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História Me permite amá-la? (Klaroline) - Ela tem meus olhos.


Escrita por: LittleLoveCK

Notas do Autor


Hello loves,só um avisinho...Tá chegando o fim dessa nossa longa jornada juntos ;(

Capítulo 47 - Ela tem meus olhos.


Fanfic / Fanfiction Me permite amá-la? (Klaroline) - Ela tem meus olhos.

Pov Caroline.

Assim que me levaram da sala de espera,fui à um quarto e me submeteram à uma série de exames.Mas que droga!Estou aqui com essas dores insuportáveis e eles querem saber qual meu tipo sanguíneo?Poupe-me.Esse tal quarto era muito estranho se não fosse por umas luzes fracas na parede estaria tudo escuro,foi só então que me dei por conta:Eu já estava na sala de parto.

-Tudo certo,podemos prosseguir.-O doutor que antes analisava cuidadosamente uns papéis disse aos outros,todos usavam uma daquelas máscaras completamente estranhas.Fizeram-me abrir as pernas de início foi sim...Muito constrangedor,mas ai pensei você abriu as pernas pra ter esse bebê,agora as abra pra ela nascer,tá...Meus pensamentos ás vezes são ridículos mas...O que posso fazer?A cada minuto que passava aquela dor se intensificava,a situação era agoniante,sentir esse desconforto enquanto vários alguéns que eu nem conheço diziam:-Força!-E logo após.-Respire e agora use toda sua força.-Hello,eu não sou a Supergirl!!!Era tão exaustivo,meu rosto estava imerge ao suor,já não tinha energia pra tal potência.

-Ela está perdendo muito sangue,vai desmaiar a qualquer momento,doutor.

-Vamos,Forbes.Estamos quase lá.

-Eu...Nã-ã-o...Consigo.

-Só falta um pouco,depois que isso passar você vai olhar o rosto da sua filhinha e verá que tudo valeu a pena.Vamos!!!-Isso e pensar em uma vida com esse bebê me motivaram a lutar,retirei forças onde eu nem pensava ter e me esforcei não uma,duas,três vezes foi só então que pude ouvir um choro e um alívio no ventre,sorri com a situação estava feliz ao escutá-la pela primeira vez e fiquei ainda melhor quando a levantaram pra que eu pudesse vê-la estava ensanguentada por tanto nada claro, antes de cerrar meus olhos de uma vez....

[...]

Acordei lentamente,pouco a pouco mas meu ritmo foi impedido por minha mãe.

-Filha!Como está?-Esfrego os olhos e a encaro.

-Bem...-Só então me dou conta.-Meu bebê...Onde está?-Falo quase que sussurrando pelo cansaço e as energias ainda não recuperadas.

-Ela está bem,e tão...Linda.-Me dá um beijo na testa.

-Onde tá todo mundo?

-Seu pai foi resolver um assunto da empresa,logo volta.Seus amigos foram pra casa descansar um pouco e também vieram uns dois irmãos do seu noivo o de terno foi embora hoje cedinho quanto a garota não a vi desde ontem.

-E o Klaus?

-Também não o vi desde o incidente.

-Que incidente?-Reuni forças e me sentei.

-Não é nada filha,esquece!

-Mãe!Se aconteceu alguma coisa e não quer me contar não vou mais falar com você entendeu?-Ela ainda pensa um pouco seguida de um longo suspiro.

-...Tudo bem...-Era uma herança de todos os Forbes não conseguir mentir.-Klaus estava tão desesperado e mal com a situação que acabou acertando em cheio aquele seu amigo...Damon,depois ele saiu pra Deus sabe onde...

-Eu sabia que mais cedo ou mais tarde ele iria fazer isso.Ele vai vir me ver,não é?

-Acredito que sim.

-Ótimo!-Nesse mesmo instante meu pai entra e assim que me vê sorri.

-Filha!-Corre pra me abraçar.

-Ai,eu ainda estou um pouco dolorida.

-Oh meu Deus,me desculpe.Estou tão feliz em te ver assim,princesa.Mas agora vou roubar sua mãe um pouquinho ela precisa comer.

-Não...eu não estou com fome.

-Seria muito constrangedor se desmaiasse na minha frente nesse estado,não acha?Eu vou ficar bem,pode ir.

