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História Medo de Amar. - Nem tudo na vida são flores...


Escrita por: Lena_Barb

Notas do Autor


Hello people!!!
Como prometido, vim nessa semana com mais um cap. fresquinho pra vocês!!! Espero, de verdade que vocês gostem e gostaria muuuuuuuuito de agradecer às pessoainhas maravilhosas que comentaram capítulo passado: MUITO OBRIGADA, VOCÊS SÃO DEMAIS!

Obs: Link do look das meninas nas notas finais e LINK DA MÚSICA QUE APARECE NO CAP., NA VERSÃO EM INGLÊS (porque achei que talvez vocês não fossem gostar tanto da versão do Bocelli <3)

Boa Leitura e até lá embaixo .-.

Capítulo 30 - Nem tudo na vida são flores...


Fanfic / Fanfiction Medo de Amar. - Nem tudo na vida são flores...

Tris On.

Depois de ter sido expulsa, Glock apenas se arrastou pra casa, parecendo em transe, sem falar com ninguém, nem chorar, nem protestar, brigar ou fazer qualquer coisa que ela faria.

Ao invés disso ela entrou em estado de choque, ficando em seu quarto, deitada, olhando pro teto, sem dar chance pra qualquer tipo de comunicação.

- É sério, eu estou ficando preocupada – falei para Liam enquanto almoçávamos.

- Ah, loira, não é pra menos, né? A garota acabou de ser expulsa da Universidade, não é como se ela tivesse motivos pra soltar fogos – ele argumentou e eu ia discutir quando ouvi o meu celular tocar, anunciando uma nova mensagem.

Li e senti um aperto ainda maior no peito.

- O que foi, Tris? – Liam perguntou preocupado, chegando perto.

- O Luke acabou de me enviar uma mensagem dizendo que não há nada que ele ou qualquer outro possa fazer pra ajudar Sam, isso está fora da jurisdição de qualquer aluno ou professor – contei, me referindo á ajuda que Luke prometeu dar ao caso de Sam, já que ele participava do DCE (diretório central dos estudantes) da faculdade.

- Ah, linda, vem cá – Liam me chamou, estendendo os braços e eu me levantei indo até ele e o abraçando, já me desmanchando em lágrimas. – Não fica assim, tenho certeza que outras faculdades aceitarão Glock.

- Mesmo assim, vai ser horrível sem ela lá – eu solucei e ele acariciou meu cabelo de leve, apertei-o mais no abraço. – E sabe o que é pior? Tudo isso é minha culpa!

- Como assim? Claro que não – Liam se indignou, separando-se de mim e olhando no fundo dos meus olhos.

- Se a Sam não tivesse socado a vagabunda da Haylee, para me defender, ela jamais teria sido expulsa – falei, chorando ainda mais e me sentindo culpada.

- Hey, não pensa assim, não! – Ele disse, colhendo meu rosto em suas mãos e me encarando amoroso – isso não é culpa sua, foi escolha da Glock te defender, e mesmo assim, isso não é o fim do mundo! Tá cheio de faculdades legais por aqui que vão adorar tê-la e, se for preciso, eu mesmo tenho alguns contatos que podem garantir á ela uma vaga numa faculdade aqui perto.

- Sério? – Perguntei, um pouco mais calma e impressionada e Liam sorriu.

- Sério – ele respondeu e limpou as lágrimas de meu rosto com seus polegares. – Agora pare de estragar esse lindo rosto com lágrimas e me dê aquele sorriso que me faz derreter só de ver. – Sorri ao ouvi-lo falar isso e ele me deu um pequeno beijo nos lábios – viu?! Bem melhor agora, não é?

- Só por sua causa – falei e então fiquei na ponta dos pés e o beijei longa e demoradamente, sentindo seus lábios massagearem os meus enquanto seus braços se firmavam ao redor de minha cintura, me puxando para mais perto.

Quando o beijo já estava nos fazendo ficar sem ar o celular de Liam tocou e eu interrompi o beijo, ansiosa.

- É o Zayn? Ele está vindo pra cá? – Perguntei, pois desde que tudo aconteceu eu pedi para o Liam mandar uma mensagem para o Zayn pedindo que ele viesse até ao apartamento ver Sam.

- Não, não é o Zayn – Liam disse e eu murchei. – Tenho certeza de que ele ainda não viu a mensagem, mas assim que ele ver vai vir aqui correndo – falou apressado e então me deu um pequeno beijo – agora eu tenho que ir.

