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História Me permite amá-la? (Klaroline) - Memórias.


Escrita por: LittleLoveCK

Notas do Autor


Só o momento e amor pode curar...

Capítulo 31 - Memórias.


Pov Caroline.

Dentro de minutos já estávamos todos no hospital.Stefan ou Bonnie devem ter ligado pros meus pais já que também estavam no local.Eu estava sentada longe deles que conversavam e eu nem me importava.Não tinhamos nenhuma notícia e isso era desesperador.

-Com licença são parentes do paciente,Niklaus Mikaelson?

-Somos próximos.Qual o estado do garoto?-Meu pai nega e logo após pergunta.

-Desculpe só posso dar informações à família.

-É pra isso que estou aqui.-Rebekah chega quase jogando a bolsa nas cadeiras e indo em direção ao médico.-Onde está meu irmão?

-Perdoe-me e a senhorita,quem é?

-Rebekah Mikaelson,gentil mas se não me contar logo te processo e faço com que o resto da sua vida seja um inferno.

-Ah...Se acalme moça.-Ele diz com medo.-Não pode vê-lo ainda,o estado é crítico, além de termos que recorrer ao coma induzido.

-O QUÊ?-Levanto com tudo fazendo com que a atenção de todos se voltassem à mim.

-Filha, o que está fazendo?

-Não sabe mesmo mãe?Estou querendo saber notícias do PAI do meu filho,e quando sei de algo,é que ela está como morto.-Digo exaltada trazendo espanto à todos.

-Isso não é hora pra brincadeiras,Caroline.Estamos tratando de um assunto sério.

-Eu sei.E eu também estou falando sério,tô grávida e o Klaus é o pai.-Eles ficam em choque e Bonnie vem ao meu lado e me leva em um lugar afastado.

-Care,o que é isso?Antes você devia ter feito o...

-Eu fiz o teste,Bonnie.Deu positivo,estou mesmo esperando um filho.

-Quando foi isso?Por que não me disse?

-A algum tempo,na casa do Klaus.Eu já desconfiava que alguma coisa estava errada comigo,enjoos,tontura,mal estar,ai pensei em mil teorias do que poderia ser então fui a farmácia e conversei com um homem,ele me contou uma história e eu acabei revelando algumas coisas sobre mim.Comprei o teste e o escondi até o dia do desmaio,enquanto ele falava com a mini vedete assassina,eu fiz,e deu positivo.E agora...é tudo culpa minha se eu tivesse falado ele não estaria assim correndo risco de morte.-Desabo em lágrimas.-TUDO CULPA MINHA.

-Hey,não é culpa sua.Tinha que acontecer,ninguém pode mudar o destino.-Ela me abraça na tentativa de me confortar.-Tente ver o lado bom das coisas.

-Que lado bom,Bonnie?Ele vai morrer,eu...Eu vou perdê-lo.Eu já devia ter me acostumado a perder as pessoas que amo,mas não dá.

-O bom é que está viva e bem,ele salvou sua vida,tem que agradecer não lamentar.Uma hora dessas você é quem poderia estar lá,e o meu sobrinho nem teria oportunidade de ver o quanto eu sou linda.-Ela sorri e tento retribuir,voltamos a ala de espera e chegando lá Rebekah me aborta.

-Cunhadinha, dei um jeito, você pode fazer uma visita ao meu irmão.

-Como?

-O que as pessoas não fazem por dinheiro?-Eu estava sorrindo mas quando passava a sua frente ela agarrou me braço.-Que história é essa de pai do seu filho?

-É isso mesmo.Vou ter um bebê,seu irmão é o pai.

-Então eu vou ser tia?-Ela fala séria o que me assusta um pouco.-Que tudo!-Ela me abraça tão forte que quase me sufoca.-Tá parei.Agora vai logo.

E assim faço entro no quarto mas pra mim ainda não havia caido a ficha de que ele não poderia falar comigo tão pouco se mexer. Tudo desmorona quando o vejo deitado na cama imóvel.Mesmo assim comecei a falar,como no dia a dia afinal estando em coma ou não eu quase nunca o deixava falar.

-Oi,amor.-Passo a mão em seu rosto e faço carinho em seu cabelo.-Não sei se pode me ouvir mas...Vim te dar uma novidade, que na verdade eu já poderia ter dito,e talvez evitasse isso,eu estou grávida,vamos ter um filho e você não pode me deixar agora.Eu te amo,tanto ou até mais desde que em apaixonei.Por falar nisso,assim que te vi você conseguiu fisgar meu coração.Eu não me esqueço de nada e nunca vou esquecer desde a primeira conversa,até a primeira vez.

~Flashback On~

-Falando sozinho?Deve ser Klaus não é?

-E você deve ser... - Quando se virou,vi um cara lindo com o corpo sem camisa e músculos bem definidos,os lábios pareciam desenhados e o que falar dos olhos,bom, melhor nem falar.-Caroline.

[...]

E o que falar de quando assistimos aquele filme...

-Você que sabe!-E então o filme começa,e logo já aparece uma cena horrível,monstros horripilantes,sangue,zumbis,cabeças rolando,me assustei um pouquinho,vai.Depois aparece uma daquelas malditas cenas que assustam qualquer um,e então eu te abraçei,  ivoluntáriamente,ficamos nos olhando por um bom tempo e então senti seu rosto se aproximar do meu e então interrompi.

Até hoje me arrependo por te interromper.Se eu soubesse que era tão bom...

-Caroline,achei que já tinha....-Nem te deixei  terminar de falar.O beijei feito uma louca(Agora sim foi atacado por um beijo)no começo não entendeu muito bem.Mas depois assentiu e retribuiu o beijo com tanta intensidade quanto eu.Só paramos quando faltou ar.Tentei denovo mas  me impediu.