-Tem certeza?-Apenas consenti e eles saíram,deitei-me novamente encarando o teto pensando em mil coisas sobre minha vida,mil motivos pro Klaus bater no Damon,esse com certeza era o pensamento mais fácil de se responder e mil lugares de onde ele poderia estar quando "sumiu",meus pensamentos foram parados pelo giro da maçaneta aparentemente enferrujada,só podia ser minha mãe mais uma vez e suas paranoias,coloquei um largo sorriso já imaginando a cena,a porta se abre dando vista à um certo loiro desesperado,apoio os cotovelos na cama o encarando enquanto o mesmo estava paralisado.

-Que demora,achei que não viria mais.-Digo na tentativa de quebrar seu transe.

-Caroline?

-Tem outra?-Completo brincando e como ele ainda não tinha reações decidi eu mesma fazer ele ter no mínimo uma ação.-Depois de tanto esforço eu não mereço nem um beijo?-E bota esforço nisso.

-Claro.-Foi a única coisa que o ouvi antes de sentir sua respiração tão próxima da minha e selar nossos lábios suavemente,um beijo cheio de sentimentos...Só nos separamos para recuperar o ar,achei que iria voltar e atacar minha boca ferozmente como sempre,mas não,ele simplesmente beijou minha testa e se sentou ao meu lado,eu como boa menina apaixonada o abracei,colocando a cabeça sobre seu peito.

-Você já a viu?-Ergo os olhos a fim de sua resposta.

-Quem?

-"Quem"?-O imito,o que gera risadas de sua parte.-Quem mais?A nossa filha,Klaus.

-Ah...Não,acabei de chegar.

-E onde o senhor estava?-Volto a me sentar,mesmo que ainda com dificuldades o encarando seriamente.

-Não vou mentir pra você.Eu...Dormi com uma mulher ontem a noite.

-O que?!?-Nisso a raiva me dominou a vivacidade apareceu repentinamente.-Vou te matar.Enquanto eu estava aqui morrendo de dores pra dar a luz a SUA filha,você estava onde?Se divertindo com uma vadia qualquer.-As lágrimas escorriam.

-Rebekah não vai ficar muito feliz se eu disser que você a considera uma "vadia qualquer".

-Você é um desgraçado,idiota e...Perai o que a Rebekah tem a ver com isso?

-Ela é a mulher com a qual eu passei a noite.-Apenas rio aliviada,limpando as consequências do meu pranto.

-Não faça mais isso.Pois da próxima já vou ter uma faca embaixo do travesseiro e cravar no seu peito,entendeu?

-Que garota mais violenta que eu fui pedir pra ser minha esposa.-As vezes consegue ser tão imbecil,mas fazer o que?Não consigo mais viver sem ele.Puxei sua nuca pra mais um beijo curto.

-Então o que aconteceu?-Me olhava desentendido.-Sua irmã...

-Não está com ciúmes,está?

-Claro que não.Ela é sua irmã,e além do mais não sou tão ciumenta assim só sinto ciúmes de vagabundas oferecidas que dão em cima de você.-Então sorri com o nariz,um clássico pra não me chamar de boba.

-Bom...Tivemos uma oportunidade de nos conhecermos melhor,relembrar o passado,conversar e saber que sempre poderemos contar um com o outro.

-Ai que fofo.

-Isso não é nada fofo,Caroline.É só uma pequena crise familiar resolvida.

-Tá bom...-E então o caso deu-se por enterrado.-Klaus...-Chamo melosa.

-Eu conheço esse tom,o que vai ser dessa vez?

-Vai lá ver nossa filha,já que estou inválida e não posso sair dessa porcaria de cama você vai e depois me conta pra eu ficar com inveja.

-Só isso?Achei que me pediria a torre Eiffel.

-Vai logo!-Imponho fingindo raiva e assim ele faz,senti um pesar nos meus seios certamente esse seria um dos efeitos de tudo que vem acontecendo,inclusive amamentação.Levantei-me e me olhei diante do espelho(Sobre levantar...Sei que não posso sair andando como sempre mas dar dois passos não afetaria em nada,além do mais eu estava me apoiando na cama,minhas pernas estavam moles demais pra se sustentar por si só)Aquele era o reflexo da mulher em que me tornei ao longo do tempo,de uma eu que agora já era mãe e que em breve se casaria,como mudou...a patricinha da escola,Caroline Forbes agora será mais uma no ciclo de casada com filhos.A algum tempo eu nem consideraria essa ideia,mas agora me olhando só consigo sorrir e perceber o quanto sou feliz e realizada.Estou orgulhosa de mim mesma,sorrio sozinha e só então volto para a cama.E mais uma vez a porta é aberta revelando Klaus segurando...Fala sério é isso mesmo?

