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História Meg - Inocência


Escrita por: Maliith

Notas do Autor


Boa noite people's ♥ Primeiramente, queria agradecer pelos favoritos e aos meus novos leitores. Espero que gostem da narração e que continuem acompanhando comigo essa história!
Não demorei com o novo capítulo e dessa vez é maior, estarei tentando sempre o possível para publicar capítulos maiores.
Deixe a opinião de vocês e boa leitura ♥

Capítulo 2 - Inocência


Fanfic / Fanfiction Meg - Inocência

Liam

No exato momento estou à andar pelos corredores do hospital à procura de nossa Assistente Social, nesta manhã nublada recebi a noticia que os pais de Maggie haviam falecido, minha pobre menina seria colocada em um orfanato, pois não haviam encontrado nenhum parente da mesma, não podia deixar isso acontecer.

Virei o corredor à esquerda e mais alguns passos estava em frente a porta de madeira lisa, dei algumas batidas na mesma por educação, logo eu seria o dono deste enorme hospital, no entanto, posso entrar onde bem entendo.

Ouvi a voz feminina do outro lado da porta e não exitei em abri-la.

–Doutora Carl. –Disse firme chamando sua atenção para mim, no mesmo instante em que percebeu de quem se tratava, abriu um enorme sorriso caloroso e ajeitou-se na poltrona de couro.

–Doutor Fox. –Falou pausadamente como se quisesse apreciar um vinho tinto. –A que devo a visita?

–Quero adotar uma menina. –Fui direto, não estava com paciência para retribuir-lhe o flerte indesejado. –Não fui claro? –Perguntei irritado pela demora.

–Desculpe Doutor Fox, só fiquei um pouco surpresa. –Seu rosto estava em um tom avermelhado e fico satisfeito comigo mesmo pelo efeito causado. –Você é jovem, nos dias atuais é difícil encontrar pessoas com essa vontade e fazer um ato tão bondoso.

Seu eu lhe contasse como quero realiza-lo, ficaria ainda mais surpresa Doutora.

Meg

Lucy, minha Psicóloga, veio nesta manhã me dar uma das piores notícias que eu poderia receber, o falecimento de mamãe e papai. Mas, ela me ajudou a entender que foi o melhor para eles dois, ao contrário ficariam com sequelas que iriam impossibilitá-los de ter uma vida “normal”, dependeriam o resto de suas vidas de outras pessoas. Mesmo assim continua sendo uma perda e o único modo de me aliviar um pouco dessa dor angustiante é chorando, chorando até que não haja mais lágrimas, já não sei mais se a água que escorre por meu rosto é misturada com as minhas lágrimas, pois se fazem vinte minutos que estou sentada em baixo do chuveiro.

O banheiro está totalmente inebriado por causa da fumaça que saíra da água, já consigo até escrever no vidro do box mas, meus dedos finos tremiam demais, a ideia de estar sozinha neste mundo é assustador, isso faz com que eu lembre do Doutor Liam dizendo que cuidaria de mim, entretanto, ele sumiu o dia inteiro e fez com que eu ficasse ainda mais deprimida, nem ao menos veio me dizer que sentia muito.

Desligo o chuveiro e coloco a toalha macia em volta do meu corpo, percebo que como as outras havia o nome do hospital, “Hospital Fox”, o sobrenome do Doutor Liam é Fox e isso me faz imaginar que ele tenha algum envolvimento com o mesmo, novamente estou pensando nele, mas me repreendo mentalmente, pois ele me deixou e mesmo assim meu subconsciente insiste em me fazer lembrar do mesmo.

Fito-me em frente o espelho e passo meus dedos sob minha pálpebra roxa lembrando-me do acidente, arrepio-me inteira quando as lembranças invadem minha mente, ao abrir os olhos vejo como a cor dos mesmos se destacam em contraste com a minha pele pálida e meu cabelo castanho que agora se encontra molhado dando uma tonalidade mais escura, parece que apenas meus olhos estão vivos, hoje ele está esverdeado, as vezes se encontra num intenso azul.

Ignoro meus pensamentos e saio do banheiro, o quarto está totalmente escuro, lá fora caía uma insistente neblina e fazia o final de tarde ficar mais escuro, só entrava uma pequena luminosidade pela greta da cortina simples azul clara, mas algo chama-me a atenção naquele pequeno quarto e faz-me paralisar subitamente, o Doutor Liam está sentado na poltrona que se encontra ao lado da minha cama apoiado em seu cotovelo, mesmo no ambiente escuro posso perceber que o mesmo está pensativo, no entanto, sua atenção está voltada agora para meu corpo esbelto escondido pela simples toalha.

–Posso acender a luz? –Sua voz rouca invade meus ouvidos fazendo com que eu me encolha na pequena toalha , percebo que fui “pega” observando o homem.

–Cla-a-ro. –Digo e me entrego pelo nervosismo de minha voz.

Quando o homem acende a luz me causando uma cegueira passageira, percebo que me fita cautelosamente, seu olhar é um misto de emoções desconhecidas por mim e me pergunto se há algo errado.


Notas Finais




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