- Como assim? Pra onde? – Perguntei enquanto via Liam começar a andar até a porta.

- Tenho um compromisso de trabalho aqui, mas á noite eu volto, ok? – Falou, apressado, abrindo a porta – Enquanto isso, fique bem, loirinha! – Assenti, estranhando tudo aquilo, mas nem tive tempo de falar nada, porque Liam já havia fechado a porta, me deixando sozinha com minha melhor amiga, a qual eu tinha arruinado o futuro.

Zayn On.

Eu tinha recebido uma mensagem do Calvin, me convidando pra tomar café da manhã com ele, com a Taylor e com o Joe então fui. Joe me disse que contou ao Calvin que tinha me encontrado aqui há mais ou menos uma semana e Calvin resolveu que queria me encontrar pra esclarecer que não tinha nada contra mim (pois tínhamos tido uma pequena treta no twiter). O café da manhã foi agradável, Calvin e Taylor foram bem legais e Joe, que já era meu amigo, também foi, ele estava acompanhado de Gigi, que estava muito linda, mas evitei encontrar seus olhos muito verdes com os meus porque toda vez que eu fazia isso, simplesmente não parecia certo.

Decidimos esticar o café da manhã, que tomamos onze horas da manhã, pra um almoço e acabei saindo do hotel em que eles estavam só á tarde.

Enquanto ainda estava lá recebi uma mensagem de Beatrice, dizendo que o tal do Mason tinha voltado a encher o saco de Samantha. Aquilo me deixou muito puto, o suficiente pra me fazer perceber a importância que ela tinha, porque, na real, eu nunca tinha me sentido tão preso e envolvio por uma garota que nem era minha namorada, a não ser na sétima série, pela Lola, mas daí era coisa de criança.

Entretanto, não consegui me conter e, assim que terminei de almoçar pedi licença á todos e saí de lá indo direto ao apartamento de Samantha. Toquei a campainha e quem atendeu foi Tris:

- Até que enfim, ein?! – Ela disse quando me viu, me dando passagem pra entrar no apartamento.

- Como assim? Nós marcamos alguma coisa? – Perguntei e ela me olhou incrédula, como se eu estivesse louco.

- Você estava onde? – Perguntou e eu dei de ombros, estranhando o interrogatório.

- Com uns amigos, almoçando – respondi, simplesmente, e ela arregalou os olhos.

- Então você não viu as mensagens?

- Que mensagens?

- Que o Liam te mandou e depois que eu mandei – explicou enquanto eu pegava meu celular e via que, realmente, havia várias mensagens ali.

- O que aconteceu? – Perguntei, sem me dar ao trabalho de lê-las.

- A Sam, ela... – Tris começou, mas sua voz falhou. Senti meu coração quase parar e depois disparar como um louco.

- O que aconteceu com ela? Ela tá bem? – Perguntei, sentindo algo estranho, um frio no estômago que parecia medo misturado com preocupação.

- Ela tá bem, é só que... – Tris começou e então respirou fundo – a Sam foi expulsa da faculdade hoje, por causa da briga dela com a Haylee no dia do jogo.

- O quê? Como assim? – Perguntei e então ela me explicou tudo o que aconteceu antes e o que reitor disse á respeito. – Então não tem jeito?

- Não, o Luke, um amigo, até tentou, ele participa de uma comissão importante da faculdade, mas mesmo assim, ele não teve como fazer nada – ela explicou e eu senti meu coração se encolher.

- Como ela está? – Perguntei e Tris abraçou a si própria, triste.

- Péssima, ela sempre foi a melhor da turma, sempre quis estudar aqui e agora... – Ela nem precisou continuar, porque pelo que conhecia da Samantha, ela sempre levou muito á sério seus estudos e agora devia estar devastada.

- Eu vou lá falar com ela – anunciei e, sem esperar resposta, fui até o quarto de Samantha.

Dei duas batidas na porta, mas ninguém me atendeu. Então resolvi arriscar e girei a maçaneta, estava aberta, por isso simplesmente entrei. Assim que fiz isso vi uma Samantha, deitada em sua cama, olhando para cima, sem chorar, mas com uma expressão distante no seu rosto, cada vez mais bonito e triste.

- Posso entrar? – Perguntei, hesitando, perto da porta, e a vi saltar da cama, sentando-se nela, rapidamente.

- Zayn? O que você tá fazendo aqui? – Ela perguntou, passando as mãos no cabelo, parecendo tentar ajeitá-lo. Sorri de lado.

