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História Me permite amá-la? (Klaroline) - Sem rumo.


Escrita por: LittleLoveCK

Notas do Autor


Pessoas não me matem ainda.Só preparem o core,okay?
Mini spoiler:Nunca veríamos uns certos irmãos tão unidos...

Bjooo...

Capítulo 46 - Sem rumo.


Fanfic / Fanfiction Me permite amá-la? (Klaroline) - Sem rumo.

Pov Klaus.

-Ela...Bom...Não tenho notícias,vou ver se consigo saber algo e volto pra avisá-los.-Tanto drama pra isso?Maldita seja essa mulher que está brincando comigo,eu já não estou suportando ficar aqui sem fazer nada,enquanto a Caroline,minha Caroline está lá...

-Droga!-Grito logo após dar um soco na parede os efeitos nem me causaram nada,afinal nada era pior que não ter uma notícia por mais mínimas que sejam.

-Tem que manter a calma,irmão.-Elijah que tinha acabado de chegar a alguns minutos tenta me acalmar.

-Calma,que calma,Elijah?-Aumento o tom.-Como as coisas chegaram a esse ponto?-Me pergunto.-Por que?

-Ah...Vou me intrometer.As coisas chegaram a esse ponto depois que você decidiu levar a Barbie pra cama,só lembrando...já que parece que esqueceu como se faz um filho.

-Damon!Você não vê?Ele tá sofrendo,não é hora pra brincadeiras.

-Desculpe,eu só queria descontrair.Agora também não vão me culpar se a loira partir dessa pra melhor,não é?-Seu sorriso cínico fez todo o meu corpo estremecer de ódio,as minhas vistas escureceram,deixei a raiva me dominar...não pude evitar dar-lhe um soco,quando volto em mim o mesmo se encontrava no chão e Elijah me segurava os outros me olhavam com seus olhares típicos com um misto de pena,medo e raiva por eu ter finalmente dado uma lição nesse idiota que apesar de tudo eles o consideravam amigo.

-Me solta!-Mesmo relutando um pouco ele o faz.-Não preciso de babá.-Dito isso saio de lá,andando sem rumo algum,encarando o chão, imerso nos meus pensamentos:Ela não pode me deixar,não agora...Não nunca.Meu coração gritava em desespero e as lágrimas escorriam involuntariamente.Tudo que queria agora era acordar e ver que todo esse drama não passou de um pesadelo e que quando eu abrisse os olhos a veria do meu lado,passaria a mão em seus cabelos loiros,olharia em seus penetrantes olhos azuis,a beijaria e tentaria demonstrar nem que seja um pouco o amor que sinto por essa mulher.Olho as horas pelo celular já passavam das três da manhã,e nesse momento só quero uma coisa...Beber,mas como eu já disse o horário não é muito propício à situação,por sorte(ou não) havia um lugar,um pequeno e simples bar,pra ser mais especifico logo que o avistei parti em sua direção.

-Moço,está tudo bem?-Um senhor enxugando copos para tudo e diz ao ver o meu estado caótico,uns instantes após eu me sentar na bancada frente ao balcão.

-Não.

-Quer ir à um hospital?

-Isso é o que eu menos quero.

-Se está se sentindo mal,esse é...-O corto.

-Esse definitivamente não é o único jeito de me curar.Preciso de uma garrafa.

-O que?Não!Olha...Eu não sei o que está acontecendo mas essa não é a solução,me conte quem sabe eu possa ajudar.

-Você pode salvar minha garota e minha filha da morte?

-Bom...Não.

-Então me contento com a bebida.-O mesmo me olhava com indignação e pena,não tinha uma ação sequer diferente de mim...Peguei um frasco próximo dali,abri,levei à boca do próprio gargalo e logo após coloquei um dinheiro diante do homem imóvel.Arqueio as sobrancelhas,ergo a garrafa e sorrio forçado como agradecimento um pouco antes de partir dali.Eu não pensava em voltar à clínica,então mais uma vez comecei a andar pra...Lugar nenhum,em meu bolso o toque do celular insistia,mas não me importava,até que decidi ver o visor era minha irmã o que ela queria?Pode ser pra dizer que Caroline está bem,mas também pode ser pra avisar a data e o horário do enterro,por mais que seja idiota,Damon tinha razão ela pode morrer.

