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História Me & You - Capítulo Único


Escrita por: larisstylerr

Capítulo 1 - Capítulo Único


O garoto humano, Kim Taehyung, desde criança amava a água, adorava ir a praia aos domingos e brincar na areia que grudava nos pés depois de um belo banho na água salgada do mar.

Seu pai, inclusive foi um grande influenciador para esse amor, e que despertou vários sonhos em seu filho. Contava histórias para seu descendente sobre criaturas, que lá no fundo daquele enorme oceano viviam, que possuam um corpo metade peixe e metade humano, que se escondiam dos homens, mas que estavam lá.

Seu interesse de explorar o oceano, se iníciou com os relatos de seu pai que já disse ter visto, em suas expedições, havistar vultos na água, que eram grandes, e não parecia ser de golfinhos, ou até mesmo algum tubarão.

Taehyung, passou a ir mais à praia quando se tornou mais velho, tendo e cumprindo a rotina de ir à escola, voltar para casa e pegar sua roupa de mergulho, que comprara a pouco tempo, e correr para a praia que ficava a alguns metros de sua casa.

E naquele dia não fora diferente.

Sua mãe não gostava da ideia você seu filho seguir o mesmo caminho que seu marido, e esperava que ele se empenhasse mais nos estudos, e talvez se tornasse um médico, ou até um advogado.

Mas Taehyung sempre fora contra as regras da mãe, e já mostrava que seu amor nunca fora em vão, se arriscando várias vezes nos tempos estáveis do mar, quase perdendo sua vida uma vez.

Sempre era julgado e criticado quando dizia que queria achar o outro mundo dos seres que moravam no fundo do mar, mas nunca perdia as esperanças, se inspirando em seu pai.

Sorria enquanto tirava sua camisa e a deixava em cima da pedra, não se importando se a mesma estava cheia de musgo, só queria sentir o frescor da água salgada em sua pele mais uma vez. Sua bermuda tem o mesmo destino de sua camiseta, sendo deixada de lado.

Colocava sua roupa de mergulho com um sorriso inabalável no rosto. Seus equipamentos estavam todos montados, prontos para uso.

Corria feliz na direção do mar, e quando seus pés tocaram as águas frias, respirou o ar úmido que vinha do alto mar.

Somente mergulhou sem demora, estava curioso para aprofundar mais sua pequena pesquisa sobre o fundo do mar.

***

As águas remexiam-se de acordo que sua calda balançava, ganhando velocidade para fazer a manobra.

Sentia o oxigenio fluir melhor em seu pulmão, pois estava chegando a superfície, então saltou graciosamente quando atingiu o limite da água, flutuando no ar, dando duas cambalhotas, antes de voltar a mergulhar nas águas densas do mar.

Quando estava a uma distância considerável da superfície, avistou seu mentor lhe encarando, com uma cara nada agradável, e já saberia o que aconteceria agora, uma série de sermões em vão, em sua opinião.

"Outra vez ultrapassando os limites do tratado, Jungkook?" pergunta ironicamente, pois sabia que a resposta era óbvia, já que o seu aluno não obedecia as regras postas pelos superiores.

"Yoongi..." o menor sussurrou manhoso, pedindo piedade ao seu hyung. "Por favor, não vamos discutir isso novamente, você sabe que eu não vou parar de visitar a superfície."

Seu mentor revira os olhos, irritado com a rebeldia de seu aluno. Mas ele sabia que não podia fazer nada para impedir o mais novo a desistir de sua ideia maluca de querer sair para o mundo humano.

"Que seja." elevou suas mãos em rendição. "Faça o que quiser, contanto que não se machuque e não se aproxime dos humanos."

"Não vou, Yoongi-hyung." o menor promete animado. "Volto antes do anoitecer."

E com isso saiu disparado para a direção contrária ao mais velho, um sorriso quase rasgava-lhe as bochechas.

