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História Meet you in the stars tonight - 05


Escrita por: grazihaner

Notas do Autor


Capítulo rápido só pra avisar que no próximo tem um hot *-*

Capítulo 5 - 05


Hoje eu acordei melhor, graças a companhia da Isa e dos conselhos que ela me deu. Ela me tirou um pouco daquele inferninho pessoal em que eu me encontrava. Acordei minha amiga que dormia ao meu lado, porque eu tenho uma viagem a fazer!

- Me leva até a gravadora? – perguntei.

- Mas é claro! – Ela respondeu, levantando na hora. Amiga de verdade é assim: nem reclama de você acorda-la. Eu amo essa garota!

Isadora passou num drive in de uma lanchonete pegar um expresso para nós duas e depois me deixou na porta da gravadora, que é onde eu vou encontrar Ryan e os meninos.

- Bom dia – falei para a recepcionista – meu nome é Melissa e eu preciso me encontrar com o diretor Ryan.

- Bom dia, Melissa! – ela me respondeu sorridente – já fui avisada que você viria. Suba ao segundo andar, eles estão lá.

Fiz o que ela me instruiu e encontrei rapidamente os meninos.

- Bom dia! – cheguei dando meu melhor sorriso.

- Bom dia, docinho – Ryan foi o primeiro a responder.

- Bom dia, pequena – Matt veio me cumprimentar com um beijo. Em seguida, uma fila se formou e eu cumprimentei os outros meninos e os roadies, além de uma galera da produção deles e da gravadora.

- Pronta pra viagem? – Synyster me perguntou.

- Mais do que pronta! – respondi.

- Que animação, hein? Gostei! – Zacky observou, enquanto bagunçava meu cabelo. Odeio que façam isso, mas esse fofinho pode.

Em alguns minutos, todos nos dirigimos ao ônibus da banda. Sentei em um banco qualquer...

- Posso sentar com você? – Syn me perguntou.

- Nem precisava perguntar – respondi.

Eu não tinha mais falado com ele. Nem mesmo recebi uma mensagem, como Ryan insinuou que eu receberia.

- E aí, como seu namoradinho encarou essa loucura?

- Não acho que seja loucura, mas ele não encarou nada bem. Mas fiz minha escolha, escolhi ir atrás do que sonho para mim.

- Isso significa o que eu estou pensando que significa? – ele arqueou uma das sobrancelhas.

- Se você está pensando que eu estou solteira, é exatamente isso...

- Uau, que maravilha! – ele sorriu, depois se recompôs e tentou parecer mais sério – você precisava mesmo se livrar desse encosto, Lilly.

Conversamos durante toda a viagem, e eu evitei falar sobre mim e o Pierre. Ele pareceu compreender e começou a me contar as belezas de Hollywood. Queria muito ter tempo para aproveitar tudo por lá, mas eu sabia que teria muito trabalho pela frente.

Chegamos direto no hotel que Ryan havia reservado.

- Lilly? – Ryan me chamou, ainda na recepção, depois do check in.

- Eu! – respondi, voltando minha atenção a ele.

- Você gostaria de tentar fazer um teste para um papel em um filme? Me informei sobre as audições. Não é nada muito grande, você será uma babá, caso passe. Mas já não é papel de figurante. O que acha?

- É claro que eu quero! – eu estou sorrindo que nem louca nessa viagem e ela nem começou direito.

- Então vamos aproveitar essa tarde livre e ir até lá.

E assim transcorreu minha tarde: fiz o teste, que foi todo gravado, lanchei com Ryan e depois voltei para o hotel tomar um banho. Coloquei uma roupa confortável, assisti um filme na tv e de repente a solidão me pegou. A realidade do fim do meu namoro ressurgiu assustadoramente e eu senti um aperto muito forte no peito e uma vontade imensa de chorar. Eu sei que não devia ficar assim, sei que Pierre me fez mal... mas é mais forte que eu. Verifiquei meu celular e vi que não tinha nenhuma mensagem do Pierre. Isso doía muito!

Liguei para a recepção e pedi o número do quarto do Synyster. Um homem me passou, depois de conferir que eu realmente estava com eles. Interfonei para ele.

- Oi? – uma voz sexy me atendeu.

- Syn?

- Lilly, é você?

- Sou eu sim... – minha voz soou triste.

- O que aconteceu? Você está bem?

- Na verdade, não muito. Pensei que talvez pudesse descer para jantar junto com vocês...

- Seria ótimo! Daqui uns trinta minutos?

- Me parece perfeito!

Em vinte minutos, alguém batia na porta do meu quarto. Atendi.

- Sei que estou adiantado, mas queria vir te buscar – Synyster disse coçando a cabeça. Achei tão lindo, que até sorri.

- Que lindo! – não aguentei e soltei. Ele sorriu de volta.

- E aí, vamos comer?

- Achei que os meninos viessem junto...

- E eu achei que você precisava conversar, então dispensei eles... fiz mal?

- Fez muito bem, Gates!

Descemos juntos ao salão de jantar do hotel e servimos nossos pratos. Syn escolheu uma bebida na cartela de vinhos que eles tinham. Ele me incentivou a desabafar e eu falei tanto quanto consegui sem chorar. Depois mudei de assunto. Eu não podia chorar na frente dele! Eu nem devia estar falando sobre isso com ele!

- Sabe o que eu acho, Lilly? Que você merece ser muito feliz – Syn disse isso, me surpreendendo - Vamos subir? Ou você prefere tomar mais um vinho?

- Não, chega de vinho. Você me acompanha até meu quarto?

- Claro que sim...

Fomos caminhando lado a lado e conversando sobre como imaginávamos que seria o dia seguinte, dia da estreia do clipe. Ao chegarmos em minha porta, perguntei se ele queria entrar. Foi mais por educação, mas ele realmente entrou. Sentamos em minha cama e continuamos conversando.

- A vida podia ser sempre assim, a gente imaginando coisa boa e dando risada... – falei para ele. Mas logo depois, senti a tristeza me inundar de novo. A minha expressão deve ter ficado muito triste, porque Syn levantou meu rosto com uma mão, fazendo carinho em minha bochecha com a outra. Nós apenas nos olhamos.

- Não fica assim... – ele disse, continuando com o carinho. Ele arrumou o corpo de maneira que ficasse mais próximo ao meu. Continuamos nos olhando por alguns segundos.

- Syn, eu...

- Shiiiu – ele pediu silêncio, colocado o dedo indicador da mão que antes me fazia carinho em meus lábios. Eu fechei os olhos instintivamente – você quer isso tanto quanto eu – ele falou aos sussurros – e agora nada mais nos impede. Se você não se sentir bem, ok, a gente não precisa continuar e...

Eu acabei com esse blábláblá e o beijei. Eu precisava disso. Há anos que eu só sentia o gosto dos beijos do Pierre. Mas o do Syn era diferente, era quente, me consumia, me transportava para o paraíso. Ele foi me deitando na cama lentamente e eu cortei o beijo para olhar para ele.

- A gente não precisa fazer isso... – ele ia dizendo, mas dessa vez, eu que levei meu dedo nos lábios dele.

- Eu QUERO fazer isso – enfatizei a palavra quero, para ele entender que eu tinha uma certa urgência de sentir o corpo dele no meu.


Notas Finais


Até o próximo! :*


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