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História Meet you in the stars tonight - 07


Escrita por: grazihaner

Notas do Autor


Volteeeeei ♥

Capítulo 7 - 07


Adivinha quem já voltou para Huntington Beach? Não sei quem foi que disse que tudo o que é bom dura pouco, só sei que essa pessoa estava mais do que certa. Opa, meu celular está vibrando! Mensagem. Será que é do Syn?

De: Pierre - “podemos conversar?”

É serio isso? PQP!

“Não estou a fim” – respondi seca

“Qual é, Lilly. Eu posso superar isso, por você, por nós. É só você não fazer mais”.

Ah não, ele ainda não entendeu que esse é o meu sonho e eu faria de novo quantas vezes fossem necessárias. Depois de conhecer mais a fundo Synyster Gates, a última coisa que eu quero na vida é voltar com o Pierre. Decidi bloquear o número dele.

Tirando esse fato, o dia passou no mais completo tédio. Aliás, não só esse dia, mas a semana inteira passou se arrastando.

Eu estava preparada para ter uma overdose de sorvete depois da apresentação de sábado da peça, mas um número estranho me mandou outra mensagem. Cheguei a pensar que era o Pierre que tinha trocado de chip, mas não!
ERA DO SYN! Mas é um perfeito idiota mesmo, some a semana inteira e ressurge quando quer dar umazinha?

“Acho que você sabe que tenho seu número. Quer ir prum bar com a gente? Gates”

SE EU QUERO, SYNYSTER? SE EU QUERO? EU PRECISO! Obviamente não respondi assim...

“Topo, qual bar? =)”

Combinamos um horário e eu confesso que me produzi toda. Há quanto tempo eu não me sentia bem assim, tipo uma colegial, mesmo? Matt passou me buscar, porque a casa dele era mais próxima da minha. Eu já disse que ele é lindo demais? E cheiroso?

- Li, quero um autógrafo seu antes que você fique famosa e esqueça da gente – ele brincou comigo, me chamando de “Li” em vez de “Lilly”. Ele pode me chamar do que quiser, né? Senhor amado!

- Até parece, Shadows! – dei risada – eu que devia estar te pedindo um autógrafo! – dessa vez foi ele quem riu.

- E aquele seu namorado otário? Não te incomodou mais?

- Engraçado você tocar nesse assunto porque ele me mandou uma mensagem essa semana, querendo conversar. – alguma coisa no Matt me fazia ficar a vontade para desabafar.

- E você vai? – ele arqueou uma sobrancelha.

- É óbvio que não. Tudo está acontecendo agora, não posso deixar ele me atrapalhar.

- Boa escolha! – Matt me elogiou.

Chegamos ao bar e eu sentei ao lado do Syn. Ele ficou muito tempo grudado no celular, então, aproveitei para conversar com os outros meninos. Matt estava sendo muito simpático comigo e eu estava adorando aquilo. Zacky começou a pegar uma menina lá e Johnny foi dar em cima de outra. Syn pegava o celular porque eu ele não estava pegando, pelo menos não da maneira que deveria...

- Vou ao banheiro – Syn anunciou, largando o celular em cima da mesa.

- E eu vou buscar uma bebida pra gente. Qual você quer, Li? – tô amando Matt me chamando de Li? Tô!

- Sex on the beach! – respondi, corando em seguida. Matt percebeu e começou a gargalhar.

- Então a atriz é toda tímida? – ele me zoou.

Mostrei minha língua pra ele e ele me deixou sozinha na mesa, indo buscar nossas bebidas. De repente, a luz do celular do Syn acendeu. Sei que eu não devia estar fazendo isso, mas eu olhei e consegui ler um “segunda chego aí, gato”. Meu sangue ferveu. Pode chamar de ciúme ou do que quiser, mas eu não queria dividi-lo com mais ninguém. Só que obviamente isso não era reciproco. Logo, Syn voltou para a mesa, dando um selinho em mim. Eu não sei não corresponder um deus grego desses. Ele pegou o celular e sorriu. Certeza que com aquela droga de mensagem! Depois, guardou o aparelho e decidiu parar de fingir que eu não estava alí. Me puxou para um beijo e pude sentir o gosto do chiclete de menta na boca dele.