"Tenha juízo, Jungkook!" gritou, mas o garoto já estava muito longe para o escutar.

***

Nas margens do arredor de uma gruta, se encontrava Taehyung, se livrando dos equipamentos para adentrar a mesma.

Estava animado com a nova descoberta, apesar de saber que não era alguma novidade para os historiadores da região, mas era para si.

Ao cruzar a passagem, indo para o fundo da pequena caverna, parou de supetão, de queixos caídos com o que encontrara.

Era uma piscina formada de uma cratera, com as águas cristalinas, como uma nascente, e dentro dela havia algumas algas submergidas, dançando em meio as pedras.

A água refletia luz para toda a caverna, deixando o local apropriado para andar sem cair de cara com alguma elevação nas pedras.

Se encantava com a beleza do lugar, e já se exaltava, com a ideia de aquele ser seu lugar secreto, seu refúgio.

Agachou na frente da pequena piscina, passando as pontas dos dedos sobre as águas, sentindo a mesma gélida, fazendo cócegas em seus dedos.

Sorriu e se levantou indo para fora, tinha que voltar a explorar mais fundo naquele mar, colocou novamente seus equipamentos e mergulhou para as águas salgadas do mar.

O equipamento instalado era ligado da cápsula de gás oxigénio, até a máscara de ar, colocada em seu rosto, para lhe ajudar na respiração enquanto estava submergido.

Já havia usado esse equipamento duas vezes, essa seria sua terceira vez, então sabia que o oxigénio estava acabando, mas precisava arriscar se queria descobrir mais alguma coisa.

Como o sol estava alto e brilhante naquela tarde, o alto mar era iluminado por o mesmo, deixando o lugar visível aos olhos de Taehyung.

Naquela distância, ja se via pequenos corais nas pedras, vários peixinhos de espécies comuns correndo para lá e para cá.

Taehyung se sentia preenchido pela beleza das cores dos peixes e dos corais, brilhando conforme nadava, com os raios de sol batendo nas escamas e brincando com as algas dançantes.

Mas ele não imaginava que o que procurava de verdade estava mais perto do que imaginava, nadando e fazendo piruetas conforme se aproximava do humano, não se importando se fosse pego.

O garoto humano continuava nadando, observando e tocando os corais encantado com a paisagem bela que o fundo do mar possuía. Estava tão distraído que havia se distanciado de mais da praia, e seu equipamento estava falhando na hora de transmitir ar para o menino.

Olhou para os lados e tudo que via era imensidão, e estava muito no fundo para conseguir chegar até a superfície sem engolir uma porcentagem de água, mas se ficasse ali por mais um minuto, iria acabar se afogando de qualquer jeito.

Então começou a nadar com toda sua força para a superfície, tinha que ser rápido, ou não conseguiria sair dali com vida.

No meio do caminho sentiu o equipamento não fornecer mais oxigénio, então teve que prender a respiração e se esforçar para nadar.

Seus pulmões clamavam por ar, mas tinha que tentar ficar daquele jeito por mais alguns segundos. Em um ato de reflexo, abriu a boca, procurando ar, mas tudo que encontrou, e engoliu, foi água.

Sufocando-lhe ao seu redor, não conseguia expelir o que entrara, e somente encontrava-se engolindo mais e mais água.

Era assim, então, que seu pai se sentira, quando seu corpo fora encontrado nas margens de uma praia, depois de seu barco ter virado com a tempestade da noite, à dois anos atrás.

O garoto parou por um instante, pensando que iria morrer ali mesmo, tendo o mesmo destino de seu pai, e seria encontrado na margem daquela praia, e fechou os olhos.

E foi quando sentiu seu corpo ser puxado para cima em um movimento firme, mas não conseguiu pensar no que estava acontecendo, pois seus sentidos perdiam a capacidade de raciocinar, enquanto se entregava ao desmaio.

