História Meet you in the stars tonight - 06

Assim que eu tirei meu dedo indicador dos lábios do Syn, ele voltou a me beijar, dessa vez com mais urgência, soltando o peso do seu corpo sobre o meu. Ele apertava minha coxa com força, enquanto a outra mão acariciava meu seio por cima da minha blusa.

Ele parou o beijo, me olhou com desejo e então passou a beijar meu pescoço, fazendo com que eu fechasse os olhos e sentisse ao máximo o toque dele. Ele levou a mão por baixo da minha blusa, puxando-a para cima, deixando minha pele toda arrepiada. Eu dei uma ajudinha para tirá-la de vez. Ele olhou meu corpo maliciosamente e tirou sua camiseta. Então, ainda me olhando, mordeu os lábios. Eu enxergava todo o desejo nos olhos dele. Desviei meu olhar do rosto dele para aquele corpo tatuado. Ele então levou suas duas mãos para minhas costas, levantando brevemente meu corpo apenas para soltar meu sutiã, jogando-o no chão logo em seguida. Curvou-se sobre mim e encostou seus lábios primeiro em meu mamilo direito, depois no esquerdo, dando leves chupadas e mordidas sutis. Depois de chupar meus seios observando minha reação, ele assoprou a área, fazendo meus mamilos gelarem de uma maneira gostosa. Eu senti meu útero esquentar, assim como minha vagina. Então ele abaixou minha calça, e começou a mordiscar minhas coxas. Eu queria mais, queria senti-lo por completo, por isso, tentei me sentar e ajudar a tirar as roupas para que tudo fosse mais rápido. Mas assim que percebeu, ele levantou e fez um sinal de não com os dedos.

- Mas Syn! – tentei argumentar.

-Shiu, só sente – ele me disse de um jeito tão calmo, mas ao mesmo tempo tão safado que decidi obedecer.

Ele terminou de tirar minha calça, também a jogando no chão e depois passou a distribuir beijos na área interna das minhas coxas. Senti seus dedos afastarem minha calcinha e sua língua percorreu toda a extremidade da minha vagina. Então, ele começou a me dar mais prazer mexendo com seu dedo em meu clitóris, enquanto me chupava. Ele parou de repente e passou a língua no meu clitóris (onde antes estava o dedo dele), em movimentos torturantes! Eu não via a hora de dar pra ele, mas esse momento também está sendo prazeroso, vai.

Decidi mudar de posição. Sentei e o empurrei para que eu pudesse ficar por cima. Toquei naqueles ombros largos, já cheia de desejo. Dei um beijo nele enquanto descia minhas mãos arranhando levemente suas costas. Poxa, ele está tão vestido!

- Tanta roupa assim por que, Brian?

- É para você tirar, vovozinha.

Eu segurei para não rir! Tirei sua calça e atentei ao volume da cueca que ele usava, libertei então o membro dele e gostei do que vi. Gostei muito, na verdade. E então eu deslizei minha mão por todo o membro dele. Depois, o coloquei na boca em movimentos lentos, que foram aumentando conforme eu ouvia os gemidos contidos dele. Passei então a acompanhar minhas chupadas com uma das minhas mãos fazendo movimentos de vai-e-vem. Ele, provavelmente não aguentando mais, me puxou para cima. Eu entendi esse recado, então, me posicionei para encaixar nossos corpos. As mãos dele guiavam minha cintura para cima e para baixo, enquanto nós dois gemíamos. Nós dois suávamos e a intensidade daquilo tudo estava aumentando. Eu estava quase no meu clímax, sentindo ele me preenchendo por completo, quando ele me fez parar para mudarmos de posição. Fiquei de quatro na cama, ele apertou minha bunda, me penetrando em seguida. Suas investidas se alternavam entre vagarosas e rápidas, me fazendo ou implorar por mais ou gemer alto. Algum tempo depois, gozei e senti que alguns minutos depois ele também se derramou. Eu simplesmente deixei meu corpo cair na cama, toda mole de tanta canseira. Quando tive forças para olhar pro lado vi que Syn me observava com um sorriso no rosto. Meus fios de cabelo estavam encharcados e alguns grudavam em minha testa. Ele passou seus dedos, empurrando esses fios para trás da minha orelha. Eu sorri de volta, ainda sem forças.

