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História Meet you in the stars tonight - 14


Escrita por: grazihaner

Notas do Autor


Só quero pedir uma coisinha: NÃO ME MATEM, PLS!

Capítulo 14 - 14


Fanfic / Fanfiction Meet you in the stars tonight - 14

A semana passou rápida e os meninos já voltaram para a turnê deles. Eu estou trabalhando como uma louca nas gravações, mas tenho certeza que estou contando com a força vinda do meu irmão. Ele está aqui comigo, eu sinto no meu coração. Eu estou tão feliz! Só falta passar mais esse mês para eu ter o Brian mais perto de mim. Agora eles foram para a Alemanha. Quero eles de volta!

ENQUANTO ISSO, EM BERLIM

Ponto de vista do Matt

- Cara, esse show de hoje a noite vai ser o máximo!

- Tenho certeza disso – Syn disse, dando tapinhas leves em minhas costas.

- Vamos tomar umas depois, não é?

- Estamos precisando variar... ou seja, vamos beber muitas essa noite – Johnny e sua tentativa de fazer piada. Levou rapidamente um tapa na cabeça dado pelo Gates.

- Ai! Comigo é só porrada, com o Matt você é todo carinhoso!

- Aceite que o Gates é meu, caralho! – eu respondi dando risadas.

- Hey, o que é que vocês disseram aí sobre o meu boy? – Zacky chegou nessa porra.

- Fodeu! – Johnny gritou.

- Dissemos que o Gates é seu – eu respondi.

- É meu amor, vem cá – Syn fazia biquinho pro Zacky.

- Ah bom, pensei que tinha ouvido outra coisa. Você não tá me traindo não, né, Syn? Porque já basta aquela loira aguada da Lilly que eu tive que aceitar para doer menos meu pobre coração.

A gente continuava rindo dessa palhaçada, quando alguém bateu na porta e abriu logo em seguida.

- Hey, meninos – era Alexia. Vi de canto Synyster revirando os olhos.

- Oi Alexia – respondi, seguido de Zacky e Johnny.

- Só queria saber se eu posso sair conhecer Berlim depois do show com vocês. Eu não tenho muita amizade com aquele repórter e vocês são muito mais legais. E Syn, não se preocupe, eu não vou te incomodar, não mais.

Syn a encarou surpreso. Todos nós olhamos para ele.

- Por mim, tudo bem, galera... – ele nos deu permissão de leva-la.

- Mas agora é hora da gente ir pro lugar do show. Vamos? – mudei de assunto.

Lilly não ia gostar de saber disso. Eu achei que estava finalmente esquecendo a minha pequena, mas vê-la toda linda, empolgada com a atuação, com saudades de mim, me deixou embasbacado de novo. Synyster é um sortudo da porra por ter a pessoa mais incrível do mundo ao lado dele. A mim, só resta esperar o tempo levar embora esse sentimento.

- Ow Matt, tá pensando na morte da bezerra? – Zacky estalou o dedo na minha frente.

- Malz aí, cara, tava mesmo perdidão aqui nos pensamentos. Vamos?

Todos já tinham ido em direção ao transporte que nos levaria para a casa de shows, só faltava eu e o esfomeado que me fez cortar a Lilly dos meus pensamentos.

Fim do ponto de vista do Matt

...

Ponto de vista da Alexia

Consegui fazer com que Synyster achasse que eu tinha realmente desistido dele. A noite toda eu apenas o apoiei em tudo, puxei assuntos de “amigos”, não só com ele, mas com todos da banda. Hoje eu colocaria meu plano para afastar Brian da Lilly para funcionar. Antes da pausa da turnê, eu convenci uma moça da equipe do Sevenfold a me dar alguns comprimidos tarja preta para dormir, que a médica dela havia receitado para a insônia que ela tinha. Foi difícil convencê-la, principalmente porque ela sempre vinha com um papinho de que eu deveria visitar um médico, que remédio é coisa séria e mais muitos mimimis. Eu dizia que sabia, mas que meu trabalho estava uma correria, que eu precisava dormir, que eu sofria de depressão. Cada coisa que eu inventei só para comovê-la... tive sorte de descobrir sobre a insônia dela. O repórter do qual eu era assistente que me contou, despretensiosamente. Ele não sabe como me ajudou.

