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História Meet you in the stars tonight - 13


Escrita por: grazihaner

Notas do Autor


Tava meio sem sal a história, né? Mas vai começar o dramalhão mexicano, mores!

Capítulo 13 - 13


Eu voltei ao escritório de Ryan e disse que aceitava ir para Los Angeles. Se eles não tinham me escolhido por mérito, eu ia mostrar que nenhuma outra escolha seria melhor para eles do que eu. O que mais me incomodava agora era a viagem dos meninos. Não pela turnê em si, isso era ótimo para a carreira deles. Mas porque Alexia ia junto. Eu tentava confiar com todas as minhas forças na fidelidade do Syn, ele não teria me pedido em namoro se não tivesse certeza que gostava suficientemente de mim a ponto de querer ficar só comigo, certo? Ai, a quem estou tentando enganar? Ele é um homem lindo, desejado, incrível, talentoso, já teve seu caso com Alexia e agora ela tinha armado todo um circo por causa dele. A distância entre nós só entraria a favor da Alexia.  Eu nunca quis ser ciumenta, mas não tenho culpa de ser tão insegura. E a reputação de Synyster Gates não ajuda muito. Além do mais, temos tão pouco tempo de namoro que nada justifica ele se sentir preso a mim. Que saco. Eu não posso ficar me remoendo por dentro quando estiver em L.A. Eu não posso estragar minha carreira por excesso de pensamentos. Eu não posso viver nessa dúvida de “ele me respeitou nessa viagem ou não?”. Eu não suportaria ser trocada por essa garota, que armou tudo para ficar junto do meu namorado, enquanto me afastava. E tinha também o meu pai. Ele nunca aceitaria. E talvez ele estivesse certo, pais não costumam errar. Não digo sobre Synyster ser um delinquente drogado, isso nunca. Mas sobre eu não dever namorar ele. Que droga. É isso, pra mim chega. Eu vou terminar com o Syn. É a melhor escolha pra mim e desculpa, mas nesse momento, serei egoísta. Vou ligar agora para ele e marcar um encontro na praia...

NA PRAIA

Syn ficou feliz quando liguei e marquei de encontra-lo, mas percebeu o desânimo em minha voz. Fui até a praia e ele já estava lá, sentado na areia.

- Oi, Bri. – cheguei por trás, tocando em seu ombro e tirando-o de seus pensamentos.

- Oi minha linda! – ele levantou para me dar um beijo que eu desviei – o que está acontecendo?

Eu, idiota que sou, comecei a derramar algumas lágrimas silenciosas. Brian se desesperou ao me ver chorar, secou as lágrimas insistentes e me abraçou, com uma expressão de pura preocupação.

- O que houve, Li?

- Brian eu pensei muito sobre isso. Alexia, ela armou tudo!

- Armou o quê?

Aparentemente ele não sabia que Alexia viajaria com eles. Eu contei todos os detalhes do plano dela.

- Eu não acredito que ela fez tudo isso com você! Mas Li, você é talentosa, você vai arrasar em L.A., não interessa se teve dedo dela no meio da sua contratação. E quanto à viagem, eu estarei trabalhando, em turnê e espero que ela faça o mesmo, porque se ela está com segundas intenções, vai se arrepender...

- É sobre isso também que eu queria falar. Como eu te disse, pensei muito a respeito e... eu não consigo. Eu não acho que você mereça isso também, ter que ficar se segurando diante das mulheres. Querendo ou não, você vai ficar um mês sem sexo se decidirmos ficar juntos. Não vou te privar de viver, Bri. E também não tenho vocação para ser a namorada que aceita as escapadas do namorado.

- Do que você está falando, Li? – ele arqueou a sobrancelha e juro que vi um sorriso brotar em seus lábios. – Eu não vou te trair se é isso que você está pensando!

- Bri, a carne é fraca, eu sei...

- Isso é ciúme? – agora ele gargalhou na minha cara. Mas que raiva, eu estou terminando com ele, mas ele pensa que é piada. Aceite, Synyster!

- Claro que não! Isso significa que não quero mais namorar com você.

Agora ele ficou sério. Segurou em minhas mãos, de frente para mim.

- Não sei quem você pensa que eu sou, mas quero que você se lembre que eu escolhi você. Dispensei a Alexia por você e dispensaria mais mil vezes se fosse necessário. Quanto a sexo, você acha que sou o quê? Um animal selvagem que precisa trepar todos os dias para provar que eu sou o rei da porra toda? Lilly, a única mulher com quem eu quero transar, que eu sinto um desejo enorme, é você! Sério que você pensa que eu quero “aproveitar” – ele soltou minhas mãos rapidamente para fazer sinal de aspas com os dedos no ar, depois voltou a segura-las – longe de você? Isso não seria aproveitar, Lilly. Seria burrice.