NO DIA SEGUINTE

Acordei cedo e percebi que tinha um braço envolvendo meu corpo. Céus, eu dormi com Synyster Gates! Me virei devagar só para ter certeza que não foi um sonho. Não foi! Tirei o braço dele devagar para não acordá-lo. Tomei um banho rápido e deixei um bilhete, avisando que eu tinha ido trabalhar. Desci até o hall de entrada do hotel, esperar o Ryan. Ele apareceu segundos depois me trazendo um café.

- Pronta para o trabalho, docinho?

- Sempre pronta, chefe!

Nos dirigimos ao set de gravações, recheado de atores conhecidos. Acompanhei algumas gravações e Ryan logo me chamou para darem uma maquiada rápida em meu corpo. Por mais relaxada que eu estivesse em relação a ficar nua, foi difícil tirar minha roupa na frente da equipe. Gravamos uma cena e fomos dispensados para o almoço. A tarde voltamos para gravar mais um take. Ryan avisou a todos que precisaríamos sair mais cedo. Estranhei, porque eu achava que só ele iria sair mais cedo e que depois voltaria para me buscar.

- Hey, Lilly – Ryan chamou – eles querem você no programa hoje a tarde, junto com o Sevenfold.

- No programa em que o clipe vai estrear? – fiquei de boca aberta.

- Sim. Na verdade, eu sugeri que você aparecesse, aí podemos fazer uma propaganda rápida da sua figuração na série.

- Mas... eu serei uma mera figurante!

- Não qualquer figurante, sua cena é de destaque.

Meu coração acelerou. Queria contar pra alguém que eu participaria de um programa de TV. Fui para um canto do set e liguei para Isadora, mas caiu na caixa postal. Tentei o celular da Agatha que também caiu na caixa postal. Merda, elas devem estar ensaiando! Fabio nunca deixa ficarmos com o celular ligado. Mandei então uma mensagem para a Lene. Sei que eu poderia ter mandado para os meus pais, mas eles provavelmente também estão ocupados, além do mais, meu namoro acabou, mas minha amizade com ela não.

“Adivinha quem vai participar de um programa de TV hoje?”

“Avenged Sevenfold?” – ela prontamente me respondeu. Aí eu decidi ligar, ninguém merece ficar digitando.

- Lilly! – ouvi a voz da minha ex sogra do outro lado da linha.

- Lene! Você não sabe! Eles me querem junto com a banda no programa, dá pra acreditar? Eu nem sei o que vai rolar, mas vou passar na TV falando sobre minha atuação!

- Isso é maravilhoso! Vai dar publicidade para a agência! Por que você vai dar um jeitinho de falar o nome da empresa que te agencia, ou seja, a nossa agência, não é?

- Por você eu faço tudo, Le! – dei risada ao falar isso.

- Obrigada, querida! E a propósito: parabéns por isso! E as gravações, como estão?

- Estão ótimas! – Ryan fez um sinal com a mão, me chamando – Lene, preciso desligar. Ryan está me chamando aqui no set. Beijos, nos falamos depois!

Gravei mais uma cena e Ryan disse que teríamos que regravá-la, porém não hoje e sim amanhã. Hoje nós temos que ir a um programa de TV!

NO ESTÚDIO DO PROGRAMA DE TV

Entrei no camarim onde os meninos estavam. Uma senhora simpática me recebeu e chamou uma maquiadora para “tirar o brilho da minha pele”. Foi bem rápida essa parte e então pude finalmente dar oi para os meninos. Synyster me deu um sorriso lindo e disse no meu ouvido que adorou meu bilhete. Eu parecia uma galinha depenada de tão arrepiada que fiquei com aquela voz esquentando meu pescoço.

- Meninos, estão prontos? – a mesma senhora de antes perguntou, ao que eles responderam um sonoro “sim”.

- Primeiro eles vão te chamar, diretor Ryan, venha comigo. E vocês têm cinco minutos a mais, garotos. Moça bonita, você também vem comigo.

Vou entrar com o Ryan antes dos meninos? Ai meu coração!

Uma outra mulher, mas dessa vez bem mais nova, apareceu e chamou Ryan para ficar atrás de uma porta. Eu ia segui-lo, mas ela me barrou.

- Você entra depois!

Não pode ser verdade, eu quero entrar com o Ryan! Como vou entrar sozinha? E se eu cair? E se eu pagar mico? Comecei a entrar em pânico. Minha mão suava frio. Eu acho que vou desmaiar, é sério.

- Relaxa, você vai se sair bem – ouvi a voz do guitarrista mais gostoso do mundo falando – É como estar em um palco de teatro.