- Vim te ver, ué – disse simplesmente, e então tomei a liberdade de fechar a porta do quarto e ir até ela, me sentando em sua cama logo em seguida.

- A Tris te contou, né?! – Perguntou e eu assenti, ela virou o rosto para o lado. – Olha, Malik, de verdade, acho legal você ter vindo, mas não quero ninguém sentindo pena de mim ou qualquer outra coisa, então é melhor você ir.

- Hey, quem disse que eu vim sentir pena de alguém? – Perguntei e então arranjei algo pra dizer – eu vim aqui é cobrar minhas aulas de francês, lembra?

- Ah – ela sorriu fraco, me olhando nos olhos e eu senti meu coração apertar dentro do peito. – Agora que não vou mais me formar, receio dizer, mas não posso ensinar nada pra ninguém.

- Bem, você ainda pode aprender! – Falei e então me levantei de sua cama e puxei sua mão. – Vamos! Vou continuar a te ensinar a andar de skate. – Falei e, dessa vez, ela sorriu um pouquinho mais aberto.

- Valeu, Zayn, mas eu não tô com humor pra sair de casa hoje, não. – Ela disse, tentando desprender sua mão da minha, mas eu entrelacei nossos dedos e voltei a me sentar em sua cama, de frente pra ela.

- Então eu vou ficar aqui, junto com você o dia todo – disse e vi seus olhos escuros me fitarem com intensidade enquanto ela apertava meus dedos nos seus, levemente. – Fazendo nada ou qualquer outra coisa que você queira fazer.

- Hey, eu não estava fazendo nada, eu estava escutando música – disse e então tirou seu celular e fones de debaixo de seu travesseiro, me mostrando.

- Vamos ver qual música você estava escutando – falei e então coloquei os fones dela, enquanto ela dava play no celular. – UOU! – Falei surpreso ouvindo a melodia de It’s time to goodbye. – Escutando Bocelli?

- Sim, você conhece? – Ela perguntou sorrindo abertamente, com os olhos brilhando de empolgação. Senti meu coração aquecer e bater mais rápido

- Claro que sim, me respeita né, sou um cantor – falei e ela deu risada, e aquilo, de um jeito inexplicável, me fez rir também.

- Ás vezes eu esqueço disso, que você é um cantor famoso, reconhecido no mundo todo – ela falou e eu sorri.

- Você tá certa em esquecer, isso não é importante, não de verdade – falei e vi seus olhos se acenderem.

- Como não é importante? Se você é um cantor, isso significa que você pode cantar essa música, não é? - Ela falou, empolgada e eu cocei minha cabeça, sentindo um pouco de vergonha.

- Mais ou menos, né?! Além dessa música ser super aguda, eu não sei falar italiano – disse e ela riu mais.

- Não acredito! Sério isso? – Perguntou e eu bufei, irritado.

- Sério sim, por que, por acaso você sabe falar italiano? – Perguntei achando que a resposta seria não, mas ela assentiu.

- Sei sim, além de inglês e francês, sei italiano, espanhol e português – ela contou, me deixando de boca aberta.

- Eu não acredito – falei e ela riu da minha cara de espanto.

- Pode acreditar – confirmou e então se sentou mais perto de mim. – Vamos lá, eu vou te ensinar a falar uma parte da música, eu vou dizer e você repete, tá bom?!

- Tá bom – assenti e ela começou:

- Quando sei lontana/Sogno all'orizzonte/E mancan le parole,/E io sì lo so/Che sei con me,/Tu mia luna tu sei qui con me,/Mio sole tu sei qui con me,/Con me, con me, con me. – Ela declamou e eu e eu tentei imitar. Ela riu e repetiu de novo, fiz o mesmo e na terceira vez ela pediu:

- Agora canta pra mim – falou e eu cantei baixinho, tentando soar tão afinado quanto possível naquela tonalidade tão aguda. Quando terminei, vi que Samantha estava de olhos fechados.

- O que achou? – Perguntei apreensivo.

- Lindo – respondeu, agora abrindo seus olhos e me encarando, sorrindo. Sorri também sentindo minha timidez, algo desconhecido para muitos e não tanto familiar para mim, florescer. Samantha fechou os olhos, mas continuou sorrindo e algo naquilo me trouxe paz.

- E o que significa essa parte que cantei?