***

O garoto metade peixe nadava e pulava nas águas contente, pois conseguira ficar por algumas horas livre da pressão dos seus mentores, e até de seu pai.

Sua calda laranja e azul cintilava sobre a água cristalina, dançando e se remexendo, trazendo impulsos para o jovem fazer as piruetas graciosas no ar.

Jungkook sempre achou um fardo ser filho herdeiro do rei dos mares, Tritão, pois sempre achou entediante ficar horas e horas estudando a história do mar, e recebendo treinamento de mentores e os seranos nobres, pois se ele seria o próximo rei, teria que honrar sua família. Mas nunca ligou para o que sua mãe ou seu pai dizia sobre o mundo humano, que era cheio de coisas ruins e mortíferas, mas se lembrava de se manter longe de qualquer humano, apesar de desejar conhecer mais sobre o mundo desconhecido.

Esse desejo súbito surgiu quando viu com seus próprios olhos um barco gigantesco dos humanos, e se perguntava como eles conseguiam aquela tecnologia toda, já que para ele era uma coisa completamente desconhecida.

Adorava nadar longe dos olhos supervisores de seus pais, então inventava que iria treinar, para poder olhar de perto a praia, se arriscando várias vezes para ver aqueles humanos com suas pernas tão desejadas por ele.

Gostava sim do mar e de sua vida como metade peixe, mas faria de tudo para poder passar um dia em terra firme.

Estava indo em direção à pequena caverna, onde gostava de passar um tempo sentado em meio as rochas, perto das redondezas da praia, onde dava-lhe uma vasta visão da mesma.

Pela sua visão a distância mais apurada, viu um corpo subindo lentamente para a superfície, mas que de repente parou de de mover e começou a cair, como se tivesse perdido os sentidos.

Não precisava chegar mais perto para saber que aquele era um humano, e ele estava se afogando, então foi rapidamente a sua direção, o pegando pelos braços, o trazendo para fora do mar.

Quando atingiu a superfície, percebeu que o corpo do garoto começara a pesar mais que quando estava submergido.

Nadou, com muitos esforços, para a gruta que tinha perto dali, o único lugar com solo mais acessível naquele momento, pois se demorasse mais um pouco, talvez não o aguentará mais o segurar.

Suspirou aliviado, quando deixou o corpo deitado na beira das rochas do começo da pequena caverna, e impulsionou seu corpo e sua calda para se sentar do lado do garoto.

Observava o menino, receoso de que o mesmo não acordasse mais, então se inclinou contra o rosto do humano, percebendo uma pequena lufada de ar bater contra suas bochechas.

Sentiu o aperto em seu peito diminuir, já que não iria precisar se livrar de um corpo, ainda por cima humano.

Suspirou e já se preparou para pular de volta ao mar, mas foi impedido por uma mão que agarrou ao seu braço fortemente, fazendo se assustar e olhar automaticamente para trás, na direção do humano.

Ele estava com a cabeça levemente levantada, e com os olhos semicerrados, tossindo a pequena quantidade de água que havia engolido.

O garoto metade peixe olhava apreensivo para o humano, não podia deixar que humanos vissem sua calda, mas agora não havia mais o que fazer, ele estava em uma grande enrascada.

Taehyung levou seu olhar até a pessoa misteriosa, que havia salvado sua vida. Se escantou com a beleza do rapaz, que aparentava ser bem jovem, talvez 15 na sua adivinhação, e seus olhos vagaram pela pele bronzeada desnuda do mesmo.

Mas sua surpresa foi quando encontrou uma enorme calda de peixe, no lugar onde deveriam estar as pernas do garoto.

Arregalara os olhos diante da visão, que finalmente havia achado o que seu pai perdeu a vida procurando. Sabia que ele não estava errado, sempre ouvia seu instinto, que gritava para ele lutar pelo sonho do mesmo.

Estava sem palavras ao olhar mais uma vez no rosto do garoto metade peixe, que parecia nervoso.