Ao todo, consegui com minha lábia 5 comprimidos, acho que é mais do que suficiente.

Todos os meninos estavam bêbados, comemorando o show incrível que fizeram. E eu os incentivava a beber mais. Queria Synyster o mais vulnerável possível.

Quando voltamos para o hotel, foi difícil convencer Brian de que o melhor seria eu leva-lo até o quarto. Ele só aceitou porque sabia que no estado de bebedeira em que estava, não ia nem conseguir achar o quarto. E ele realmente se convenceu de que eu tinha aceitado que entre nós existia apenas amizade. Eu já tinha esmagado os comprimidos, para que eles virassem pó. Depois, foi só misturar com uma agua que peguei no frigobar do quarto dele e fazer com que ele bebesse com a desculpa de evitar ressaca. Logo ele estava dormindo tão profundamente que chegou a babar. Foi difícil mexer naquele corpo musculoso e não me aproveitar nem um pouquinho, mas minha hora ia chegar, pra quê pressa, não é mesmo? Tirei a roupa dele e depois a minha. Deitei ao lado dele, colocando uma de suas mãos em meus seios. Tirei a primeira foto.

Depois, tirei uma selfie com ele em cima de mim, completamente nus.

Aí, tirei mais uma foto, para que aparecesse bem o rosto dele, ainda que dormindo. Encaminhei todas para o celular da Lilly, com legendas explicando que Synyster era meu e só meu, que era aquilo que ele fazia durante toda a turnê comigo. Já era esse curto namoro desses dois!

Mas agora, vou para o meu quarto. Syn não precisa saber de imediato sobre minha armação. Deixa a amadinha dele contar tudo! Abri a porta e percebi que estava esquecendo meu celular. Culpa da empolgação do momento. Deixei a porta entreaberta e voltei busca-lo, abrindo o aplicativo de mensagens para ver se Lilly já tinha recebido meu presente para ela. Recebido ela tinha, mas aberto ainda não. Vou dormir e ao acordar já espero receber notícias do estrago.

Fim do ponto de vista da Alexia

Ponto de vista do Matt

Eu era o mais sóbrio de todos os caras, por isso, garanti que Johnny e Zacky chegassem bem em seus quartos. Alexia falou que levaria Syn até o quarto dele. Mas eu decidi ver mesmo assim se estava tudo ok com ele. Quando me aproximei, vi que a porta estava semiaberta. Me aproximei e enxerguei Alexia no celular, então me afastei. Ela saiu do quarto em seguida, pegando o elevador para ir provavelmente para o quarto dela. Eu abri a porta do Syn, mas sai assim que percebi que ele estava totalmente pelado. O que será que essa doida fez? Mas ele dormia profundamente, deve ser culpa da bebida.

...

No dia seguinte, Synyster demorou para acordar e ele ainda estava meio grogue. Eu disse que ele não deveria ter bebido tanto! O celular dele começou a tocar e eu pude ver o tom de desespero quando ele atendeu.

- Mas eu não fiz nada! Já conversamos sobre isso, eu nunca te trairia! Fotos? Que fotos? Lilly, calma, meu amor! Vamos conversar. Como assim não tem conversa? Você nem explicou direito o que aconteceu e... Lilly? Lilly? Droga! – ele ia jogar o celular no chão se eu não tivesse impedido.

- Calma, cara! O que é que aconteceu?

- Lilly disse que eu a traí com a Alexia! Que tinha até foto, que não sei o quê. Cara, eu não dormi assim que subi? Eu jamais trairia ela. Eu a amo!

- É, mas Alexia realmente subiu com você pelo que me lembro – Zacky disse a ele.

- Verdade, cara – Johnny confirmou.

- Eu sei que ela subiu comigo, mas ela só me alcançou um copo de água e depois eu dormi. Não costumo esquecer das coisas, por mais álcool que tenha no meu sangue. Chegou uma mensagem da Li...

