História Me permite amá-la? (Klaroline) - Culpado.

Pov Caroline.

Já era manhã,dormi feito uma pedra.Foi uma noite sem sonhos nem pesadelos,eu simplesmente dormia como se nada tivesse acontecido.E vocês nem imaginam(Ai droga!Já sabem né?)Um pouco antes de dormir tive a impressão de ouvir um Eu te amo,mas acho que foi só uma impressão mesmo.

-Hey!Já acordou.Como se sente?-Klaus pergunta se sentando ao meu lado.

-Pra quem quase matou uma pessoa ontem,eu to bem.

-Isso é bom.E...Seus pais ligaram, disseram que voltam hoje à tarde.

-Ok.

-Vou trazer seu café.-Ele já ia indo mais eu o chamo.

-Espera!-Ele se vira e volta a atenção unicamente pra mim o que deixa um pouco desconfortável.-Você...Teve notícias do Damon?

-Sim.Stefan me disse que está bem.Só esperando o médico responsável assinar o pedido de alta.

-Que bom.Acho que eu devia pedir desculpas ao Stefan ele e o irmão parecem ser bem próximos.

-Talvez.Mas,ele disse que o irmão mereceu,então...Já não tenho tanta certeza.-Dou um leve sorriso e antes que ele pudesse se levantar pra ir o impeço com mais uma pergunta.

-Veio mais alguém me ver depois que Elena e Bonnie sairam?

-Não.Porque?

-É que eu tive a leve impressão que...Ah,deixa pra lá.É melhor eu descer pra tomar café.-Me levanto mas de repente é como se tudo que eu visse girasse sem parar,uma tontura tão forte que parecia que eu ia desmoronar no chão.Me sento denovo.-Mudei de ideia melhor trazer aqui.Se não for incomodo é claro!-Ele sorri e sai.

[...]

Ele já estava demorando demais então decidi tentar me levantar de novo e dessa vez pelo menos consegui ficar de pé.Fiquei na sacada(Não sou tão louca de descer a escada desse jeito né)Quando a campainha toca,Klaus logo vai atender era a Cami.

-Oii-Ela diz animada.Ei,não estou bisbilhotando só que também não vou tampar os ouvidos...

-Oi.

-Tá tudo bem?-Ela diz referindo à roupa toda manchada que ele usava.

-Sim.Só que tenho graves problemas com a cozinha.Acho que não foi muito com a minha cara.Quer entrar?

-Não,eu tenho que ir,só passei aqui pra te ver.-E então ela o beija inesperadamente,dessa vez não foi só um selinho,o que me fez ficar boquiaberta.-Eu te amo.-Ela para e fica esperando uma resposta.

-Eu sei.-Que convencido e que grosso.Tá certo que não vou muito com a cara da Camioneira, mas...Nossa,ele é muito estúpido.Então ela vai saindo fazendo gestos com a mão,ignorando a resposta dele que fecha a porta e ia de volta à cozinha.Eu já ia voltando mas acabo derrubando um vaso o que fez chamar sua atenção.-O que está fazendo ai,em?Me espionando?

-Não.É...-Fico tentando buscar palavras.-Que eu precisava de um ar.

-Então deixa que te ajudo.Vem!-O mesmo me segura e me guia até o sofá.-Eu vou lá terminar de lutar com as panelas e já volto ok?-Assinto e assim ele vai,liguei a Tv pra descontrair e em seguida pode-se ouvir o barulho da campainha.-Essa vida de mamãe não é pra mim.-Ele ti atende e fica parado.Até me assustei.

-Somos da polícia.-Posso perceber que ele mostra o distintivo.Klaus faz um sinal para que entrem.-Tivemos relatos de barulhos estranhos e afirmaram que algum tempo depois puderam ver colocando algo estranho num carro.

-E...

-Devia falar com mais respeito,rapaz.Sou uma autoridade.

-Desculpe,mas é que ainda quero saber em que posso ajudar.-Eu não falava nada só observava.

-Quero detalhes do que fizeram ontem a noite.

-O senhor quer mesmo saber?-Ele diz em tom irônico.

-Sem brincadeiras,ou eu o prendo por desacato a autoridade.

-Com todos respeito.Mas,não posso ser preso.Sou menor de idade.E é claro que posso contar tudo o que aconteceu.

Pov Klaus.

~Flashback On~

Tudo parecia normal,até que ouvi gritos do quarto da minha irmã.Desconfiei,pois o senhor sabe...Esse lugar é um dos melhores em questão de segurança.Então fui até lá.

-Caroline,tá tudo bem?-No princípio não  obtive respostas.

-Socorro!Klaus,precisa me ajudar.

-O que tá acontecendo?

-Me ajuda,por favor.-Ela tava desesperada,tanto que mal conseguia falar.Tentei abrir a porta,tava trancada mandei minha namorada ir buscar as chaves com a empregada mas ela não estava então eu arrombei a porta.E quando entrei...

Pov Caroline.

E chegou a hora de me acusar.Mesmo sendo menor de idade,a polícia aqui não é nada fácil,é bem cruel:trabalhos comunitários exaustivos,isolamento,etc.Eu ia literalmente me ferrar.Eu gelei só de imaginar o desgosto dos meus pais.Foi então que...

-Eu entrei e ele tava tentando agarrar ela...-Perai,ele distorceu a história.-Tentei afastá-lo por bem,mas ele estava completamente descontrolado e então eu joguei uma coisa na sua cabeça.-Ele se incriminou.Meu Deus.

-E esse "ele".Seria Damon Salvatore?-O policial diz olhando uma prancheta.

-Sim,senhor.

-Mas ele nos disse que foi uma garota,com a descrição perfeita.E a propósito idêntica a essa garota.-Ele aponta pra mim.

-Deve ser um engano.Damon tava muito bêbado que nem sei como chegou aqui...

-Então é isso.Você é CULPADO.Vamos ver que castigo devemos aplicar.

-Sim,senhor.

-Tem um responsável maior de idade em casa?

-Não,só chegam à tarde.

-Ótimo,então vamos esperar por aqui mesmo.

Por que ele tava fazendo aquilo?Eu nem sabia se devia agradecer ou pedir desculpas.A única certeza que tenho é essa maldita vontade de chorar,uma bola na minha garganta,sei lá.Me dava uma grande angústia só de vê-lo.O que meus pais iriam pensar dele?E tudo isso por minha CULPA.