História Me permite amá-la? (Klaroline) - Consertando laços.

Pov Caroline.

Depois de uma..."Situação" daquelas nada melhor que uma boa noite de sono,e foi o que eu fiz.Acordei agora unicamente pelo fato que o clarão do sol me incomodava,abri os olhos pouco a pouco e me vi abraçada à ele:Ah,Caroline Forbes quando você vai mudar?

-Bom dia,bela adormecida.-Caçoa e como resposta reviro os olhos,vou levantando cobrindo-me com o próprio lençol.-Se reconciliações são assim...Devíamos brigar mais vezes,não acha?-O encaro e vejo em seu olhar e em seu sorriso cinismo e malícia.

-Cala a boca e não vá se acostumando por que da próxima...

-Da próxima o que?Vai me deixar sem sexo por mais 2 minutos?

-Não...Eu vou arrancar fora o que te torna homem,daí nunca mais poderá fazer amor,dois acertos com um tiro só.

-Ai,agora fiquei com medo.-Debocha ainda me encarando,nesse mesmo instante meu celular vibra.Era uma mensagem,a leio rapidamente.

-Se arruma,vamos sair.

-Pra onde?

-Vamos ver a Davina.Ela acabou de me mandar o endereço.

-Tudo bem,senhorita.Seus desejos pra mim são ordens.-Diz enquanto me reverência.

-Dá pra parar de ser tão imbecil?

-Prometo tentar...vossa senhoria.-Me ajoelho na cama e lhe dou um tapa ele foi correndo pro banheiro rindo,ainda consegui acertar um travesseiro um pouco antes dele fechar a porta.

-Idiota.-falo a mim mesma.Algum tempo depois vou até o armário e só tinha uma peça de roupas que ainda por cima era horrível.Ando até a porta do banheiro na tentativa de ele me ouvir.-Klaus!Vou pra minha casa.-Na mesma hora ele sai e vem em minha direção.

-Por que?

-Preciso de um roupa no mínimo decente,e todas que eu tinha com essas características você fez questão de estragar.-Visto-me com aquela peça horrível de antes por falta de opção.-Quando vai passar pra me buscar?-Ando em direção ao espelho e me coloco uns brincos.

-Não prefere uma carona?

-Tanto faz.-Tento demonstrar indiferença mas assim que sai de lá e o notei só de toalha não ajudou muito na minha encenação,desvio minha atenção notando seu sorriso.-Te espero lá embaixo.-Ele assente e saio do cômodo descendo lá encontrei Rebekah com um rosto conhecido no sofá e pareciam se divertir muito.

-Oi cunhadinha.-Ela diz assim que me vê.-Se lembra do doutor que atendeu meu irmão,não é?-O aponta,o mesmo estende a mão pra me cumprimentar.

-Claro,aquele que você ameaçou...não tem como esquecer.

-Prefiro que me chamem pelo nome.-Ele diz com um largo sorriso.-Matt Donovan.

-Donovan...-Penso um pouco.-Meu Deus como pude esquecer de você,sabia que já tinha te visto em algum lugar.-Me olha sem entender nada.-Ensino fundamental,Caroline Forbes,Barbie e Ken...

-Care,não acredito.-Ele me abraça surpreendentemente e Rebekah arregala os olhos em direção à escada,e lá pude ver Klaus com um semblante de poucos amigos.-Quanto tempo,você mudou bastante...

-Espero que pra melhor...

-Claro que sim,e ainda por cima está...Grávida.-Como ele sabia?-Vi seu prontuário outro dia.-Tá explicado.

-Pois é,o tempo passa rápido...

-Mikaelson.-Agora que ele o notou na escada.-Como vai?

-Estou ótimo e você?

-Muito bem.Estava aqui conversando com as garotas,espero que não seja ciumento.

-Não.Fique a vontade-Rebekah e eu não podemos segurar uma gargalhada.-Qual a graça?

-Se você não é ciumento,eu não me chamo Rebekah Mikaelson.

-Muito engraçado,juro que estou morrendo de rir por dentro.

-Melhor irmos,não podemos chegar tarde.-Digo.

-Claro,então...Até mais Donovan,irmãzinha.

-Até.-disseram em uníssono e então caminhamos para o carro.E pelo tanto que me irritou ontem, hoje irei lhe dar o troco.

-Como não pude notar que era ele...-Ele arranca.

-É...parecem tão próximos.

-Pois é.Éramos muito próximos.

-Hum...-Vejo a raiva estampada em seu rosto,e na minha um grande sorriso de satisfação.

-Não quer que eu te conte sobre ele e eu?

-Não é necessário.

-É claro que é.Eu só não consegui conhecer todas as suas ex's por que ainda não há um número exato e...

