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História Me permite amá-la? (Klaroline) - Obrigado por me obrigar.


Escrita por: LittleLoveCK

Notas do Autor


Já sabemos que Esther quer o filho,né.Mas será que vai conseguir?
E a Liz toda assustada e surpresa ao ver a mulher em sua casa.Isso tem cheiro de passado mal resolvido.

Capítulo 19 - Obrigado por me obrigar.


Fanfic / Fanfiction Me permite amá-la? (Klaroline) - Obrigado por me obrigar.

Pov Klaus

Eu não acredito!O que ela tá fazendo aqui?Que pergunta idiota...Ela já falou,com aquela voz de bruxa mas...falou:Vim buscar o meu filho.Mas por que?Por que logo agora?

-Nossa, eu já tava tão feliz achando que tinha sumido da face terrestre e esquecido essa historinha de mamãe e filhinho.- debocho acompanhado por um sorriso cínico.

-Do que estão falando?-Bill diz já demonstrando sinais de irritação.

-Vocês não sabem ouvir,ou não saber falar minha língua?Vim buscar O MEU FILHO.

-Que história é essa?Podem me explicar-Liz pergunta arqueando as sobrancelhas.

-Claro,Liz.Essa aqui é a minha mãe Esther Mikaelson,pelo menos é o que ela diz.

-Infelizmente não precisa nos apresentar,filho.Já nos conhecemos muito bem.

-Como assim?No dia do almoço você disse que ia contar sua relação com os Forbes e acabou que não contou...

-Almoço?

-É,mãe.Klaus e eu fomos à casa dos Mikaelson's num almoço.Mas o que tem de mais nisso?

-Ah,querida.Deixa que eu explique.-Esther fala a olhando olhando com sorriso falso.-A algum tempo,eu e sua mãe éramos amigas,nos conheciamos desde o ensino médio e ai um homem apareceu,Ansel,e desde a primeira vez que o vi eu me apaixonei e Liz sabia disso,mesmo assim ficou com ele...

-Quanto ressentimento.Então brigou por um homem.Vamos bater palmas à mamãe sentimental.-Digo e sorrio sarcasticamente.

-Eu sei que...Você acha que te abandonei,mas não é assim,filho.Eu já disse.Pelo seu comportamento no nosso último encontro achei que já tinha se convencido.

-E eu deveria acreditar?Saiba que é muito difícil me convencer...mamãe.

-Nós teremos tempo pra isso.-Ela diz calmamente acariciando meu rosto.-Venha comigo,não adianta dizer não.Você é meu filho e eu tenho direitos.

-Claro,minha querida mãe.Eu vou, antes que você abra um processo.

-Não fale assim comigo.

-E como quer que eu fale?Você prefere que eu fale:Oi mamãezinha querida estive com saudades.Saiba eu te amo muito.Ou que tal:Nossa mãe tô louco pra ir embora com você.Mas só avisando que só me incentivaria a mentir.

-Por que não quer ir?

-Eu...Não...Te...Conheço.-grito dando ênfase em cada palavra.-E quer saber eu nem queria te conhecer,entendeu?De um jeito ou de outro você me abandonou,preferiu sua reputação de boa moça ao invés de cuidar do seu filho.Seu PRÓPRIO FILHO.Ah,mas claro!Eu entendo,você quer reconstruir sua vida,quer que eu perdoe você pra viver em paz e não ter que levar a pesada culpa na consciência todos os dias.Só lamento informar que mesmo que eu vá com você,eu não vou te perdoar.Terminei meu discurso.Então...Vamos?

[...]

Subi pro meu quarto e já arrumava minhas malas,afinal Esther me levaria por bem ou por mal.E trazer um escândalo para Liz e Bill era o que eu menos queria.Enquanto Caroline chega e fica encostada na parede chorando.

-Não fica assim.Nós ainda poderemos nos ver.

-Não vai ser a mesma coisa.E se você esquecer de mim.

-Só se esse for o seu medo.Por que eu...Tenho certeza que não vou deixar de pensar em você um só segundo.E além do mais ainda podemos sair a não ser que me dê um fora.-Ela sorri meio forçado,ainda com muitas lágrimas em seu rosto,que eu tentava enxugar,mas era em vão.

-Você promete?

-Palavra de menino mal.-Rimos e ela me beija.-Hey,amor.Agora sou eu quem digo.Eles podem nos ver.

-Pois agora,eu não me importo.Você vai embora mesmo.-Ela fecha a cara e sai.Apesar de toda a minha vontade de correr atrás dela, beijá-la, dizer que eu a amo e quero ficar com ela pra sempre,me contive.

[...]

