In Paris, França. 6 pm, vendredi.
Point of view Marinette
Suas íris verdes fitaram-me de cima a baixo, fazendo com que minhas maçãs do rosto corassem. Acompanhei seus movimentos até chegarem ao meu rosto, onde acariciou o mesmo. Suas mãos ágeis foram para minha nuca, deixando um estranho formigamento pelos lugares onde a mesma passou, e me puxou para mais perto. Seus lábios se aproximaram, roçando nos meus.
Apitou. Meu brinco apitou. E em um brusco movimento me afastei e lancei meu iô- iô, saltando para longe daquele momento constrangedor.
— Aonde estava com a cabeça, Marinette? Não pode cair nos encantos do Chat Noir desse jeito — gritava minha subconsciência. E era verdade. Eu gosto do Adrien. Não posso ir pela lábia do Noir. É fora de cogitação.
Voltei à minha forma de adolescente comum e entrei em casa.
— Ah, não.
— Mãe, pai. O que fazem acordados?
Meu pai em um movimento rápido se virou, revelando um homem com semblante preocupado, e em seguida minha mãe depositou sua mão no ombro de meu pai, certamente para acalma-lo.
— Marinette, aonde estava até essa hora? — esbravejou Tom, me pegando desprevenida e fazendo com que eu desse um breve pulinho.
— Eu... é... — gaguejei, procurando uma saída daquela situação. — Eu estava na casa da Ayla.
— Desde quando aprovamos esse tipo de comportamento? Acho que você precisa de uma correção urgente. — Minha mãe me olhou com olhar reprovador — está de castigo Marinette. De casa para a escola e da escola para casa.
— Mas pai...
— Sem mas Marinette. Já para seu quarto.
Subi a escada mais rápido do que o normal e deitei na cama, me esquecendo totalmente dos problemas. Minutos depois me senti observada. Na alta janela de meu quarto havia um par de olhos verdes e a forma de ser do indivíduo era um gato.
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