-Ex?

-Sim,Matt foi o meu primeiro namorado.-Dito isso ele acelera ainda mais o carro.-Algum problema?

-Não,nenhum.E...Foi algo sério?

-Que parte do primeiro namorado,você não entendeu?O primeiro beijo,a primeira ilusão de querer um dia entrar de noiva numa igreja...

-Chegamos.-Era bem perto ainda não sabia a necessidade de vir de carro.Me interrompe ainda com a cara fechada,o mesmo sai e bate a porta,faço o mesmo sem repetir seu último gesto.Assim que saio fico cara a cara com ele.-Você o amou?-É acho que essa brincadeira já foi longe demais.

-Eu não sei.

-Não minta pra mim.-respiro fundo antes de falar.

-Olha... tudo que eu falei sobre o Matt,apesar de ser verdade foi pra te fazer ciúmes,eu queria que sentisse na pele o que senti.

-Tudo bem,mas...Ainda não respondeu minha pergunta.

-É muito estranho falar disso ainda mais com você.-Me encara ainda esperando uma resposta.-Sim,eu amei mas...

-Não importa.-Ele diz calmamente o que me surpreende passando a mão em meu rosto.-Ele foi seu primeiro amor,eu pretendo ser o último.-Continua olhando no fundo dos meus olhos,não pude conter um sorriso emocionado.

-Klaus eu...

-Shiiu.-Aproxima-se e sela nossos lábios logo após cola nossas testas.-Eu te amo.-Voltei a beijá-lo e por esse motivo não tive tempo de tempo de responder já que minha mãe apareceu na porta e veio praticamente correndo em minha direção.

-Filha,achei que não voltaria mais à essa casa.-Ela me abraça tirando-me o ar.

-Sem drama,mamãe.-Digo afrouxando-me do abraço.

-Klaus,como está?

-Muito bem obrigado,e a senhora?

-Estou ótima,e melhor agora que a minha filha está aqui...com a minha netinha.Vamos entrar?

-Claro.-Respondi mecanicamente.Assim que entrei me vieram várias lembranças como flashes.

-Querida eu...

-Pai?-Apesar de todas as sua palavras aquele dia,algo mudou já não era o mesmo,me evitava, tanto que não nos falamos desde o episódio do pedido de casamento.

-Ah...Olá.Como estão?

-Bem...

-Então...Eu já vou indo,fiquem a vontade.-E mais uma vez ele estava se esquivando.

-Por que não fica pra conversamos um pouco com a nossa filha?

-Estou com pressa preciso ir.

-São só uns minutos,não vai te custar nada...

-Tudo bem...-Ele fala derrotado se sentando no sofá,todos nós fizemos o mesmo.-E então o que fazem por aqui?

-Eu moro aqui,pai.

-Tem certeza?Não é o que parece quando não aparece aqui pra dormir,nem tomar café,nem almoçar,nem nunca.-Minha única vontade era correr,pular na minha cama e chorar sem parar.

-Bill.-Minha mãe o repreende.

-Me perdoe estou um pouco alterado com tantas mudanças,é difícil acreditar que minha filha vai ter um bebê,que vai se casar,se esquecer de nós...

-Isso não é verdade.-Me ajoelho à frente deles trocando olhares entre eles.-Eu nunca vou abandonar vocês.

-Vai sim.Essa é a vida,Caroline,filhos são como pássaros,um dia eles saem debaixo da asa dos pais e voarão em busca da independência.

-Podemos mudar a história...Eu amo vocês,nunca vou deixá-los.E...eu queria pedir desculpas por tudo que já disse e fiz de ruim pra vocês,desde que minha vó morreu eu não acreditava que pudesse amar ou perdoar,mas conseguiram me convencer do contrário,e eu agradeço...Muito por tudo,principalmente por me aturarem,logo eu tão cabeça dura...-Sorrio sinceramente assim como eles e parto pra um forte abraço.

-Tenho que buscar meu carro na oficina,eu já volto,okay?Estou completamente atrasado-Meu pai anuncia e assentimos,enquanto ele corria pra fora de casa.

-Bom...Acho melhor deixá-las à sós,eu já vou indo.-Klaus disse.

-Fica mais um pouco.-Minha mãe insiste.

-Obrigado Liz,mas eu tenho assuntos pendentes à resolver.Caroline pode me passar o endereço?-Obviamente já tinha entendido que ele estava se referindo à Davina.

-Claro.-Pego uma caneta e um papel na escrivaninha ali perto,e escrevo toda informação necessária.-Aqui.-Lhe entrego e o mesmo passa os olhos rapidamente.

-Então,eu já vou indo,foi um prazer vê-la novamente.-Ele se despede da minha mãe e volta em minha direção.-Volto amanhã pra te ver.