Eram as tais fotos, que pareciam bem convincentes. Mas eu sabia que não era possível. Ele realmente estava nu, mas não daria nem tempo dos dois terem feito nada. Além do mais, eu sabia que ela tinha saído rápido do quarto dele, eu mesmo vi. Mas do Synyster dá para esperar tudo, ele não sabe o que é amor, nunca se apaixonou de verdade. Ele bem seria capaz de trair a mulher pela qual eu estou apaixonado. Lilly seria mais feliz comigo, ao meu lado. Eu odeio mentir para o meu melhor amigo, mas as vezes, para o bem de todos, é o melhor a se fazer. Não suportaria ver a Li sofrendo, quanto antes isso acabar, melhor.

Penelope, uma moça que trabalha em nossa equipe, se aproximou nesse momento, ver o motivo de tanto alvoroço.

Syn mostrou pra ela as fotos, nem ela acreditou que não eram reais, de algo que realmente tinha acontecido.

- Essa moça é realmente doente – Penny disse, se referindo a Alexia – ela tem insônia, mas se recusa a ir ao médico. Eu tive que dar alguns comprimidos para ela conseguir dormir há um tempo...

Opa, isso explicaria porque Syn não acordou enquanto ela tirava as roupas dele e o movia para tirar aquelas fotos! Só pode ser. Que garota fria! Mas mal sabe ela que fez um favor a Li. É a minha chance agora e eu vou até o final.

- Caras, eu vou até Los Angeles e volto o mais rápido possível – Syn anunciou de repente.

- Tá louco, cara? Estamos em meio a uma turnê! – eu o repreendi.

- Eu sei, mas temos alguns dias de folga antes do próximo show. É coisa rápida, pego o próximo voo e volto assim que conseguir falar com a Lilly.

- Eu vou junto. – decidi na hora. Lilly precisaria do ombro de alguém para chorar. Eu não acredito que vou confirmar a mentira da suja da Alexia. Mas quem garante que Syn não teria feito algo, caso só estivesse bêbado e não sob o efeito dos remédios? Ele sempre foi canalha com as garotas. O que estou fazendo? Ele é meu amigo e eu amo a Li... então, mas talvez seja esse o certo... caralho, tô confuso.

...

Nós viajamos para L.A. e fomos até ao estúdio onde Lilly está trabalhando, mas hoje era dia de folga dela. Ryan estava por lá, para nossa sorte. Syn implorou o endereço da garota, mas Ryan disse que tinha ordens para não passar. Synyster saiu puto de lá, socando paredes e quando tentei ir atrás, elE fez sinal para que eu não fizesse isso. Voltei falar com Ry.

- Você não pode passar nem pra mim o endereço dela, Ryan?

- Shadows, você é amigo dele. E acabaria passando pra ele que eu sei.

- Eu te juro que não. Não quero eles juntos. Quero que ela seja feliz, mas ao lado dele isso seria impossível. Mas eu realmente gostaria de ver como ela está.

- Será que eu posso mesmo confiar em você?

- No que depender de mim, Synyster nunca mais chega perto dela. Eu só estou preocupado. Eu... eu gosto muito dela, você sabe...

Ryan respirou fundo, analisou por uns segundos a situação e finalmente disse:

- Está bem. Ela está morando comigo e com minha namorada... vou te passar o endereço.

...

Eu toquei a campainha da casa em que Ryan morava. Uma senhora de uns 50 anos atendeu. Era a namorada do Ryan.

- Eu vim visitar a Lilly...

- Olha, não sei como você descobriu nosso endereço, mas deixe nossa menina em paz!

Ela ia fechar a porta na minha cara, mas Lilly a impediu. Ela olhou pra mim e perguntou se Synyster estava comigo. Eu fiz um não com a cabeça, então ela fez um sinal de que estava tudo bem para a mulher, que se retirou, nos deixando sozinhos. Lilly fechou a porta atrás de si e abriu os braços me pedindo um abraço. Mas eu a puxei com força para mim e a beijei. Beijei com saudade, com desejo, com ternura, com amor. Abracei-a tão forte porque não queria mais que ela escapasse de mim. No começo, ela aceitou bem nosso beijo, mas depois, ela nos separou.