"O q-que é... você?" o humano se pronunciou pela primeira vez, tentando se aproximar mais da misteriosa criatura a sua frente.

Jungkook petrificou, não sabendo o que fazer, nunca imaginou ficar tão perto de um humano na sua vida.

"S-sou Jung-gkook..." responde em um fio de voz, saindo de seu mini estado vegetativo.

"Kim Taehyung" se apresenta o outro garoto, ainda fascinado. "Mas eu perguntei o que é você, Jungkook" o nome do menino sereia saiu como uma pluma dos lábios de Taehyung.

"Eu sou..." olhou para sua calda metade submergida na água, e a levantou, a mostrando sobre a luz solar, a fazendo brilhar como diamante e rubis. "... O que quer que eu seja no mundo de vocês."

"Um serano..." sussurrou o garoto humano para si mesmo, mas o metade peixe o ouvira, franzindo os olhos, diante do nome que fora lhe dado.

"Humanos se matam por anos para ver o que eu estou vendo agora... Você é uma preciosidade." completou Taehyung.

"Espero que você não me capture e me venda para ficar enfortunado." diz o serano se afastando um pouco, com medo do que o humano poderia lhe fazer.

O mesmo soltou uma gargalhada alta com a acusação, e olhou bem nos olhos pretos do menino sereia. "Nunca, prefiro guardar esse segredo somente para mim." sorriu abertamente, mostrando sua sinceridade.

Jungkook mordeu os lábios, refletindo se confiasse no humano a sua frente ou não. Aquela podia ser sua chance de conhecer mais sobre o mundo humano, não poderia desperdiçar aquela oportunidade talvez única de poder confiar em alguém, que talvez seja mesmo de boa palavra.

"Confio em você."

***

Havia se passado duas semanas desde que o humano e o serano estavam se comunicando, se encontrando sempre no mesmo local, na pequena gruta, o lugar secreto dos dois.

Taehyung e Jungkook fizeram uma troca, que enquanto um contava e lhe trazia coisas da terra, o outro contava-lhe sobre o mar.

A amizade entre os dois só se fortalecia, Jungkook mudou completamente sua visão sobre os humanos, que como Taehyung disse para si, nem todos eram ruins.

O garoto humano gostava de trazer comidas para o serano, o fazendo provar as mais variadas coisas que conseguia levar.

Naquele dia iria levar uma pulseira velha que achou nas coisas do porão de sua casa, ela tinha um pingente azul em formato de golfinho no centro, rodeada por pedrinhas, que estavam desgastadas, talvez por sua longa idade.

Passou horas admirando a beleza da peça, e se lembrou do garoto metade peixe, que via todos os dias depois da aula.

Adorava registrar suas palavras sobre o fundo do mar no bloquinho de notas de seu pai, que era cheio de rasuras e rabiscos, e nada saía do assunto sobre o oceano.

Jungkook havia lhe contado que os golfinhos podiam se comunicar com as sereias e seranos, e que cada sereia pode ter um poder específico dependendo de sua linhagem sanguínea, como sentir vibrações, se comunicar com qualquer animal do oceano, e muitos outros mais.

Ele estava o fazendo tão bem, é como se seu mundo fosse colorido novamente, depois da morte de seu pai. Sua beleza era inigualável a qualquer outra pessoa que ele já havia visto em sua vida inteira.

Poderia listar mil adjetivos para o mesmo e ainda teria mais para compartilhar. Às vezes se sentia até humilhado por ser tão pequeno ao lado dele.

Mas desde o último encontro, Taehyung estava me sentindo estranho em relação ao menino sereia, seu coração se aquecia e um sorriso bobo surgia em seu rosto quando pensava no outro.

Tinha medo de o serano lhe abandonar, pois não suportaria perder mais alguém tão importante na sua vida, principalmente alguém que entendia seus princípios de continuar o trabalho, e sonho, de seu pai.