- Brian, sei lá, vocês caras de bandas...

- Ah não, você não vai generalizar né? Se essa fama existe não significa que todos se enquadram nela. Quando um homem ama, não trai, Lilly, simples assim.

AMA? COMO ASSIM AMA? MEU DEUS! Agora eu congelei na frente dele, abri meus lábios formando um “o” e pisquei várias vezes para ter certeza que eu não estava de olhos fechados, dormindo.

- Você disse que quando um homem... ama?

Ele sorriu sincero, colocou uma das mãos no meu rosto e continuou segurando com a outra a minha.

- É. Eu te amo, Melissa. Não sei como você conseguiu essa façanha.

Eu fiquei sem palavras. A sorte é que ele me puxou para um beijo calmo, terno...

Quando quebramos esse beijo, que foi o mais significativo da minha vida, foi que eu percebi. Eu quero estar com Brian. Não interessa se a distância, ou próximos. É com ele que eu me vejo no futuro. Ele me fez esquecer o homem que eu achei que era o amor da minha vida, me abriu os olhos quanto a isso, respeita meu espaço, apoia minha carreira. Meu pai não sabe o que está perdendo em não conhecer uma pessoa maravilhosa como ele. E é isso, eu me dei conta. Eu não apenas gosto do Brian. Eu também o amo!

- Eu também... – falei baixinho, olhando para meus pés, envergonhada que estava.

- Também o quê?

DROGA BRIAN. Você entendeu, mas quer me torturar.

-... te amo. – falei mais baixo ainda.

- Ama, é? – ele riu – então não quer mais terminar comigo?

- Nunca quis, é só que bateu uma insegurança e... – eu mudei o tom da minha voz para um certo desespero, mas ele me interrompeu.

- Hey, nunca mais se sinta insegura comigo. Eu quero você. Eu amo você. Eu nunca te magoaria.

- Eu acredito em você – olhei dentro dos olhos dele, tentando passar toda a sinceridade que aquela frase carregava – e vamos ficar juntos, independente de distância, tempo, turnê, gravações.

Depois disso, foi puro amor. Aproveitamos para curtir a praia em fim de tarde, dormimos juntos e não nos desgrudamos até chegar o dia das nossas viagens. Por sorte, consegui convencer Brian que seria melhor esperarmos a pausa da turnê deles para apresenta-lo aos meus pais. O primeiro destino da turnê era a América Latina. E eu ia logo alí, em Los Angeles, concretizar meu sonho de ser atriz.

UM MÊS DEPOIS

Estou toda ansiosa aqui em Hollywood. Hoje Brian chega de viagem, mas apenas por uma semana. Depois eles voltam para a turnê. Mal vejo a hora de matar a saudade do meu namorado! Ele andava evitando a Alexia, que não perdia chances de novas investidas. Ele me contava sobre todas. E eu acabei até tendo um pouco de dó por ela se rebaixar tanto assim. Mas ele me respeitava e eu acreditei cegamente nisso.

Matt, Johnny e Zacky viriam me ver também. A verdade é que não estou tendo tanto tempo por causa das gravações. Eu não teria pausa e só conseguiria passar alguns momentos com Syn. Então, quando os meninos vierem para cá, vai ser muito bom porque ele vai ter companhia o tempo todo. Isso me dá mais tempo para conseguir convencer meu pai que não vou mudar de namorado e que é melhor ele aceitar conhecer o Syn.

Eu estava dividindo meu apartamento com outra atriz do meu set, então, decidi ir para um hotel enquanto meu namorado estivesse por aqui. Achei mais sensato.

Lá é meu lar provisório, logo vou ter que sair, porque ela já divide o apartamento com outra moça, uma estudante, que estava fazendo um curso em outra cidade, veiculado a faculdade. Não faço ideia de onde vou morar depois disso. Mas a nova namorada do Ryan, uma diretora daqui de Hollywood, disse que eu não preciso me preocupar com isso. O nome dela é Aurora e ela parece me amar. Mas é reciproco, eu a adoro demais.

- Bri! – quando vi meu namorado desembarcando do avião, corri para os braços dele, me jogando em seu colo e colando violentamente nossos lábios. Confesso que até cortei minha gengiva no impacto. É meu desespero! Ele me levantou do chão e, mesmo com minha boca doendo ~a dele provavelmente também estava~, ele pediu passagem com sua língua. Foda-se se vier com gosto de sangue. Eu quero matar a saudade do meu boy magia!