- O que você está fazendo, Shadows? – ela me olhava assustada.

- Li, Synyster é um canalha e não merece você. Desde o início eu sempre soube que eu poderia te fazer feliz. Isso que ele fez foi horrível. Eu consegui convencer o Ryan que precisava te ver. Desculpa pelo beijo precipitado, mas desde aquele nosso último beijo, eu só penso em você. Não conseguia esperar mais...

- Matt, acho que você confundiu as coisas... olha, por mais bosta que o Gates tenha feito, eu gosto dele e não de você. Aliás, eu gosto de você, mas como meu amigo. Você é perfeito – ela passou a mão em meu rosto – mas eu estou tão abalada agora que nem consigo pensar direito. E você não deveria estar aqui! E a turnê?

- Você é mais importante que essa turnê. – Ela me deu um sorriso sincero.

- Matt, eu não posso falar sobre isso agora, eu não consigo... estou com muita raiva e você inevitavelmente está me lembrando ele...

- Eu sei, desculpa. Eu volto em um mês e dai a gente resolve as coisas. Só me prometa que você vai ficar bem – segurei a mão dela.

- Prometo!

Dei um longo selinho nela e sussurrei um “tchau pequena”. Recebi como resposta um “tchau, grandão” e mais um sorriso, dessa vez mais tímido.

...

No dia seguinte, Amy me ligou. Ela disse que Syn telefonou para ela pedir conselhos. Eu nem sabia que minha irmã e o Brian eram tão amigos assim. Mas ela ligou porque achou que eu tinha algo a ver com o término deles. Eu disse que obviamente não tinha, mas que isso havia me favorecido. No fim da conversa, eu confessei tudo pra ela. Disse que sabia que tudo foi uma armação daquela podre da Alexia. Amy surtou comigo, me deu conselhos que fizeram minha alma estremecer. Eu sabia que estava enganando a mulher que eu amo e meu melhor amigo. Mas eu sei que posso fazer muito mais bem pra ela do que o Syn poderia. Amy disse que isso destruiria minha amizade com ele, minhas chances com a Lilly. Que eu precisava deixa-la ser feliz, porque isso é o que pessoas que amam fazem. Mas eu ia fazê-la feliz! E um dia poderia contar toda a verdade para os dois. Eu sei, é um ato desesperado. Mas eu realmente precisava tentar, embora a culpa estivesse me corroendo por dentro. Eu não sou assim, eu não sou uma pessoa ruim, é errado eu querer ser feliz também? Brian logo desencanaria da Lilly, foi assim com todas as outras 532868487426531 garotas com quem ele saiu e iludiu.

Fim do ponto de vista do Matt

Ponto de vista da Lilly

Estou em Huntington Beach. Eu recebi quatro dias de folga das gravações, em parte adiantadas porque o diretor viu meu estado deplorável. Syn tinha conseguido quebrar minha confiança e deixar um rastro de medo dentro de mim. Como ele pôde fazer isso comigo? Por que ele simplesmente não manteve o pênis dentro da cueca? Maldito! Não entendo como alguém consegue fazer todo um teatro só pra iludir outra pessoa. Eu recebi diversas ligações dele e não atendi nenhuma. Recebi mil mensagens de texto, explicado que foi armação da Alexia. Uhum, a única coisa armada alí era o pinto dele, né? Ela mandou fotos para provar! Só faltou ele dizer que era Photoshop. Se ele quer se divertir com ela, não pode esperar que eu aguarde a volta dele pra ele foder comigo. Ainda bem que resisti um tempo e não apresentei-o aos meus pais. Quando eu contar o que aconteceu, posso ouvir claramente desde já a voz do meu pai me dizendo “eu avisei”.

Meu porteiro me ligou e avisou que Pierre estava na portaria do meu prédio. Gelei por dentro. Liguei pra Lene, mas ela não me atendeu. Eu pensei em ligar para a polícia ou pedir para os seguranças pedirem gentilmente para ele ir embora, mas decidi descer e despejar toda a minha raiva em cima dele mesmo...

- Pierre, o que diabos você está fazendo aqui? – Já cheguei aloprando.