- Dorme comigo hoje? – ele perguntou baixinho no meu ouvido. É claro que eu vou dizer que não! Quem ele pensa que é? Um guitarrista lindo, gostoso e irresistível? Pior que é isso mesmo que ele é... mas eu não vou aceitar ele conversando com uma pelo celular e querendo me comer em seguida, óbvio que não...

- Durmo! – droga, minha fala não obedece o meu cérebro.

Ele sorriu e continuou me beijando. Matt voltou pra mesa, tossiu atrapalhando nosso beijo, dando risada em seguida. Ele me entregou o drink que eu pedi.

- Casal lindo, não vou atrapalhar. Conheci uma ruivinha no bar, então, se me derem licença...

- Vai lá, meu garoto! – Syn incentivou-o.

Eu bebi meu drink enquanto Syn fazia carinho no meu cabelo. Conversamos um pouco sobre nossas carreiras, trocamos beijos, Zacky anunciou que estava indo levar uma “amiga” para casa, e Syn me chamou para ir embora. Claro que fui. Claro que transei com ele. Com direito a café da manhã na cama no dia seguinte, acreditem se quiserem. Maldito! Ele me deixou em casa a noite, me enchendo de beijos, dizendo que sentiria saudades... e eu entrei em casa, levando o maior susto do mundo!

- Mamãe? Papai?


- Meu amor! – minha mãe me abraçou e depois meu pai fez o mesmo. Ai que saudade desses dois! Mas bem que eles podiam ter avisado que viriam. Por pouco eles não me pegam descendo do carro de outro cara que não é o Pierre. Eu ainda não contei que rompemos para eles...


- Quando vocês chegaram? – perguntei.


- Não faz nem uma hora, filhota – meu pai respondeu – vamos para a praia? – ele me chamou. Aceitei e passamos o dia na praia, comendo camarão, bebendo uns drinks, curtindo o sol, o mar... tive que contar sobre Pierre, eles lamentaram muito e fizeram votos de que voltássemos logo. Espero que não, viu...


Recebi uma mensagem de outro número estranho no celular. Abri para ver de quem era...

“Bar de novo? – M. Shadows”

Matt tinha meu celular? Será que o Syn deu meu número para ele?

“Hoje não vai rolar, meus pais estão aqui. Mas se forem fazer algo essa semana, eu topo...” respondi.

“Quase todos os dias fazemos algo. Terça tem bar de novo. Te pego as 20h?”

“Combinado!”

Matt tem se saído um grande amigo. Uma pena Synyster não ter se preocupado o suficiente em me chamar, mas beleza... tenho que enfiar na cabeça que não temos nada...

NA SEGUNDA

Ponto de vista do Syn
Hoje Alexia chega em Huntington Beach, aquela assistente de palco do programa que participamos em Hollywood. Mas tenho que ensaiar, então só vou poder vê-la amanhã. Dói dispensar uma gata dessas, mas é preciso. Preciso encontrar ela para tentar tirar a Lilly da minha cabeça. Faz anos que não fico com um pensamento bumerangue em alguém... sabe aquele que vai e volta a todo momento? Eu não quero me envolver com ela, sou muito feliz solteiro. Além do mais, ela acabou de sair de um relacionamento de cinco anos, aposto que está louca para curtir e não vou ser eu que vou tirar isso dela.
- Hey, caras – cumprimentei o resto da banda assim que cheguei ao estúdio. Matt estava grudado naquele celular, certeza que tem mina por trás disso.
- A gostosinha chega hoje? – Zacky me perguntou.
- Já deve ter chegado, mas não vou vê-la hoje.
- Eu não trocaria a Lilly assim. Achei que vocês estivessem se dando bem – Matt fez essa observação.
- Cara, você sabe que eu não me envolvo. Já que você está tão amiguinho dela, dê um toque caso perceba que ela está se apaixonando por mim. – na verdade eu disse isso porque queria ver se Matt sabia de alguma coisa. Sei lá porque, mas eu gostaria que ela estivesse se apaixonando... ego, talvez?
- Você se acha mesmo, hein, guitarrista? – Matt riu ao me falar isso – Relaxa que eu não deixo ela se apaixonar por você - Não sei como ele vai fazer isso, mas beleza – mas preciso te avisar que ela vai amanhã no bar com a gente.
- Como é que é? – me assustei – você que chamou?
- Sim – Matt respondeu com uma cara de culpado.
- Porra Matt, eu pretendia chamar a Alexia pra ir lá amanhã!
- Cara, eu não sabia nada sobre essa Alexia aí. Nem sabia que você e a Lilly não estavam se pegando. Eu fiquei meio preocupado porque aquele otário do ex dela entrou em contato, então pedi o número dela pro Ryan, só que nem tive coragem de perguntar nada sobre isso, então, convidei pra ela ir pro bar, assim a gente conversa cara-a-cara.