E a nossa primeira vez...Foi um dos meus melhores momentos senão o melhor.

Eu consenti, se posicionou e em algum tempo já me senti preenchida e assim éramos apenas um...Apesar de toda excitação clara, começou seus movimentos vagarosos e sem força,certamente pra me dar confiança,o que me convenceu,eu queria mais...Pressionei-o com minhas pernas e o que antes era lento e sem força,agora era mais preciso e agil enquanto eu...chiava mais e mais.Eu não sabia se chorava,gritava ou sorria então fiz tudo ao mesmo tempo.

~Flashback Off~

-Você tem que lutar.Por mim,por você...E pelo nosso bebê.-Seguro sua mão.E então o monitor cardíaco dispara,logo corro pra fora da sala e grito por um médico que imediatamente se apronta para socorrer.Volto novamente à sala de espera e me lembro das nossas últimas 24 horas juntos.

"-Você é tão linda.-Diz passando a mão em meu rosto aproveitando pra tirar uma mecha de cabelo da frente delicadamente.-Eu te amo,Caroline.Amo como nunca pensei em amar alguém."

"-Assim não.-Digo e corro pra beijá-lo."

Aquilo foi...Uma despedida?Como eu fui idiota.Sinto uma mão em meu ombro.

-Caroline?Está tudo bem?

-Stefan.Me desculpa eu....

-Não precisa se desculpar.Não é a hora nem o lugar pra falarmos disso.-Nesse mesmo momento o doutor chega novamente.

-Precisamos de um responsável pelo paciente.

-Pra que?-Rebekah pergunta estressada e ao mesmo tempo preocupada.

-Temos que fazer uma operação de emergência a bala se alojou em cantos perigosos do organismos,se não operarmos pode correr ainda mais riscos de morte.

-Que droga por que uma hora dessas,minha mãe não atende?

-E de preferência o mais rápido possível.Esperamos respostas até 23:30-Eu não pude aguentar toda aquela situação,"apaguei".Quando acordei estava deitada naquela maldita e desconfortável cama de hospital.Pude ver pela janela que já era noite,meu pai e minha mãe estavam sentados,encostados um no outro adormecidos,ou pelo menos achei que estavam.

-Caroline,filha.Você está bem?

-Sim.-Digo encarando o chão.Eu não tinha coragem de os olhar,estava envergonhada demais pra isso.

-Sobre o que nos disse antes,um médico nos confirmou.-Meu pai diz em tom sério.Não digo nada como resposta.-Olhe pra mim!-Obedeço.-Você sabe que podia ter evitado isso.Sabe que nada disso precisava ter acontecido,mas apesar de tudo...eu te amo.Você é minha única filha,minha menina,minha princesinha,e isso nunca vai mudar.Eu não vou te excluir do meu coração por que fez uma escolha errada,no fim das das contas todos temos direito de errar,não é?-Continuo em silêncio só os abraço,eu precisava daquilo naquele momento.

-Eu amo vocês.-Digo com dificuldades pois o choro impossibilitava a comunicação.

-Nós também.-Minha mãe diz pelos dois que também estavam muito emocionados.

-Tá,agora chega disso.-Falo enxugando as lágrimas que dos meus olhos escorriam.-Que horas são?

-Deixa eu ver.-Ele olha em seu relógio de pulso.-São 2:45 da manhã.-É eu estava errada não era noite,era madrugada.E só então me dou conta.

-Klaus.Ele ia...

-Ele está bem.Fique calma.-Ela gesticula com as mãos.-Ele foi operado,e graças a Deus teve sucesso,não corre mais perigo.Se encontra estável.

-Preciso vê-lo.

-Nã-nã-não.A senhorita não vai sair daqui.Quando o médico permitir, tudo bem mas agora...NÃO.A irmã está com ele se propôs a passar a noite no hospital.Agora,meu amor... durma e descanse-Ela diz me dando um beijo na testa,como uma mãe faz em uma criança com medo de escuro.

[...]

Por mais que minha mãe tenha insistido pra que eu dormisse,não consegui pregar os olhos.Meus pensamentos me corroíam,me impediam de sorrir,comer,dormir...Não se passou nem um dia praticamente e eu já não aguento mais isso.

[...2 meses depois...]

Dois meses se passaram e eu continuava minha rotina diária:Acordava,tomava banho,fazia o que tinha de fazer e passava toda a tarde ao lado do Klaus.E hoje não tinha nada de diferente,pelo menos não por enquanto.Cheguei lá e como de costume estavam do lado de fora Rebekah,Freya,Elijah e Esther.Contei tudo à todos,e não foi tão ruim quanto eu imaginava,ao contrário, foi bom poder desabafar e tirar esse peso da minha cabeça e do meu coração.Cumprimentei-as e entrei,comecei a contar coisas que haviam acontecendo comigo,um tempo depois decidi ir mais cedo,não estava me sentindo bem.Segurei sua mão.

-Eu tenho que ir,amor.Mas eu volto amanhã.-Beijo sua testa,vou me levantando mas sinto um puxão em meu braço.-Ai.

-Desculpe,amor.Eu e meu costume idiota de apertar o seu braço.

-Klaus?-Ele sorri e eu mal pude acreditar que ele estava ali,falando comigo e me tocando.Ele voltou e isso fez com que eu me sentisse feliz,pela primeira vez durante esses dolorosos meses.


Notas Finais


Ainn gente.Muito fofo Caroline dedicando seu tempo ao Klaus né.Afinal até hoje era mais ele que expressava seus sentimentos... >.<


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