ENQUANTO ISSO, EM HUNTINGTON BEACH

~Hospital Psiquiátrico Dr. Lowell~

Ponto de vista da Alexia

Minhas investidas em cima do Haner não têm dado muito certo, então, vou ter que partir para meu outro plano: visitar o ex namorado pirado da Melissa. Ele não pode curar essa obsessão por ela. Ele é minha maior chance no momento de destruir esse casalzinho xoxo. Eu amo o Brian e se essa garota não existisse, ele estaria comigo!

- Boa tarde – disse pra uma senhora de pele oleosa na recepção – estou aqui para visitar o paciente Pierre Monteiro.

Depois de esperar alguns minutos, eles autorizaram minha entrada. Eu disse que era uma antiga amiga, que vim de fora apenas para vê-lo. Fui conduzida até uma sala e, ao entrar porta adentro, dei de cara com um moço ruivo, muito bonito por sinal. Um enfermeiro ficou na porta, mas do lado de fora, para nos dar privacidade.

- Quem é você? – o louco se remexia impaciente na cama em que estava. Esse lugar é tão branco pra todo lado que me dá náuseas.

- Meu nome é Alexia e estou aqui para te fazer uma proposta irrecusável!

- Que proposta? – ele me perguntou um tanto quanto desconfiado.

- Você ainda ama a Melissa, não é? Essa é sua chance de tê-la de volta, Pierre.

- Shiiiiu! – ele me repreendeu, com um ar ao mesmo tempo sério e preocupado – Se eles te ouvem falando da Melissa, podem até aumentar a dose dos meus remédios. Eu preciso manter distância dela, agora finalmente estou conseguindo entender...

- Então o nome dela por aqui é proibido? Mas enfim, eu sei que você a ama e esses caras aqui só querem fazer com que você se afaste dela. Mas eu também sei que lá no fundo, ela ainda te ama. Somos conhecidas de longa data...

- E como é que eu nunca ouvi falar de você? Namorei por cinco anos com ela. E tenho certeza que ela não quer mais voltar comigo.

- Porque eu perdi contato com ela, de certa forma. Mas não seja bobo, é claro que ela quer voltar com você! Vai desistir fácil assim do grande amor da sua vida? O problema é que você fez tudo errado, Pierre.

- Então me ajude a fazer certo. Eu faria de tudo para ter a minha Lilly de volta – a cara de coitado que ele fez nesse momento chegou a me dar dó.

- Estou aqui pra isso, pra ajudar!

- Em troca de que?

- Em troca da minha felicidade ao lado do atual namorado da Lilly. Somos como você e ela: nos amamos, mas estamos separados por obras malfeitas do destino.

- Você está armando contra a Lilly? – opa, acho que estou deixando-o irritado.

- Jamais! Eu gosto muito da sua namorada, mas ela só vai ser verdadeiramente feliz com você. Mas você vai ter que fazer tudo exatamente como eu mandar.

- Depende do que você mandar.

- Qual é? Quer reconquista-la ou não? Porque ela é uma moça muito bonita, tenho que admitir, e qualquer um por aí toparia o que vou propor.

- Então me fale de seus planos.

Eu respirei fundo para manter a calma. Teria que tomar muito cuidado com minhas palavras, vai saber se ele pode ter algum surto psicótico ou sei lá, não entendo muito de gente como ele. Um desperdício um homem lindo desses ser doente mental...

- Primeiro, temos que separá-los de uma maneira definitiva, que não haja volta! Depois, vou te tirar daqui para dar um “passeio”. Para isso acontecer e também para que ninguém saiba do que planejamos, você precisa autorizar minha entrada aqui como alguém de confiança, que você conhece há anos.

- Por enquanto está tudo ok...

- Depois, você precisa se controlar. Sei que você a ama, use sua arma, que é esse amor, e diga que se arrepende de tudo o que fez de mal pra ela. MESMO QUE VOCÊ NÃO SE ARREPENDA. Prometa que vai mudar e aceitar todos os trabalhos dela. Finja, atue melhor do que ela! E então ela vai se reaproximar de você e voltar para os seus braços. Porque ela vai enxergar o homem ideal em você, como antes já enxergava. E vai estar carente, sem ter chances de volta com o Haner... ou seja...

- Nós voltamos... mas não sei não. E se tudo der errado?

- Eu GARANTO que não vai dar errado. E aí, você topa me ajudar nessa?

- Eu... – puta que o pariu, o retardado parou para pensar, fixou os olhos azuis na parede branca - ... topo.

Ufa! Ele topou! Se ela acreditar que ele mudou e depois voltar pra ele, será uma chance a menos de reatar com Haner. Se bem que será impossível depois dessa semana ela cogitar a possibilidade de voltar com o MEU Bri.

Fim do ponto de vista da Alexia


Notas Finais


vishhhh... :x


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