-Se me deixar,posso explicar tudo,senhora diretora.

-Não temos tempo pra mais uma de suas mentiras garoto insolente.

-Esse é o problema tá legal,eu cansei de ser tratado por pessoas que me odeiam.Eu quero sair desse maldito lugar,não tenho mais nada pra fazer aqui.

-Não é o que vimos naquele quarto.E sobre sair daqui,você acabou de estragar sua chance essa senhora aqui presente iria te adotar mas...

-Está muito enganada,eu não iria, eu vou adotar.

[...]

-Nossa moça,obrigado mesmo por me salvar da bruxa.

-Bruxa?

-Com todo respeito, é assim que chamo a diretora.-Ela ri.

-Por nada,mas terá que retribuir.

-Sabia.Hoje nada é de graça né.

-É bem simples,eu tenho uma filha e ela é triste,solitária,parece que não sabe mais o que é felicidade.Eu e marido fazemos o possível e o impossível pra mudar isso,mas ela não facilita.

-Então quer que eu traga a alegria da sua filha de volta?

-Só se quiser.

-É claro!Eu não tenho nada a perder,afinal sou eu e...eu.