- Lilly, calma, ok? Eu vim em paz. Só trouxe pra você a chave que eu tenho do seu apartamento, faz parte do meu tratamento devolve-la a você. Ainda bem que eu tinha esquecido dela aquela vez que vim te visitar e que fui expulso daí. Eu exagerei muito com você.

Uau, será mesmo que esse tratamento tem surtido efeito?

- Hummm, ok... – estendi a mão e ele depositou a chave cuidadosamente lá, afastando-se do portão. – E... como você está? – Ponderei para perguntar.

- Bem. Obrigada por ajudar a me libertar, Melissa. Aliás, te devo um pedido de desculpas por todo o mal que te causei.

Coitado do Pierre. Ele parecia estar se esforçando. Tivemos uma história juntos e eu quero mesmo que ele melhore. Ele evita me encarar até veio devolver minha chave. Achei digno.

- Você acha que superou... o nosso... você sabe...

Ele sorriu irônico, sem olhar pra mim.

- Nosso relacionamento, Lilly. Você não precisa ficar com medo de falar as coisas para mim, tá legal? Parte da cura é encarar a realidade.  E eu estou fazendo isso muito bem. Eu não vou mais te perseguir, se é isso que você tem se perguntado. Aliás, desejo felicidades em seu novo namoro.

Abaixei a cabeça. Não sei se eu deveria contar, mas eu vou, preciso desesperadamente desabafar com alguém e Pierre parece estar ok com isso tudo. Será que estou sendo muito egoísta?

- Eu não estou mais namorando. Foi algo precipitado.

Ele não esboçou nenhuma reação.

- Bom, se quiser conversar com alguém sobre isso, pode contar comigo. Se você quiser ser minha amiga...

- Quero! – não demorei para responder – quero muito ser sua amiga, Pie. Você é parte importante da minha história – ele sorriu de lado.

- Quer almoçar comigo amanhã? – ele perguntou.

Hesitei um pouco, mas ele não me faria mal. E eu queria mesmo sair de casa.

- Aceito.

Agora sim o sorriso dele foi de orelha a orelha. Senti meu celular vibrar no bolso nesse momento, ia pedir licença para atender, mas Pierre disse “tenho que ir” e simplesmente foi embora.

- Alô?

- Sua filha duma égua! Você está aqui e não ia avisar nada? – era Agatha.

- Como você sabe que estou aqui? – perguntei.

- Minha filha, se você não quer que as pessoas saibam, não faça check in na rodoviária, derrr... você é muito burra mesmo ou só está fingindo?

Nossa, eu tinha esquecido disso. Momentos de tédio + celular + wifi grátis...

- Bora pro bar? – perguntei.

- Não precisa chamar duas vezes. As 20h eu e a Isa te pegamos aí!

...

Eu nem consegui beber direito com as meninas no dia anterior. Só desabafei e chorei com minhas amigas. Acabamos voltando cedo e elas dormiram comigo no apê. Quando souberam que eu ia almoçar com o Pierre, só faltou elas tentarem me matar. Elas ficaram PUTASSAS!

Durante o almoço, Pie deu vários indícios de que estava recuperado. Ele contou que estava tomado os remédios de maneira certa e que se esforçava para melhorar, estava até fazendo terapia. Eu achei a melhora dele super rápida e fiquei feliz por ele... mas mais pro fim da conversa, ele começou a me elogiar demais, começou a se culpar por tudo o que aconteceu entre a gente e acabou dizendo que tinha esperanças que nós dois voltássemos. Segurou minha mão e até quase me beijou. Se tem uma coisa que eu aprendi na vida é nunca dizer nunca, mas me deu uma raiva imensa dele naquela hora. A-CA-BOU PIERRE, ENTENDA! Mas ninguém sabe o dia de amanhã né? Vai que a gente volta... o mundo gira. Gira tanto que hoje a droga do meu coração pertence a um cara que me desrespeitou, enquanto do outro lado tem um cara maravilhoso, protetor, que sempre foi meu amigo e por quem eu poderia facilmente me apaixonar se não fosse o idiota que me tem nas mãos! Estou falando do Shadows e não do Pierre, só para constar.

