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História Me permite amá-la? (Klaroline) - Talvez não haja amanhã.


Escrita por: LittleLoveCK

Notas do Autor


...

Capítulo 15 - Talvez não haja amanhã.


Pov Caroline.

Diferente de todas as nossa idas e vindas de carro à sós,aquela foi diferente...De vez em quando eu atrevia a olhá-lo com canto de olho.Mas ele...Nem ligava.Acho que se eu ficasse o olhando fixamente ele nem se importaria.Não sei como ele entendeu o que eu disse,mas tenho certeza que não foi nada bom.Essa não foi a intenção,pelo menos não literalmente,o que eu queria dizer é que tava muito cedo pra ficar trocando ''eu te amo''.Ficou tudo quieto nem uma palavra.As únicas palavras que trocamos foram quando chegamos,mas foram frases sutis.

-Ainda bem que o tempo está melhor,né?-Tento puxar assunto,inicialmente sem respostas.

-É.-Ele responde sem ao menos me olhar.-Chegamos.-Fala sem nem um pouco de animação.Ele desce e vai logo entrando em casa sem nem olhar pra trás.Vou logo em seguida.Meu pai estava abraçando minha mãe como um modo de confortá-la,já que ela estava completamente louca de preocupação(como sempre)E logo ao lado,adivinha só...Camille,que logo que viu Klaus correu pra abraçá-lo.

-Ai,amor.Não sabe como fiquei preocupada com você.-Amor?Por favor, eu merecia tudo menos isso nesse momento...

-Filha.-Minha mãe grita e vem quase chorando.

-Calma mãe,vai acabar me sufocando.

-Como você me pede calma?Eu mal pude dormir pensando em você,estive tão preocupada pensando se estava bem,ou se estava...morta.

-Ah,que drama.Até parece...Você praticamente me abandonou quando eu era uma criança e depois...O que fez foi me trancar num colégio.O que é um dia comparado a tudo,mamãe?-Digo em alto tom e subo as escadas nervosa sem nem dar chances de respostas.

Pov Klaus.

-O que deu nela?-Cami me pergunta,enquanto Bill tentava enxugar as lágrimas abundantes da esposa.

-Eu...Não tenho a mínima ideia.-Respondo.

-Sabe,acho melhor eu ir pra vocês conversarem...mas depois me liga pra marcar alguma coisa ,ok?

-Tudo bem.-Eu a acompanho até a porta,ela se despede com um beijo e pisca o olho.

-Hey,Liz não fica assim.

-E como eu deveria ficar,Klaus?Minha filha está decepcionada comigo e eu não tenho a mínima ideia de como reverter isso.

-Eu...posso tentar dar um jeito.

-Como?

-Posso...Tentar falar com ela.-Nesse momento é como se eu engolisse todo meu orgulho.Foi difícil,mas Liz sempre foi tão legal,talvez essa seria a hora de agradecer.

-Obrigada.Não sabe quanto agradeço.-Ela me olha emocionada,o que me comove ainda mais.

[...]

-Caroline!-Bato na porta.

-Vai embora.Me deixa em paz.-Sabia que essa seria a reação dela,por isso antes de vir peguei a chave reserva.Abri e entrei ela estava embargada em lágrimas e quando me viu,veio me abraçar.-Me desculpa,por favor.

-Calma.Por que tá assim?-digo fazendo-a sentar na cama.

-Porque eu...sou uma idiota.Eu faço todo mundo sofrer...Eu sou uma imbecil.Primeiro você...Depois minha mãe,você entende isso?Minha própria mãe.Por minha culpa ela deve estar chorando e triste.

-Não posso negar que você agiu feito uma criança mas...Não precisa ficar assim,Ok?

-Vou tentar.

Pov Caroline.

-Me promete?-Ele diz me olhando nos olhos.Eu assinto.-Eu juro que vou te ajudar.Sabe por que?Porque mesmo que esconda e se julgue por sentir algo por mim,e se odeie por não me odiar como,eu acho,que deveria ser...Eu sei...é errado, mas...Eu te amo.E é por isso que eu respeito seu pensamento,e não vou me aproximar de você se não quiser.Agora,eu só quero ajudar,não só você,mas seus pais também.A sua felicidade é a deles,a sua tristeza é a deles,você não como é acordar todos os dias e saber que talvez seus pais não achem isso,pois te abandonaram na porta de um orfanato.-Posso notar seus olhos marejados.Ele se levanta me deixando só,mas antes de cruzar a porta ele volta o olhar a mim.-E,antes que eu me esqueça...Lembre-se que...Amanhã pode ser tarde.Tarde pra se desculpas,tarde pra refazer...-E com essas palavras ele sai me deixando pensativa.

[...]

Fui procurar por minha mãe,mas não a achava em lugar algum.Provavelmente ela estaria descansando em seu quarto,ou pelo menos tentando,eu entro e ela estava deitada dormindo em tão bom sono que mal tive coragem de acordá-la.Posso ver na mesinha ao lado de sua cama um frasco de calmantes,ver aquilo só me fez sentir-me mais culpada ainda.Como não iria acordá-la, deitei-me ao seu lado e a abracei como uma criança com medo da solidão.E era exatamente assim que eu me sentia,eu tinha medo de estar só.Eu tinha medo que um dia eu fizesse uma burrada tão grande que ninguém fosse capaz de me perdoar,que me abandonassem.Assim que deito minha mãe acorda assustada.

-Filha!Eu...

-Não,mãe.Você tem que descansar,eu te amo e vou te amar sempre.-Digo a abraçando mais forte.Ela beijou minha testa e já estava quase voltando ao seu bom sono.

-Nossa...Essa foi a nossa reconciliação mais rápida...-Ela dá um sorrisinho.

-Digamos que alguém me abriu os olhos.Talvez amanhã seja tarde.

 

 

 

 

 


Notas Finais


É esse ficou meio ruinzinho.Tava meio sem ideias mas... :P


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