Alguns dia atrás o menino humano estava pesquisando sobre caudas diversas de várias espécies, quando se pegou desenhando a cauda avermelhada e verde.

Se ruborizava por se pegar pensando no outro garoto, e tentava converser-se a si mesmo que apenas gostava do mesmo como um grande amigo.

Mas ele não enganava ninguém, ele sabia que as horas de sono perdido por estar ansioso em reencontrar o serano, era alguma coisa.

E ele sabia muito bem o que estava acontecendo.

A aula daquela manhã havia passado rapidamente, e ele agradecia aos deuses por ter sido assim, pois estava apressado para ver Jungkook.

O mar naquela tarde estava calmo, e o sol brilhava no alto de sua cabeça. O calor estava grande, mas não desistiu de colocar sua roupa de banho e nadar com cuidado com a prancha que achou nas tralhas de sua casa para o esconderijo dos dois.

Como sempre o rapaz metade peixe estava o esperando no meio das pedras, e quando viu o humano um sorriso aparecera em seus lábios rosados.

"Taehyung-hyung!" exclama Jungkook, e uma curiosidade era que o Taehyung era um ano mais velho que o outro, e o serano adquiriu esse apelido um tanto fofo para ele.

"Jungkook..."

"Que bom que você chegou! Estava te esperando para te mostrar algo." pegou na mão do humano o ajudando a se acomodar ao seu lado.

"Ah é? E o que seria?" pergunta Taehyung sorrindo ansioso.

Jeon sorriu sem mostrar os dentes, em uma expressão que havia feito algo, e tirou de trás dele uma concha azulada, com detalhes em verde e branco, como se tivesse feita pelo maior artista do mundo.

O menino Kim deixou seu queixo cair, hipnotizado pela beleza da concha. "É linda, Jungkook. A onde você a conseguiu?"

"Não é importante na onde eu consegui, somente o que ela faz." dá de ombros.

"Jungkook! Você a pegou sem permissão?" repreende Kim o seu dongsaeng.

"Quase isso..." na verdade era verdade que Jungkook havia pegado 'emprestado' aquela concha das coisas de seu pai. "Mas eu precisava mostrar pra você, eu não aguentei." o serano faz charme para cima de seu hyung, fazendo um bico engraçado.

"Tudo bem, tudo bem." concorda Taehyung rindo. "Contanto que você devolva ao dono sem ser pego depois."

"Eu vou... Você está lidando com uma pessoa muito esperta aqui hyung!" se gaba Jungkook.

"Agora me mostre que eu fiquei curioso sobre o que isso faz." chama a atenção e se ajeita na rocha observando a concha na mão do outro garoto.

Jeon sorriu e respirou fundo, esperando que seu amigo gostasse da surpresa, e abriu a concha receoso.

O local se iluminou de uma luz dourada, e a concha projetou uma imagem, que fez o humano se aproximar mais, encantado.

Era uma representação do reino aquático, onde havia um palácio de ouro no centro, e ao redor várias sereias nadavam, indo e vindo, em uma vida normal.

"Atlanta..." murmurou Taehyung vidrado na imagem da concha que se mexia enquanto as algas, os peixes e as sereias passeavam pela paisagem.

"Sim, eu moro aqui." o serano aponta para o topo do palácio, onde ficava seu quarto.

"Seu pai é Titrão, não?" pergunta o Kim e recebe uma afirmar de cabeça do outro.

"Não é tão legal quanto parece ser." olha para sua mão, onde a concha já estava fechada, e a gruta ficou escura novamente.

"Entendo... Aproveite que você ainda o tem do seu lado, ele não vai estar lá para sempre." Taehyung havia se lembrado de seu pai consequentemente, mas não iria deixar se abalar, e sorriu.

Pegou sua mochila, a abrindo e pegando a pequena pulseira, e puxando o pulso do serano, que pulou com a atitude do humano, que colocou a pulseira no mesmo, sorrindo.