[...]

A essa altura do campeonato eu já me encontrava completamente embriagado(possivelmente porque já havia acabado com toda a bebida) e o que achava ser um auxílio foi ainda pior,quanto mais eu ficava fora de mim,mais eu me lembrava de uma certa loira que me fazia estremecer de desejo só por lembrá-la.Por causa da chuva repentina,obviamente estava completamente encharcado.Eu ainda dava passos mesmo que tropeçando sem destino,era o que eu achava,quando pelo menos pude ter noção,me vi frente a frente à clínica, especificamente já tinha entrado e agora estava andando em direção à sala de espera,lá continuavam todos eles,dormindo mas estavam,diferente de Rebekah que assim que me viu correu pra abraçar-me.

-Nik,onde você estava?-Ela me encara e parecia já ter tirado à resposta.-Andou bebendo?

-O que quer que eu faça?

-Quero que seja você,e você...-Ela coloca o dedo em meu peito.-Não é assim.O que a Caroline diria se te visse assim?

-Pois é,se ela me visse,mas pelo que sei nesse exato momento ela está inconsciente e pior ela pode não me ver nunca mais...

-Olha...Vou te levar pra casa,você toma um banho,dorme e amanhã volta,okay?

-Você não me entende.

-É claro que eu entendo.Você sente um aperto por dentro,como se tivessem dado um nó no seu coração ele está torcido,quebrado,despedaçado,vazio e você chega a pensar que se ela se for você prefere morrer,ou se não acabar com sua vida bebendo.-Era exatamente isso que eu sentia.-Mas isso não adianta,Nik.Na sua garganta há uma bola algo que te pede,implora pra gritar e chorar até não aguentar mais,sabe como se chama isso?Amor e medo quando esse dois se juntam não podemos esperar nada bom principalmente quando acontecem com pessoas tão teimosas quanto você.

-Como sabe?

-Você não está em condições pra perguntas.Vamos logo.-Ela sai me puxando pelo braço.-Amanhã é um novo dia,você vai ver...

-"Vai melhorar"...Todo mundo me diz isso.-Fomos até o estacionamento diante do seu carro,ela foi pra um lado e eu pro outro.

-Não ia falar isso mas...O que eu ia dizer é que se você quer que algo mude,tem que acreditar.-A mesma já ia abrindo a porta pra entrar mas a impeço de última hora.

-Bekah!-Volta sua atenção a mim.-Obrigado...-Mesmo bêbado aquele agradecimento foi sincero,nunca pensei que Rebekah Mikaelson a irmã vadia e solitária pudesse falar coisas do tipo.Suas palavras realmente tocaram meu coração.Ela simplesmente sorriu e adentrou-se no veículo logo em seguida fiz o mesmo.

[...]

-Bom a criança já está na cama,depois de um café bem forte e uma ducha fria.Quer que eu conte uma historinha,também?-Um trovão fez com que ela se abalasse.

-Parece que a criança aqui não sou eu.

-Eu não estou com medo...-Diz decida ia indo embora mas no mesmo instante as luzes se apagam e graças à um clarão do relâmpago pude vê-la assustada.

-Aquilo de nó no coração,bola na garganta também servem pra isso?

-Cala a boca.-A mesma olha pela janela.-Parece que vai cair o mundo,isso é horrível.

-Por que?

-Nada,só não tenho boas lembranças de chuvas no meu período infantil.-Continuo a encarando.-Mesmo não vendo,sei que está me encarando provavelmente não está entendendo nada,não é?

-É...Sim.