E já era hora de ir,já havia saido de casa e estava na varanda me despedindo e agradecendo Bill e Liz,mas ela não estava lá.Talvez nunca me entenda,ou até me perdoe por isso,mas era o melhor.Pois com certeza a família Mikaelson tinha mais recursos e conhecemos bem essas leis e coisas públicas.Vence o mais esperto e não o mais honesto.Não queria que o sobrenome Forbes fosse sujo por minha causa.

-Vamos logo,Klaus.Tenho um encontro marcado daqui 5 minutos.-Rebekah grita dentro do carro.

-Já vou.-Grito em resposta.-Tchau e...Mais uma vez obrigado.-Já ia me virando pra ir.

-Klaus!-Quando me viro,era ela e vinha correndo em minha direção pra um forte abraço.Só correspondi sem falar nada,depois segui para o carro.

-Então...Podemos ir?

-Sim...Vamos.

[...]

Como era longe,chegamos em alguns minutos.Rebekah só me deixou em casa e saiu estava desesperada com a hora.

-Pelo que vejo nossa mãe conseguiu te convencer.-Elijah diz logo que me vê.

-Se ela acha que pode me dominar como se eu tivesse 3 anos.Ela vai se arrepender.Isso eu te garanto irmão.-Ele ri meio sério e me ajuda a levar as malas ao meu quarto.

-Acho que não sabe que nossa outra irmã chegará amanhã,não é?

-Outra irmã?E onde ela estava?No convento?-Caçoo.

-Não exatamente.Desde que se separaram nossos pais não se falaram mais.E Freya se convenceu ou foi convencida que Mikael,nosso pai,estivesse certo.Por isso foi embora com ele.

-E agora se cansou do velho,e volta pra barra da saia da mamãe?

-Eu não sei ao certo o motivo do retorno,só sei isso e...

-Escuta!Por que fala assim?

-Assim como?

-Desse jeito,todo...Certinho.

-Esse é o meu jeito.

-É,só falta um cavalo branco,pra você ser o príncipe latim do sonho das garotas.-Ri zombando.

-Não tenho tempo pra namoros e distrações.

-Não me diga que é gay.

-Não.Só prefiro me destinar a coisas mais proveitosas e que me deem um bom futuro.

-Você já pode falar meu idioma,ok?Mas olha,você precisa se distrair um pouco,relaxar a mente...E eu tenho uma ideia,o que acha de sairmos pra beber um pouquinho.

-Nossa mãe não permitiria.

-Eu sei.E é por isso que eu vou.Agora...Se quiser ficar ai enfiado em livros,computador,celular.Vá em frente,irmão.Eu preciso me distrair,acredite!

-Tudo bem.Chamarei um amigo e vamos no meu carro.Vou mandar a empregada terminar de arruma tudo por aqui-Pois é,consegui corromper o nobre e puro Elijah Mikaelson.Hahah.

Pov Caroline.

Aquilo me doeu tanto.Eu não tinha ânimo,nem vontade de sair do meu quarto.Bonnie e Elena chegaram e pensei em não recebê-las,mas meus pais suspeitariam o porque de tanto drama só porque meu irmão adotivo foi embora.

-Oi,Care.Como você tá?

-Bem.E vocês?-Digo tentando esconder toda a tristeza.

-Estamos ótimas.Mas...Podemos estar melhor.

-Como assim?

-Vamos sair,nos divertir,dançar,ver uns gatinhos...

-Ah,acho que não.

-O que?Caroline Forbes,é você mesma?-Bonnie falava enquanto Elena só observava,meio desconfiada e com medo.

-É claro.Só...Não quero.

-Você não tem que querer.Você vai.Entendeu?

-Não...-Ela puxa meu braço fazendo com que eu me levante e vá em direção ao armário.

[...]

Talvez essa não tenha sido uma das piores ideias daquelas malucas.Eu precisava descontrair,afinal ele só mudou de casa,não mudou nem de cidade,nem de país,muito menos de planeta.Chegamos ao lugar e sentamos em uma mesa qualquer.

-Não acredito,que convenceram meus pais falando que iamos animar uma festa de aniversário de criança.

-Eu não sei como acreditaram.Quando falei achei eles iam me xingar ou sei lá...-Somos interrompidas pelo estrondoso som de notificação da Elena,que pega desesperada o celular.

-Gente,preciso ir.Minha tia tem uma urgência em casa e...

-Por que não para de mentir?Eu sei que a "urgência e tia" carrega na verdade o nome Damon.-Digo.

-Não...Eu...Não faria isso com você.

-Sem problemas,tá.Ele é passado.Só espero que ele seja bom pra você,por que senão...Dessa vez eu consigo matá-lo.-Rimos,ela se despede e sai.

-Você falou sério mesmo,ou foi só pra animar ela?

