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História Meant to be. - Capítulo 13


Escrita por: joaanak

Notas do Autor


Oiii gente, demorou mas a att finalmente chegou!!!
Então, depois do último capítulo, várias coisas aconteceram na minha vida... problemas no trabalho, provas e projetos pra entregar na faculdade, terminei com meu namorado e tudo isso me deu um grande bloqueio, por mais que eu tentasse, eu simplesmente não conseguia escrever.
Fiquei esse tempo todo me sentindo mal por não ter escrito, sentia que devia algo a vocês... enfim, nessas últimas semanas as coisas finalmente se acalmaram, tô mais em paz comigo mesma e pronta pra postar mais capítulos a fim de fazer vocês matarem saudades de slexie. :) ♥

Capítulo 13 - Capítulo 13


(POV MEREDITH)

Era quase meia-noite quando o pager de Derek começou a tocar; o dispositivo estava do meu lado da cama. Eu tentei ler a mensagem, mas a luz do aparelho quase me cegava; rapidamente, Derek o arrancou de minha mão e ao ver a mensagem saiu em disparada pelo quarto.

“Derek?” – eu perguntei quando ele estava colocando seu sapato.

“É o Mark.”

Aquilo me pegou de surpresa, a essa altura do campeonato, nós não esperávamos mais ter notícia alguma de Mark; a não ser o comunicado de que os aparelhos tinham sido desligados, e isso só deveria acontecer em quatro semanas...

Antes mesmo de Derek fechar a porta, foi a vez do meu pager tocar. A mensagem era simples e clara: 911 – Lexie Grey.

Senti meus sentidos falharem.

Primeiro Mark?

E agora Lexie?

O que estava acontecendo naquele hospital?

“Derek, me espere.” – saí gritando e arrastando Zola comigo.

Ele me olhou consternado.

“É a Lexie...”

 

Depois de deixarmos Zola na creche do hospital, Derek foi para o quarto de Mark e eu fui em busca de minha irmã.

“April?” – eu chamei quando vi a cabeleira ruiva no corredor. Ela virou rapidamente e veio ao meu encontro – “o que aconteceu?”

“Meredith, graças à Deus você está aqui!” – ela me abraçou.

“April, o que aconteceu?” – senti minha garganta fechar.

“Mark... Mark sofreu uma parada cardiorrespiratória.”

Meu coração acelerou drasticamente.

“Ele... ele?” – eu engoli em seco.

Ao invés de debulhar-se em lágrimas do jeito que imaginei que ela faria, April abriu um grande sorriso.

“Essa é a questão, Mer... ele acordou!”

Ouch. Aquilo havia me pego totalmente desprevenida. Tentei falar algo, no entanto, nenhuma palavra achava o caminho para sair de minha boca. Fiquei apenas sorrindo para April tentando recuperar o fôlego.

“E Lexie? O que houve com ela?”

Ela sorriu fraco e senti meus joelhos fraquejarem.

“Kepner!”

“Lexie estava lá quando aconteceu... e bem... quando ele acordou...”

“O que aconteceu quando ele acordou?” – arqueei as sobrancelhas.

“Ele chamou pela Dra. Montgomery e disse não conhecer Lexie” – ela falou apressada atropelando as palavras.

Novamente, senti meu fôlego esvair-se. Depois de tudo o que Lexie havia passado nos últimos meses, ela não merecia isso.

Ela definitivamente não merecia isso.

“Porque você me chamou?”

Ela desviou o olhar e mordeu o lábio inferior de maneira nervosa.

“Depois de tudo isso, ela saiu do quarto correndo e simplesmente caiu no corredor. Jackson e eu ajudamos ela. Lexie está exausta, Meredith. Ela não dorme e não come há dias.”

Ela parou

“Estamos tratando-a com soro e calmantes para ver se ela melhora. Seus exames estão péssimos; ela está anêmica e suas vitaminas estão desastrosas. Agora ela está dormindo, mas precisa de alguém com ela.”

Senti minha cabeça arder e comecei a assentir lentamente.

“Você deve estar com ela, principalmente agora...”

Suas palavras ficaram no ar.

Engoli em seco e fui em direção ao quarto que ela havia me indicado.

Ao chegar lá, Lexie dormia profundamente. Sentei-me ao seu lado e comecei a acariciar seus cabelos.

Seus longos cabelos escuros...

