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História Medicina a Dois ( Imagine Baekhyun) - Começo mais que perfeito.


Escrita por: Flordelottos

Notas do Autor


Oláaa pessoinhas
Como vão?

Importante: essa foi uma das primeiras fanfics que eu escrevi então contem muitos errinhos, eu pretendo reescrevê-la mas peço paciência 😉
Também irei mudar alguns fatores que compõem a história, acredito que preciso aprofundar certos assuntos
Boa leitura
Bjinhos

Capítulo 1 - Começo mais que perfeito.


É sempre complicado lidar com a vida adulta quando ela bate em nossa porta. Formada, aos 25 anos, eu tento criar meu próprio caminho e me tornar uma grande médica. Mas as coisas nem sempre acontecem como queremos. Ás vezes é preciso ter uma ajudinha para seguir em frente.

 

- Pai, pare de chorar – digo olhando em volta – Pessoas estão te observando.

 

Quem diria que o grandíssimo doutor estaria em lágrimas. Entendo que seja difícil dizer adeus mas não é como se eu foge fugir de sua vida para sempre.

 

- É que.. vai ser estranho não ter você por aqui – ele limpou sua bochecha – Eu poderia ter amigos mais próximos.

 

- Pai, não tem como voltar atrás – passei a mão por seus braços e sorri.

 

- Chamada para o voo 578 para Coréia do Sul –

 

- Vou te mostrar que tenho potencial – lhe abracei forte – Te amo.

 

- Também te amo, filha.

 

Mordi minha boca tentando conter a minha própria emoção e me virei. Se eu olhasse para trás talvez não conseguisse seguir em frente com tudo isso. Uma vida nova, um país novo. Tive que aprender a língua durante os últimos meses e posso até dizer que sou boa nisso. Porém nunca conversei com nenhum coreano para testar.

 

Quando entrei no avião, estranhei que estivesse tão lotado. Não sabia que tantas pessoas poderiam estar indo para lá. Segurei firmemente minha bolsa contra meu peito e caminhei até meu devido lugar. Quando finalmente o avistei, notei que havia um homem sentado ao lado da minha. Suspirei, sorte é algo que não tenho.

 

Me sentei e guardei meus pertences em baixo da poltrona. Coloquei o cinto e me permiti observar o homem que estava ao meu lado. Um jornal tampava seu rosto. Talvez estivesse muito cansado. Curiosa, tentei ver seu rosto mas a voz do piloto prontamente preencheu os corredores avisando que íamos decolar.

Nesse exato momento me lembrei de todos os pequenos traumas sentidos que senti em aviões. Eu odeio decolagens!

 

Senti aquela força levantar o gigantesco avião e agarrei a mão do rapaz desconhecido. Talvez eu tenha apertado com muita força já que ele acordou quase aos berros.

 

- Ai, ai, ai – ele tentou se livrar de mim.

 

- Me desculpe – meus olhos estavam presos na poltrona da frente – Tenho.. medo.

 

Ouvi ele respirar fundo.

 

- Está tudo bem – disse ternamente – Olhe para mim.

 

Hesitante, me virei e o olhei. Talvez isso tenha sido meu pior erro. Se eu já estava nervosa, acabei ficando ainda pior. O rapaz era extremamente bonito e provavelmente tinha os olhos mais carismáticos que já vi. Certo, agora nem estou mais pensando no avião.

 

- Vamos contar até 10 juntos – ele disse e eu apenas maneei minha cabeça.

 

Quando dei por mim, já estávamos estabilizados no céu. Pude, calmamente, soltar sua mão e olhar para a janela, vendo diversas nuvens cheinhas e brancas.

 

- Obrigada – disse envergonhada – Mesmo depois de eu ter tentando assassinar sua mão.

 

- Não precisa agradecer – ele soltou uma risada e levantou sua mão – Sua tentava não teve sucesso.

 

Sorri de lado, ainda constrangida.

 

- Então.. – ele começou – O que está indo fazer na Coréia?

 

O olhei um tanto interessada.

 

- Trabalhar – disse brevemente – Você?

 

- Bom, só estou voltando para meu país natal – se endireitou na poltrona – Já estava com saudades. Bom, eu realmente adorei dar algumas palestras em outros países mas nada como o conforto da própria casa.

 

Concordei.

 

- Será sua primeira vez no país?

 

- Sim, para falar a verdade, nunca pensei que um dia iria para tão longe – admiti – Mas meu pai possui alguns contatos e ele acabou juntando o útil ao agradável.

 

Ficamos em silêncio depois disso. Talvez finalmente tínhamos chego no momento em que fazemos nossas próprias coisas e esquecemos da existência um do outro.

 

- Vou ouvir música – ele avisou, meio sem jeito.

 

- Tudo bem – sorri também sem jeito.

 

Procurei por um livro dentro de minha bolsa e quando peguei, me concentrei nele por horas e horas.

 

(..)

 

Eu olhava atentamente para a cabine das aeromoças. Quando será a hora do lanchinho? Estou faminta. Já perdi os minutos desde que minha barriga roncou pela primeira vez.

 

- Parece que está com fome – ele riu me observando.

 

Quis me enfiar dentro da poltrona.

 

- Você ouviu? – perguntei descrente.

 

- O avião inteiro ouviu – brincou.

 

Indignada, bati em eu braço.

 

- Isso não tem graça – cruzei meus braços.

 

- Ei – ele se aproximou me mostrando seu lanchinho – Pode ficar com o meu.

 

- O que? Não. Não quero que sejamos os dois a ter fome. – neguei com as mãos – Sério, não precisa.

 

- Olha, eu já estava pensando em pedir um vinho ou algo do tipo – ele abriu minha mão e me forçou a pegar – Só coma e não atormente os outros nesse avião.

 

Abri a boca incrédula.

 

- Sabe, eu deveria jogar esse lanche no chão e pisar em cima – o olhei nos olhos. Ele riu também me encarando – Mas como estou com fome..

 

Dei de ombros.

 

Um tempo se passou desde então. Eu devorei o lanche e quase me senti satisfeita. O rapaz ao meu lado conseguiu pedir seu vinho e não nego que senti uma inveja tremenda de como ele fora tratado. Eu também quero mimos!

 

Ele, ao ver que eu não estava satisfeita, me ofereceu não só o vinho como também seus petiscos. O resto da viagem se resumiu em conversas sendo jogada fora e um bom vinho sendo degustado.

 

(..)

 

Quando o piloto avisou que íamos pousar, o misterioso rapaz ao meu lado segurou minha mão por livre e espontânea vontade. Sorri internamente por isso. Senti que já estávamos em terra quando ele soltou seu cinto e continuou pressionando minha mão até que pudéssemos descer.

Assim que a movimentação começou, me surpreendi por quando ele segurou, cautelosamente, meu rosto e me fez olhá-lo. Ele acariciou minha bochecha e se aproximou depositando um beijinho em meus lábios.

 

- Talvez seja efeito do vinho – ele sorriu – Mas achei que isso poderia deixar o dia perfeito – piscou e se levantou.

 

Ele estava quase se afastando quando segurei sua camisa.

 

- Me diga ao menos seu nome.

 

Ele sorriu de lado e beijou a palma de minha mão.

 

- Baekhyun. Byun Baekhyun.


Notas Finais


Primeiro capítulo reescrito com sucesso :)

Espero que tenham gostado.

Eu adoraria encontrar Baekhyun e ganhar um beijinho assim, de graça.

Love u mo


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