- Não, não é. Os holofotes praticamente cegam minha visão no teatro, eu não enxergo todas aquelas pessoas me encarando! – disse em tom de desespero.

- Você é ótima em um palco, independente dos holofotes, Lilly - ele me segurou pela cintura e deu uma olhada para os lados (tinham muitas pessoas correndo de um lado para o outro naquele corredor) e selou nossos lábios. Foi um beijo rápido, segundo ele, para dar sorte.

Matt limpou a garganta.

- Desculpa, não quis atrapalhar – ele disse rindo e pude ver que Johnny estava atrás, também dando risada. Zacky chegou em seguida.

- Já nos chamaram? Eu nem terminei de comer minhas uvas! – Zacky pronunciou de boca cheia.

- Não, seu tapado... pode comer em paz – Syn respondeu.

- Não xingue ele de tapado! – eu repreendi Synyster em tom de brincadeira.

- Obrigada, Lilly, você é a melhor – Zacky me mandou um beijinho no ar.

A mesma moça que me barrou antes voltou para me buscar.

- Melissa? Você entra agora! Aliás, oi meninos!

Ela parou observar os meus garotos com aquele olhar de tarada. Pior que ela era tão bonita que doía os olhos, logo, os garotos deram uma moral gigantesca pra ela.

- Já já eu chamo vocês – ela disse isso olhando pro Synyster. E nesse segundo ela colocou um papel no bolso da calça dele, que eu vi. Mas que atirada! No meu macho, não, querida... se bem que, peraí, ele não é meu, infelizmente.

- Vem comigo – agora ela pegou na minha mão, me puxando para me posicionar, antes de me chamarem. Dei uma última olhada para o Syn. Ele estava olhando o papel e voltou a guarda-lo. Cachorro! Não acredito que ele está flertando com a garota bem na minha frente. Podia disfarçar pra não ficar uma situação chata né. Ai que raiva! Ele olhou pra mim e pude ler um “boa sorte” em seus lábios e depois um sorriso lindo surgiu. Depois desse sorriso até esqueci o papel. Sorri de volta e ouvi meu nome ser chamado. No mesmo momento, senti a garota me empurrando para eu entrar no palco. E eu fui, não caí, não dei vexame, pelo contrário, estava linda e poderosa. Eu dei um jeitinho durante a minha breve fala de citar a Star Models, um agradecimento singelo à Lene. Os meninos tocaram uma música, vimos a estreia do clipe – recebi até parabéns do apresentador, com direito a um abraço rápido de lado do Syn!

Depois do final das gravações, os meninos foram dar autógrafo para a plateia e eu voltei para o camarim beber água. Logo a gente estava no ônibus para voltar para o hotel. Dentro do ônibus, Synyster sentou ao meu lado, fazendo carinho em minha mão. Descemos separados no hotel, eu fui direto ao meu quarto tomar um banho. Quando saí, deitei na cama e coloquei em um programa de TV qualquer. A canseira estava me dominando, mas alguém bateu na porta. Ainda de cabelos molhados, um guitarrista incrivelmente lindo surgiu, me beijando e fechando a porta atrás de si. Nem preciso contar o que aconteceu depois, né? Só sei que acordei no dia seguinte e tive que deixa-lo dormindo de novo, porque eu ainda tinha que regravar a cena da série do dia anterior. Encontrei Ryan, que foi junto comigo e pouco depois do almoço já tínhamos terminado tudo. Ele sabia o quanto eu queria conhecer a cidade, então me levou para dar umas voltas.  Depois, fomos até o hotel só parar tomarmos banho e seguimos para o local onde o Avenged faria um show. Se alguém me dissesse há alguns dias que eu estaria separada do Pierre, assistindo um show de uma das minhas bandas preferidas do backstage, dando entrevista na TV... eu provavelmente riria. Mas é sério! Depois do show, ficamos bebendo um tempo no camarim deles. Algumas fãs entraram. Entre elas, umas duas não saiam de cima do Syn. Mas ele não me deve satisfação, não é? Droga... eu queria ele só para mim!

- Vamos voltar para o hotel? – meu Deus, que homem lindo! Synyster me chamando para ir para o hotel... adivinha quem deu uma acordada e tanto agora aqui nas minhas partes de baixo? Aceitei prontamente. Foi uma noite linda, onde eu tomei banho com o MEU guitarrista, depois “dormimos” junto. Se bem que o que menos fizemos foi dormir. Uma pena que essa seja a última noite em L.A. e amanhã cedo já vamos voltar para nossa cidade...