Ela estava pálida e mais magra do que o costume. Ela parecia exausta e em parte, essa culpa era minha. Como pude deixar ela chegar a esse ponto? Como não percebi o que estava acontecendo?

Era óbvio.

Depois que nos mudamos, Lexie ficou distante e, por mais que eu não queira admitir, acho que a evitava. Lexie fazia com que eu me lembrasse de Mark... e eu realmente não gostava de reviver tudo o que nós passamos naqueles dias na floresta.

Céus, Meredith. Eu não tinha o direito de me afastar dela justo no momento em que ela mais precisava de mim por puro egoísmo.

Minha irmã precisava de mim e eu a abandonei.

Senti meu estômago revirar e tentei afastar aqueles pensamentos mantendo meu foco apenas nela.

No seu rosto.

Na sua pele clara e gélida.

No sorriso tímido que se escondia por detrás daquele semblante triste.

Respirei fundo e tentei evitar com que as lágrimas viessem à tona. Eu tinha que ser forte.

 

Depois de algumas horas, Derek chegou aonde estávamos. Lexie ainda dormia. Ele pousou a mão em meu ombro e lançou-me aquele olhar que eu conhecia.

O olhar que me dava arrepios.

Ele se aproximou de Lexie, beijando sua mão e ao se aproximar de mim, depositou um beijo delicado no topo de minha cabeça

“Meredith?” – ele sussurrou.

“Sim?”

“Ela vai ficar bem.” – eu sorri fraco tentando acreditar naquelas palavras enquanto via-o sair do quarto.

“Como está o Mark?” – a voz fraca de Lexie irradiou o quarto momentos depois de Derek deixar o lugar.

Rapidamente enxuguei meu rosto com a manga da blusa.

“Lexie!”

Ela sorriu.

“Como está Mark?”

Sorri fraco.

“Ele... ele está bem. Está sob cuidados.”

Lexie assentiu tentando absorver o que eu falara e lentamente, vi seu rosto murchar.

“Ele não sabia quem eu era, Mer. Ele não lembrava de mim.” – uma lágrima desceu sorrateiramente pelas maçãs de seu rosto.

“É claro que ele sabia, Lex. Ele só está confuso.”

“Não... ele não sabia...”

“Não é hora de pensar nisso, ok?” – eu apertei firme suas mãos – “temos que cuidar de você agora, Alexandra Caroline.”

Ela soluçou.

“Meredith... eu sinto que estou o perdendo. Agora que ele está bem, eu tenho essa sensação de que eu estou o perdendo. Eu acho... eu acho que acabou.”

Eu saltei da cadeira e me aninhei em seu lado na cama, puxando-a perto de mim.

“Lex, você não o perdeu. Ninguém vai deixá-lo esquecer de você! Todos nós... eu, Derek, Callie, Arizona, Cristina... todos nós vamos fazer de tudo para ele não esquecer. Ele não vai te esquecer. ”

Ela mordeu os lábios.

“Olhe para mim. Agora” – falei severa.

Ela exibia um olhar tristonho.

“Só um tolo esqueceria você, Lex.” – eu sorri – “nós duas sabemos que Mark pode ser muitas coisas, mas ele não é um tolo.”

Ela sorriu e eu a abracei forte sentindo seu corpo relaxar em meus braços.

 

“Ela está anestesiada e está dormindo.” – eu falei me juntando à Derek.

“Como foi?” – Derek ergueu suas sobrancelhas.

Encarei-o.

“Numa escala de um a dez. Um é péssimo e dez é ótimo.”

Eu ri.

“Seis.”

Derek exibiu um sorriso discreto me puxando para perto dele enquanto analisávamos uma tomografia do cérebro de Mark.

“E Mark?”                                                           

“É muito cedo para dizer...” – ele mordeu os lábios.

“Não ajudou nada.” – resmunguei.

Ele suspirou e lançando-me um olhar frustrado.

“Mark sabia quem eu era. Ele lembrava de mim. No entanto, ele não tinha lembranças de Avery e Kepner. Pode ser uma perda de memória temporária causada pelo trauma emocional ou...” – Derek parou por um momento – “tenho algumas perguntas para fazer a ele... quer vir comigo? Torres e Robbins também estarão lá.”

Eu assenti.

 

Ao chegarmos na porta de Mark, Arizona e Callie já estavam nos esperando. Elas me abraçaram calorosamente e seus olhos estavam levemente inchados.

