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História Meant to be. - Capítulo 20


Escrita por: joaanak

Notas do Autor


Oi gente. Tudo bom gente? Dei fuga daqui por uns tempos por vários motivos: fui viajar, faculdade (5º semestre não tá fácil), trabalho e vários etc etc. mas nunca me esqueci de vocês. Minha criatividade também não estava colaborando muito nesses últimos meses, no entanto, hoje me veio uma luz e pensei: por que não?
Então... aqui vai um capítulo pra vocês, não tá muito grande mas é só pra matar um pouco a saudade de "Meant to be."

Capítulo 20 - Capítulo 20


(POV MARK)

O tempo voa. O tempo não espera por ninguém. O tempo cura todas as feridas. Tudo o que cada um de nós quer, é mais tempo. Tempo para se levantar. Tempo para crescer. Tempo para deixar para lá. Eles dizem que o tempo é rei; tudo acontece no seu devido tempo. Se a sua vida ainda não tomou um rumo, se as coisas ainda não se ajeitaram, se tudo ainda não deu certo é porque ainda não chegou ao seu final.

Um ano.

Um ano havia se passado desde o fatídico dia em que o avião caiu naquela maldita floresta e eu fiquei à deriva da morte; um ano em que minha vida mudou radicalmente e eu quase perdi tudo o que eu tinha.

Um ano.

Suspirei.

Olhei ao meu lado e vi a cama vazia, o tilintar das panelas na cozinha revelava que Lexie tentava cozinhar algo, provavelmente sem sucesso.

Fora um longo ano... eles achavam que eu não iria sobreviver; eles achavam que eu jamais me lembraria. Derek Shepherd acreditava que era medicamente impossível que minha memória se recuperasse totalmente, que todas as minhas lembranças voltassem e, no entanto, eu sobrevivi... eu lembrei...

Os primeiros meses foram os mais difíceis. Ver Sofia e não ter ideia de quem ela era ou olhar para Lexie e acha-la uma completa estranha. Meu estômago embrulhava só de lembrar daqueles dias.

Silenciosamente, ela apareceu na porta do quarto, atrapalhando todos os meus pensamentos; vestida apenas com uma de minhas camisas, em seu corpo virava um vestido. Lexie abriu um sorriso gostoso e eu sorri de volta. Ela pulou na cama e enrolou-se em meus braços.

“Tentei fazer o café da manhã.”

“Eu percebi.”

“Não deu muito certo.” – ela fez um biquinho de decepção.

“Notei também.”

Minha namorada riu.

“Não tem graça cozinhar sem você, Mark.”

Tentei parecer pensativo.

“Podemos fazer outra coisa ao invés de cozinhar.” – falei enquanto tascava um beijo em seus lábios.

Ela deu um tapa em meu braço.

“Você combinou de passar o dia com Sofia hoje. É a semana de folga de Callie e Arizona.”

“Elas podem esperar um pouco.” – falei enquanto tirava minha blusa de seu corpo e a jogava para longe.

 

O resto do dia havia passado de forma tranquila. Havíamos buscado Sofía ainda pela manhã e pela tarde decidimos ir até a casa de Derek e Meredith para que as crianças pudessem brincar. Zola e Sofia aprontavam no jardim enquanto Bailey dormia profundamente. Nunca vi bebê tão calmo como o meu quase sobrinho. Com apenas um mês de vida, ele era quase um anjo.

“Seu filho até me dá vontade de ter um bebê, Mer.” – Lexie falou enquanto bebericava sua taça de vinho.

“E Sofia, Lex?” – perguntei chateado.

Ela enrubesceu.

“Ah, você sabe... a Sofia também né...”

Meredith riu enquanto cortava cenouras.

“É cedo, Lex. Você deveria passar uma noite nessa casa, é impossível. Bailey acorda a cada meia hora e eu sou obrigada a amamentar” – ela riu – “Derek é meio inútil nessa parte.” – Meredith sussurrou para a irmã. Ambas riram enquanto Derek fazia uma cara feia.

“Com certeza ele chora menos que a filha da April e Jackson. Harriet é provavelmente a bebê mais chorona que já tive a honra de conhecer.” – Lexie retrucou.

Todos nós concordamos.

A noite caiu no céu e passou tranquilamente. O jantar estava extraordinariamente gostoso levando em conta que Meredith cozinhou. Ninguém tocou no assunto do avião em momento algum. Era algo que todos evitávamos o máximo possível. Foram algumas horas reservadas apenas paras risadas e conversas sobre as crianças, o hospital e coisas corriqueiras do dia-a-dia.

Quando terminamos a terceira garrafa de vinho, fomos para casa. Sofia já dormia serenamente no colo de Lexie.

O resto do fim de semana foi calmo. Lexie e eu estávamos de folga; passamos o tempo todo com Sofia. Eu gostava de ver o quanto as duas eram apegadas e o quanto se davam bem. Minha filha não chamava Lexie de mãe, afinal, ela já tinha várias mães, mas eu tinha certeza que Sofia a considerava como uma, e eu amava isso.

Quando chegou o domingo e Callie bateu à minha porta, meu coração doeu um pouco, mesmo sabendo que ela estaria por perto.

“Vamos, Sofia?”

Ela me beijou e abraçou Lexie e logo depois foi em direção ao outro lado do corredor.

 

(POV LEXIE)

Serendipity é uma das minhas palavras favoritas. Não sei se é a pronúncia, o jeito que soa, a maneira de escrever ou até quem sabe, o seu significado, mas tinha algo muito agradável naquela palavra.

“Se-ren-di-pi-ty.” – sussurrei para mim mesma enquanto fixava o olhar na porta do banheiro.

Eu devia ter uns doze anos quando estava folheando um dicionário e me deparei com essa palavra. Lembro de pensar que era uma palavra engraçada e ao mesmo tempo muito bonita. Li e reli seu significado várias vezes naquele dia para entender melhor o que aquilo queria dizer.

“Se-ren-di-pi-ty.” – tornei a sussurrar.

Apesar de ser uma de minhas palavras favoritas, nunca imaginei que encontraria serendipidade em minha vida; era algo romântico demais para ser verdade.

Serendipity se refere às descobertas afortunadas feitas por acaso, ou ainda, para os mais poéticos, é a sorte de encontrar algo precioso onde não estávamos procurando.

Serendipity era a palavra certa para descrever tudo o que estava acontecendo naquela manhã de segunda-feira quando fui chamada para fazer um simples exame de sangue a fim de ver se minha saúde estava boa e eu não teria outra crise de exaustão e acabei descobrindo que estava grávida de quatro semanas.

Como eu disse, é a sorte de encontrar algo precioso onde não estávamos procurando.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo, se gostaram, deixem seus comentários, favoritem a história e indiquem.
Beijos e em breve tô de volta <3


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