-Sério.Damon não sinto nada por ele.

-Hmmm.Isso só acontece quando se apaixona por outro.Quem é?Me conta.

-Ninguém,Bonnie.-Ela me olha quase querendo tirar as respostas de mim.-Tá,é o...-Sou interrompida por um homem,muito cara de pau por sinal,que se sentou ao lado de Bonnie.

-O que duas garotas tão lindas como vocês,estão fazendo aqui sozinhas?-Ele diz com sotaque.-Me perdoe,por atrapalhar.Sou Enzo St. John.Vim com uns amigos,mas vi vocês ai solitárias,e pensei por que não conversar com elas.

-Talvez por que,não queremos conversar com você.-Digo curta e grossa.

-Ah,amor.Não precisa ficar nervosa.Vamos fazer o seguinte,eu apresento à vocês meus amigos e podem ficar com que quiserem-Como ele se atreve a me chamar assim?

-Vamos Enzo,não importune mais as pobres garotas.-Uma voz chega e fala por nossas costas.Era uma voz conhecida...Era ele.Klaus.Me viro.

-Klaus?

-Caroline?

-Olha só,acho que nem preciso apresentá-los então...Senhorita me dê a honra de uma dança.-Ele pede à Bonnie que aceita.

-Eu vou pegar umas bebidas.Já volto.-Elijah diz e sai.

-O que veio fazer aqui?

-Vim esfriar a mente,ou pelo menos tentar.E você?

-Vim ver uns caras bonitos e beijar muito.-Posso até ver raiva e decepção estampadas em seu rosto.-Brincadeira,vim me distrair.-Com isso posso notar seu alívio.-E então tá gostando da casa nova?

-Nem tive tempo de pensar nisso.Mas já sei que vou odiar,por que você não vai estar lá.

-Por falar em não ter tempo.Não tivemos oportunidade de falar sobre...Aquela noite...Você sabe.

-Ah,a noite que transamos?

-Cala a boca.Já pensou se alguém tivesse perto e ouvisse isso.

-E o que tem?Sobre a nossa noite.Não temos que falar nada.Pra mim foi ótimo,a melhor noite da minha vida toda.Nós sentimos,e é quase impossível explicar o que se sente,eu te amo,agora...Vem!

-Ir onde?

-Vamos dançar,amor.-Ele me segura pela mão e nos juntamos a todos.Bonnie parecia se divertir muito na companhia de Enzo e eu...Estava morrendo de alegria por dentro,por poder sentir os braços dele em mim mais uma vez,claro que não como da última vez.Mas eu me contentava apenas por estar perto dele.Tive que me conter pra não pular nele e beijar sem parar.

[...]

Vi no relógio do lugar que já passava de uma da manhã.

-E então quando eu me virei...-Enzo contava seus casos engraçados a todos na mesa.Quando o interrompo.

-Eu tenho que ir,meus pais vão querer saber que festa infantil é essa que termina uma hora da manhã.-Digo fingindo um olhar sério para Bonnie.

-Sério mesmo?Temos que ir agora,Care?-Bonnie pergunta fazendo uma cara fofa,quase implorando pra ficar.

-Por que não pega meu carro,irmão e a leva pra casa,se quiser pode voltar,senão pode levar pra casa que dou um jeito.

-Tudo bem.Você não se importa né?-Ele me pergunta.

-Não.-Retruquei simplesmente.

-Então vamos.-Saímos e como um cavalheiro ele a abre a porta do carro pra mim.

[...]

-Onde pensa que está indo?Minha casa é pra lá.

-Eu sei.Mas vamos à outro lugar.

-Como assim?Eu preciso ir pra casa.

-Vamos ver o pôr do sol.

-Você só pode estar brincando né?É uma hora da manhã faltam cinco horas pro amanhecer.O que eu vou dizer pros meus pais?

-Diz que dormiu na casa da Bonnie.

-E o que eu digo pra Bonnie?

-Não sei...Diz que no caminho paramos em algum lugar e você achou alguém legal e ficou com essa pessoa.E é claro que não vamos como idiotas sentados no meio do mato esperando cinco horas passarem.

-E então o que?

-Quando eu era criança,eu dava uma escapadinha do orfanato,pulava o muro e chegava ao meu lugar secreto.

-Lugar secreto?

-É.E eu vou te levar te levar lá.Se sinta privilegiada nunca levei ninguém lá.

-Nem suas órfãnzinhas carentes.

-Nem...elas.-Ele diz e parecia se divertir com meus ciúmes.-Por que você foi a primeira garota que eu disse o que sentia.Foi a primeira e a única que eu amei,e amo e...sempre vou amar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Vamos ver até quando dura essa fofice do Klaus né,minha gente,


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