Matt tinha pego o número da Lilly? Epa, o que ele disse sobre o ex dela mesmo?


- O que esse otário está querendo com ela? Quando ele entrou em contato? Será que ela tá pensando em voltar com ele? – questionei sem nem respirar.
- Calma, cara! – Johnny deu uns tapinhas nas minhas costas.
Eu nem ouvi mais o que o Matt falou e também errei várias notas no ensaio. Alguma coisa nessa história do ex dela me deixou furioso. Eles não podem voltar! Não por mim, claro, mas porque ela tem chances de crescer na carreira e se voltar com ele, não vai rolar...
Fim do ponto de vista do Syn

De volta ao ponto de vista da Lilly
NA NOITE DE TERÇA

Eu fui de táxi até o bar que combinei com Matt. Ele queria me buscar, mas preferi ir sozinha. Cheguei lá e Synyster não estava num humor bom. Mesmo assim, ele me cumprimentou com um beijo na boca. E que beijo! Já estava sentindo falta disso. Sentamos em uma mesa e pedimos nossas bebidas.
- E seus pais? – Matt me perguntou.
Do canto dos olhos percebi que Synyster estava de novo grudado no celular. Lembrei que a fulaninha, que eu nem sei quem é, chegou ontem aqui. Será que é tipo uma namorada dele? Ou pior, podia ser aquela assistente de palco... não, tô viajando legal.
- Ainda estão lá em casa, mas vão embora amanhã – respondi ao Matt, depois de uma considerável demora.
Me encostei mais em minha cadeira e consegui ter uma visão da tela do celular do Syn. Droga, por que estou fazendo isso?


“Onde você está? Quero te encontrar” – deve ser a mesma sem noção da mensagem de sábado. Que ódio! Não consegui ver o que ele respondeu. Logo, ele guardou o celular e me puxou para um beijo. Chupa, sua quenga, ele está comigo!


- Vai embora comigo hoje, Lilly? – ele me perguntou no ouvido. Queria dizer que sim, mas meu pai me mataria lenta e dolorosamente e depois ainda bateria meus órgãos no liquidificador. Pensem num cara ciumento (menos no Pierre, aí não vale).
- Meus pais estão aqui, Syn. Hoje não vai dar... – que dor no coração em responder isso. E o pior foi que o filho da mãe nem disfarçou, pegou de novo o celular. Aposto que ele estava arrumando uma companhia vinda de outra cidade para dormir com ele! Que idiota! Sem mais nem menos, ele voltou a falar comigo:
- Ok, então, quando quiser ir embora, eu te levo.
Impressão minha ou ele está querendo que eu vá embora logo?
Syn começou a me ignorar de novo e minha paciência começou a se esgotar. Logo anunciei que ia mesmo embora.
- Mas já? – Matt me perguntou.
- Sim – respondi com cara de poucos amigos.
- Eu te levo – Syn me disse, digitando algo no celular. Desgraçado!
- Pode deixar, eu pego um táxi – respondi. Matt olhava sério para Brian.
- Vamos fazer assim: eu te levo, Li. Quero conversar uma coisinha com você, tudo bem pra você, Syn?
- Claro, tudo ótimo! Aliás, tô indo nessa também – ele disse.
Mas que grande filho de uma puta! Eu sei que não temos nada, mas custa ele disfarçar um pouco? Tá que ele não sabe que eu vi as mensagens e isso foi completamente errado da minha parte, mas nada justifica ele agir escrotamente.
- Vamos? – Matt se aproximou de mim com um sorriso nos lábios.
- Vamos sim!
Já no carro, perguntei sobre o que ele queria falar comigo. Ele me perguntou sobre o Pierre. Eu disse a verdade, que não tive mais notícias dele. Matt disse que qualquer problema relacionado a isso eu poderia ligar para ele. Mas é um fofo mesmo!
Depois dessa noite, não conversei mais com o Syn. Matt me mandou mensagem perguntando se eu estava bem umas três vezes durante a semana que se seguiu, depois me perguntou se eu viajaria com eles para um festival de música que teria daqui alguns dias. Eu acho que não tem nada a ver eu ir, posso deixar o Syn sem jeito, achando que tem obrigação de me pegar. Se bem que sem jeito é uma coisa que acho que ele nunca vai ficar, cafajeste! Que raiva! Mesmo assim, não vou. É mais por mim do que por ele.


