História Medo bobo - Sasuhina - Versão 02

"Ah, esse tom de voz eu reconheço Mistura de medo e desejo..."

Não adiantava tentar fugir, eu tente me esconder, por mas que eu erre eu sempre acaba aqui, no mesmo lugar.
- Hina, abre...por favor. - Falei as mesmas palavras de sempre e ela por mas que soubesse do miserável que eu sou, de onde eu estava e com quem, ela sempre cederia, sempre me deixa entrar.

"Eu pensei que só tava alimentando Uma loucura da minha cabeça
Mas quando ouvi sua voz, respirei aliviado"

Ele sempre voltava, cinco anos de casados e todas as brigas resultavam em um Sasuke bêbado e com o cheiro dela, ele sempre ia pra ela, isso me quebrava, saber que eu não era suficiente, saber que Ino sempre estaria lá.
Eu o amo tanto que dói, dói com ele, porém é muito, muito pior sem ele...

"Tanto amor guardado tanto tempo..."

Ela estava com os olhos perolados vermelhos, seus cabelos negros de um quase azul bagunçados, aquela camisola de renda preta, ela é perfeita, e eu um idiota, por magoar a mulher mas perfeita que já conheci, não importa se ela está arrumada ou não ela é sexy de qualquer feito, o medo de a perder sempre me deixava louco, sei que fazendo o que eu faço nos destrói, quando estou com a Ino e nas curvas dela que eu penso, nos gemidos dela, da minha Hina. Não sou bom com palavras, nunca fui, eu preciso saber se ela me ama, se ela me deseja, quando brigamos fico cego de ódio e sempre faço merda.
- Não quero mas brigar, não quero mas beber Hina, mas quero mas ela, eu preciso saber se vc me ama, sempre, o medo de te perder me deixa cego, me ajuda. -Depois de tanto tempo guardando essas palavras, esse pedido, que não acreditei que eu realmente tinha dito. Como o covarde que eu sou falei tudo olhando o chão, como se ele tivesse algo de muito especial, levantei o rosto devagar, sim eu  Sasuke estava com medo, difícil admitir. 
Ela está com os olhos arregalados, a boca entre aberta, a respiração ofegante.

"É, e na hora que eu te beijei 

Foi melhor do que eu imaginei 
Se eu soubesse tinha feito antes 
No fundo sempre fomos bons amantes..."

Essas palavras, como eu as esperei, como as desejei, nunca conseguiria sozinha, tinha que ser assim, juntos, desde o começo.
O peguei pelo braço trazendo para perto, o cheiro delas tava lá, mas eu iria cuidar disso, e ele nunca mas iria voltar naquele lugar. O beijei, ele ficou sem reação no começo, eu nunca o tocava quando ele estava assim, sujo dela demorou mas ele correspondeu.

"No fundo sempre fomos bons amantes..."

Ela nunca tinha me beijado assim, eu sempre tomei a iniciativa, era sempre eu que procurava.
O beijo é urgente, é faminto, e tinha um perfeito gosto de menta.
A abracei forte a pegando no colo e com suas pernas na minha cintura sem pararmos de nos beijar, a levei até o tapete, que ficava entre o sofá e a lareira, no amamos, não foi só sexo, pela primeira vez foi amor, foi cumplicidade, ela me mostrou que estava ali, por ela, por mim, e principalmente por nós.

"É o fim daquele medo bobo..."