-Tanto tempo?-Digo melosa.

-Tanto tempo...-Ele confirma.

-Amanhã?Nada disso vai voltar pra almoçar com a gente.-Minha mãe interfere.

-Não sei,eu....

-Por favor.-Peço fazendo bico.

-Tá...Volto depois,até mais.-Lhe dou um selinho,logo após o acompanho com os olhos ao sair pela porta até sumir do meu alcance de vista.

-Agora que já foram...Quero saber tudo sobre o bebê.-Ela diz animada.

[...]

Pov Klaus.

Sai de lá,entrei no carro e segui o endereço indicado era um hotel classe média,nem entrei pois a garota já estava do lado de fora,assustada,andei em direção à ela tocando seu ombro o que a fez pular de susto.

-Você?

-Quem esperava a chapeuzinho vermelho?-Ela revira os olhos.

-E a Caroline?

-Não pôde vir.Está com a mãe resolvendo assuntos familiares.Mas...Por que está assim?

-Assim como?

-Parece assustada,olhando pra todos os lados...

-É que ele tá lá em cima no meu quarto.

-"Ele" seria Kol?-Assente.-Fizeram as pazes assim tão cedo?

-Não seja idiota.Ele veio aqui me ameaçar,me fez um interrogatório sobre ontem a noite,com quem eu a passei e por que não voltei pra casa.Ele vai me matar...-O desespero já tomava conta dela,a abracei tentando confortá-la.Era apenas uma garota não aparentava ter sequer 17 anos,eu não podia acreditar que alguém que carrega meu sangue pudesse fazer algo do tipo.

-Não.Não vai,eu não irei deixar que nada aconteça com você e menos ainda com meu sobrinho.

-Você não o conhece e...-Ela se solta.

-Tem razão.Acho que já passou da hora de bater um papinho com meu mais novo irmão.-Seguro seu braço entrando no hotel.-Onde é seu quarto?

-Ali.-Aponta um lugar.-Mas tem que tomar cuidado.

-O que um garoto de 17 anos pode fazer?-Entro de supetão e o encontro bebendo um copo como se nada estivesse acontecendo.

-Então esse é o seu amante?

-É esse ciúme doentio é de família.

-Você cala a boca.

-Olha o jeito que fala comigo,ou arrebento sua cara.

-E o que está esperando...-Diz com cinismo tomando um gole da sua bebida.Me preparo pra atacá-lo mas Davina se põe em minha frente.

-Não faz isso,por favor.

-É...Não faz isso, assim ela te agradece muito...Bem a noite.

-Isso não me ofende e se me escutar muito menos.Além do mais ela é só uma garota e você...Um canalha.

-Não tenho nada pra falar com você.-Vai saindo marchando mas o impeço.-Sai da minha frente.

-Tsk.Tsk.Você pode não ter nada pra falar,mas eu tenho e é melhor que me escute caladinho.-Digo com autoridade e ele rende as mãos.Davina sai de lá nos deixando a sós.Começo a lhe explicar toda a longa história resumidamente,que mesmo assim gastou horas...

-Então somos irmãos?

-Sim.

-E como seu irmão,quero que me diga tudo sobre a garota grávida no andar de baixo chorando amargamente por você.

-Eu a amo,mas...Ela entrou na vida na hora errada.

-Por que?

-Meu...Nosso.-Corrige.-Irmão Finn acabou de falecer assim como Mikael e Dahlia,num acidente de carro, vendo isso Freya foi embora e eu fiquei sozinho,Nik.

-Então é por isso que ela veio pra barra da saia da mamãe.

-Ela está aqui.

-Sim,assim como nossos outros dois irmãos Elijah e Rebekah.Agora voltando ao assunto,quer um conselho?

-Eu acho que não.

-Mesmo assim vou falar,se você a ama lute por ela,independente dos problemas,dos maus momentos é esse o significado de amar,estarem juntos sempre e para sempre.E além do mais ela vai te dar um filho.

-Pode ser mas não consigo sentir nada por esse...Bebê.

-Você pelo menos tentou sentir?-Ela nega.-Então faça isso o quanto antes,você vai ver o quanto é bom ser pai.

-Pode ter razão.Eu prometo que vou me esforçar,Nik.Porém eu nem sei com que cara vou olhar pra ela.

-Vai lá e faça o que seu coração disser.Vou indo vai que a reconciliação dura um pouco mais,não é?...Caroline,ah é não te disse sobre ela,minha noiva deve ter dado o endereço à Davina aparece lá em casa qualquer hora.-Bato a mão em seu ombro como despedida.

-Nik.-Volto a olhá-lo.-Obrigado...Irmão.-Sorrio assim como ele.