-Algumas pessoas dizem que ninguém lembra dos seus dois,três anos,mas eu lembro,me recordo do dia em que Mikael chegou bêbado em casa bateu na nossa mãe,como nossos irmãos já estavam dormindo eu fui a única a presenciar aquilo,depois ele me obrigou a subir e me trancar em um cômodo,a tempestade dominava e o clima era frio,aquele homem era um monstro passei a noite inteira,aquela fria,gelada noite dormindo no chão pois eu tinha medo de ele me ver e me bater sem contar que não passava de uma criança não tinha ideia do que fazer.Aquele foi o pior dia da minha vida.

-Não está se esquecendo de nada?

-Do que está falando?

-De um certo irmão de quatro,cinco anos,muito bonito por sinal, que também viu aquilo,te guiou até um quarto enquanto estava desesperada,passou a noite toda acariciando seu cabelo e te abraçando a cada susto que tomava tanto pelos gritos da Esther quanto o barulho da trovoada, sobre um certo brinquedo de madeira que ele te deu e por último uma bela frase filosófica pra um garoto,você disse:"Você vai ficar comigo até a tempestade acabar e então esse seu irmão responder:Eu sempre estarei com você,Rebekah.Não importa o que.

-Ah,meu Deus,então era você?

-Não acredito,você não se lembra da melhor parte?Eu estava lá com você,esteve comigo desde que nos reencontramos,e agora precisamos um do outro.-Ela se senta ao meu lado e a abraço.

-Toda noite quando abro minha gaveta,pego meu cavalinho de madeira eu tento mas não consigo lembrar de tudo.

-Você ainda o tem?

-É claro que sim.Mas...Eu achava que Mikael tivesse te entregado ao orfanato assim que nasceu.

-Isso é o que eu pensava,como sabe nossa querida  mãe não gosta de falar sobre o assunto,só que um dia desses sonhei,na verdade tive flashes da infância que estavam esquecidas aquela foi a noite que aquele homem descobriu que eu não era seu filho,tanto que no outro dia ele já me levou embora.-Um outro trovão ainda mais forte se fez.

-Então...Vamos ao momento nostalgia.-Ela se separa e enxuga as lágrimas,sorrindo.-Admito,tenho pânico de tempestades.Vai ficar comigo até ela acabar?

-Sempre e para sempre,não foi esse nosso juramento uma vez?Você pode dormir ai se quiser,posso ficar te olhando a noite toda só não garanto que esteja acordado a maldita ressaca já tá chegando.-Ela sorri mais uma vez.

-Eu não quero te incomodar.

-Não vai.Você é minha irmãzinha,sempre vai ser.-Deita-se e eu me sento em uma poltrona ao lado da cama.-Agora uma última observação.

-Qual?

-Agora pude notar que meu coração foi dominado por loiras,você,Caroline...

-Não seja bobo.

-Prometo tentar,não garanto nada.Agora durma,okay?-Cobri seu corpo e voltei a me sentar ao seu lado,passando a mão por seu rosto e em seu cabelo vendo-a pouco a pouco cerrar os olhos.

[...]

O clarão do dia me impedia de dormir mais um pouco mesmo que naquele nada confortável assento,abro os olhos pouco a pouco e me deparo com minha irmã dormindo tranquilamente,decidi não atrapalhar,tomei um banho rápido,vesti-me de qualquer jeito,tomei um café,e parti em direção à clínica,eu precisava saber de algo.Chegando lá só vi Liz e Bill e me aproximei deles.

-Como ela está?

-Veja você mesmo!-Ela diz sem nenhuma expressão o que fez com que eu me preocupasse ainda mais.Entre imediatamente no lugar onde ela me indicou,chegando lá me deparo com ela,sorridente assim que me vê apoia os cotovelos na cama.

-Que demora,achei que não viria mais.

-Caroline?

-Tem outra?-Continua e eu sorrio.-Depois de tanto esforço eu não mereço nem um beijo?

-Claro.-Assim o fiz juntei nossos lábios calmamente sentindo o doce gosto do seu beijo...

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Bem fofinho neh...


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