-Olha só quem quer conhecer a mamãe...-Ele disse calmamente enquanto usava o calcanhar pra fechar a porta,o mesmo se aproxima e fica ao meu lado,tira parcialmente a manta dela revelando seu rostinho,como ela é fofa,tão pequenininha,tão inocente...-Não vai segurar?-Apenas meneio com a cabeça como um sim,e então é colocada em meus braços essa era a primeira vez de muitas em que eu a seguraria e acariciaria seu cabelo ralinho,dava uma vontade de morder...

-Você a roubou do berçário?

-Claro que não.Ao contrário estou aqui fazendo um favor...

-Que favor?-Falo enquanto volto a minha atenção à bebê que agora abria os olhos pouco a pouco.O mesmo apoia o queixo no topo da minha cabeça.

-Você sabe que ela sente fome,não é?-Reviro os olhos.

-Claro que sim.Mas...Eu preciso fazer isso do jeito certo,só que eu não sei qual é esse jeito.

-Qual o truque?Pelo que sei a única coisa que tem que fazer é abaixar essa camisola,colocar o bico do seu seio na boca dela e pronto.

-Não seja insensível...É que...e se ela se afogar,engasgar,não sei...

-Hey,não deve ser tão difícil assim.E outra...Pelo que sei já nascem sabendo como fazer.

-Tem certeza?

-Sim.

-Então tá.-Me rendi.-Mas se der algo errado a culpa é sua.

-Tudo bem.-E assim sigo suas instruções anteriores,a medida que ela se alimentava aquele peso no peito diminuía,era tão lindo vê-la me encarando com seus olhinhos azuis,e as suas mãozinhas ainda desgovernadas tentando encontrar um lugar confortável,parecia uma bonequinha.

[...]

-E então foi difícil?

-Não...Foi assustador,não sabe o quanto eu estava com medo.

-Não foi o que pareceu,com todos os seus sorrisos de orelha a orelha.Mas agora tenho que levá-la de volta,senão as enfermeiras podem pensar que eu a sequestrei-Dou um último beijo nela e a entrego.

[...]

Pov Klaus.

-Genevieve...Que surpresa agradável.De qualquer jeito...aqui está.-Falo passando para seus braços.

-Sua filha é linda,Mikaelson.

-Obrigado.

-Deve ser porque ela se parece com você.

-Se isso foi um elogio sem segundas intenções eu agradeço.

-Então...-A mesma coloca a criança num berço.-Não me agradeça.-Se aproxima cada vez mais.-Vem cá,já que sua namoradinha tá aqui no hospital...Onde vai passar a noite?-Um sorriso ardiloso toma seu rosto.

-Onde mais?Do lado dela.

-Você sabe que...Se eu quiser,posso dizer pra que não te deixe passar,não é?-Suas mãos agora passavam em meu rosto.

-Claro que sei,mas também sei que não teria a audácia pra fazer algo do tipo.-Me retiro de seus toques bruscamente,saindo de lá.Entrei mais uma vez no quarto.

-Algum problema?-Ela parecia decifrar todas as minhas expressões.

-Não...-Conhecendo-a bem sei que logo em seguida viria um longo questionário,dessa vez ela mal pode abrir a boca já que a porta foi aberta revelando uma enfermeira segurando uma bandeja.

-Com licença.É hora do café,aqui.-Que cara essa mulher tinha,obviamente já estava cansada pela idade,já que aparentava ser uma daquelas bruxas enrugadas ela praticamente joga o objeto em minhas mãos e sai.

-Olha só que...Delícia,torrada queimada,café puro açúcar,e uma fruta passada no leite condensado porque provavelmente deve estar podre.Nada saudável.

-Caroline,esse é uma das melhores clínicas não creio que serviriam algo assim.

-Por isso é tão boa,eles mesmo causam as doenças.

-Abre a boca.

-Você não vai fazer isso!Eu não quero.

-Mas tem que comer,ou quer pegar uma anemia e ficar aqui mais uns dias.

-Tá...Mas só um pouco e não pense que vai me convencer assim sempre,okay?