Alguém está batendo na porta do meu apê. Odeio quando o porteiro não avisa quem está subindo. Geralmente é alguém com quem tenho intimidade, tipo a Agatha ou a Isadora. Qual não foi minha surpresa quando abri a porta e dei de cara com o Pierre?
- Lilly, a gente precisa conversar – ele me empurrou para dentro, segurando minha cabeça entre suas duas mãos. Ele estava desesperado e tentou me beijar.
- Que isso, Pie? – perguntei, virando o rosto.
- Eu te amo, nós temos que nos acertar. Não sei como sobrevivi esses dias sem você!
- Não, Pierre. Não vamos nos acertar. Eu quero pensar só em mim nesse momento.
- Não seja egoísta, Lilly!
- Egoísta? Egoísta foi você quando me falou aquele monte de merda antes de eu ir viajar! Faz um favor para nós dois e vai embora daqui, sim?
- Lilly, por favor! Olha, a agência está indo muito bem agora graças a você! Nós podemos montar um teatro daqui a algum tempo para você dirigir suas próprias peças! Você não vai mais precisar ficar nua e nós vamos poder ficar juntos!


Mas ele não entendeu NADA mesmo. Ele ainda quer mandar em mim. Ele ainda espera que eu me comporte como uma dama da sociedade do século X. Sem pensar duas vezes, fui empurrando-o para fora. Ele era mais forte, mas deixou que eu o empurrasse.


- Não faz isso, Lilly! – ele me implorava e confesso que isso cortou meu coração. Mas nesse momento pude ver que eu não o amava mais. Me senti liberta, eu não o amo mais! Uau...
Forcei mais para fechar a porta e ele resistiu.
- Por favor, meu amor, eu sei que errei – uma lágrima caiu de seus olhos e os meus começaram a marejar. Eu tinha uma história com o Pierre, até perceber o quanto ele me faz mal. Fiz mais força e finalmente fechei a porta na cara dele, trancando-a em seguida. E ele começou a chorar alto, batendo loucamente na minha porta.
- Para com isso, Pierre, você vai acabar destruindo minha porta! Vai embora, por favor!
Ele continuou insistindo para que eu abrisse. Logo, começou a dar um escândalo do lado de fora, ainda esmurrando minha porta. Aquilo me assustou.
- Eu vou ligar para a polícia, Pierre, vai embora!
Não sei por que falei isso, ele começou a bater com mais força ainda. Não pensei que ele fosse capaz de uma coisa dessas, ele está completamente descontrolado! Liguei para a portaria e pedi para que o tirassem dalí. Ainda bem que temos alguns seguranças espalhados pelo prédio. Eu nunca vi uma atitude tão desesperada vinda do Pierre! Em seguida, liguei pro Matt para contar sobre isso. Tinha me assustado demais e precisava dividir com alguém e como ele me disse que eu poderia ligar, não pensei duas vezes.


- ELE FEZ O QUÊ? – Matt perguntava do outro lado da linha, como se não tivesse ouvido direito o que eu falei – Lilly, não saia do seu apartamento, estou indo praí agora! – ele nem me deixou responder, desligou o telefone na minha bela face de mocinha atormentada.
Em alguns minutos, Matt chegou ao meu prédio. Eu autorizei sua subida.
- Você tem que proibir a entrada desse lunático, Li! – ele me abraçou como se pudesse me proteger de tudo - Já está decidido, você vai com a gente nesse festival. Não sei do que esse louco é capaz!
- Ele não me faria mal...
- Lilly, ele é doente! Tanto ciúme assim é doença. Gritar e esmurrar sua porta é doença! Você vem comigo, se não nem vou conseguir fazer o show direito de tanta preocupação e a culpa será sua.
Eu ri. Ele riu de volta.
- Não era pra ser engraçado, pequena – ele me disse – mas você vai, não é? – ele fez um beicinho de criança e eu não tive como dizer não. Sim, eu vou nesse festival.


Notas Finais


Que será que vai rolar nesse festival, hein?


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