“Meredith, como está Lexie?” – ela me olhou assustada.

“Só soubemos agora.” – Arizona completou.

“Ela vai ficar bem... só precisa ser um pouco mimada e cuidada por um adulto.” – nós rimos.

Entramos no quarto e demos de cara com Mark acordado e sorrindo.

Aquilo era incrível.

“Sloan?” – foi Derek quem falou – “Mark, tudo bem?”

Mark assentiu.

“Eu preciso lhe fazer algumas perguntas. Você se importa em responde-las?”

“Fique à vontade.” – Mark sussurrou em um tom debochado típico dele.

“Certo. Vamos começar...” – ele parou e checou sua prancheta – “qual o seu nome?”

“Mark Sloan.” – ele respondeu sem hesitação.

“Certo, Mark... em que ano você nasceu?”

“1968.”

Derek lançou-me discretamente um sorriso que eu conhecia muito bem. Era o sorriso de que as coisas estavam indo do jeito que ele havia planejado.

“Aonde você trabalha?”

“No Seattle Grace Hospital.”

Com o canto do olho, vi Arizona estremecer.

“Você sabe porque está aqui?”

Ele negou.

Nós respiramos fundo.

“Você estava em um acidente de avião. O avião caiu. Você teve um tamponamento cardíaco e teve que ser operado; durante a operação você teve um derrame. Consegue se lembrar de algo?”

“Eu... eu me lembro de gritos e uivos. E árvores... mas não tenho certeza.”

Derek estralou o pescoço.

“Ótimo, Mark. Estamos chegando a algum lugar! Agora me diga, quando você acordou, você pediu por Addison. Quem é Addison?”

“É a sua ex-mulher.”

Derek assentiu anotando algo que eu não conseguia distinguir direito em sua prancheta.

“E porque você a chamou?”

Mark permaneceu quieto.

“Mark?”

“Foi o primeiro nome que me veio à cabeça. Ela é minha amiga, certo?”

“Você sabe onde ela está agora?”

“Los Angeles?” – ele arriscou.

Todos permanecemos quietos enquanto Derek pensava.

“Agora, me diga quem é essa aqui do meu lado?” – Derek apontou para mim.

“Meredith Grey. É a sua... namorada.”

“Namorada? Tem certeza?” – Derek permaneceu calmo, apesar de aquilo ter me deixado menos confiante.

“Não sei...”

“Tudo bem. Agora me diga, quem é essa ao lado da Dra. Grey?” – ele apontou para Callie.

“É Callie. Cirurgiã ortopédica do hospital. Nós somos amigos.”

“Muito amigos.” – Callie sorriu para ele.

“Muito bem, Mark. E ao lado da Callie, quem é?”

Mark parou e pensou. E continuou pensando.

“Eu... eu... eu acho que conheço você, mas não sei de onde.”

Arizona empalideceu e começou a morder os lábios.

“Mark, tome seu tempo. Vamos esperar.”

Ele continuou quieto e pensando.

“Você esteve comigo no acidente, não esteve? Era você que gritava.”

Arizona assentiu cabisbaixa.

“Arizona Robbins. Chefe do departamento pediátrico.” – ela falou sem graça.

Lágrimas começaram a se formar no rosto de Callie.

“Mark...” – ela choramingou – “você sabe quem é a Sofia?”

Ele permaneceu quieto.

“Sofia! Você tem que saber!!” – ela começou a se descontrolar enquanto o tom de voz começava a chamar a atenção das pessoas que estavam do lado de fora do quarto.

Ele negou.

“É a nossa filha!!!” – Callie deixou as lágrimas escorrerem pelo rosto – “a filha que nós tivemos, a filha que nós criamos. Arizona e eu somos casadas. Ela é a minha mulher! Nós três somos uma família. Como você...” – ela não terminou a frase. Callie saiu correndo daquele quarto deixando a todos nós mais apreensivos.

Mark, que continuava sem entender nada, olhou confuso para mim.

“Eu tenho uma filha?”

“Tem sim. E ela é linda.”


Notas Finais


Se gostaram, deixem seus comentários, favoritem a fanfic, recomendem e tudo mais heheh
Vocês são a minha maior motivação na hora de escrever cada capítulo e prometo que não vou mais demorar pra atualizar. Beijinhos ♥♥


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