-Tudo bem.-Rendo as mãos,um pouco antes de usar uma delas pra levar o alimento até sua boca.-Viu não é tão ruim.

-Não é tão ruim,por que não é você que tá comendo.

-Sabe...Falar não é a melhor qualidade da sua boca no momento.

-Ah é?E que qualidades ela tem então?

-Isso...-Lhe beijo.-E pra isso.-Coloco mais uma colherada.

[...]

A tarde caia junto com a animação.O médico já tinha feito uma visita e nos informou que Caroline poderia andar um pouco nem que seja de cadeira de rodas pois seria bom pra recuperação,mas como a conhecemos muito bem sabemos que o medo e o orgulho eram maiores.

-Você tem que sair dessa cama nem que seja só um pouco.

-Não e não.-Ela cruza os braços.-Eu não vou sair daqui.

-Está parecendo uma menina mimada,bom...sabemos que mimada você já é...

-idiota.

-Isso é um sim?-A mesma revira os olhos.

-Um minuto.

-Já é um começo.

[...]

Pois é,ela contou exatamente um minuto pra me cobrar a sua volta ao quarto,mas isso foi há algum tempo agora já era noite,e até cheguei a estranhar o não-retorno da Liz.Enfim eu já estava conseguindo acalmar a fera(Brincadeira)estava quase dormindo nos meus braços quando um grito espantoso invadiu o ambiente,fazendo com que a mesma se levantasse bruscamente.

-Eu sou tia pela segunda vez e...-A animação que antes lhe dominava passou ao ver a cena.-Ah meu Deus,desculpe não pude evitar é que ela é tão linda,tão...Fofa.-E mais uma vez minha querida irmã se deixou levar pela empolgação.-E não se anime muito,Nik porque ela parece com a mãe.

-Mas vamos considerar,ela tem uma certa maldade nos olhos,isso é meu.

-Que horror,Klaus.Um:Ela é só um bebê e dois:Você não é mal...-A encaro esperando uma reconsideração.-Bom...Só as vezes principalmente com a sua mãe mas...

-Por favor né.Não vão começar uma discussão sobre maldade ainda mais diante da minha pessoa...Por que não calam a boca?

-Sempre tão delicada,irmã.-Me ignora.

-Qual vai ser o nome?

-Não pensei nisso,alguma sugestão?

-Eu...quero prestar uma homenagem a minha mãe então quero que se chame Elizabeth,mas também não poderia esquecer da minha avó sempre tão importante na minha jornada,Sophie.

-Que lindo,Elizabeth Sophie Forbes Mikaelson-Ela diz com ênfase.-bem grande mas acho que ela vai se acostumar se for tão inteligente quanto a titia aqui.-Sorrimos.-Bom eu vou indo só queria ver como está e também conhecer minha sobrinha.-Se despede com um beijo na bochecha.-Cuide delas,okay?

-Sempre.-E assim ela some do meu alcance de vista após cruzar a saída.-Bom agora acho melhor descansarmos um pouco,não acha?

-Talvez....Vai ficar aqui?

-Claro que sim.-Me sento ao seu lado.-Vem.-Ela contorna seus braços em minha cintura,enquanto acaricio seus cabelos.-Sempre vou estar com você,sei que faria o mesmo por mim se fosse eu quem tivesse acabado de dar a luz.-Debocho.

-Acho que não.

-Voltando a falar sério,eu te amo estaremos juntos até que a morte nos separe como diz o juramento.

-Ainda não somos casados.

-O que é um papel assinado,uma troca de sobrenome comparado à tudo que temos vivido?Você é a mulher da minha vida,disso eu tenho certeza.

-É?

-Quero compartilhar minha vida junto a ti,quero contar a nossa longa história aos nossos filhos,aos nossos netos,bisnetos e assim por diante e por fim desejo de todo o coração que fiquemos juntos por toda a nossa curta e divertida eternidade,porque pra mim não mais existe Niklaus Mikaelson sem Caroline Forbes,me completa,me fascina,me enlouquece e é isso que esperei toda minha vida.

-Não me diga que sempre quis se casar.

-Sinceramente...Não.Mas eu esperava o verdadeiro amor,a felicidade a realização em outras palavras eu esperava por você.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Sei neh capítulo bem frio,mas é o nascimento do baby Otp supremo.Desculpem os erros,bjoo >.<


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