UM MÊS DEPOIS

Matt me ligou todos os dias, sem falhar um. Nem que fosse para dizer “bom dia” ou para perguntar como eu estava. Eu tive muito trabalho, mal pensei no Syn. Claro que as vezes batia uma saudade, que eu tratava de transformar em raiva e dai batia tristeza... enfim, só sei que reagi melhor nos últimos dias. Quanto ao Pierre, ele está sendo super fofo comigo. Acho que ele realmente mudou. Passa bastante tempo em tratamento, Lene me confirmou. Eu o vi mais umas 4 vezes nesse mês. Mas trocamos mensagens de texto. É, eu desbloqueei o número dele. Ele está sendo uma simpatia e tendo um cuidado que nunca vi. Quando estamos cara-a-cara, ele até tenta voltar, mas sem forçar a barra. Um dia, bêbados, eu acabei dando um beijo nele. Mas assim que percebi a cagada que fiz, sumi por uns 4 dias, sem mensagem de texto! Mas agora, já posso dizer que somos amigos. Ele percebeu que não vai ter volta, acho.

E hoje os meninos voltam da turnê. Eu tenho alguns dias de folga. Vida de atriz não é mole não! As vezes, a gente trabalha das 9h da manhã até as 22h ou 23h da noite. Tem dias mais tensos, dias um pouco mais leves. E tem as folgas, porque, embora seja a personagem principal, temos muitas outras cenas em que eu não apareço. Aí tenho meus dias de trégua! E como moro numa cidade próxima, posso voltar pra cá. Toda essa lenga lenga para dizer que estou em Huntington Beach, esperando os meninos chegarem da turnê. Eles não, né. Matt, que é o único que vou ver hoje. Os outros combino de encontrar depois. Synyster eu prefiro evitar. Se acontecer da gente se ver, tá ok né, temos amigos em comum.

Opa, porteiro me ligando?

- Oi?

- Olá Melissa. Temos um rapaz aqui na portaria pedindo para subir. O nome dele é Matthew Sanders. A senhora autoriza?

- Ele pode subir sempre que quiser, anota aí pra ele poder ter essa liberdade.

- Combinado, senhora.

- Ai meu Deus, senhora é mulher casada, eu sou senhorita, mas nem tente me chamar assim. Me trate por você ou por Melissa, já disse. Até prefiro que me chame de Lilly, Jarbas!

- Desculpe senh...Lilly. Vou liberar a entrada do seu amigo.

Matt subiu e eu me joguei no colo dele. Estava sentindo tanta saudade. De todos eles! Sim, até daquele que não deve ser nomeado. E eu não estou falando do Voldmort.

- Oi minha pequena!

- Oi meu grandão! Que falta que você faz!

Ele olhou em meus olhos e soltou um sorriso tímido.

- Agora você já pode matar as saudades. Eu voltei. Pra ficar por um bom tempo!

- Aiiiii que emoção! – Abracei-o de novo.

- Daqui a pouco começa a anoitecer... você não quer, sei lá, sair comigo?

- Tipo um encontro?

- Não seria isso, mas agora que você deu a ideia, vou comprá-la. Sim, tipo um encontro!

- Aceito.

- Aceita? – ele sorria bobo olhando pra mim.

- Claro que ac... – não pude terminar a frase. Ele me beijou. Daqueles beijos calmos, mas intensos, que a gente consegue sentir, sabe? PORRA, TÔ BEIJANDO O SHADOWS DE NOVO E NA MINHA CASA, PUTA QUE O PARIU. Não dá pra não lembrar do primeiro beijo e dos pensamentos que me fizeram rir sobre certa anaconda aí. Agora era propício que eu fizesse sexo com ele. Eu quero? Quero. Estou preparada? NUNCA ESTAREI. Mas vou? Ai céus, não sei mesmo...


Notas Finais


Gente, eu juro que eu amo o Shadws, viu? De verdade mesmo, até doeu colocar ele meio que como "duas caras" aqui, hahahaha. E aí, será que rola ele e a Lilly? MUAHAHAHA


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