"O que é isto?" perguntou olhando para o pequeno pingente da pulseira.

"Eu achei nas coisas de meu pai, e me lembrei de você, então eu o trouxe." explica, observando Jungkook mexer no pingente de golfinho.

"Mas eu não posso aceitar! Seu pai vai ficar bravo com você!" diz exasperado tentando tirar a pulseira para o devolver.

"Não! Você pode ficar com ele... Meu pai não está mais aqui para me repreender." ri desanimado.

"Ele está viajando?" pergunta o serano curioso.

"Quase isso... Ele morreu." Taehyung sentiu uma pontada no peito por contar aquilo.

Jungkook deixou seu sorriso murchar e pegou nas mãos de Taehyung, olhando para o mesmo. "Eu sinto muito."

"Não sinta." abre um sorriso verdadeiro com o conforto do rapaz metade peixe.

Em um impulso, Jeon o puxa para um abraço, rodeando seus braços finos ao redor do pescoço do outro. Taehyung permaneceu alguns segundos paralizado pela ação do garoto, mas o retribuiu, afundando seu rosto no ombro de Jungkook e algumas lágrimas saiam de seus olhos.

"Ele iria ficar feliz por eu dar a você." diz Taehyung fungando. "Eu me sinto tão vazio sem ele..." admite e deixa mais algumas lágrimas caírem.

"Eu sei..." diz apertando mais o abraço com o seu hyung. "Mas enquanto eu estiver do seu lado, você nunca vai estar sozinho."

Jungkook se afasta lentamente de Taehyung, o encarando dentro de suas órbitas negras, e pós suas mãos na face do Kim, acariciando-lhe as bochechas. Seus lábios pareciam tão lindos naquele momento, que não aguentou e o puxou para mais perto.

"Jungko-" Taehyung o chama percebendo suas ações.

"Shh~" o interrompe pondo seu dedo indicador nos lábios do humano. "Me deixe fazer isso. Eu o desejo faz muito tempo, Kim Taehyung, e eu sei que és recíproco."

Taehyung sentiu as palavras do outro serem ditas perto de seus lábios, e o hálito quente bater em sua bochecha. Não aguentava mais, ele não poderia negar mais que gostava do outro, então em um ato de coragem puxou o menino sereia e o beijou.

O selinho se estendeu até seus lábios começarem a se mover, suas pernas tremiam e borboletas dançavam em seu estômago. Então era assim se sentir apaixonado.

A cauda de Jungkook subiu e ele a apoiou no colo de Taehyung, em uma posição melhor para o beijo continuar, e o humano riu por alguns instantes pela necessidade do outro.

Sem nenhum resquício de malícia e somente carinho o beijo continuou, os deixando completamente sem fôlego, mas eles não pararam, gostavam da sensação de ambos o lábios juntos.

O ar de fez em falta, e Taehyung separou delicadamente os lábios, dando mais alguns selares, demonstrando o mais possível de o quanto gostava do outro.

Jungkook estava explodindo de felicidade por dentro, seus lábios formigando pela sensação dos lábios de Taehyung nos seus.

Suas testas encostadas uma nas outras, e os olhos de ambos fechados, usufruíam da sensação calorosa, e Taehyung foi o primeiro a se pronunciar.

"Você promete?" pergunta abrindo os olhos e sorrindo, fazendo Jungkook sorrir preguiçoso também.

"Eu prometo."


Notas Finais


Oi, pessoinhas!

Espero que vocês tenham gostado dessa one shoot (a minha primeira postada aqui na minha conta) e espero poder trazer mais das minhas escritas aqui no social.

Ela é dedicada a todas as participantes do grupinho mais badalado do wpp, vulgo Taekook Dos Paranaue hehehe. Obrigada por me deixarem ser parte e participar do aniversário de um ano do grupo, não é qualquer grupo que consegue essa meta! s2

Até mais!

- Larry


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