- Quando você está longe/Sonho com o horizonte/E me faltam palavras/E eu sei sim que/Você está comigo, comigo/Você, minha lua, está aqui comigo/Meu sol, você está aqui comigo/Comigo, comigo, comigo – Ela falou, abrindo os olhos aos poucos e, nas últimas frases, olhando diretamente pra mim. – É a minha parte favorita.

- Agora também é a minha – disse, me aproximando dela e então encostei, suavemente, meus lábios nos dela. Senti meu coração acelerar quando suas mãos pousaram em meu rosto, delicadamente e seus lábios, assim como os meus, começaram a se mexer lentamente.

E então, enquanto beijava Samantha, percebi que a diferença entre o que eu sentia agora por ela e o que eu tinha sentido por Lola (minha primeira namorada) era que naquela época eu ainda estava aprendendo sobre meus sentimentos e estava empolgado com tudo aquilo, então era fácil despertar o tipo de sensação que eu tive, entretanto, agora, com tudo que já aconteceu em minha vida, com meu coração amortecido, deveria ser difícil me fazer sentir desse jeito e mesmo assim, para Samantha era fácil me transformar naquele garoto ingênuo de novo.

Liam On.

- Cheryl, já disse tô namorando – falei, afastando o rosto do dela.

- Ah, Liam, até parece que isso já te impediu de alguma coisa antes! – Ela disse, impaciente e eu balancei minha cabeça.

- Agora é diferente – argumentei e ela bufou.

- Você sempre fala isso – rebateu e eu suspirei.

- Mas agora é, de verdade – tentei convencê-la, mas a morena á minha frente estava irredutível.

- Você sabe que não é, e que não vai aguentar muito tempo sem mim – afirmou confiante e eu tomei um gole do drink que eu tinha pedido para acompanha-la durante seu almoço. – Não faz nem uma semana que eu estou aqui e você já mentiu pra sua namoradinha umas... O quê? Mil vezes?

- Por que você me obrigou a fazer isso, ameaçando vazar nossas fotos na internet – lembrei-a, fazendo uma careta e ela revirou os olhos.

- Ah, Liam, vai dizer que você não gosta? Nós sempre fomos assim, isso faz parte da graça do nosso jogo – comentou e eu a encarei, fixamente.

- Só que agora eu quero parar de jogar, entendeu Cheryl? Não importa se eu fiz isso antes com a Danielle, Sophia ou todas as outras, eu não quero e não vou fazer isso com a Tris! – Falei, impondo minha vontade e vi o olhar, sempre doce e malicioso de Cheryl se transformar num olhar cheio de raiva.

- Presta atenção, Liam, eu larguei meu marido e virei minha vida toda de cabeça pra baixo por sua causa, porque eu senti que a gente tinha o que faltava em muitos casamentos, inclusive no meu, paixão. – Seus olhos estavam escuros de raiva e sua feição endurecia a cada minuto – o que eu quero dizer é que eu não cheguei até aqui pra morrer na praia. Se você precisa de um tempo pra se cansar dessa garota ou pra perceber que eu sou a mulher pra quem você sempre vai voltar, tá tudo bem, eu posso te dar esse tempo. Mas não se esqueça de que isso é provisório, ok? Você é e sempre vai ser MEU! – E então, depois desse discurso totalmente insano e desvairado, Cheryl limpou sua boca no guardanapo, levantou-se, pegou sua bolsa, deu um beijo em minha bochecha e saiu, me deixando ali, chocado.

- Senhor, senhor – saí de meu transe com o garçom me chamando – aqui está a conta.

Olhei o valor e percebi que além de ter me ameaçado de novo Cheryl tinha pedido o prato e o vinho mais caros e saído sem pagar.

- Desgraçada – xinguei baixo e então assinei a conta dando meu cartão de crédito pro garçom, enquanto tentava encontrar um jeito de me livrar de Cheryl antes que ela conseguisse mesmo estragar tudo.


Notas Finais


Heeey people!!! Espero que vocês tenham gostado e que me digam o que acharam, deem dicas, ideias, sugestões e até mesmo críticas construtivas! Aceito tudo de muito bom grado, viu?! >.<

Links do looks que as meninas estavam vestindo em casa:

Sam: http://www.polyvore.com/mda_cap_30/set?id=210026422

Tris: http://www.polyvore.com/mda_cap_30/set?id=210031936

Música "Time to say goodbye": https://www.youtube.com/watch?v=J7bwSk5pCsg

Beijinhos da Elly e até mais :3


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